ENERGIA FOTOVOLTÁICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Nome do Professor Universidade XXX – XXX _______________________/__/___ Prof. Nome do Professor Universidade XXX – XXX AGRADECIMENTO DEDICATÓRIA "PROMETO que, no cumprimento do meu dever de Engenheiro, não me deixarei cegar pelo brilho excessivo da tecnologia, de forma a não me esquecer de que trabalho para o bem do Homem e não da máquina. Respeitarei a natureza, evitando projetar ou construir equipamentos que destruam o equilíbrio ecológico ou poluam, além de colocar todo o meu conhecimento científico a serviço do conforto e desenvolvimento da humanidade. Assim sendo, estarei em paz Comigo e com Deus. RESUMO O Brasil possui inúmeras fontes de alternativa para auxiliar a produção de energia elétrica do país. Studies have been deepening with a discovery of new renewable sources for a generation.

Despite being a planet, one of them is a photovoltaic system, which transforms a solar radiation by photovoltaic cells, generating electric energy. Throughout the years, there has been an environmental concern that has consolidated in society and observed the search for alternative sources of energy that promote the rational use of energy resources and reduction of environmental impacts, which are fulfilled by solar energy. A survey based on the region of São Paulo. That objective was to analyze an economy obtained in the source of energy by a solar photovoltaic system. Energia eólica 18 3. Biomassa 19 3. Geotérmica 19 3. Solar 20 3. Energia solar fotovoltaica no brasil 20 3. Células orgânicas 29 3. Sistemas autônomos ou isolado (OFF GRID) 29 3. Sistemas ligados à rede (ON GRID) 30 3. Sistemas híbridos 31 3. Características dos Painéis Fotovoltaicos 32 3. Fatores que afetam o sistema 38 3.

Instrumentos de medição da radiação solar 39 3. RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº482, DE 17 DE ABRIL DE 2012 DA ANEEL 41 3. Impacto Ambiental 41 4. ESTUDO DE CASOS 42 4. Figura 13 – Simulação de painéis 49 Figura 14 – Área estimada para colocação 49 Figura 15 – Comparativo com a poupança 50 LISTA DE TABELAS Tabela 1- Equipamentos, potências e seus gastos mensais 44 Tabela 2 - Radiação solar na cidade de São Paulo 45 Tabela 3: Módulo Fotovoltaico 47 Tabela 4: consumo médio em uma residência 47 Tabela 5: Dados Finais dos Módulos 48 1. INTRODUÇÃO Energia renovável é o tema de mais destaque no cenário mundial. Com o aumento do aquecimento global e os inúmeros desastres ambientais estarem se tornando cada vez maiores e intensos, hoje a vida moderna é altamente dependente do consumo de energia elétrica para manter seu ciclo em andamento.

Diante da escassez dos ciclos chuvosos o mundo vem se preocupando na busca por alternativas que possam substituir a geração de energia elétrica para suprir necessidades e com menor impacto ambiental está se tornando cada vez maior a pesquisa por outros meios, trazendo assim discussões e aplicabilidades nos mais diversos setores da economia mundial. As fontes alternativas de energia têm sido cada vez mais estudadas e aperfeiçoadas ao longo das últimas décadas. Uma das alternativas a ser analisada nesse trabalho é a conversão de energia solar em energia elétrica utilizando módulos fotovoltaicos, pois Ruther (2004) salienta que diariamente incide sobre a superfície da terra mais energia vinda do sol do que a demanda anual total de todos os habitantes do nosso planeta. Desta forma, este trabalho vem propor o aumento de conhecimento que irá ajudar na defesa do uso de energias renováveis.

OBJETIVOS O objetivo deste trabalho é explorar a interação entre técnica e utilização da energia fotovotaica, uma das principais alternativas na redução de impactos socioambientais e econômicos entre outros, contribuindo para sua discussão. Objetivos Específicos • Pesquisa aplicada à energia solar fotovoltaica; • Simulação de sistemas fotovoltaicos em outras localidades. Justificativas O maior custo está na aquisição dos módulos fotovoltaicos, esses devem ser projetados de forma eficiente. Já as fontes não renováveis de energia se baseiam em recursos limitados, diminuindo as suas reservas conforme se utiliza (VILLALVA & GAZOLI, 2012). As principais fontes renováveis de energia que podemos destacar são: hidráulica, biomassa, eólica, solar e geotérmica. Como fontes não renováveis de energia destacamos os combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural (VILLALVA & GAZOLI, 2012; PACHECO, 2006).

“Estas energias renováveis podem e devem ser utilizadas de forma sustentada, de maneira tal que resulte em mínimo impacto ao meio ambiente. O desenvolvimento tecnológico tem permitido que, aos poucos, elas possam ser aproveitadas quer como combustíveis alternativos (álcool, combustíveis) quer na produção de calor e de eletricidade, como a energia eólica, solar, da biomassa, e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), separadas das grandes hidrelétricas, com características renováveis, constituindo-se em fonte convencional de geração de eletricidade. Por terem a capacidade de produzir grandes quantidades de energia, as usinas termonucleares já foram consideradas como uma excelente solução para a matriz energética dos países. Porém, diante de acidentes muito graves ocorridos em algumas usinas, como o da usina de Chenobyl em 1986 e o da Central Nuclear de Fukushima em 2011, essas fontes passaram a ser consideradas grandes ameaças.

Sempre haverá prós e contras para a instalação de usinas nucleares em todas as partes do mundo, com motivações econômicas e políticas pendendo para ambos os lados. Num mundo sedento por energia e dependente de combustíveis fósseis, todas as soluções para a geração de eletricidade acabam se justificando de alguma forma. VILLALVA & GAZOLI, 2012, p. Os impactos causados à região receptora são muito complexos devido ao tamanho da obra, que acabam ultrapassando os limites da área de implantação. BORBOLETO, 2001; INATOMI & UDAETA, 2007). Inatomi e Udaeta (2007) apontam como os principais impactos causados pela construção de hidrelétricas a interferência no fluxo dos rios, destruição de espécies vegetais e animais, e a interferência na ocupação humana. Energia eólica É a energia obtida através da movimentação das massas de ar, que movimentam turbinas eólicas acopladas a geradores elétricos (Figura 2), aproveitando a energia cinética dos ventos (PACHECO, 2006; VILLALVA & GAZOLI, 2012).

Esse tipo de energia vem se mostrando como uma ótima alternativa aos combustíveis fósseis em diversos países. Existem diversos estudos com relação ao formato das pás para minimizar este impacto (TERCIOTE, 2002). Figura 2 – Gerador elétrico de eletricidade (fonte: VILLALVA & GAZOLI, 2012) 3. Biomassa “No contexto energético, o termo biomassa refere-se ao material biológico proveniente de seres vivos que pode ser convertido em energia. ” (MALICO, 2008, p. A utilização da biomassa como combustível se dá pelo seu aproveitamento na forma bruta ou na forma de derivados. Nas usinas geotérmicas para produção de eletricidade empregam-se tubulações subterrâneas de água com as quais é possível extrair o calor do subsolo e levá-lo até centrais geradoras, que utilizam turbinas a vapor para acionar geradores elétricos.

VILLALVA & GAZOLI, 2012, p. A energia geotérmica é uma das mais limpas formas de energia disponíveis atualmente em quantidade comercial. O uso dessa energia alternativa, com baixa emissão atmosférica, cresce significativamente em diversas partes do mundo, trazendo benefícios ambientais e contribuindo para um menor consumo de combustíveis fósseis e nucleares (OLIVEIRA et al, 2002). Solar É a energia proveniente do calor do Sol. Atualmente, os painéis fotovoltaicos são utilizados em sistemas isolados, onde há dificuldade de acesso a rede elétrica convencional (PACHECO, 2006; VILLALVA & GAZOLI, 2012). Contudo, esta perspectiva já está mudando, com o avanço das tecnologias e a preocupação em se buscar fontes alternativas de energia, o uso de sistemas fotovoltaicos para a produção de energia já está conectado à rede elétrica tradicional (PACHECO, 2006; VILLALVA & GAZOLI, 2012).

Como confirmam Villalva e Gazoli (2012, p. “o potencial de exploração dessa energia é imenso para a aplicação em micro e minissistemas de geração distribuída, bem como nos parques de geração que funcionarão como grandes usinas de eletricidade. Se comparada a energia eólica, a energia solar apresenta maior regularidade no fornecimento de energia elétrica e tem a possibilidade de ser instalada em todo o país, devido a posição privilegiada do Brasil com relação à incidência de radiação. O Sol é fonte primária de energia para as instalações solares e é responsável direto pelo surgimento da vida no planeta Terra. Possui uma massa de 1,99 x 1030 kg, um raio de 6,96 x 108 m, densidade média de 1,41 g/cm3, temperatura média na superfície de 5.

K e magnitude absoluta de 4,87. Todo ano o Sol fornece para a atmosfera terrestre aproximadamente 1,5125 x 1018 kWh de energia. NETO & CARVALHO, 2012, p. Este fenômeno se deve a inclinação do eixo imaginário em torno do qual a Terra que diariamente a trajetória elíptica que ela descreve ao redor do Sol. Desse modo a duração solar ou insolação diária varia em algumas régios e períodos do ano. Ver figura 4 Figura 4 - Representação das estações do ano e do movimento da terra em torno do sol 3. Uso da Energia Solar A energia solar pode fornecer basicamente três tipos de processos: térmicos, elétricos e químicos (COMETTA, 1978). O primeiro processo possui processos em diferentes temperaturas. Apenas mantém um fluxo de elétrons num circuito elétrico enquanto houver incidência de luz sobre ela.

Este fenômeno é denominado “Efeito Fotovoltaico””. O termo "fotovoltaico” é uma combinação das palavras "foto", que significa em grego luz e "voltaico” derivada do "Watt" a medida de eletricidade. Portanto a Energia Solar Fotovoltaica é a geração de energia feita pela conversão direta da luz em eletricidade (Efeito Fotovoltaico) a qual pode ter a finalidade de uso direto da eletricidade gerada ou de venda de tal recurso para a companhia elétrica local. WIKPÉDIA, 2010) O efeito fotovoltaico é o aparecimento de uma diferença de potencial nos extremos de uma estrutura de material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A maioria dos coletores solares planos utiliza vidro como cobertura, mas é possível utilizar material plástico, desde que seja resistente à radiação ultravioleta e suporte variações constantes de temperaturas.

Ver figura 6 Figura 6 - Detalhe construtivo do coletor solar tradicional 3. Módulo fotovoltaico silício monocristalino (m-Si) As células de silício monocristalino (c-Si), são as mais utilizadas no mercado no aspecto comercial, aproximadamente 80% em 2002 (Maycock,2003) e se consolidou no mercado fotovoltaico por sua extrema robustez e confiabilidade, apesar de seu custo de produção ainda ser elevado. Mas, segue sendo o líder dentre as tecnologias fotovoltaicas para aplicações terrestres, em qualquer escala, principalmente porque nos principais mercados mundiais (Japão e Alemanha), não existem áreas extensas que possam ser ocupadas por um arranjo fotovoltaico exigindo, uma tecnologia fotovoltaica que apresente uma maior eficiência de conversão. Rüther,2004). A coloração destes tipos de células é azul, que também poderá vir a variar de acordo com o tratamento antirreflexivo aplicado (VILLALVA; GAZOLI, 2012).

Segundo Ruther (2004), a eficiência do módulo fotovoltaico p-Si é menor que a do silício monocristalino, mesmo sendo fabricados pelo mesmo material. Isto, pois, ao invés de ser formado por um único cristal, é fundido e solidificado, resultando em um bloco com grandes quantidades de grãos ou cristais, concentrando maior número de defeitos. Em função destes, o seu custo é mais baixo quando comparados às células monocristalinas. Ambas são retratadas na figura 7 a seguir. Analisando o comportamento do mercado sob o ponto de vista tecnológico, nota-se que existe uma tendência de que a produção mundial de módulos fotovoltaicos seja dominada pelas tecnologias de silício cristalino e silício amorfo. Filmes finos A tecnologia em filmes finos possui a promessa de reduzir os custos do módulo através de materiais de baixo custo e reduzir a quantidade de energia utilizada em sua produção.

A estabilidade das células de filmes finos depende do material semicondutor utilizado na célula, das interconexões entre as células na formação do módulo e do material de encapsulamento do mesmo. O processo produtivo destes tipos de células consome menos matéria-prima e energia, além de ser considerado um método simples, o que favorece a produção em grande escala. Mas, apesar de apresentarem um custo inferior as células cristalinas, possuem baixa eficiência, necessitando assim, de uma maior área de módulos para alcançar o mesmo nível de produção de energia. Este material apresenta propriedades especificas, que podem vir a serem modificadas pela adição de dopantes ou impurezas (VILLALVA; GAZOLI, 2012). Sistemas autônomos ou isolado (OFF GRID) Também chamados de autônomos, os sistemas fotovoltaicos isolados (SFI) são normalmente instalados em locais sem acesso à rede elétrica, e necessitam de um elemento armazenador de energia (URBANETZ, 2010).

Esses sistemas podem ser usados para fornecer eletricidade para veículos terrestres e náuticos e para um número infinito de aplicações, desde pequenos aparelhos eletrônicos portáteis até sistemas aeroespaciais. Villalva e Gazoli (2013) declaram que os sistemas fotovoltaicos autônomos, também chamados de sistemas isolados, são destinados a aplicações nas quais a energia convencional é indisponível, quer por restrições técnicas e ambientais ou por desinteresse comercial das concessionárias em expandir suas redes para locais com baixa densidade demográfica. Há várias aplicações para esse tipo de tecnologia. As potências instaladas vão desde poucos kWp em instalações residenciais, até alguns MWp em grandes sistemas operados por empresas. Estes sistemas se diferenciam quanto à forma de conexão à rede.

Sistema on grid ou grit-te (Fonte Cresesb 2012) Após a resolução 482 e a 687 da ANEEL, o sistema solar fotovoltaico grid tie passou a ser regulamentado e a sua instalação permitida, desde que acordo com o PRODIST da ANEEL, revisão 5 (RN482) e revisão 6(RN687). Sistemas híbridos Já as células hídricas são fruto da combinação da célula cristalina convencional com a célula de filme fino, acrescida de uma fina camada de silício, no caso, sem impurezas, nomeada como camada intrínseca. Sistemas híbridos são aqueles que, desconectado da rede convencional, apresenta várias fontes de geração de energia como por exemplo: turbinas eólicas, geração diesel, módulos fotovoltaicos entre outras. Este apresenta também uma espessura de 3 cm, apresentando um peso entre os 6 e 7 kg.

Cada painel apresenta diferenças características. Tome-se como exemplo um painel fotovoltaico típico de 65 Watts. A sua potência máxima é de 65W, a sua tensão máxima potência é de 17. V, corrente da máxima potência é de 3. Este fato vem indicar que, além de ser responsável pela manutenção da vida na Terra, a radiação solar constitui-se numa inesgotável fonte energética, havendo um enorme potencial de utilização por meio de sistemas de captação e conversão em outra forma de energia (térmica, elétrica, etc. Além dos processos térmicos descritos nos títulos anteriores já abordados neste artigo, a radiação solar pode ser diretamente convertida em energia elétrica, por meio de efeitos da radiação (calor e luz) sobre determinados materiais, particularmente os semicondutores.

Dentre esses, destacam-se os efeitos termoelétrico e fotovoltaico. Isso se caracteriza pelo surgimento de uma diferença de potencial, provocada pela junção de dois metais submetida a uma temperatura mais elevada do que as outras extremidades dos fios. A radiação solar pode ser diretamente convertida em energia elétrica, por meio de efeitos da radiação (calor e luz) sobre determinados materiais, particularmente os semicondutores. Esse tipo de geração de energia acontece nas usinas solares térmicas, onde o calor do Sol é usado para aquecer um fluido, que é transferido para a central geradora, onde é transformado em vapor e utilizado para movimentar turbinas geradoras de energia elétrica (JUNIOR & PINHEIRO, 2012; VILLALVA & GAZOLI, 2012). Os sistemas de aquecimento de fluidos funcionam basicamente como um trocador de calor. A energia térmica é transferida para um fluido, é armazenada e posteriormente é usada para distribuir água aquecida no sistema (JUNIOR & PINHEIRO, 2012).

Ao incidirem em alguns corpos, as ondas eletromagnéticas da luz solar provocam alterações nas propriedades elétricas do material, podendo gerar tensões e correntes elétricas. Os principais fenômenos relacionados aos efeitos elétricos das ondas eletromagnéticas são o efeito fotovoltaico e o fotoelétrico (JUNIOR & PINHEIRO, 2012; VILLALVA & GAZOLI, 2012). Os controladores de carga são encontrados no mercado com capacidades de corrente que variam entre 10 A e 60 A. Enquanto que controladores com correntes acima de 60 A, são equipamentos incomuns (VILLALVA; GAZOLI, 2012). Inversor O inversor consiste em um equipamento eletrônico, que fornece energia elétrica em corrente alternada (c. a. a partir da conversão da corrente continua (c. Desta forma, quando o consumo é baixo, permite o armazenamento da energia gerada para uso posterior, principalmente, para momentos em que exista pouca ou nenhuma radiação, como por exemplo, no período da noite ou nos dias nublados e chuvosos (PINHO; GALDINO, 2014).

Este dispositivo também pode ser utilizado para estabilizar a tensão fornecida aos equipamentos ou ao inversor eletrônico, atuando como um acoplador, entre o módulo e os elementos restantes do sistema (VILLALVA; GAZOLI, 2012). As baterias mais conhecidas e utilizadas em sistemas fotovoltaicos são as de chumbo ácido, que podem ser compostas de ácido liquido ou em gel. Com isso, podem ser apresentadas alternativas como as baterias de níquel cádmio ou níquel-metal-hidreto, sendo a primeira opção a mais custosa, porém mais durável. As baterias de níquel são adequadas para aplicações remotas em que exista dificuldade de manutenção e acesso, o que promove custo-benefício, devido à redução de custos voltados a manutenção dos sistemas (VILLALVA; GAZOLI, 2012). Este tipo de bateria pode ser totalmente descarregado e não sofre influência da temperatura.

Dispositivos de Proteção Os dispositivos de proteção contribuem para a minimização, neutralização e eliminação de falhas, sendo exigidos como componentes dos sistemas fotovoltaicos. Devem ser aplicados, por exemplo, dispositivos de proteção integrados aos equipamentos, bem como instalação de outros tipos de dispositivos externos, como disjuntores, dispositivos de proteção contra surtos (DPS), sistemas de aterramento e sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) (PINHO; GALDINO, 2014). Os sistemas fotovoltaicos que se encontram conectados à rede, são obrigados pelas normas da ANEEL, a realizar a instalação de uma chave seccionadora sob carga, no caso, após o medidor, com o objetivo de garantir a desconexão da geração fotovoltaica durante procedimentos de manutenção estabelecidos na rede (PINHO; GALDINO, 2014). Fatores que afetam o sistema Existem muitos fatores que podem interferir ou prejudicar a eficiência e a produção de energia por parte do sistema fotovoltaico, que são resumidos em quatro pontos principais: radiação, temperatura, sombreamento e falta de manutenção (TOLMASQUIM, 2016).

A radiação solar cobre toda a região do espectro visível, 0,4 a 0,7 µ m, uma parte do ultravioleta próximo de 0,3 a 0,4 µm, e o infravermelho no intervalo de 0,7 a 5 µ m. As medições padrões são a radiação total e componente difusa no plano horizontal e a radiação direta normal. Existem vários instrumentos de medição da radiação solar podendo-se destacar: • Heliógrafo – Este instrumento tem por objetivo medir a duração da insolação, ou seja, o período de tempo em que a radiação solar supera um dado valor de referência. O heliógrafo opera a partir da focalização da radiação solar sobre uma carta que, como resultado da exposição, é enegrecida. O comprimento desta região mede o chamado número de horas de brilho de Sol.

Com as condições atmosféricas ótimas, ou seja, céu aberto sem nuvens, a iluminação máxima observada ao meio-dia num local situado ao nível do mar se eleva a 1kW/m2. Atinge 1,05 kW/m2 a 1000 metros de altura e 1,1 kW/m2 nas altas montanhas. A intensidade fora da atmosfera se eleva a 1,377 kW/m2 e é chamada de constante solar. Trata-se de um valor médio, pois varia com a distância da terra em torno do Sol. Para se ter uma ideia da intensidade da radiação solar total incidente em alguns locais da superfície da Terra, podemos citar como exemplos uma superfície horizontal no sul da Europa Ocidental (Sul da França) que recebe em média por ano uma radiação de 1500 kWh/m2, e no Norte, a energia varia entre 800 a 1200 kWh/m2 por ano.

A emissividade depende praticamente do material de encapsulação dos painéis ou de espelhos solares, usando diferentes espécies de plásticos, vidros e metais. Assim à emissividade poderia ser ajustada de modo que o equilíbrio local ou total permaneça basicamente inalterados. Desde que o sistema não tenha partes móveis, ele é seguro sob o ponto de vista mecânico e não emite ruído. Quanto ao impacto visual, estes equipamentos naturalmente são vistos pelas vizinhanças independente se estão instalados no solo ou nos telhados das edificações e podem ser bem aceitos ou não, dependendo da exigência estética de cada indivíduo. Diversas empresas, incluindo Sanyo no Japão e BMC Solartechnik na Alemanha, têm produzido módulos fotovoltaicos na forma de telhas especiais que se misturam com as estruturas dos telhados de forma menos intrusa dos que os módulos comumente utilizados.

Em outras palavras, a rede faria uso de informações para melhorar as decisões operacionais (POTTER, ARCHAMBAULT e WESTRICK, 2009). • Para a configuração serão utilizados os seguintes componentes: • Painel Fotovoltaico; • Controlador de carga. • Inversores de Frequência para a geração de energia • Medidor Bidirecional. Para determinação do consumo da carga estimada para a residência em watts hora por dia (Wh/dia), foram adotadas lâmpadas LED e equipamentos de baixo consumo. É importante salientar que o sistema fotovoltaico poderá trabalhar com qualquer tipo de equipamentos e lâmpadas (LED, fluorescente ou incandescente), pois o mesmo irá fornecer através do inversor CC/CA, tensão de 127 V. br/index. php#data Figura 11- Irradiação Solar no Plano Horizontal. Fonte: http://www. cresesb. cepel. Dados as informações acima, vamos mensurar a quantidade de painéis necessários para gerar a energia suficiente ao consumo médio diário: A energia gerada diariamente por cada módulo solar é mensurada como: Levando em consideração a vida útil de 25 anos dada conforme ilustrações do fabricante, mesmo com o tempo de uso sendo alcançado as placas solares continuaram a fornecer o potencial de energia suficiente para o uso diário da residência.

Tabela 5: Dados Finais dos Módulos Energia Diária Gerada por um Painel 948,6Wph/dia Número de Painéis 6 Energia Total Diária Gerada 5691,6 kWph/dia Área Total Ocupada 8,20 m² 9,84 m² Peso Total 105 Kg 126 Kg 4. Dimensionamento do inversor Para fins de simulação usaremos o sistema Grid-Tie, são designados geralmente módulos de 60 células, devido ao nível de tensão mais elevado se comparado a sistemas autônomos, com estes resultados, foi escolhido o inversor do fabricante “Power Inverter” modelo “Grid Tie Inverter”, uma tensão máxima c. c. de 260V e uma corrente máxima de entrada 12,6 A. O sistema de bandeiras tarifarias foi instituído pela Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) através da resolução n°. de maio de 2013, sendo apresentada em caráter de teste nas contas de energia elétrica até o final do ano de 2014.

Desde o dia 1° de janeiro de 2015, as distribuidoras de energia de todo país passaram a divulgar, na conta de energia, a bandeira tarifaria em vigor. CONCLUSÃO O sol, como recurso energético possível de gerar energia elétrica, vem ganhando reconhecimento e representatividade na matriz energética brasileira. Uma das tecnologias que utilizam tal recurso conforme apresentado é a energia solar fotovoltaica. Nesses meses o sol se encontra mais inclinado, levando assim a uma inclinação maior dos módulos fotovoltaicos. O tempo de vida útil considerado nas análises foi de 25 anos que é o tempo de vida útil das placas solares. Como o tempo de vida útil dos inversores é de 10 anos, conforme informa o fabricante, faz-se necessária considerar no cálculo dos custos de cada sistema a substituição dos inversores a partir de 10 anos de funcionamento.

O painel se torna completamente viável por ser um material leve, fácil de instalar, não demanda de grandes espaços ou mesmo sequer manutenção, perfeito para ser instalado em áreas rurais ou urbanas. O tempo de retorno do investimento demonstrou que, econômica e financeiramente, o investimento inicial do projeto é pago ao longo de sua vida útil, é essencial para futuros projetos, como estudos mais aprofundados da influência dessa microgeração de energia na rede, além disso, validará os estudos de custo x benefício. aneel. gov. br/ acessado em: 11/2017 Bettiol, A. D. Dissertação de Mestrado, Universidade do Extremo Sul Catarinense, 2014 CRESESB – Centro de referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito em: http://www. br/~adolfo/tg/TG10%20Davi%20S.

Evangelista. pdf. Acesso em 22 nov de 2017. Fadigas, Profa. A. Estudos de impactos de sistemas fotovoltaicos conectados à rede no sistema isolado de Parintins-AM. IV Congresso Brasileiro de Energia Solar e V Conferência Latino-Americana da ISES - São Paulo. Set. Geração Distribuída no smart grid - Estudo do caso Parintins: Disponível em: Acesso em: 11/2017 Grupo de Trabalho de Energia Solar fotovoltaica – GTEF. Miranda, F. S. Energia Solar Fotovoltaica: Uma Breve Revisão. Rev. Virtual Quim. Prado, D. A. Dissertação de Mestrado, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2008. RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 482, DE 17 DE ABRIL DE 2012 Rühle, S. Shalom, M. Energia, Economia, Rotas Tecnológicas: textos selecionados, Palmas, ano 1, p. SOUZA, Ronilson di. Os sistemas de energia solar fotovoltaica. São Paulo: Blue Sol.

Disponível em: Acesso em: 11/2017 VARGAS, Ricardo. WENDLING, M. Semicondutores: conceitos básicos.

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