Educação Física - Esportes Radicais de Aventura e Ação

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Porém mais que isso, é a incessante busca pelo desenvolvimento da consciência corporal e mental sobre os desafios do cotidiano. Sempre trabalhando força, resistência, explosão muscular, equilíbrio, determinação, concentração, persistência entre vários outros atributos para se chegar a um objetivo. Uma forma de preparar o corpo para a pratica do parkour é usando um método de ginastica chamado calistenia uma pratica onde se usa muita força física e resistência muscular, sempre tentando achar o ponto de gravidade do corpo, aumentando força, consciência corporal e resistência física. O Parkour não é um esporte, ou tampouco um esporte radical. Mais do que isso, buscamos lidar com nosso próprio corpo sem a dependência de acessórios, construir um corpo forte e duradouro, sair da zona de conforto e nos tornar sempre melhores.

Para isso, é necessário que o professor de educação física respeite as dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais para que o ser humano possa se desenvolver socialmente e experimentar diferentes estímulos motores, mas sempre respeitando as diferentes faixas etárias e níveis de desenvolvimento da criança, e que ao final a escola que sempre promove uma prática educativa ligada aos interesses dos alunos ganhe, tanto na qualidade do trabalho desenvolvido como na permanência desses na escola devido ao interesse deles por essa prática. Jadson Silva 2009 3-Pratica uma modalidade Treinamento de parkour foi feito no parque dos esportes radicais com um praticante chamado Rodrigo, onde me ensino algumas técnicas de amortecimentos e de passagens por muros, por questões pessoais ele não quis aparecer nas fotos porem me passou muito conhecimento, um bom praticante de calistenia também usa a calistenia como uma forma de fortalece o corpo e pegar cada vez mais consciência corporal.

“O mais difícil da pratica do parkour é aprender a amortecer as quedas, pois sem a técnica correta fica fácil de ter até uma fratura exposta na perna”. Afirma Rodrigo. Ensino de uma modalidade Ensinei para minha irmã técnicas de explosão muscular para o salto e como o perito da área Rodrigo que fiz aula no parque dos esportes radicais menciono, o amortecimento é a aparte mais importante para a pratica de parkour, passei bastante técnicas de amortecimentos, o treino foi feito no quintal da minha casa pois a voluntaria se sentiu mais à vontade para executar o treino. Realizadas em manobras arrojadas e controladas, como superação de habilidades de desafio extremo. Desenvolvidas em ambientes controlados, podendo ser artificiais, quer seja em manifestações educacionais, de lazer e de rendimento, sob controle das condições de uso dos equipamentos.

Onde o símbolo dessa atividade ocorre através da atitude força e energia, com esta Ação ocorrem as manobras, e desponta as emoções. Características: • Surgiu - Como atividade de lazer; • Etimologia – expressão de força, energia, movimento, comportamento, atitude; • Perigo - Há noção exata do risco manobras (menor ação do clima), socorro é mais próximo, público é fechado, calculado; • Habilidade – predomina a locomoção; • Capacidade Física - predomina a força e velocidade das manobras; • Objetivo – Lazer; • Organização - há regras, associações e formação de tribos; • Mídia – Busca registro da manobra, tem público especifico (atitude, vestimenta, comportamento e linguagem. B) Atividades Físicas de Aventura na Natureza Origem proposta do conceito: Alberto O. Uni os conceitos mais filosóficos; onde a natureza é que vai determinar todos os eventos esportivos, onde as atividades são de risco controlado seguindo as seguintes características: Relação subjetiva com a natureza; necessidade de alta tecnologia, e o desejo de aventura.

D) Práticas Corporais de Aventura Origem proposta do conceito: Por Inácio et al (2005ª. b), sigla PCN. Objetivo: Práticas corporais junto a natureza, fomenta discussão sobre formação do profissional e ser um cunho educativo. Busca não restringir a prática apenas a ‘atividade’ e ao ‘esporte’, mas por meio dela possibilitar o bem-estar, a auto estima, sociabilidade e ludicidade. Referencias: Pedagogia da Aventura-os Esportes Radicais, de Aventura e de Ação na Escola -DIMITRI WUO PEREIRA, IGOR ARMBRUST O Que é esporte de VALDIR BARBANTI disponível: em http://sistemas. eeferp. usp. br/myron/arquivos/7844237/e169c31d328f4fa63211594b6cbf6075. pdf Questão 3- Qual o sentido que Pereira, Armbrust e Ricardo (2008) dão à: Radical -As práticas esportivas que contém o risco e o perigo levam o indivíduo a sensações intensas e grandes emoções, isto ocorre porque quando em perigo a pessoa sente medo e consequentemente recebe uma descarga de adrenalina (hormônio que eleva a frequência cardíaca e mantém o corpo em estado de alerta).

O esportista se vê frente ao desafio de enfrentar o desconhecido para superar o ambiente e a si mesmo em sua jornada. Perigo – situação que tem potencial para provocar um dano, isto é, o fato que pode destruir ou causar um mal ao ser humano. Sobre o perigo não podemos agir, podemos apenas identificar e conhecer. Risco – é a probabilidade, chance ou possibilidade de ocorrer algo perigoso. O risco pode ser calculado, pode ser feita uma escolha de quanto risco pretendemos correr numa determinada situação, mas para isso é preciso conhecer o perigo. Essa diferença é que faz alguns pesquisadores acreditarem nos esportes radicais como atividades de risco calculado ou fictício (SPINK, 2001 COSTA tubinho 1999). Todos os esportes radicais têm riscos e suas diferenças. • O skate é praticado no solo e a maioria por jovens, principalmente por adolescentes, no início não há necessidade de equipamentos de proteção, pois tiram a mobilidade a articular e podem gerar até um desequilíbrio, e não podemos esquecer que o equilíbrio é uma das habilidades para a pratica.

Pode ser praticado em um lugar plano, como uma quadra. • O paraquedismo é nosso imaginário aquela sensação de poder voar como um pássaro livre. Salto do gato - Saltar sobre um obstáculo tocando-o com as mãos. Os perigos que o professor deve informar aos alunos na escola - Tomarem cuidado com obstáculos muitos altos e perigosos pois pode levar a um acidente, ou até mesmo uma trombada com a própria colega de classe - verificar se a vestimenta dos alunos é adequada para a prática. Exercícios para ensinar uma criança de 12 anos em uma destas modalidades, que contenham uma sequência de aprendizagem que vai do mais simples ao mais complexo - Queda em equilíbrio sobre os pés ou com rolamento / Passagem por sobre corrimões com os pés e mãos / Andar pela parede.

Jogo para ser aplicado a uma turma de 30 adolescentes de 14 anos usando uma das modalidades escolhidas - polícia e ladrão -> Será dividido um grupo de Polícia e um grupo de Ladrão , será 10% de ladrão e 90% de polícia, o ambiente terá alguns obstáculos para que a pratica fique mais real com o Parkour, o grupo de polícia ficará responsável em pegar o grupo de ladrão, após os ladrões forem sendo pegos pela polícia, terá que cumprir pena ou castigo, como por exemplo, flexões, polichinelos, abdominal e etc. e no decorrer da atividade poderá ser efetuado a troca de polícia virar ladrão e ladrão virar polícia. Equipamentos utilizados - joelheiras, coto veleiras, capacete e luvas de proteção.

Técnicas - para conseguir se equilibrar, distribua o peso nas duas pernas e fique com os joelhos semi flexionados. – para andar, deixe as pontas dos patins ligeiramente para fora formando um V. Faça a troca de peso de um pé para o outro, consecutivamente. Estenda uma das pernas enquanto desliza a outra. Alguém pode auxiliar segurando o braço do mesmo lado em que o pé está apoiado no chão e esse auxiliar ainda colocar o pé na frente dos patins para impedir que ele deslize, será ainda mais fácil equilibrar-se. Equilibrar-se – a posição do corpo deve ser com as pernas levemente afastadas, a ponta dos pés um pouco mais abertas do que os calcanhares, os joelhos semi flexionados e os ombros inclinados à frente, assim a postura ficará estável para deslizar.

Deslocamento – fazer movimentos curtos e rápidos de levantar e abaixar os pés, como se estivesse sapateando. Manter o pé todo no chão, não fazer o movimento com a ponta dos patins, mas com ele todo no solo. Com esse movimento e os ombros inclinados a frente a tendência é deslizar para frente. Segundo (ALFREDO e PEREIRA) algumas técnicas importantes para o parkour são: Aterrissagem- queda em equilíbrio sobre os pés ou com rolamento. Equilíbrio de gato- passagem por sobre corrimões com os pés e as mãos. TIC TAC- andar pela parede. Salto de precisão- saltar com precisão sobre um muro. Salto de Gato- saltar sobre um obstáculo tocando-o com as mãos. Proporcionar aos alunos lidarem com o medo das quedas.

Dimensões de conteúdo: (conceitual, procedimental e atitudinal). Conceitual: Explanar o histórico sobre a modalidade Slackline. Apresentar a modalidade em vídeos aos alunos para que possam aprender elementos que possibilitem a reflexão sobre ela. Procedimental: Experimentar movimentos iniciais, exercícios e desenvolvimento da atividade para a melhoria da técnica do Slackline. Nenhum aluno deverá subir nos bancos de 2 andares sem a supervisão do professor. Outros alunos também poderão ajudar na segurança do colega enquanto realizam a atividade. Outro ponto importante é colocar colchonetes para proteger os jovens de possíveis quedas. Avaliação: Processual e formativa - Gradativamente, os alunos serão avaliados desde o início da aula, quanto à participação, cooperação e integração na atividade. Se após a aula o aluno será capaz de identificar: como obter segurança ao caminhar; para qual ponto o praticamente deve fixar seu olhar e a importância dos braços na realização dos movimentos na slackline.

Questão 9- Como o professor de Educação Física pode resolver as seguintes dificuldades encontradas na inserção do conteúdo de esportes radicais na educação física escolar: Material/ Espaço Físico/ Segurança dos alunos/ Falta de conhecimento do professor/ Direção da escola/ Pais de alunos Resposta: Material: Em grande parte das escolas brasileiras temos um precário investimento para o material esportivo ou até mesmo pouco investimento por não dar tanta prioridade para a Educação Física. Por isso, não temos muitas vezes, a bola para as práticas de futebol, vôlei e basquete, que são os jogos tradicionais, muito menos os materiais de esportes radicais que são skate, patins, corda de escalada, mosquetões, fita de slackline, pranchas de surf, bússolas, mapas, bicicletas, entre outros.

Portanto, quanto maior o conhecimento do professor, maior as chances de adaptar materiais com menor custo. Exemplo: Pode- se fazer o Rapel usando apenas uma corda, uma cadeirinha e um mosquetão, mas é necessário conhecer os nós e técnicas adequadas, ou o professor pode construir uma bússola com agulha, imã, prato e água, o que também requer novos conhecimentos. Espaço Físico: Na Educação Física, os espaços encontrados são tradicionalmente as quadras poli esportivas, onde não há possibilidades de promover movimentos de subir, saltar, rolar. Eles também desconhecem o valor educativo dessas práticas. Talvez mostrando os benefícios de cada modalidade seja uma saída, trazer vídeos e apresentar a cultura das modalidades também auxilia na desmistificação dos perigos dos Esportes Radicais.

O professor deve usar o PCN a seu favor, um grande aliado, e nele contém a informação que Esportes Radicais devem ser usados para ensinar no eixo transversal meio ambiente de forma interdisciplinar as relações do ser humano com o ambiente em que vive e com outros seres humanos. Pais dos Alunos: Explicar e discutir com os alunos sobre a responsabilidade de se praticar respeitando o direito de outras pessoas é bastante importante. Para isso, deve trazer ao conhecimento dos pais e das pessoas ao redor das escolas, o que os Esportes Radicais podem trazer de diversão, sociabilidade, aprendizagem e desenvolvimento às pessoas. Além de conscientização da preservação da natureza (espaço ali presente), do planeta da sobrevivência da própria espécie humana (Paiva e França, 2007).

Há diversidade de esportes radicais (Trekking, Arvorismo, Escalada, Tirolesa, Rapel, Mergulho, Observação da vida silvestre, Rafting, Bóia-cross, Espeleologia, Surf, Pára-quedismo), alguns podem ser adaptados no espaço escolar, na educação física com a prática dos esportes radicais no ensino médio, podem incentivar “estudos do meio”, pois possui conteúdos significativos (abordagem dos temas associados ao meio ambiente e à natureza, sua preservação e desenvolvimento sustentável. Pontos positivos, se o professor trabalhar essas novas atividades no ensino médio trará: • Motivação em fazer as aulas, por ser um conhecimento novo; • Alguns esportes podem ser vivenciados com seu próprio material no espaço para aula, onde os alunos trazem de suas casas o seu equipamento (skate patins e bike); • Não ser somente um fator de melhora no desenvolvimento motor, mas também no pessoal (desenvolvimento de habilidades como estratégia, percepção, resistência e determinação); • Contribui na mudança comportamental e atitudinal junto às demais esferas da vida humana; • As atividades produzem experiências de emoções e sensações individuais compartilhadas com o grupo; por transmitir a importância de valores, atitudes e normas, e conceitos de integração para o adolescente; • Os jovens gostam de testar seus limites e o esporte de aventura podem contribuir de forma saudável com isso.

Negativamente existe: • Capacitação dos professores; • Adaptar essas atividades dentro da escola, (devido a necessidade de equipamentos específicos, muitas vezes importados ou de difícil acesso para aquisição da instituição); • Falta de espaço apropriado para algumas atividades; • Falta de apoio da direção da instituição; • Aceitação do pais; • Desmistificação a ideia de uma “esporte morte”, • Mídia sobre Esportes Radicais geralmente é vinculada a canais seletivos, onde a grande massa da população não tem acesso.

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