Formação Pedagógica

HAMZE (2004:1) em seu artigo “O Professor e o Mundo Contemporâneo” considera que os novos tempos exigem um padrão educacional que esteja voltado para o desenvolvimento de um conjunto de competências (professor e aluno e vice versa) e de habilidades essenciais, a fim de que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade com uma visão mais crítica, participando e agindo no contexto de uma sociedade comprometida com o futuro. HAMZE, A. O professor e o mundo contemporâneo, 2004). Espaço Interdisciplinar de Estudo e Prática Pedagógica A prática pedagógica é uma prática social específica, de caráter histórico e cultural que vai além da prática docente, relacionando as atividades didáticas dentro da sala de aula, abrangendo os diferentes aspectos do projeto pedagógico da escola e as relações desta com a comunidade e a sociedade e esse método se torna uma multiplicidade de relações das práticas pedagógicas, porém alguns desses métodos de ensino são criticados, por se tornarem muito peculiar que vai de professor para professor.

Do ponto de vista tradicional o ensino é mais focado para livros, apostilas, muitos textos, cópias na lousa e afins, nele o professor é um transmissor de conhecimentos e da cultura acumulada pela humanidade ao longo da evolução da história, além do domínio da disciplina e das técnicas didáticas, a avaliação neste caso exige repetição do conteúdo que geralmente é cobrado do aluno apenas a memorização, naquele famoso truque que o Estado aplica, “passar o aluno mesmo que ele não saiba muita coisa, forçar o aluno seguir a diante na matéria na qual ele mal sabe e pouco se domina sobre a disciplina e sendo assim o aluno acaba desgastado por não saber quase nada da matéria, mas que segue adiante sofrendo por não ter preparação técnica para isso aplicada no ensino-aprendizagem.

Um outro ponto negativo é a desvalorização do profissional da educação com salários muito abaixo do que o mercado global oferece. É uma desmotivação muito forte em cima do professor que quer dar sua aula da melhor forma possível, mas ao adentrar na sala de aula se depara com muitos pontos negativos, falta de estrutura e alunos desinteressados e seu salário baixo, são itens que acabam interferindo em sua qualidade de aulas. Sendo assim 5,65% do PIB brasileiro equivale a meros US$ 628 por pessoa. Já os 5,56% do PIB suíço correspondem a US$ 2. por habitante, quase quatro vezes mais do que no Brasil, o que mostra o quanto que temos que investir na educação para ficar no mesmo patamares que os países mais desenvolvidos, pois temos dinheiro para isso, mas a corrupção não deixa o país ser melhor do que ele é atualmente.

conseguiram atingir a nota mínima – de 4,7 a 5,0, dependendo da disciplina. • Sobre a formação de professores, em termos de licenciatura, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do MEC, revela que, entre 1,5 milhão de professores do ensino fundamental, 124. são considerados leigos, ou seja, não têm o 1º grau ou o 2º grau completos. Um total de 63,7 mil professores, sem o 1º grau completo, lecionam para alunos do ensino fundamental. Há, ainda, 71 professores que, embora não tendo o 1º grau completo, lecionam para alunos do ensino médio. Alunos dos anos 2000 estão muito envolvidos com a era digital e sempre estão antenados com essas tecnologias, professores que procuram potencializar suas aulas gostam de aplicar a TIC em seu plano de ensino, porém de uma forma muito superficial, pois a escassez muitas vezes é uma barreira para o corpo docente, ou até mesmo a falta de estrutura que a escola tem não permite aulas com mais participação dos alunos, e também pode se contar com a má formação acadêmica dos professores brasileiros, são muitos pontos negativos que nos deixam numa posição muito abaixo nos rankings em relação outros países.

Mas com sagacidade e determinação poderemos mudar este quadro podendo haver parcerias entre o Estado, o Governo a ONU e a comunidade, todos precisam de uma estrutura educacional de base para poder se formar cidadãos de bem, e as práticas pedagógicas junto com a Secretaria da Educação podem mudar isso, basta ter um investimento maior por parte do governo não só em infraestrutura mas também na reforma salarial do professor que está muito abaixo da média mundial. Referências bibliográficas FAZENDA, Ivani (org. Práticas Interdisciplinares na Escola. São Paulo: Cortez,2001. blogosfera. uol. com. br/2013/06/28/brasil-deveria-gastar-22-do-pib-em-educacao-para-alcancar-paises-ricos/ Mazelas e Ruelas http://mazelaseruelas. blogspot.