PROJETO INTEGRADO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Entre os segmentos empresarias que caracterizam o retorno ao desenvolvimento, podemos destacar as vidraçarias, empresas especializadas em manipulação de vidros (cortes, instalação, e comercialização em geral de vidros, espelhos, cristais, jateamento, laminação e pintura), comuns e especiais como por exemplo o vidro blindado. A manipulação do vidro ultrapassa a barreira do tempo, pois sua descoberta não registra uma data precisa, calcula-se há 4. anos A. C, no antigo Egito. O vidro é composto por areia, calcário, barrilha, alumina, corantes e descorantes. Justificativa Em plena expansão o comercio de vidros, tende a crescer cada vez mais e assim como qualquer outro tipo de estabelecimento comercial a necessidade de informatizar suas rotinas administrativas e comerciais são explicitas. Desenvolver softwares adequados para gestão de uma vidraçaria, deixa de ser apenas mais uma necessidade e passa a ser uma oportunidade de negócio para atender uma grande parcela comercial.

Os benefícios de um sistema apropriado é a solução perfeita para encaixar esse segmento no perfil das empresas em ascensão. Hoje em dia é inviável administrar uma empresa de qualquer natureza, sem os recursos tecnológicos é totalmente inviável, como exposto o ganho de performance e produtividade justifica os investimentos na infraestrutura e desenvolvimento gasto com o software. Encontramos neste nicho de mercado uma grande motivação, para aplicação dos conhecimentos técnicos e pratica da construção de um sistema computacional que atenda todas as exigências do usuário. Escopo O ponto em que se mira, o “Alvo”, essa é a tradução da palavra escopo, que na prática de gerenciamento de projetos é descrição dos direitos e deveres entre os envolvidos, definindo o que será realizado.

De acordo com SOTILLE et al (2007) o gerenciamento do escopo do projeto envolve desenvolver os seguintes processos: • Planejamento do escopo: Descreve a criação de um plano de gerenciamento do escopo do projeto que documenta como esse escopo será definido, verificado e controlado e como a estrutura analítica do projeto será criada e definida; • Definição do escopo: Após a definição do escopo é necessário obter um consenso no plano básico e considerar as informações relevantes obtidas no cliente e do ambiente externo. O desenvolvimento de uma declaração do escopo detalhado é a base para futuras decisões do projeto; • Criação da estrutura analítica do projeto: parte do grupo de processos de planejamento. O gerenciamento do escopo introduz o princípio da estrutura analítica do projeto como ferramenta para atingir o detalhamento necessário na definição do escopo.

• Verificação do escopo: parte do grupo de processos de monitoramento e controle. Premissas Segundo o PMBOK, “premissas são fatores associados ao escopo do projeto que, para fins de planejamento, são assumidos como verdadeiros, reais ou certos, sem a necessidade de prova ou demonstração”. Ou seja, são hipóteses ou pressupostos. Usando como exemplo temos a premissa que “Não irá faltar operário durante o horário de funcionamento da vidraçaria” Em outras palavras, as premissas são sentenças verdadeiras e que não se pode comprová-las, pois dependem de fatores externos. É fundamental que as premissas sejam bem alinhadas com todos os stakeholders (envolvidos no projeto). • O gerente do projeto de desenvolvimento de software, escolherá a linguagem de programação, independentemente da linguagem padrão de mercado; • O cliente disponibilizará ambiente de hardware; • O software será adquirido conforme especificados na proposta de venda; • O produto será amplamente divulgado em mídias; • O suporte ao sistema será fornecido em até 24h; • O cliente aquisição de materiais solicitados em até 7 dias.

Ele é o guia de referência, uma metodologia para o gerenciamento de projetos. Produzido e publicado pela PMI, desde 1987, é utilizado no mundo inteiro, por sua vez o PMI (PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE), é a maior instituição dedicada exclusivamente ao fomento da atividade de Gerenciamento de Projetos. As áreas de conhecimento contempladas pelo PMBOOK, são: • Integração; • Escopo; • Tempo; • Custos; • Qualidade; • Recursos Humanos; • Comunicações, • Riscos; • Aquisições; • Partes Interessadas. “Gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos. O gerenciamento de projetos é realizado através da aplicação e da integração dos seguintes processos de gerenciamento de projetos: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento” (PMI, 2004). Dessa forma, o gerenciamento dos custos do projeto inclui processos que farão com que o projeto termine dentro dos custos aprovados.

Gerenciamento da qualidade: Qualidade na prestação de um serviço depende muito do contratante e do executor do projeto. Para DINSMORE et al (2006), a atenção para com a qualidade é uma das metas principais do gerenciamento de projetos. Para a American Society for Quality (2000) apud PMI (2004), a qualidade é o grau até o qual um conjunto de características inerentes satisfaz as necessidades do cliente. Gerenciamento dos recursos humanos: DINSMORE et al (2006) apresentam três ângulos para o gerenciamento de recursos humanos em projetos. É também um meio de coletar a feedback permanente para a equipe, que irá reduzir o nível de risco do projeto. Mais importante ainda, permitirá a você gerenciar seus stakeholders efetivamente e ativamente, além de incluí-los no ciclo de vida do projeto. Figura 4: Gerenciamento total do Projeto (Fonte: PMI 6ª Edição) 4.

–ANALISE EMPRESARIAL – (Informações Gerais) O caminho da construção de um bom projeto, ultrapassa os conhecimentos técnicos e computacionais. É necessário saber as rotinas e procedimentos no dia a dia da empresa, entende-los e somente depois transforma-los em rotinas de um sistema. • Administrativo – Responsável pelo funcionamento, departamento de pessoal, compras, manutenção, organização de arquivos, gerência de informações e presta atendimento aos funcionários, fornecedores e clientes. • Comercial – Responsável pelo atendimento aos clientes, vendas, propostas de prestação de serviços, coordenar as atividades de Marketing. • Técnico – Responsável pela execução dos serviços aos cliente, entre as suas atribuições temos o corte, medição, montagem e instalação de vidros. Matriz SWOT (Pontos fortes, fracos e vulneráveis) Em uma curta definição a matriz SWOT ou FOFA em português é que permite uma tabela esquematizada, contendo quatro quadrantes, onde serão detalhadas as forças e as fraquezas, as ameaças e as oportunidades, de uma determinada empresa.

Conforme Chiavenato e Sapiro (2003), “Sua função é cruzar as oportunidades e as ameaças externas à organização com seus pontos fortes e fracos”. Limeira e-commerce é: Marketing eletrônico ou e-marketing é o conjunto de ações de marketing intermediadas por canais eletrônicos como Internet, em que o cliente controla a quantidade e o tipo de informação recebida. Figura 6: Etapas do Comercio Eletrônico (Fonte: Adaptada do livro Marketing na internet com casos brasileiros – Tania M. V. Limeira) 4. Proposta E-Commerce e e-business Como alternativa de estratégia de marketing digital para gestão da vidraçaria Santa Helena, foi apresentado algumas soluções tecnológicas, entre elas: • Investir no desenvolvimento de um site; • Anúncios no Google, com a utilização de ferramentas da própria Google (Adwords) que permite a criação de campanhas de segmentação feitas no mecanismo de busca da Google; • Links patrocinados, é uma estratégia de SEO, para aparecer no Google; • Mídias sociais; • Redes Sociais (Facebook, Twitter e Instagram, Youtube)é uma forte estratégia para conquistar clientes no mundo virtual; • E-mail marketing, anunciar promoções exclusivas e ofertas direcionadas ao público alvo; • O Retargeting e Remarkenting, outra ferramenta da Google que identifica os dados do cliente e seus interesses durante a navegação dentro do site, depois é reapresentado ao cliente em outros momentos que estiver conectado à internet.

Outra grande preocupação dos usuários de lojas virtuais é a questão do pagamento, por isso foi indicado a gestão da vidraçaria, utilização de sistemas intermediadores de pagamento, que ligam o sistema da loja com o banco do cliente. Existem vários sistemas intermediadores de pagamentos, recomendamos o Paypal. Incluímos os Certificados de segurança, garantindo um ambiente seguro para negociações, O certificado mais empregado é o SSL (Secure Socket Layer), ele é um protocolo que garante a codificação de informações sigilosas e ampliando consideravelmente segurança, podemos identifica-los na barra de endereço do navegador através do “https://” e do tradicional cadeado. Garantir que seu e-commerce é um ambiente seguro para negociações é essencial para conquistar a confiança do consumidor. Entre as formas de tornar sua loja virtual mais segura e digna de confiança, destaca-se o certificado de segurança.

Exemplificando podem serem cálculos, manipulação de dados e de processamento entre outras demandas do sistema. Descrevemos abaixo alguns requisitos funcionais, necessários para o desenvolvimento do sistema: RF001 Incluir Funcionário RF002 ConsultarFuncionário RF003 Alterar Funcionário RF004 Excluir Funcionário RF005 Incluir Produto RF006 Consultar Produto RF007 Alterar Produto RF008 Excluir Produto RF009 Existem dois tipos de usuários com níveis de permissão diferentes: funcionário e administrador. RF010 Somente o usuário logado, terá acesso a parte restrita do sistema RF011 O cliente terá poderá apenas consultar produtos e efetuar pedidos RF012 O utilizador administrador poderá criar outros usuários RF013 A interface da aplicação deve ser acessível a partir de um browser Internet. RF014 O sistema de possuir um formulário de avaliação de satisfação, respondido pelo cliente Tabela 3: Requisitos Funcionais (Fonte: Autor/2018) 5.

– Requisito Não Funcional RNF – são as restrições que o sistema tem que atender, normalmente elas não são apresentadas pelo usuário, os requisitos não funcionais configuram propriedades e restrições do sistema. PROTOTIPAÇÃO 7. Tela de Acesso 7. Tela de Pedidos 7. Tela de Cadastro 7. Tela do Relatório de Vendas 7. ° tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. LIMEIRA Tania M. V. Marketing na internet com casos brasileiros – São Paulo, Ed. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003. p. BOOCH, G. RUMBAUGH, J. p. BEZERRA, Eduardo. Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com UML. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. p.