TRABALHO SOBRE DEGRADAÇÃO DO SOLO DA REGIÃO CENTRO OESTE

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Religião

Documento 1

INTRODUÇÃO A DEGRADAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO CENTRO-OESTE. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA. TIPOS DE SOLO DA REGIÃO CENTRO-OESTE. FORMAÇÃO GEOLÓGICA. VEGETAÇÃO. A infertilidade dos solos gerada pela degradação retira menos carbono da atmosfera, podendo interferir nas mudanças climáticas. Mas quando administrado de forma sustentável, o solo pode ter papel importante como por exemplo em relação ao efeito estufa, por meio do sequestro de carbono causando menos impacto nas alterações climáticas da região. EMBRAPA, 2016) Também podemos mencionar as atividades agropastoris no Centro-Oeste cuja produção de cereais e carne, tornou-se a principal atividade da região, com ela veio também a modernização dessas culturas gerando consequências ao solo como o desmatamento, às vezes, através de queimadas para instalação de fazendas e estradas que cortam o Cerrado brasileiro.

Sabemos, contudo, que essas atividades para os habitantes são fundamentais para o crescimento da região, onde o estudo de emprego de políticas públicas pode ajudar no desenvolvimento sustentável do Centro-Oeste. Contudo lembramos que para isto virar realidade o trabalho em conjunto do Estado, produtores, trabalhadores e a população em geral será essencial para as mudanças acontecerem. Segundo (GLIESSMAN, 2000) a degradação do solo pode envolver diversos fatores, mas a erosão é a mais difundida. O solo perdido por erosão devido ao vento e a água, corresponde na América do Sul a uma taxa de 5 a 10 toneladas por hectare. Como comparação, o solo precisa para se formar cerca de uma tonelada por hectare ao ano, significando um curto espaço de tempo que os seres humanos desfazem o que a natureza precisaria milhares de anos para ser feito.

As opiniões de (Carolina Darcie,201?) e (GLIESSMAN, 2000) nos faz refletir que a utilização antrópica descomedida de culturas agrícolas e a falta de prevenção com o uso do solo diante as erosões fecham a contabilidade passiva em relação ao meio ambiente causando o desequilíbrio nas ações contra a natureza e o resultado vem sendo apresentado diante de todos como o assoreamento de um rio importante da região como o Araguaia bem próximo a sua nascente. Já no entendimento de (Cunha; Lima; Gomes; Braga, 2008) o ácido e frágil solo do Cerrado brasileiro padece diante das queimadas constantes, podendo nos trazer no futuro o esgotamento do solo e a diminuição na produção de alimentos, pois sendo o maior bioma da região muitas pessoas dependem dele para a própria sobrevivência.

br 1. NEOSSOLOS Representando 16,36% dos solos da região, tem várias características. Pela diversidade de tipos esse solo é subdividido em quatro subordens que são: 1. NEOSSOLOS LITÓLICOS: solos com fertilidade alta, mas tem como característica pequena profundidade e pequena capacidade de armazenamento de água, tornando-se assim facilmente propensa a erosão. NEOSSOLOS REGOLÍTICOS: solo também encontrado no semiárido do Nordeste, apresenta baixa fertilidade, pouca retenção de água e de pequena profundidade. br 1. PLINTOSSOLOS Solo de baixa fertilidade natural, normalmente ácidos e com baixa reserva de nutrientes. São muito presentes no nordeste de Goiás e Pantanal Mato-Grossense. Está presente em 8,78% da região. GLEISSOLOS Desenvolve-se em relevo plano de várzea ou de baixadas. A sudoeste de Mato Grosso e a oeste de Mato Grosso do Sul encontra-se a depressão do Pantanal Mato-Grossense, região de planície por onde corta o rio Paraguai onde no período de outubro a maio eleva seu nível por incidências das chuvas causando as inundações à planície pantaneira.

Relevo Centro-Oeste Credito imagem: http://brasilescola. uol. com. br Como em quase todo o território brasileiro, o relevo do Centro-Oeste é formado por territórios de planaltos e planícies onde raramente a altitude ultrapassa os mil metros. O relevo da planície tem duas denominações principais: 2. CORDILHEIRAS: Pequenas elevações que não sofrem inundações na época das cheias. As cordilheiras são importantes ilhas onde os animais se refugiam à procura de abrigo contra a subida das águas. BAÍAS OU LAGOS: Partes mais baixas, de formatos circulares, as baías são formadas próximo aos rios durante as secas e inundadas durante a estação chuvosa, formando assim os lagos. Planície do Pantanal Crédito imagem: cidadessustentaveis. As árvores possuem galhos tortuosos e troncos de casca grossa, chegam a medir de 2 a 3 metros de altura apesar de serem baixas possuem raízes profundas que auxiliam na busca de água durante a estação da seca.

Entre os principais tipos vegetais do Cerrado, destacam-se a lixeira, o barbatimão, a mangabeira e o pequi, cujo fruto é muito consumido na região. Nos vales dos rios onde a umidade é maior as florestas são denominadas de matas galerias ou matas ciliares. No Cerrado, há também as veredas, áreas úmidas onde se desenvolvem os buritis. A paisagem do Cerrado possui alta biodiversidade, mas está seriamente ameaçado principalmente nas áreas de Cerradões, locais que apresentam árvores mais altas e mais densas, pela instalação de cidades e rodovias, o aumento das monoculturas, como soja, milho e arroz, a pecuária intensiva, a carvoaria, as madeireiras e por frequentes queimadas, contribuem para o desmatamento do espaço. FLORESTA TROPICAL Em comparação com a Floresta Amazônica, a tropical possui uma menor diversidade de espécies vegetais, as árvores são de espécies diferentes e de menor porte como o jatobá, o cedro e a peroba.

Localizada entre os estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, hoje ela está praticamente extinta. Essa floresta se desenvolve em ambiente de temperatura elevada, com chuvas menos abundantes que nas áreas de Floresta Amazônica. Floresta Tropical (Água Limpa - GO) Crédito imagem: Prof. Marciano Dantas 3. Dantas, 2014) Pantanal Crédito: ecopan. sites. ufms. br 4. MEDIDAS MITIGADORAS. EMBRAPA, 2003) Cana-de-açúcar plantada em consórcio com o milho Crédito: www. cerradoeditora. com. br/cerrado/cana-de-acucar-produtividade-pode-aumentar-em-consorcio-com-milho-no-cerrado/ Uso racional de pastagens; A produtividade e eficiência com a intensificação na área de produção das pastagens através de aplicação de adubos em larga escala e utilização de pastejo intensivo rotacionado. BEEFPOINT,2000) Além de: uso de plantas de cobertura; plantação de culturas em faixas; alternação das capinas; uso de quebra-ventos.

ANDRADE, 201?) Calagem sendo realizada por trator Crédito: http://www. revistacampoenegocios. com. br/calagem-eleva-o-ph-e-disponibiliza-nutrientes/ Outras medidas são: O manejo do solo conforme sua capacidade; a preservação da vegetação natural; não cultivo em terrenos inclinados e instáveis; uso excessivo de adubação química e controle dos focos de incêndio. MEDIDAS DE CARÁTER MECÂNICO: Plantação em contorno (curva de nível); Esta cultura consiste na plantação feita em linhas de aragem diferentes de acordo com a altitude do terreno. Tendo em vista as atividades agrícolas estarem sempre em crescimento nos estados e as perspectivas são de crescimento, um gerenciamento responsável com o meio ambiente se faz necessário para o equilíbrio do sistema. Nesse contexto, medidas deverão ser tomadas para que ocorra o equilíbrio dessas atividades.

Entendemos, assim, que os processos do uso do solo têm condições de serem sustentáveis ambientalmente desde que as falhas sejam corrigidas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, ALUISIO GRANATO. Calagem: pratica fundamental para aumentar a produtividade das culturas. Dica de leitura. Disponível em: http://www. beefpoint. com. br/uso-racional-de-pastagens-3957/. php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032008000200002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 22/10/2017. CPT Centro de Produções Técnicas. Como evitar a degradação do solo. Dica de leitura. com. br/2014/02/a-regiao-centro-oeste. html. Acesso em 22/10/2017. DARCIE, CAROLINA. Dica de leitura. Disponível em: https://www. embrapa. br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/90/adubacao-verde-com-leguminosas. Acesso em 15/11/2017. Relatório da FAO. Dica de Leitura. Disponível em: https://www. embrapa. br/busca-de-noticias/-/noticia/8104410/relatorio-da-fao-com-participacao-da-embrapa-revela-que-33-dos-solos-do-mundo-estao-degradados. – Brasília: Edições IBAMA, 2002. GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável.

ª ed. MATOS; CARRASCHI. Importância dos solos no cenário brasileiro. Dica de leitura. Disponível em: http://petzoofzea. com. LUCAS. Região Centro-Oeste. Blog] Dica de leitura. Disponível em: http://regiaocentrooeste. blogspot.

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