Educação como Direito: O papel da escola para a transformação social

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

EDUCAÇÃO COMO DIREITO: O PAPEL DA ESCOLA PARA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL 5 3. CONCLUSÃO 9 1 INTRODUÇÃO A educação além de ser um direito básico do ser humano, é também considerada um fator principal para que uma sociedade atinja seus objetivos sejam eles, econômicos, sociais, éticos e etc. Assim a educação tem papel fundamental no desenvolvimento do homem como cidadão portador de direitos e deveres, ciente de suas responsabilidades dentro de uma sociedade, contribuindo para a sua formação histórica e social que permeia através de suas expressões culturais por gerações. Partindo desse novo modelo de escola, podemos observar que a mesma possui um papel transformador na vida do discente, pois além de transmissão de conhecimento ela é responsável por ajudar o aluno a se encontrar e se manifestar como indivíduo social.

A responsabilidade da escola está atrelada com a conscientização do aluno com suas responsabilidades sociais, ou seja, seus direitos e deveres para que o mesmo consiga conviver harmonicamente em sociedade e de forma democrática, como peça importante na construção da história de um povo. Lei nº, de 20 de dezembro de 1996). A escola deve ser um espaço gratuito, que possibilite o aluno se expressar, que garanta a igualdade e liberdade, sendo assim o ambiente escolar é transformador e promove a inclusão de todas as pessoas independentemente de classe, gênero, religião, sexualidade, condição física e mental, cor e opções políticas, abrange todo e qualquer tipo de diversidade e é incentivador da criatividade, da cidadania e do conhecimento. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, cap.

IV, referente ao Direito à Educação: Art. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. A escola e os professores não devem rotular seus alunos por sua condição social, muito menos avaliar um aluno por sua habilidade de reproduzir o que foi ensinado, os campos de capacidades dos alunos variam e cabe a escola e ao professor buscar alcançar cada discente por meio de práticas diferenciadas.

Todo e qualquer aluno tem uma necessidade distinta de aprendizagem, um aluno com deficiência física, por exemplo, precisa de ações diferenciadas para adequar o ensino de acordo com suas limitações, o professor deve adotar uma postura didática capaz de explorar as potencialidades daquele aluno de forma inclusiva, fazendo com que o discente se sinta importante e capaz como qualquer outro. Os professores são peça fundamental no processo de educação, pois os mesmos estarão dia a dia trabalhando na construção do saber de cada educando, são eles os responsáveis por aplicar as práticas didáticas dentro da sala de aula, utilizando-se das técnicas de ensino para atingir cada aluno de forma particular. Seu trabalho é desafiador e exige além de conhecimento científico, flexibilidade para lidar com o ritmo, com as aptidões e com a realidade social de cada aluno.

O papel do professor passa a exigir certa desenvoltura e conhecimentos cada vez mais abrangentes, uma vez que os alunos serão compreendidos não apenas como alunos, e sim como seres sociais que abrangem questões econômicas, familiares, culturais e etc. É importante que os professores sejam conhecedores da realidade social de seus alunos de forma detalhada, assim, é necessário que o docente conheça de fato o contexto social de cada um, para que ele consiga trabalhar de maneira eficiente, ou seja, através do planejamento de acordo com a situação real de cada aluno, o professor logra sucesso na aprendizagem. Desenvolver no professor a motivação para a utilização de novas tecnologias e recursos diversificados para o melhoramento das aulas, com o objetivo de inclusão e promover um modelo moderno e que chame a atenção dos alunos é um grande desafio, uma vez, que muitos professores estão em uma zona de conforto e resistem a mudanças, acreditam que uma postura rígida e técnica ainda seja a melhor didática.

Cabe à escola buscar estimular estes professores apegados à antiga metodologia de ensino a inovar suas práticas. A coordenação pedagógica deve constantemente dialogar com os professores e envolvê-los em formações continuadas sobre as novas práticas de ensino. REFERÊNCIAS Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. com/file/d/0B8jeXMvFHiD-c3FtRFRnd1lMN00/edit Acesso em: 11/10/2018. SILVA, Luis Gustavo; FERREIRA Tarcísio. O papel da escola e suas demandas sociais. Periódico Científico Projeção e Docência. Vol. htm PADILHA, P. R. Planejamento Dialógico: Como construir o projeto político pedagógico da escola. São Paulo: Ed. Cortez, 2001.

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