FATORES ESTRESSANTES NA BUSCA PELO PRIMEIRO EMPREGO: UM ESTUDO COM JOVENS UNIVERSITÁRIOS.

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Finanças

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Dessa forma realizou-se uma pesquisa quantitativa e qualitativa com estudantes que estão em processo de conclusão da formação superior e já estão na busca pelo primeiro emprego. Analisado os resultados em caráter quantitativo, foi constatado um alto nível de estresse na busca pelo primeiro emprego e ainda percebeu-se a exigência por experiência como o principal fator estressante presente no processo pela busca do primeiro emprego, seguido pela exigência por capacitação técnica, pela grande concorrência e por último pela falta de confiança das empresas. Palavras chaves: Fatores estressantes, Mercado de trabalho, Primeiro emprego 1 INTRODUÇÃO Entende-se que a busca pelo primeiro emprego é uma das maiores preocupações dos jovens isso devido às dificuldades encontradas por eles e a cobrança pela empregabilidade tanto por parte da sociedade quanto por parte do próprio individuo, resultando muitas vezes em um estresse entendido como um aumento da tensão e da pressão em conseguir o primeiro emprego.

Diante desse conhecimento o presente artigo através da compreensão dos e ntrevistados, tem como propósito principal entender o nível de estresse existente na busca pelo primeiro emprego e reconhecer a importância de cada um dos fatores estressores mais identificados nesse processo. Paiva (1999) enfatiza que a pressão do ambiente pode desencadear o estresse no indivíduo, dependendo da sua capacidade de lidar com tal situação. Em 2003, 46,5% da população entre 16 e 24 anos estavam empregados, em 2013, esse número era de 49,9% (BARBOZA, 2014). Assim, a busca pelo primeiro emprego em um mercado tão exigente se torna um dos motivos para desencadear o estresse nos jovens recém-formados, pois estes tendem a se torna ansiosos para conquistar uma vaga e para se inserir no mercado, o que caso não aconteça pode-se ter o surgimento do sentimento de frustação.

Segundo Newstron (2008) a frustração pode provocar problemas emocionais que interferem na capacidade de agir com eficiência. ESTRESSE O estresse é uma condição dinâmica na qual o individuo é confrontado com uma oportunidade, demanda ou recurso com relação a alguma coisa que ele deseja e cujo resultado é percebido, simultaneamente como importante e incerto. JUDGE; ROBBINS e SOBRAL; 2010, p. Em seus estudos Judge, Robbins e Sobral (2010) aponta que existem três categorias que causa o estresse potencial, sendo elas; individual, organizacional e ambiental. Dentro dos fatores individuais Judge, Robbins e Sobral (2010) abordam as questões familiares, as características de personalidades e os problemas econômicos como sendo referentes a fatores de vida pessoal dos indivíduos. Nos fatores organizacionais existem inúmeras fontes estressoras “alguns exemplos são as pressões para se evitar erros, ou cumprir prazos, a excessiva carga de tarefas, um chefe exigente e colegas desagradáveis.

Categorizamos esses fatores em torno das demandas de papeis e exigências interpessoais. ” (JUDGE; ROBBINS e SOBRAL; 2010, p. Em análise quantitativa apurou-se que 90% dos entrevistados julgam esse primeiro processo de tentar-se inserir no mercado como causador de estresse e o restante 10% afirmam não ser estressante esse fase, conforme apresentado em tabela abaixo: Tabela 1. Níveis de Estresse na Busca do Primeiro Emprego   "O processo de busca pelo primeiro emprego é um causador de estresse. Sim Não Frequência Absoluta (nº) 27 3 Frequência Relativa (%) 90% 10% Fonte: Dados da Pesquisa. Constatou-se pela maioria dos respondentes o aparecimento dessa reação devido a pressões exercidas sobre eles na fase da procura do primeiro emprego. Sendo essas pressões caracterizadas como estresse a partir da conceituação de Zanelli (2010) em que o estresse é compreendido como uma necessidade de adaptação ou ajustamento de um organismo frente às pressões que o ambiente impõe, sendo que essas pressões são sentidas de formas diferentes por cada individuo.

Como assim?! (Entrevistado) Em referência ao grau de relevância, o fator exigência por conhecimento técnico classificou-se como o segundo mais considerável no desenvolvimento de estresse na procura pelo primeiro emprego, representando 46,66% da amostra. Supõe-se também essa relevância desse fator, devido ao seu caráter limitador na busca por emprego, na qual o cumprimento da exigência depende totalmente da ação das empresas em oferecer possiblidades para que ocorra o desenvolvimento dessas determinações impostas por elas. Tabela 3. Proporção dos níveis de importância do agente estressor “Exigência por Conhecimento Técnico” no desenvolvimento de estresse no processo de busca pelo primeiro emprego. Agente estressor na busca pelo primeiro emprego Nº de citações % de entrevistados Nível de Importância Exigência por conhecimento técnico 9 30% 1° 14 46,66% 2° 7 23,33% 3° 8 26,66% 4° Fonte: Dados da Pesquisa.

Agente estressor na busca pelo primeiro emprego Nº de citações % de entrevistados Nível de Importância Falta de confiança por parte das empresas 3 10% 1° 4 13,33% 2° 8 26,66% 3° 15 50% 4° Fonte: Dados da Pesquisa. Enfim, conclui-se a partir da análise dos dados ser o fator estressor mais importante, ou o mais enfrentado no processo de busca pelo emprego a exigência por experiência (40% no nível de importância 1°), seguido da exigência por capacitação técnica (46,66% no nível de importância 2°), da grande concorrência (36,66% no nível de importância 3°) e da falta de confiança por parte das empresas (26,66% no nível de importância 4º), como retratado no gráfico abaixo. Fonte: Dados da Pesquisa. Percebeu-se também uma similaridade com os resultados obtidos na pesquisa quantitativa com os relatos dos jovens envolvidos.

Além disso, considera-se essa classificação ter ocorrido de acordo com à proporção que cada fator vem desestabilizando cada indivíduo, ou faça com que ele tenha que se adaptar, já que conforme Lipp (2001) constitui fator estressor qualquer fato ou pensamento que provoque uma quebra da homeostase interna na pessoa e que lhe exija alguma adaptação. R. e KLOECKNER, M, C. Comunicação e comportamento organizacional. Porto Alegre, RS: ICDEP, 4ª edição, 2011. CUMMINS, R. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila. GOMES, M. A. set. dez. JUDGE, T. A. SOBRAL. Casa do Psicológico. LIPP, M. E. N. Pesquisas sobre Stress no Brasil: saúde, ocupações e Grupo de risco. Dissertação (Mestrado em Administração) - UFMG. Belo Horizonte: UFMG, 1999. ZANELLI, J. C. Estresse nas organizações de trabalho: compreensão e intervenção baseadas em evidências.

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