JOGOS E BRINCADEIRAS COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM DAS SÉRIES INICIAIS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

Aos professores do curso, orientador, e em especial às tutoras Rocilda Maria e Vanessa Geralda que nos momentos mais difíceis estavam sempre prontas a me ajudar, o meu muito obrigada por me ajudarem a passar por esta fase tão importante na minha vida. Aos meus filhos e marido pelo apoio e compreensão. E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado! RESUMO O tema: Jogos e brincadeiras como instrumento de aprendizagem das séries iniciais, foi escolhido por que os jogos e brincadeira contribuem para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas, além disso, possui efeitos positivos para o processo de aprendizagem, também é importante destacar que a mesma estimula o desenvolvimento de habilidades básicas necessárias para a aquisição de novos conhecimentos.

As brincadeiras, consideradas por muitos como simples atividades, proporcionam o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança, e também é uma forma de auto expressão. Por muito tempo ato de brincar, foi difundido como um simples passatempo. For Long act of play it was widespread as simple hobby hum. However, from various theoretical frameworks, we observed that this thought has been transmitted erroneously Way Along the years, since a series of concepts highlight the good development of Learning Child On the act of bricar. The principal objective of this study and understand the role of games and play without child development. The theoretical framework was based nsa following authors: Jean Piaget, que related the Game to assimilation and accommodation processes As a way of Transform yourself Child, at the same time, Transforming Reality your back; Lev Vygotsky, which demonstrated a game influence on proximal development zone of Children and consequently pair His development; and Henry Wallon, que joined the game and play the affectivity and the group in Motion.

The game play and are, by itself Thus, an act of learning. Introdução do lúdico na escola. Jogos e brincadeiras apenas na Educação Infantil?. Planejamento pedagógico. Importância da equipe escola para o desenvolvimento do lúdico na escola. ANÁLISE E DISCUSSÃO. Além disso, os preços convidativos facilitam a aquisição. As estratégias promocionais apoiadas em campanhas de marketing são, sem dúvida, eficazes na conquista do público infantil consumidor. Diante da defasagem na aprendizagem dos alunos e dificuldades de interação social busca-se inovar o processo de alfabetização e para tanto aprofundar os estudos sobre o uso de jogos e brincadeiras. É através do jogo que a crianças desenvolve aprendizagem de várias habilidades. Jogando e brincado, os alunos podem trazer para dentro da escola sua casa, seu bairro, sua cidade, seus sentimentos e vivencia, seus pensamentos perante a sociedade, seus desejos, sua lógica.

Brincando, a criança explora o mundo, constrói um saber, aprende a respeitar o outro, desenvolve o sentimento de grupo, ativa a imaginação e se auto realiza. Os jogos pedagógicos e as brincadeiras podem facilitar o processo de ensino aprendizagem e ainda são prazerosos e interessantes. Os jogos e as brincadeiras são ótimos recursos didáticos ou estratégia de ensino para os educadores e também um rico instrumento para a construção do saber. Estes, quando bem elaborados e explorados podem ser vistos como uma estratégia de ensino. Segundo alguns teóricos, os jogos e as brincadeiras devem ser orientados e mediados por adultos para se obter um processo de ensino-aprendizagem, porém, sem pressões ou represálias. Maior, a criança ganha um cavalinho-de-pau e simula o impulso de andar do cavalo e a partir daí a criança identifica o animal em revistas, na tv e no jardim zoológico.

O ato de brincar assim evolui, altera-se de acordo com os interesses da faixa etária, conforme as necessidades de cada criança e também com os valores da sociedade a qual pertence. Cada vez mais reconhecidas como fonte de benefícios para as crianças, os jogos e brincadeiras bem elaborados e explorados podem ser vistos como uma estratégia de ensino, podendo atingir diferentes objetivos que variam desde o simples treinamento, ate a construção de um determinado conhecimento. Os jogos podem fornecer oportunidades para explorarem vários aspectos da vida. É através do jogo que ela constrói grande parte de seu conhecimento, a criança ultrapassa seus próprios limites, adquirindo uma participação ativa em sua aprendizagem (FIDELIS; TEMPEL, 2005, p. Existe também uma diversidade de ações lúdicas praticadas espontaneamente pelas crianças.

Elas contribuem para o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, cognitivas e também para a afetividade recíproca, a interação social, estabelecendo laços de amizade entre os companheiros de folguedos. Nas brincadeiras, a criança experimenta sentimentos diferentes (amor, confiança, solidariedade, união, proteção; mas, pode também sentir inveja, frustrações, rejeição, entre outros). Quase sempre existe o incentivo à curiosidade, o estímulo à descoberta, à competição, propondo vivências que traduzem simbolismos do mundo adulto e do mundo infantil, onde a criança interage, busca soluções, coloca-se inteira, manipula problemas, descobre caminhos, desenvolve-se como ser social exige sua participação ativa no processo par um crescimento sadio, liberador de energias e de conflitos, onde o equilíbrio pode ser encontrado no dia a dia. Abordagens teóricas contemporâneas No século XX, houve uma grande expansão dos jogos e brincadeiras na área da educação, ficando evidente por vários teóricos a importância dos jogos e brincadeiras como recurso metodológico nas instituições de Educação Infantil, pois é a partir dos jogos e das brincadeiras, a criança adquire um vasto conhecimento sobre a realidade que a cerca.

Na vida da criança, jogo possui um papel muito importante, não sendo utilizada apenas no intuito de brincar, mas principalmente como forma de conduzir a assimilação da realidade e construção do seu próprio mundo. Diante disso, Fidelis (2005) ressalta que o importante é que a criança possa, também, transportar para a sua realidade as atividades e, assim, com os novos conhecimentos ser capaz de transformar a sua realidade. Para Vygotsky (1998), a brincadeira infantil assume uma posição privilegiada para a análise do processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que ela é uma atividade natural de satisfação de instintos infantis. Ainda, o autor refere-se à brincadeira como uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações, das atividades e dos papéis dos adultos.

A capacidade para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos conhecimentos surge, nas crianças, através do brincar. As crianças brincam grande parte de seu tempo e o jogo pedagógico e a brincadeira planejada constituem métodos eficientes de ensino para que a criança adquira conhecimentos sobre a realidade e o desenvolvimento humano. O desenvolvimento deve partir da vivência da criança, com isso, os jogos e as brincadeiras servem para estimulá-las e encorajá-las a vencer suas dificuldades. A metodologia utilizada deve conceber a criança como um sujeito ativo, participativo, crítico, que constroem seus conhecimentos e o mundo em que vive. A criança necessita construir sua própria personalidade e inteligência, se integrando com o espaço físico e social, assim, passando por um processo de desenvolvimento.

É importante fazer corresponder conteúdos ao conhecimento geral da criança, seus interesses e suas necessidades desafiando sua intelectualidade. Essa experiência é própria de cada indivíduo, se processa interiormente e de forma peculiar a cada história pessoal. Para Piaget, os mecanismos de assimilação e acomodação são utilizados para explicar a aquisição do conhecimento. O indivíduo traz, ao nascer, as estruturas mentais. Durante as experiências que vai vivenciando, estabelece uma interação de fatores internos e externos. Toda conduta humana é uma assimilação de dados, o começo do conhecimento é a ação do sujeito sobre o objeto, ou seja, o conhecimento humano se constrói na interação homem-meio, sujeito-objeto (PIAGET, 1972, p. Fato que se torna possível devido à flexibilização das atividades didática, permitindo que a criança sinta-se segura para se manifestar e desenvolver suas potencialidades livremente.

A importância das dinâmicas em sala de aula não se limita a uma interação momentânea, ela estar diretamente ligada ao processo de evolução cognitiva da criança e de acordo com MALUF (2003), a ludicidade na escola por meio das brincadeiras, também influencia de forma direta no pensar da criança sobre o mundo e suas relações sociais. Desse modo, os benefícios didáticos do lúdico são procedimentos altamente importantes; mais que um passatempo; é o meio indispensável para promover a aprendizagem disciplinar, o trabalho do aluno e incutir-lhe comportamentos básicos necessários à formação de sua personalidade (BITTENCOURT; FERREIRA, 2002, p. É necessário, portanto, que as escolas de Educação Infantil incluam a ludicidade em suas propostas pedagógicas. Quando se fala em uma escola lúdica, é normal que muitas pessoas pensem em uma escola diferente das escolas tradicionais, mais isso não é necessariamente verdade.

Para Kishimoto (2007) brincando as crianças aprendem a cooperar com os companheiros, obedecer às regras do jogo, respeitar os direitos dos outros, acatar a autoridade, assumir responsabilidades, aceitar penalidades que lhe são impostas, dar oportunidades aos amigos e com isso tudo a criança aprender a viver em sociedade. O brincar é agradável por si mesmo, aqui e agora. Na perspectiva da criança, brinca-se pelo prazer de brincar, e não porque suas consequências sejam eventualmente positivas ou preparatórias de alguma outra coisa. No brincar, objetivos, meios e resultados tornam-se são alcançados e enredam a criança em uma atividade gostosa por si mesma, pelo que proporcionou no momento de sua realização. A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram.

O jogo faz parte do ambiente natural da criança, ao passo que as referências abstratas e remotas não correspondem aos seus interesses. Alguns pensadores afirmam que somente no ambiente natural da criança é que ela poderá ter um desenvolvimento seguro. Piaget afirma que os jogos e as atividades lúdicas se tornam significativas, à medida que a criança se desenvolve, com a livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstituir e reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível a partir do momento em que em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades lúdicas, que é o concreto da vida dela, em linguagem escrita que é o abstrato. O jogo como promotor de aprendizagem e do desenvolvimento passa a ser considerado nas praticas escolares como importante aliado para o ensino, já que coloca o aluno diante de situações lúdicas como o jogo pode ser uma boa estratégia para aproximá-los dos conteúdos culturais a serem vinculados na escola.

Considerando imprescindível a participação do adulto como mediador neste processo, compreendemos a função do professor na instituição de educação infantil, que é a de oferecer e apresentar situações diversificadas, a fim de promover um desenvolvimento integral da criança, tanto no sentido físico como psicológico e 31 cognitivo. Com isso, a educação das crianças assume caráter essencial, uma vez que atua como impulsionadora do desenvolvimento infantil. Logo, é fundamental pensar-se em uma educação intencionalmente organizada. Refletir sobre a educação pré-escolar implica levar em consideração a criança, como sujeito desejante, ativo, cognoscente, filiado a determinado grupo social e familiar e, portanto, um sujeito histórico, condicionado a determinantes socioculturais. Um sujeito singular em sua maneira de estar no mundo e de adaptar-se, ao mesmo tempo que precisa instrumentalizar-se para modificar e reconstruir sua própria realidade.

A educação infantil deve respeitar a criança como um todo e assim promover o seu desenvolvimento integral e é por isso que não se deve levar à padronização de hábitos que não são mais utilizados pelos professores. A equipe escolar deve resgatar atividades de brincar de maneira global, utilizando com um antecedente da aprendizagem que virá como a alfabetização. Utilizando muitas vezes os jogos e brincadeiras, os professores poderão estimular às crianças para uma aprendizagem muito mais fácil. O brincar é uma atividade normal do ser humano. Ao brincar a criança fica tão envolvida com que está fazendo que coloca na ação seu sentimento e emoção. Quando a criança vive isoladamente, as brincadeiras podem estimulá-las ao convívio do grupo, por isso é extremamente importante que as escolas e os professores saibam da importância do lúdico para o desenvolvimento da criança.

O ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender, é aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola. Piaget, Jean, 1983, p. A equipe pedagógica deve apresentar cooperação e solidariedade, para que as brincadeiras não se tornem apenas competitivos, assim a criança desenvolverá sua auto confiança respeitando suas limitações e possibilidades. A situação ideal do ensino-aprendizagem é aquela em que as atividades são de tal maneira agradável e desafiadora que a criança a considere um brincar e não obrigação como se vê na aprendizagem formal. Segundo Kishimoto (1997) tentar definir o jogo não é tarefa fácil, pois é possível sua interpretação de diversas formas como, por exemplo, brincar de “mamãe e filhinha”, jogar bola, brincar na areia, construir um barquinho.

Entretanto, cada jogo tem suas particularidades, no exemplo citado de brincar de “mamãe e filhinha” usa se a imaginação da criança este se diferencia do jogo de futebol no qual há regras a serem cumpridas, que também se torna diferente do brincar na areia, no qual esta brincadeira o prazer de manipulação de objetos que satisfaz a criança. Por sua vez todas elas se diferem da construção de um barquinho, pois há a exigência de um modelo mental e destreza manual para executar atividade. Muitas vezes as crianças parecem não entendem o ato de brincar; acabam somente manuseando os brinquedos sem dar o significado a ele, fazendo trocas aleatórias, não se fixando em nenhum brinquedo em especial. Para evitar tal situação, o professor deve procurar trabalhar mais com a observação, sem fazer muitas interferências para poder saber como as crianças se relacionam umas com as outras e com o próprio brinquedo, se ela sabe para que serve determinado objeto.

A desvalorização do movimento natural e espontâneo da criança em favor do conhecimento estruturado e formalizado ignora as dimensões educativas da brincadeira e do jogo como forma rica e poderosa de estimular a atividade construtiva da criança. É urgente e necessário que o professor procure ampliar cada vez mais as vivências da criança com o ambiente físico, com brinquedos, brincadeiras e com outras crianças. A brincadeira, segundo Vygotsky (1984, p. é a atividade principal porque "cria uma zona de desenvolvimento proximal da criança", ou seja, no brinquedo a criança realiza ações que estão além do que sua idade lhe permite realizar, agindo no mundo que a rodeia tentando apreendê-lo. Neste ponto o papel da imaginação aparece como emancipatório: a criança utiliza-se da imaginação na brincadeira como uma forma de realizar operações que lhe são impossíveis em razão de sua idade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização deste trabalho proporcionou o maior entendimento da importância do jogo para o desenvolvimento, aprendizagem e construção de conhecimento na educação infantil. Para isto, o professor deve se preparar para saber aliar os jogos e brincadeiras ao conteúdo que deve ser aprendido. Além disso, todo o trabalho pedagógico deve levar em conta que não se queimam etapas no processo de desenvolvimento e que as atividades requeridas somente têm razão de ser se vierem representar “passos dados” nesta longa caminhada. Neste, também é possível verificar que o estudo sobre os jogos e as brincadeiras proporcionam as crianças a desenvolverem seu lado critico, além de aprenderem a criar e recriar. O uso da imaginação vai além do que ela é ou tem, e o professor deve saber orientá-la nas atividades realizadas com os brinquedos e as demais atividades.

Jornal do Brasil, 20 de julho de 1974. BARBATO, Silviane Bonaccorsi. Integração de crianças de 6 anos ao ensino fundamental. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. ALMEIDA, Paulo Nunes de. Aprendizagem e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Alínea, 2006, p. COSTA, Wilse Arena da. sugestões didático-pedagógicas para o ensino da leitura e da escrita em sala de aula. Cuiabá: Entrelinhas: EDUFMT, 2006. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002 KISHIMOTO, Tizuko M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993. KISHIMOTO, Tizuko M. Jogos, brinquedo, brincadeira e a educação. VIGOTSKI, Lev Semenovich. A brincadeira e o seu papel no desenvolvimento psíquico da criança. In: PRESTES, Zoia. A formação social da mente. Artigo. A evolução psicológica da criança.

Com introdução de Émile Jalley. Tradução Cláudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

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