O CONCEITO DE ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO E AS POLÍTICAS QUE ATRAPALHAM SUA UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

Os instrutores do ensino médio, trabalhando com filósofos, primeiro ensinam lógica como uma base para fazer perguntas filosóficas dentro de seus assuntos. Alunos são então encorajados a pensar em como eles raciocinam e que suposições eles estão fazendo em cada assunto. Em português,os alunos podem considerar o que faz de um romance uma obra de arte; na ciência, eles podem explorar o que significa uma teoria ser chamada de "verdadeira". Ao contrário de um modelo eletivo, minha abordagem garante que todos os alunos se beneficiam da filosofia durante o ensino médio. A metodologia utilizada neste trabalho foi qualitativa com abordagem descritiva, para discutir o tema. The research instrument was bibliographic. Keywords: Philosophy. High School. Reasoning. INTRODUÇÃO Desde o trabalho de Matthew Lipman, o ensino para crianças e adolescentes procurou maneiras de levar a filosofia à educação pré-universitária.

Praticamente a filosofia treina os alunos a pensar logicamente em seus outros assuntos. A filosofia também traz benefícios pedagógicos mais amplos, porque incentiva que os alunos pensem no valor de sua educação como um todo, como seus próprios valores centrais, pessoais. Conforme aponta Davis (2017) assim, antes de discutir eletivas abordagens integrativas ao ensino de filosofia, precisa-se primeiramente considerar os benefícios práticos e pedagógicos da filosofia do nível médio. Primeiro, na prática, a filosofia ensina os alunos a pensar de forma rigorosa e sistemática sobre ideias e conceitos importantes de uma maneira que muitas vezes não faz parte do currículo tradicional do ensino médio (DAVIs,2017) A lógica é parte integrante do método filosófico e já é, pelo menos implicitamente, presente em qualquer classe que ensine pensamento crítico.

Raramente nos cursos tradicionais dos alunos, geram aprendizado através de técnicas lógicas como identificar falácias informais, distinguir argumentos dedutivos de indutivos ou avaliar argumentos de validade ou força. Ao trazer algumas das questões subjacentes que se escondem sob as habilidades de aprender a ler e escrever sobre literatura, a filosofia pode fornecer aos alunos maneiras de pensar sobre se a leitura desses livros é valiosa para a educação deles ( DAVIS,2013) Esta análise pode, motivar os alunos em cursos que caso contrário, eles podem enxergar como algo irrelevantes, porque isso lhes permitem a aumentar as perguntas de uma forma mais amplas sobre o valor do que eles estão estudando. Segundo Foust (2013), a filosofia não apenas permite que os alunos examinem o valor de sua educação, também os incentiva a pensar mais criticamente sobre seus próprios valores fundamentais.

De fato, confrontar perguntas sobre os valores próprios é uma parte inevitável da vida de uma pessoa e o ensino médio, pois os alunos já estão começando a pensar sobre quem eles são e o que eles acreditam. Maryann Ayim (1976 p. por exemplo, argumenta que “julgamentos de valor são um elemento indissolúvel em disciplinas do ensino médio; consequentemente, o exame de argumentos que apóiam julgamentos de valor específicos é igualmente indispensável. Alunos podem ver a conexão entre matemática e ciências, mas muitos parecem pensar que as preocupações do inglês são completamente distintas da história e ciência. Segundo os apontamentos de Davis (2013) a filosofia pode ajudar a quebrar algumas dessas divisões. Por exemplo, quando os professores trabalham juntos para trazer lógica para nossos cursos de geometria e história, são obrigados a adotar um vocabulário comum para ensinar os princípios da dedução e indução.

Através desses esforços, é possivel verificar como os alunos começam a entender que, embora o conteúdo da geometria e da história sejam diferentes significativamente, se pensar bem está no centro de qualquer estudo acadêmico e atravessa todas as fronteiras disciplinares. Outra maneira pela qual a filosofia quebra as vezes artificial divisões entre os sujeitos é mostrar que as grandes questões estão presente em todas as disciplinas. Depois de vários anos dessa abordagem o autor, teve a chance de revisar o local da filosofia no currículo, e aproveitou a oportunidade para pensar sobre o que uma abordagem mais sistemática e integrada para incorporar filosofia pode parecer. Por razões teóricas e práticas, este passou a concluir que um bom ponto de partida seria fazer um esforço para ensinar alguma lógica em todo o currículo.

Buscando integrar a filosofia em todo o currículo, a fim de ensinar aos alunos como questionar suposições, tirar inferências lógicas e levantar questões sobre valores, então a filosofia deve primeiro entrar nos currículos do ensino médio exatamente onde os alunos são ensinados a pensar logicamente. Além disso, se os estudantes decidem continuar estudando filosofia, sabendo alguns dos princípios básicos do raciocínio é fundamental para todos os acadêmicos, sujeitos e maturação em adultos razoáveis. Assim, os professores de geometria e o Davis (2013) coordenaram seus esforços para trazer lógica de forma mais sistemática no currículo. A seguir será demonstrado sobre a utilização da tecnologia integrada no ensino de filosofia no ensino médio, como maior aprofundamento da aprendizagem.

Cenários Atuais das Tecnologias Digitais Na Educação Pode-se observar que vivenciamos atualmente, uma transição no modelo de formação profissional, que interfere em diversas áreas da sociedade. Pois ao tratar sobre a tecnologia, passamos a nos referir na tecnologia de informações e comunicações, interligada na utilização da internet e seus serviços. Esse contexto, torna-se relevante para tentar definir o escopo de reflexões que fazem necessárias, no período atual, uma vez que as tecnologias referenciadas, no contexto atual sucintas cenários desafios e oportunidades diversos a que se refere a formação. O fato da acessibilidade das informações não garante a qualidade da sua utilização. a internet: Não é somente uma tecnologia e sim pode ser considerada como uma ferramenta tecnológica e a forma organizativa que distribui o poder da informação, a geração de conhecimento e a capacidade de ligar-se em rede de qualquer âmbito da atividade humana.

Para o autor, a partir da internet é possível se instaurar uma nova economia, com novas formas de sociabilidade, participação social e intervenção política em rede mundial. O estabelecimento dessa rede e suas interconexões criou um novo espaço de troca e disseminação das informações: os ciberespaços, Segundo Levy (2003) discorre que o ciberespaço é atualmente com desenvolvimento mais ágil de toda a história técnica de comunicação. O ciberespaço encarna um dispositivo de comunicação qualitativa original, que se deve bem distinguir das outras formas de comunicação e de suporte técnico. Dessa forma, pode ser observado que o ciberespaço potencializou uma nova forma de nos comunicarmos, ensinarmos, aprendermos e disseminarmos o conhecimento. A partir desse pensamento, a cultura calcada na produção cooperação colaborativa, o AVA, visa a contribuir também para a prática pedagógica que atende ao auxílio de estudantes a abandonar a concepção de pesquisa como mera cópia de outros textos, levando – o a interação com várias fontes possíveis de informação para terem diferentes entendimentos, sobre esse preceito (LEVY, 2003).

Apesar das possibilidades do AVA, já apontadas, apresenta também uma relação ao processo educativo, não apenas de uma forma restritiva na geração de novos conhecimentos, mais também nas novas formas de conhecer, aprender, fazer e ser, não será o emprego desse ambiente o definidor da qualidade da educação. Ele a condiciona, porém não a determina. Tudo dependerá do movimento comunicacional e pedagógicos dos envolvimentos dos sujeitos, estes podendo ser professores e alunos. O Impacto das Tecnologias Digitais na Formação dos Educadores de Filosofia : Desafios e Possibilidades A velocidade das informações tem transitado, a todo vapor e os novos conhecimentos são criados e divulgados, de forma que, o conjunto de desafios existentes em função das Tecnologias Digitais, ultrapassem qualquer expectativa ou experiência previa que pudesse ser dimensionado (FULLAN E LANGWORTHY, 2013) Nesse aspecto de mudança e rápida obsolescência de tecnologias digitais que tendem a impelir a ter de forma inerente a busca por aperfeiçoamento, através de novas habilidades e competências para utilizar artefatos, cada vez mais integradores de recursos e serviços, a escola ou Universidade se depara com um movimento de pressão para se reinventar (FULLAN E LANGWORTHY, 2013) Essa reinvenção, não deve estar somente ligada no seu papel de formador, mais sim de que forma poderá contribuir com esse papel no contexto de uma sociedade impactada de maneira irreversível pela utilização da Tecnologia Digital.

Nela coloca-se informações e recupera-se facilmente, bastando ter um artefato que acesse a rede. Existe uma vasta fonte de informação, neste espaço invisível e ao mesmo tempo tangível. Fullan e Langworty (2013) destacam que não precisamos compreender como é o funcionamento pleno da internet para poder apreciá-la. A estratosfera é tudo isso e muito mais. Ela expande o universo presencial, permitindo trabalhar de uma forma, nunca antes imaginada. Segundo o Downes (2004), há existência de variações de abordagens sobre esse tema. Sosteric e Hesemeir (2004) ressaltam, que isso se dá devido a diversas formas de compreensão dos estudiosos fazem a respeito da abordagem ao que se refere dos objetos que visam a gerar a aprendizagem. Para Sosteric e Hesemier (2004), objetos de aprendizagem são arquivos digitais, podendo ser: imagens, filmes, arquivos, entre outros, que tem a intenção de ser utilizados com proposito pedagógicos e que incluem inerentemente ou por associação, sugestão sobre o contexto apropriado para o uso do objeto.

Moraes e Almeida (2012) entendem por objetos de aprendizagem os materiais educacionais disponíveis por meio digitais que permitem a interação do aluno com conteúdo específicos, tais como: simuladores, tutoriais, hipertextos, vídeos, áudios, dentre outros. Essas definições tendem a limitar o universo dos objetos de aprendizagem, seguindo o que é apontado pela literatura e prática atual da área. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho teve como objetivo central, demonstrar a importância da filosofia no ensino médio. Pode-se constatar que a filosofia tem vital relevância no ensino na fase secundária, de tal forma, buscou-se demonstrar a sua aplicação como integradora de outras disciplinas resultando em grande efetividade na aplicação do ensino e aprendizado. Pois, a filosofia é algo abrangente e norteador e deve ser demonstrado para os alunos esta abrangência que pode ser demonstrada em conjunto com outras disciplinas estas podem ser: matemática, português e história.

E principalmente, pode fazer com que os alunos consigam ter mais possibilidade de fazer argumentos com maior propriedade através da utilização da razão e da lógica. Consequentemente, poderão estar mais preparados para adentrarem na Universidade. org/10. precolphil1976225 ALMEIDA. M. E. B. ucpel. tche. br/revistas/indexp. hp/colabora/artiche. Acesso em: 06/06/2020. Online education, using lerning object is. Nova York, Routledge Falmer, 2004. DAVIS. J. R. FULLAN, Michael, LANGWORTHY. Maria, Toward a new end: new pedagogies for deep learning. Disponível em: www. newpedagogiesfordeeplearni/2014/01newpedagiesordeep. Acessado em: 12/07/2019. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo, Loyola, 2003. Mc CREAL. R. Introduction In: Online education using learning objects. E. Tecnologias e formação de professores. Ed, Appris Curitiba, 2017. SANTOS. E. Nova York: Rout ledge Falmer, 2004.

United Nations Educational, Scientific, and Cultural Organization (UNESCO). Philosophy: A School of Freedom: Teaching Philosophy and Learning to Philosophize: Status and Prospects. Paris: UNESCO. Teaching Philosophy in Europe and North America.

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