EXERCÍCIOS FÍSICOS DURANTE A GESTAÇÃO

Prof. Xxxxxxxxxxxx - Orientador UNINOVE __________________________________________________ Membro Prof. Dr. xxxxxxxxxx São Paulo 2017 em RESUMO De acordo com a história, as gestantes eram sempre aconselhadas a privar-se do esforço ou dos exercício devido as preocupações com o risco fetal. Ao mesmo tempo, eram avisadas a aumentar a sua ingestão calórica durante a gravidez. Ganho Ponderal. ABSTRACT According to the story, pregnant women were always advised to deprive themselves of exercise or exercise because of concerns about fetal risk. At the same time, they were advised to increase their caloric intake during pregnancy. Consequently, pregnancy has evolved as a major contributor to the worldwide obesity epidemic and multiple related maternal and fetal comorbidities, some of which have potential lifelong consequences. So, is exercise during pregnancy safe? The purpose of this review is to briefly summarize the known benefits of exercise for the mother, the fetus and the newborn, to describe all exercise variables that can be made during pregnancy, limitations on the safety of the pregnant woman and the fetus, precautions, which the pathologies that may appear during pregnancy, and address the general and psychological health and general well-being of the pregnant woman.

REVISÃO DE LITERATURA. TIPOS DE EXERCÍCIOS. Ginástica. SEGURANÇA DO EXERCÍCIO NA GRAVIDEZ. BENEFÍCIOS, QUANDO E COMO FAZER OS EXERCÍCIOS. O peso materno elevado está associado a um maior peso do recém-nascido e contribui para a transmissão intergeracional da obesidade, e até mesmo para a diabetes gestacional (MIRANDA et al. No entanto, poucas mulheres grávidas conseguem um nível adequado de exercício, em parte porque elas não têm certeza sobre os tipos e a quantidade de exercícios que podem e devem ser realizados. Este ponto de vista resume sugestões das diretrizes atuais para o exercício durante a gravidez. Então coloca-se a seguinte pergunta-problema: O exercício durante a gravidez é seguro? Consequentemente, a gravidez evoluiu como um dos principais contribuintes para a epidemia mundial de obesidade e múltiplas comorbidades maternas e fetais relacionadas, algumas das quais possuem potencial consequências para toda a vida.

O Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG – The American College of Obstetrics and Gynecologists) reconheceu que o estilo de vida sedentário é um fator de risco relevante para a saúde das mulheres e publicou suas primeiras diretrizes para o exercício durante a gravidez em 1985, com a última atualização publicada em 2015, a qual foi usada de base nesta pesquisa. O embasamento para diretrizes foi apoiado no trabalho e pesquisa da ACOG americana (Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas). Os artigos foram selecionados com data de publicação a partir de 2013 à 2017. Sabe-se que os meios para motivar as mulheres a se exercitarem durante a gravidez precisam ser explorados. Knapik et al. relataram, em um estudo prospectivo de soldados grávidas em treinamento, que era o conhecimento dos benefícios para o feto que as motivava a se exercitarem.

A duração do exercício aeróbio pode variar de 15 minutos a 150 minutos por sessão. Uma prescrição de exercício aeróbico de uma hora ou mais foi considerada segura para a mãe, o feto e a criança. A intensidade do exercício aeróbio pode ser monitorada com segurança usando técnicas de auto estimulação ou monitoramento da frequência cardíaca usando 50% a 75% da FCM (Frequência cardíaca máxima). White, Pivarnik e Pfeiffer (2014) sugerem o uso seguro de treinamento de resistência na gravidez, onde as mulheres podem, com segurança, se engajar no exercício aeróbio e no treinamento de resistência para força muscular 3 dias / semana durante 30 minutos durante a gestação. O treinamento progressivo de força, embora comumente relatado por mulheres grávidas como parte de seu programa de exercícios, é frequentemente combinado com exercícios aeróbicos.

aumento da absorção de O2 no limiar anaeróbio e melhoria anaeróbica no limiar ventilatório (BO et al. Outras melhorias cardiovasculares positivas são o aumento da duração do exercício, aumento da potência de pico e aumento da gordura versus oxidação de carboidratos. Curiosamente, a absorção máxima de oxigênio VO2 Max não muda em resposta ao ciclismo, natação ou outras formas de exercício aeróbio durante a gravidez (BO et al. Além do exercício aeróbico, outros tipos de exercícios têm resultados únicos que podem facilitar a motivação nas mulheres grávidas a fazerem exercícios. Em comparação com o cuidado padrão, um programa de exercício supervisionado permite que as mulheres grávidas com obesidade mantenham a aptidão, limitem o ganho de peso e atenuem a diminuição dos níveis de atividade física observados no final da gravidez (BISSON et al.

p. ainda colocam na sua conclusão que “o exercício foi associado a uma incidência significativamente maior de parto vaginal 12 e uma incidência significativamente menor de cesariana, com uma incidência significativamente menor de diabetes mellitus gestacional e distúrbios hipertensivos e, portanto, deve ser encorajado” (tradução nossa). Outra questão é se é seguro para as mulheres anteriormente sedentárias começarem o exercício durante a gravidez. Contrariamente às opiniões anteriores, a gravidez agora é considerada um momento ideal não só para continuar, mas também para iniciar um estilo de vida ativo (ACOG, 2015). A evidência de um estudo recente de 105 mulheres previamente sedentárias sugere que e exercício de força de intensidade moderada não compromete o bemestar materno ou fetal conforme avaliado pela idade gestacional média, tipo de parto, incidência de parto prematuro, peso ao nascer, circunferência da cabeça neonatal, escore de Apgar e nível de pH do sangue do cordão umbilical, como também não promoveu melhoras significativas no desconforto pélvico e dores lombares (HAAKSTAD; BØ, 2015).

De acordo com as últimas diretrizes da ACOG, todas as mulheres grávidas sem contraindicações obstétricas e médicas devem ser encorajadas a seguir os mesmos protocolos (treinos) de exercícios que as mulheres que não estão grávidas; isto é, envolver-se em exercícios aeróbicos e de força com intensidade moderada pelo menos 20 a 30 minutos por dia na maioria dos dias da semana (2015). A maioria dos estudos de alta qualidade usaram exercícios aeróbicos ou exercícios de força com intervenções iniciadas após a primeira visita pré-natal (entre as semanas 9 e 12) e durando até o termo próximo (entre as semanas 38 e 39). Os estudos demonstraram que os benefícios do Yoga e do Pilates, que muitas vezes são recomendados por clínicos para mulheres grávidas são interpretados como sendo eficazes na melhoria da saúde mental (DAVIS et al.

e na redução da dor lombar (PEREIRA; SPITZNER, 2017). A intensidade de cada sessão de exercício deve ser individualizada e pode ser monitorada usando a escala Borg (escala de esforço percebido, EEP) (pontuação mínima, 6 [esforço muito, muito leve], máximo, 20 [esforço muito, muito difícil]). As contraindicações absolutas para qualquer tipo de exercício, exceto a atividade de significativa, 1 locomover-se, doença incluem pulmonar doença restritiva, cardíaca cervix hemodinamicamente incompetente, sangramento Ela ocorre ao se exalar forçadamente o ar contra os lábios fechados e o nariz fechado, forçando o ar em direção ao ouvido médio se a tuba auditiva estiver aberta. Aumenta a pressão intratorácica, diminui o retorno venoso ao coração e aumenta a pressão arterial.

persistente de segundo e terceiro trimestre, placenta prévia após 26 semanas, risco de ruptura das membranas (associado ao aparecimento de contrações uterinas e gestação múltipla em risco de parto prematuro), pré-eclâmpsia ou hipertensão induzida por gravidez ou anemia grave (ACOG, 2015). As diretrizes do ACOG (2015) recomendam que os pacientes com estas condições sejam permitidos a locomover-se, perambular, para ajudar a prevenir o tromboembolismo venoso, que é mais comum durante a gravidez. O Controle do Peso O aumento de peso durante a gravidez é um processo natural e necessário. A prevalência de GPGE foi significativamente reduzida no grupo de intervenção em comparação com os controles. Haakstad e Bo (2015) estudaram mulheres grávidas com peso normal e compararam um programa de exercício supervisionado de doze semanas com cuidados habituais.

Somente as mulheres que participaram de 24 sessões de exercício demonstraram significativamente menos ganho de peso durante a gravidez e menor retenção de peso pós-parto em comparação com os controles. Sagedal et al (2017), acompanharam mulheres grávidas durante toda a gestação e seis meses após o parto. Os participantes foram randomizados para padrão de cuidados ou para o grupo de intervenção de comportamento. não encontraram diferença na saúde geral entre mulheres grávidas obesas e com excesso de peso que participaram de um programa de exercícios com início entre 14 e 24 semanas de gestação em comparação com os controles. No entanto, as mulheres que participaram do programa de exercícios significativamente ganharam menos peso após entrar no programa em comparação com os controles.

Erlich et al (2016) estudaram o efeito de um programa de restrição de aumento de peso em comparação com os cuidados habituais em mulheres grávidas obesas. Em mulheres com GPGE, especialmente mulheres com sobrepeso e obesidade, exercícios de intensidade vigorosa durante a gravidez podem reduzir as probabilidades de excesso ponderal. Coletivamente, esses estudos descrevem os benefícios do exercício durante a gravidez para o controle de peso em mulheres com peso normal, sobrepeso e obesidade. Sendo que vários destes estudos revisados investigaram os efeitos de um programa de exercícios regulares durante a gravidez (NASCIMENTO et al. A revisão sistemática de Daley et al. encontrou ampla sustentação da literatura sobre os efeitos antidepressivos do exercício na população em geral e um pequeno número de estudos observacionais relataram que as atividades físicas regulares melhoram a autoestima e reduzem os sintomas de ansiedade e depressão durante a gravidez.

Em 2015, Perales e colegas publicaram um estudo de controle randomizado de exercício durante a gravidez envolvendo 167 mulheres grávidas. O grupo experimental completou um programa de exercício supervisionado, enquanto o grupo de controle continuou as atividades usuais sem programa de exercícios específico. Este efeito do exercício foi postulado para possivelmente fornecer proteção contra a pré-eclâmpsia. Recomenda-se precaução nas intensidades de exercício acima de 90% da frequência cardíaca máxima. Também comentaram que em um estudo, ocorreu bradicardia fetal e pulsatilidade da artéria umbilical alta, o que indica que o exercício intenso poderia potencialmente comprometer o bem-estar fetal. Benefícios do exercício ao recém-nascido Os filhos de mulheres que se exercitam durante a gravidez têm pesos de nascimento mais baixos, idade gestacional aumentada e potencialmente desenvolvimento neurológico melhorado.

Os recém-nascidos das mães exercitantes também apresentaram menor porcentagem de gordura corporal (TOOSI et al. A motivação para o exercício durante a gravidez pode ser melhorada se os benefícios para a mãe, o feto e a criança forem explicados e se forem utilizados métodos para reduzir as barreiras restritivas que as mães têm ao exercício. O uso dos benefícios conhecidos disponíveis do exercício durante a gravidez deve ser usado, bem como explorar métodos educacionais adequados. Há evidências consideráveis de que o exercício durante a gravidez saudável tem efeitos positivos na mãe e no feto. Além disso, há algumas evidências que sugerem efeitos positivos sobre a criança e seu desenvolvimento até depois de 5 anos.

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