As estruturas sociais da idade media

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

As estruturas sociais O seguinte texto tem como tema as estruturas sociais da idade media abordando as hierarquias e as formas de relações sociais deste espaço temporal, sem desvincular-se dos outros aspectos como economia, política e religião. Nos primeiros séculos medievais as hierarquias sociais passaram por um processo de cristalização, e como tentativa de salvar a civilização Greco-latina a camada dirigente rearranjou as camadas sociais impedindo que novas mudanças alterassem a estabilidade, fato que aumentou ainda mais a distancia entre as camadas sociais aristocracia senatorial no topo da pirâmide as camadas médias rurais e urbanas abaixo, e na base da sociedade os trabalhadores livres urbanos que estavam divididos em corporações para um melhor controle estatal. Os trabalhadores rurais por sua vez eram dependentes dos latifundiários por meio do colonato.

Com extinção da escravidão o colono foi a alternativa na mão de obra rural. Ele era juridicamente livre, mas um escravo da terra em sua essência. Para Karl Marx o feudo é secundário e o fundamental é a posse da terra por parte do senhor e a parte da produção que ele recolhia dos camponeses. Mas segundo o autor o feudalismo é uma totalidade histórica na qual o feudo é apenas um aspecto como política, econômica, religiosa, cultural, social e institucional. O feudo-clericalismo é um rotulo mais conveniente para as relações sociais feudais, pois demonstra o papel da igreja dentro sociedade. Ela conectava os vários elementos que compunham a sociedade, era a maior detentora de terras e controlava a intimidade dos indivíduos. O tempo, a sexualidade, o conhecimento, vida e morte também eram controlados e legitimados pela Igreja Católica.

As cruzadas pretendiam aliviar os conflitos sociais colocando a sociedade sob o controle do papado. Mas trouxeram novos problemas. Primeiramente dentro de si própria, pois o fracasso das cruzadas ofuscou a autoridade moral do clero. E duvidas e heresias começaram a se espalhar pela Europa. Em segundo lugar a nobreza em muitos casos perdeu membros e dinheiro na esperança de aumentar seus domínios, fazendo com que algumas linhagens nobres desaparecessem. O individualismo se desenvolveu, as famílias conjugais se formaram e a mulher e a criança foram valorizadas. Jesus cristo se popularizou pois, se tornou mais humanista. Na filosofia resgatou-se o racionalismo de Aristóteles. E a retomada do direito romano favorecia mais individuo do que o grupo. A mulher começou a valorizada a partir do progresso acentuado do culto a virgem.

Dentro do parlamento a pequena nobreza e os burgueses constituíram a Câmara dos comuns. No campo houve um recuo da escravidão, e o campesinato livre se desenvolvia graças ao despovoamento de áreas agrárias pela peste negra. Nas cidades com aumento da oferta de mão de obra os burgueses se viam no direito de pagar muito pouco ao trabalhador. O que gerou grande revolta não revolucionaria, mas, sim reacionária. Com esse texto podemos acompanhar as diversas faces que a sociedade tomou ao longo da idade media uma evolução que passou de uma sociedade estratificada onde cada um estava no seu lugar na pirâmide social por que Deus queria e por que era assim que tinha que ser, para uma sociedade onde novas possibilidades se abriam viabilizando uma nova forma de viver para pessoas que antes estavam acomodadas e conformadas com suas situações.

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