BIOSSEGURANÇA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO AMBIENTE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Biomedicina

Documento 1

Por exemplo, clínicas de estética, ambientes hospitalares e laboratórios apresentam, em maior ou menor grau, riscos de contaminação química e biológica que podem facilmente causar doenças ou contaminar o meio ambiente. Ao longo do tempo, à medida em que compreensão dos riscos químicos e biológicos avançavam, foram elaborados mecanismos de prevenção que combinam métodos, equipamentos e protocolos que hoje compõe o conceito de biossegurança. Atualmente, trata-se de uma preocupação indissociável de diversas atividades humanas e, por tomada de consciência ou por exigência legal, deve ser observada em todos os locais onde possam existir riscos dessa natureza. Além disso, para alguns segmentos específicos, a biossegurança tem status de diferencial de mercado, demostrando o avanço desse tema junto à sociedade em geral e acrescentando um elemento mercadológico na implementação de um plano de segurança biológica.

Além da Introdução, da Conclusão e das Referências Bibliográficas, este trabalho foi estruturado em um capítulo de Desenvolvimento subdividido em: Biossegurança: Conceito e Evolução, Limpeza e Desinfecção do Ambiente em Estabelecimentos de Beleza e Afins e Higienização das Mãos. BIOSSEGURANÇA: CONCEITO E EVOLUÇÃO Sob uma perspectiva normativa, a biossegurança é definida como o conjunto de medidas destinadas a prevenir riscos inerentes às atividades dos laboratórios de assistência, ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, que possam comprometer a saúde dos profissionais e o meio ambiente. Porém, das primeiras percepções sobre o risco de contaminação até o surgimento de uma legislação específica, a biossegurança percorreu um longo caminho (ANVISA, 2014, on-line). Em um período que compreende desde o início do uso do microscópio composto, 1665, até a primeira norma que trata de biossegurança no Brasil, Resolução nº 01 do Conselho Nacional de Saúde, de 13 de junho de 1988; a humanidade descobriu e inovou diversas áreas do conhecimento de forma a modificar inúmeras vezes a percepção e a necessidade de proteção contra contaminações por agentes contaminantes (MASTROENI, 2010).

Destacam-se no período citado a Era da Microbiologia e Era da Genética. As descobertas nessas áreas foram as principais motivadoras das técnicas, das ferramentas e das legislações que surgiram voltadas à biossegurança. Pode-se dividir o ambiente em três grandes grupos a serem higienizados: superfícies fixas, mobiliário e equipamentos. Além da limpeza realizada após uma eventual contaminação acidental, é importante estabelecer um cronograma de limpeza terminal (limpeza e desinfecção pesada) para cada um desses grupos [. ” (RAMOS, 2009, p. As superfícies fixas incluem o piso, o teto, as paredes, e as portas. Para garantir a eficácia da limpeza, o piso deve ser limpo todos os dias fora do horário de expediente. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Entre as práticas que asseguram a biossegurança de um estabelecimento, a higienização das mãos é, ao mesmo tempo, a medida mais simples e a de maior impacto.

“As mãos estão em uma permanente troca de contatos entre pessoas e objetos e agem como vetor contaminação para micro-organismos dos mais variados tipos” (RAMOS, 2009, p. As precauções para evitar as contaminações decorrente do contato manual passam, primeiramente, pela conscientização e, depois, pela adoção das melhores práticas de higienização. Em outras palavras, além de lavar as mãos é preciso saber como e quando fazê-lo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018, on-line). Pode-se utilizar água corrente e sabonete - preferencialmente líquido, já que sabonete em barra pode se tornar uma fonte de contaminação - ou uma preparação alcoólica. Por fim, conclui-se que, além dos pontos já estabelecidos, a biossegurança é uma área em permanente expansão e avança rapidamente na legislação.

Cabe aos responsáveis pelos estabelecimentos de beleza biologicamente vulneráveis se anteciparem as demandas e transformar determinações legais em vantagem de mercado, ao mesmo tempo em que colaboram para o aperfeiçoamento dos mecanismos de contenção de contaminações. REFERÊNCIAS 1 GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. MASTROENI, Marco Fabio. Biossegurança Aplicada a Laboratórios e Serviços de Saúde. ª Edição. Atheneu Editora, São Paulo, 2006. ANVISA.

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