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Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Administração

Documento 1

As técnicas de aproveitamento de água pluvial são soluções sustentáveis que contribuem para uso racional da água, proporcionando a conservação dos recursos hídricos para as futuras gerações. Este trabalho tem por finalidade o desenvolvimento de um estudo de caso para a captação e aproveitamento de água da chuva em futuras construções de edifícios e barracões no estado de Santa Catarina. Para tanto, definiu-se como problema de pesquisa se é possível e viável captar e aproveitar a água da chuva em novas construções de edifícios e barracões no Estado de Santa Catariana?. E para responder ao problema levantado, foi definido como objetivo geral de pesquisa em com Desenvolver um estudo sobre a captação e aproveitamento de água da chuva em novas construções de edifícios e barracões no Estado de Santa Catarina.

Conclui-se que a água poderá ser armazenada com a implantação do projeto, a qual será suficiente para os usuários destas novas construções, os quais poderão desenvolver este projeto que garantirá uma considerável economia de água, tanto para moradores dos edifícios, quanto a empresas que usaram deste sistema nos novos barracões que serão construídos no estado. In addition to the environmental gain that is very great there is the recognition of the company that applied this proposal as a company that seeks sustainability in addition to being attentive to the preservation of the environment and ecosystems. Key-words: Captation. Water. Rain. SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES 5 LISTA DE TABELAS E QUADROS 6 1 INTRODUÇÃO 7 1. Consumo doméstico 15 2. Consumo industrial 17 2. Consumo de água da chuva 18 2.

Captação De Água De Chuva 19 2. Histórico da captação de água de chuva 19 2. A água coletada da chuva pode ser aproveitada em bicas de jardins, descargas de vasos sanitários, limpeza de calçadas e automóveis. Para o bom emprego desse sistema, é indispensável a análise de viabilidade técnica para sua execução. Diante do exposto surge a seguinte problemática de estudo: é possível e viável captar e aproveitar a água da chuva em novas construções de edifícios e barracões no Estado de Santa Catariana?. A partir do problema levantado, é apresentado as seguintes perguntas de estudo: É possível aproveitar a água da chuva que cai sobre o telhado destas construções?, Qual a melhor forma de captação desta água da chuva? No decorrer do trabalho, as respostas aos problemas e objetivos específicos aqui levantados serão apresentadas com seus respectivos dados e analises para chegarmos ao resultado final 1.

OBJETIVO GERAL Para melhor delinear e focar o trabalho que será apresentado, foi definido como objetivo geral de pesquisa: Desenvolver um estudo sobre a captação e aproveitamento de água da chuva em novas construções de edifícios e barracões no Estado de Santa Catarina. Nas palavras de Pedroso (2007), o assunto não é somente uma tendência empresarial ou então unicamente atos que apontem à melhoria do reconhecimento das empresas, mas sim uma necessidade fixada pela sociedade, demandando que os princípios da sustentabilidade estejam acionados nos mais distintos processos e operações. Considerando as mais distintas soluções para se alcançar a sustentabilidade empresarial, ressalta-se o aproveitamento de água da chuva pelas vantagens econômicas e ambientais, como também observando a naturalidade de implantação (BERTOLO, 2006).

Fenômenos Naturais Vicente (2005) explica que os extremos ambientais são resultados de forças naturais externas, porém, ressalta-se que o que distingue o coeficiente de vulnerabilidade de uma sociedade aos processos naturais são seus procedimentos políticos, econômicos, culturais e que, por conseguinte, para a análise das calamidades naturais, é imprescindível que se considere tanto os quesitos físicos do local e dos eventos que desencadearam a catástrofe, quanto às particularidades sociais da comunidade afetada. De acordo com Park (1991 apud Vicente 2005) o avanço na vulnerabilidade humana aos desastres naturais no século XX é decorrência da extensão da população e do desenvolvimento econômico. “O crescimento da população e a elevação de mobilidade encorajam o assentamento em áreas de risco, um problema particularmente flagrante em países subdesenvolvidos” (VICENTE, 2005, p.

Os casos de El Niño e La Niña têm uma disposição a se modificarem a cada 3,2 anos, mas de um episódio ao subsequente, o intervalo pode mudar de 1 a 10 anos e a magnitude dos fatos muda muito de caso a caso, o El Niño maior, conforme as medições da ATSM, aconteceu em 1982 - 1983 e em 1997- 1998 (COSTA, 2009). Observa Freire et al. que o El Niño é assinalado por um superaquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, o que acaba por influenciar o clima local, modificando a direção dos ventos, ocasionando vastas secas na região semiárida do Brasil. A temporada que comumente ocorre este fato vai de 2 a 7 anos com uma duração média de doze a dezoito meses, porém no caso da La Niña é o oposto, pois refere-se ao resfriamento das águas do Pacífico Ocidental.

Este fenômeno causa o fortalecimento da Alta Subtropical do Pacífico Sul, conduzindo as águas superficiais frias para o Pacífico Equatorial, resultando nas grandes enchentes, onde sua duração média vai de nove a doze meses(FREIRE et al. Glaciares 29. Água subterrânea 8. Lagos 125. Mares interiores 105. Umidade de solo 67. No país há uma ampla disponibilidade de recursos hídricos, porém estes não estão difundidos de maneira uniforme, do contrário, pode-se verificar um grande desequilíbrio entre oferta e demanda de água, onde observa-se também que as regiões mais populosas são exatamente as que possuem menor quantidade de água disponível, o que pode ser demonstrado na tabela 2,em que a região sudeste do Brasil, que apresenta potencialidade hídrica de apenas 6% do total nacional, possui 43% do total de habitantes do país, enquanto a região norte, que abrange a Bacia Amazônica, exibe 69% de água disponível, mas possui somente 8% da população brasileira (GHISI, 2006).

Tabela 2 – Proporção de área territorial, disponibilidade de água e população para as cinco regiões do Brasil Região do Brasil Área Territorial (%) Disponibilidade De Água (%) População (%) Norte 45 69 8 Nordeste 18 3 28 Sudeste 11 6 43 Sul 7 6 15 Centro-oeste 19 15 7 Fonte: Adaptado Ghisi, 2006 Acrescenta Ghisi (2006) que a disparidade de climas, relevos, condições socioeconômicas e culturais torna a gestão da água uma empreitada complicada, apresentando enormes desafios, desde a busca pela conservação em ecossistemas, até auxiliar no combate da miséria a que estão sujeitas a população do semiárido brasileiro, passando pelo controle da poluição e das inundações nas cidades brasileiras. Consumo De Água Segundo a Agência Nacional de Águas no Brasil (2016), dos 2. m³/s que caracterizavam a demanda total de água do país em 2003, 56% da água eram aproveitados pela irrigação na agricultura, 21% para fins urbanos, 12% para a indústria, 6% no consumo rural e 6% para animais, apresenta-se na sequência os consumos de água fundamentais.

Consumo doméstico O consumo de água residencial representa mais da metade do consumo total de água nos perímetros urbanos, um exemplo é a região metropolitana de São Paulo, onde o consumo de água residencial alcança 84,4% do consumo total urbano, o que também ocorre na cidade de Vitória, onde o consumo é bem parecido, chegando a cerca de 85% desse total (RODRIGUES,2005, apud PROSAB, 2006). Fonte: adaptado TOMAZ (1998) Pode-se verificar a necessidade de iniciativas relacionadas à conscientização da sociedade referente a utilização racional dos recursos hídricos e a essencial modificação no comportamento, individual e coletivo, por parte da sociedade. Consumo industrial Cada ramo de atividade industrial requer diferentes qualidade de água a ser aproveitada, porém na mesma indústria podem ser empregadas águas com distintos níveis de qualidade e o porte da indústria, estabelece qual a quantidade de água para cada uso.

A água é um recurso natural essencial às indústrias, que a empregam em seus processos, e segundo Sautchúk et al (2004), ela é na maioria das vezes utilizada nas atividades industriais: Quadro 2 – Aplicações da água nas indústrias ATIVIDADE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA Consumo humano Sanitários, cozinhas e refeitórios, bebedouros ou em qualquer outra tarefa onde há contato humano direto; Matéria prima Incorporada ao produto finalas indústrias de bebidas, alimentos e fármacos; Fluido auxiliar Destaca-se as aplicações químicas como uso em reagentes e como veículo, ou ainda, em operações de lavagem; Geração de energia Fonte de energia cinética, potencial ou térmica que é transformada em energia mecânica, que por sua vez é transformada em energia elétrica; Fluido de aquecimento e/ou resfriamento Fluido de transporte de calor em situações que necessitem de aquecimento ou resfriamento, como em equipamentos que demandem controle de temperatura para realizar suas funções; Outros usos Sistemas anti-incêndio, irrigação de áreas verde, limpeza de automóveis.

Fonte: Adaptado de Sautchúk et al (2004). Consumo de água da chuva Novas considerações para o gerenciamento de água de chuva, estão aparecendo em todas as partes do mundo, motivados principalmente pela escassez, a perda da qualidade dos mananciais pela poluição que vem aumentando, juntamente com serviços de abastecimento públicos ineficientes, estão levantando vários setores da sociedade para a necessidade da conservação da água, entre estas práticas ressalta-se o aproveitamento da água da chuva (RAINWATER HARVESTING ANDUTILISATION, 2002 apud PROSAB, 2006). O pluviômetro é um aparelho meteorológico que é empregado para medir, em milímetros, a altura da lâmina de água originada pela chuva que caiu numa área de 1m2. Figura 2: pluviômetro Fonte: http://brasilescola. uol. com. br/matematica/calculo-volume-chuvas. Pode-se concluir que com a agua armazenada com a implantação do projeto será suficiente para os usuários usarem em vários meios, como vaso sanitário, limpeza, irrigação dentre outros, não havendo assim a necessidade de utilizar a água potável para este fim, além do bem para o meio ambiente pois esta água aproveitada, evitará gastos em água tratada, o que resulta em benefícios diretos para o meio ambiente.

Além do ganho ambiental a organização também irá ganhar com o reconhecimento da marca da empresa como uma empresa que busca a sustentabilidade e atenta a preservação do meio ambiente e dos ecossistemas. REFERÊNCIAS Ambiente Brasil, Disponível em: www. ambientebrasil. com. C et al. Inovação e sustentabilidade: novos modelos e proposições. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. n. Aproveitamento da água da chuva em edificações. p. Dissertação (Mestrado em Engenharia do Ambiente) - Faculdade de Engenharia da Faculdade do Porto, 2006. CARVALHO, C. S. jan, 2010 CASTELLANO, M. Inundações em Campinas (SP) entre 1958 e 2007: tendências sócio espaciais e as ações do poder público. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, 2006.

COSTA, J. Chuva ácida. Setor de Controle da Poluição 2001 – SAP. Disponível em: http://www. cetec. br/cetec/papers/chuva. Analise de aspectos meteorologicos sobre o nordeste do brasil em anos de el nino e la nina. Revista Brasileira de Geografia Física, v. p. –444, Setembro 2011. GHISI, E. Curso de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Florianópolis, 1996. IBGC, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Guia de Sustentabilidade para as empresas. São Paulo: IBGC, 2007. LIMA, A. Dissertação (Mestrado). Curso de Pós-Graduação em Engenharia da Construção Civil, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2004. NBR 15527. Água de chuva -Aproveitamento de em coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis -Requisitos. ONU. org. br/sistema/fotos/agua.

PDF. Acesso em: 04 março 2018. PEDROSO, M. Conservação e reuso de Água - Manual de Orientações para o Setor Industrial – FIESP/CIESP. v. São Paulo, 2004. SILVA, Eduardo Rosa da. Aproveitamento de água pluvial para consumo não potável em postos de combustíveis. In: SANTOS, Rozely Ferreira dos (Org. Vulnerabilidade Ambiental: desastres naturais ou fenômenos induzidos? 1 ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2007. UNIÁGUA. Universidade da água.

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