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Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Aspectos Educacionais e Sócio-Antropológicos da Surdez Ter conhecimento sobre a história, filosofia e métodos educacionais criados para os alunos com surdez, permite a compreensão da relação existente entre o comprometimento linguístico dessa população tão carente em nosso país. Antigamente pessoas com deficiências eram tratadas como pessoas amaldiçoadas pelos deuses, eram maltratadas pela sociedade, abandonadas e até mesmo sacrificadas, tudo isso por terem uma visão negativa onde essas pessoas não poderiam de modo algum serem educadas pois não tinham capacidade para isso. Para Goldifeld (1997), a crença de que a pessoa com surdez era uma pessoa primitiva fez com que persistisse até o século quinze a idéia de que ele não poderia ser educado.

Sendo assim, tais pessoas viviam totalmente à margem da sociedade e não tinham nenhum direito assegurado. Só a partir do século dezesseis é que se tem notícias dos primeiros educadores de pessoas com surdez. Em 1864 foi fundada a primeira universidade nacional para surdos, a Universidade Gallaudet. No Congresso, foi colocado em votação qual método deveria ser utilizado na educação dos surdos. O Oralismo venceu e o uso da língua de sinais foi oficialmente proibido, e no início do século XX a maior parte das escolas em todo o mundo deixa de usar a língua de sinais. As escolas passam a utilizar a oralização passa a ser o principal objetivo da educação das crianças surdas e, para aprenderem a falar, passavam a maior parte do seu tempo nas escolas recebendo treinamento oral e o ensino das disciplinas escolares foi deixado para segundo plano levando a uma queda significativa no nível de escolarização dos alunos com surdez, pois na lógica desta gestão o que era prioridade era a comunicação entre os deficientes auditivos com os nãos deficientes auditivos, porém em 1968, surge a filosofia da Comunicação Total que utiliza todas as formas de comunicação possíveis na educação dos surdos, acreditando-se que a comunicação e não apenas a língua, deve ser privilegiada, porque todos tem direito de estudar e não só se comunicar como o Estado preferia antigamente.

No Brasil, a educação das pessoas com surdez teve início só em 1855, e a primeira escola especial para surdos foi fundada no Rio de Janeiro por um professor surdo francês, Ernest Huet, com o apoio de D. • O uso da língua de sinais tornará impossível o desenvolvimento de hábitos orais corretos. A Comunicação Total é uma filosofia que requer a incorporação de modelos auditivos, manuais e orais para assegurar a comunicação eficaz entre as pessoas com surdez. Tem como principal preocupação os processos comunicativos entre surdos e surdos, e entre surdos e ouvintes, a aprendizagem através dos aspectos cognitivos, emocionais e sociais não devem ser deixados de lado só por causa da aprendizagem da língua oral. Essa abordagem compreende que a criança seja exposta: • Alfabeto Digital • Língua de Sinais • Amplificação Sonora • Português Sinalizado O Bilinguismo é uma filosofia que parte do princípio que o surdo deve adquirir como sua primeira língua, a língua de sinais com a comunidade surda porque isso facilita a comunicação dele com o mundo e aponta o uso autônomo e não simultâneo da Língua de Sinais que deve ser oferecida à criança surda o mais precocemente possível na vida dela enquanto que a língua portuguesa é ensinada como segunda língua, na modalidade escrita e, quando possível, na modalidade oral.

A Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS No século XV os surdos eram tratados como indigentes pela sociedade e por terem essa deficiência eles não podiam ser educados por não terem capacidade para isso. Eugênio Oates edita o livro Linguagem das Mãos com 1. sinais fotografados. Mesmo com tantos métodos de ensino, ainda existe discussão de qual é o melhor, o mais aplicável para poder ser utilizado nas aulas, porém não pode ser uma coisa generalizada, por mais que as outras disciplinas tenham métodos generalizados para o ensino-aprendizagem, o mesmo não deve ser utilizado com os alunos portadores de deficiência porque eles tem limitações diferentes dos alunos que já desde a infância conseguem interagir e compreender melhor o mundo por conseguirem se comunicar melhor com o seu ciclo social.

É certo que há controvérsias no ensino generalizado que o Estado impõe sob as demais disciplinas das escolas, mas o mérito neste presente trabalho é o estudo dos métodos mais aplicáveis para o ensino e comunicação dos alunos portadores de deficiência, em todos os métodos apresentados é necessário que tenham a educação continuada para que ele não se perca quando estiver fora da sala de aula, incentivar é tudo para que os surdos tenham maior compreensão da língua falada, escrita e gestual, pois é a partir daí que os alunos vão conseguir se comunicar com os amigos e família e com todo ciclo social, além de aprenderem melhor as disciplinas dadas na escola. Os profissionais e pessoas envolvidas com a educação especial devem sempre estar se atualizando, pois, sendo assim o aprendizado será um só e todos terão seus direitos respeitados.

Conforme a lei, a educação é para todos então devemos assegurar que todos tenham essa educação, mas para que de fato aconteça sua evolução, é preciso que ela seja continuada dentro e fora da escola, disseminando os conhecimentos aprendidos para todos, para que a sociedade fique ciente do que se é aplicado nas escolas em que a comunidade está centralizada. Referências bibliográficas Site UNESP https://www. marilia. unesp. br/Home/Extensao/Libras/mec_texto2.

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