A INCLUSÃO DIGITAL NO ÂMBITO ESCOLAR

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

POR QUE DA RESISTÊNCIA DE SE INSERIR NOVAS TECNOLOGIAS NO ÂMBITO ESCOLAR 06 4. CONTRAPONTOS DA INCLUSÃO DIGITAL NA ESCOLA MUNICIPAl 08 5. O QUE É INCLUSÃO DIGITAL? 10 5. CONTRIBUIÇÕES PARA O LETRAMENTO DIGITAL 12 5. O QUE É TIC? 13 6. A educação tem um papel primordial no processo da inclusão digital, a tecnologia da informação precisa ser planejada nas instituições de ensino dentro de uma ação pedagógica para obter resultados satisfatórios no processo. Compreende-se que o letramento digital vai além do saber buscar textos, este deve contemplar a interpretação de códigos e formas de comunicação. Abordar-se-á o porque ainda existe resistência de se inserir novas tecnologias nas escolas e mostra as pesquisas realizadas relacionadas as contribuições para o letramento digital. Contudo, entende-se que as ferramentas tecnológicas podem e devem ser direcionadas para um uso objetivo e pedagógico.

Construiu-se através de pesquisa na literatura especializada e sites com destaque para bibliografia básica da Unidade Escolar. Devido a constante evolução tecnológica da sociedade atual a cada dia exige se mais dos profissionais da educação os obrigando a evoluir constantemente. Hoje nos cursos de nível superior, a formação de novos docentes se depara com um grande desafio: ensinar as práticas educativas associando estas às tecnologias com intuito de enaltecer o conhecimento nas aulas. O educando deve estar ciente e entender em quais práxis deve utilizar a tecnologia e de que forma tal ferramenta pode o auxiliar no processo de ensino aprendizagem. Analisando o novo perfil do profissional da educação e suas capacidades essenciais, Betts ressalta que: Além de transformar-se num aprendiz vitalício e ser responsável pela própria carreira, o trabalhador, para ter sucesso na era do conhecimento, terá de desenvolver outras competências.

Essas três competências – aprender a aprender, adaptabilidade e autodisciplina – são habilidades desenvolvidas nos primeiros anos de vida; portanto, o grande desafio para o Brasil é justamente investir maciçamente na qualidade da educação infantil, porque é lá que os futuros trabalhadores da era do conhecimento desenvolverão suas competências básicas para o futuro de suas vidas. Sabe-se que a educação tem um papel fundamental na luta contra a exclusão digital, mas ainda percebemos obstáculos e dificuldades das escolas de se integrarem na era digital, ora por falta de infra estrutura, ora por falta de equipamentos ou por falta de capacitação dos professores. Deve-se ter em vista que o método giz, lousa e professor detentor do conhecimento na atualidade são restritos e ultrapassados, os professores e a escola em um todo devem se atualizar, pois os alunos dessa nova geração são discentes inquietos que procuram conhecimentos, descobertas e que estão sempre á procura de coisas novas.

Os professores precisam perder esse medo e insegurança de incorporar coisas novas nas aulas, criar situações que despertem nos alunos o interesse e a participação integral, para isso o professor tem de despertar a criatividade e o senso crítico nos alunos, utilizar a tecnologia para tais ações são necessárias, pois os alunos se tornam autônomos e o professor passa a ser o mediador entre o conhecimento e o aluno, conduzindo- os e orientando para que saibam utilizar a ferramenta para o crescimento pessoal. No contexto globalizado em que existe um grande desafio ao educador se preparar para essas novas tecnologias se sentindo seguro para manuseá-las em saber utilizá-las como instrumento transformador. Os docentes necessitam de uma formação continuada e projetos didáticos para usar essa ferramenta com praticidade no processo de aprendizagem, muitas vezes os educadores se limitam a utilização desta ferramenta por falta de conhecimento ou acomodação.

Infelizmente os professores nem sempre podem contar com treinamento para usar de forma pedagógica esses recursos, em um meio tão informatizado ainda esbarramos com a dificuldade inclusive de manutenção dos equipamentos nas escolas, além disso a maioria das unidades escolares não conta com infra estrutura satisfatória. O professor nesse caso de trabalhar como agente transformador, buscando o conhecimento necessário para implantar a inclusão digital. Os gestores devem atentar-se ao fato de para que haja a alfabetização plena, o acesso a tecnologia deve ser possível dentro da escola, a globalização trouxe benefícios à sociedade, entretanto, a falta de domínio das tecnologias pode acarretar no analfabetismo digital, que implica na qualificação desses indivíduos no mercado de trabalho, os discentes buscam a Educação de Jovens e Adultos visam uma melhor oportunidade no mercado de trabalho, e esse só pode alcançar plenitude com a inserção do indivíduo ao conhecimento dos mecanismos tecnológicos.

Compreende-se que todo gestor escolar deve seguir normas, diretrizes, e estruturas organizacionais, porém é de suma importância que estes tenham autonomia para obter êxito nos objetivos comuns dentro do âmbito escolar, ou seja, os gestores devem organizar, dirigir e avaliar as circunstâncias cotidianas priorizando melhorar o andamento das rotinas escolares fortalecendo as relações sociais. A autonomia pode ser a base da democratização do espaço escolar, pois a escola ocupa um espaço estratégico, existe um aglomerado de ideologias, sendo assim um dos organismos da Sociedade Civil onde se reproduzem relações e se constroem ideias. Neste contexto, a escola deve apresentar-se como ambiente capaz de emergir tais tecnologias com intuito de trabalhar não só conhecimento como a socialização dos discentes. Segundo Tardif: “Aprender é adquirir conhecimentos, construir saberes que são ferramentas para desenvolver seu trabalho.

O professor vai aprendendo a ensinar enfrentando cotidianamente diversas situações que lhe possibilitam construir tais ferramentas”. TARDIF,2000). Entende-se que esse processo não se resume em apenas adquirir computadores, os que o individuo interaja na sociedade. Mesmo que os alunos não procurem as novas tecnologias, eles devem aprender a manuseá-las por sua própria sobrevivência, seja ela educacional, social ou profissional (Passos, Souza e Santos, 2007, p. Em relação ao papel da escola nesse âmbito, a FGV afirma que “a educação é a grande variável que determina a diferença de acesso, mais do que as faixas de renda” (p. ou seja, os alunos precisam ter uma dinâmica que promova a emancipação por meio do letramento digital, para que se apoderem das habilidades e conhecimentos necessários para a utilização plena de tecnologia digital em suas vidas.

De acordo com Azevedo, a cidadania é contextual e construída a partir dos direitos que um indivíduo obtém. Existem variadas possibilidades de inclusão dos alunos no campo social, mas elas se mostram ineficazes em caso de falta de orientação visando a apropriação do universo digital na vida cotidiana destes, e para que haja uma apropriação digna, são necessários os domínios das três áreas das atividades virtuais: o das pesquisas, onde são procurados dados, arquivos e informações, o da comunicação, onde se promove a discussão e conversação escrita e oral, e o da produção, onde há a publicação e compartilhamento no espaço virtual e até mesmo fora dele (Moran, 2004). Seria um caminho para efetivar a cidadania do sujeito, pois com o acesso a tecnologia o individuo exercita e socializa entre os grupos a comunicação, as trocas de conhecimentos, as pessoas conhecem novos pensamentos e acabam descobrindo o quão diverso e complexo é a sociedade.

A inclusão digital deve começar nas escolas, já que a tecnologia possibilita um conhecimento mais diversificado, o professor junto com a escola deve possibilitar o contato dos alunos a tecnologia, tirar o medo ou receios que os discentes tenham, sejam eles crianças, jovens e adultos. Porém incluir estes ao meio digital e um dos desafios a serem atingidos, pois percebemos a falta de equipamentos, infra estruturas incompatíveis para acomodar os alunos e equipamentos e professores não preparados para ensinar os alunos a utilizar tais ferramentas. As tecnologias digitais trazem inúmeras possibilidades no âmbito educacional. Tal método traz para os docentes novos horizontes quanto ao processo de ensino-aprendizagem resultando em uma melhora na aquisição de conhecimento do aluno. Na cidade de Sorocaba (Estado de SÃO PAULO) existem projetos vinculados a Inclusão Digital em parceria com a Secretaria da Educação voltados ao âmbito escolar e também a comunidade: Projeto Perola é uma ONG voltada ao âmbito escolar com profissionais capacitados em parceria com as escolas, mas infelizmente em outubro desse ano por motivo de corte de gastos a mesma trabalhará somente com a comunidade, deixando de oferecer cursos e atendimento aos educandos por falta de funcionários.

Outro Projeto parceiro é o Positivo com pessoal treinado e capacitado para as aulas de informática aulas dinâmicas e lúdica focando o aprendizado. Infelizmente ao invés de ser investido nessa área de aprendizagem, esta cada vez mais difícil mantê-la por falta de verba ou capacitação, tanto para o âmbito escolar quanto para comunidade que necessita de cursos e aprimoramento para essa tecnologia assim sendo inclusa nessa sociedade globalizada. Observa-se a importância da Inclusão Digital e acima de tudo como cidadania, principalmente aos que não tem fácil acesso a essa tecnologia. Compreende-se que ainda existe muito a ser melhorado quando tratamos de inclusão digital, os docentes devem estar dispostos a buscar o conhecimento devido, Freire aponta a questão do conhecimento contínuo como ferramenta crucial na estrutura do professor.

É necessário utilizar dessa ferramenta a favor do processo de ensino aprendizagem, pois os educandos matriculados na idade regular em sua grande maioria dominam esses novos mecanismos, contudo, importantíssimo direcionar essa para um uso mais objetivo e responsável, não só com intuito de se inserir em redes sociais. REFERÊNCIAS ALBA, Maria; HERNANDEZ, Fernando e colaboradores. et al.  Tecnologias para transformar a educação. Porto Alegre: Artmed, 2006. Rio de Janeiro: Quartet, 2005. BRANDÃO, Marco. Dimensões da inclusão digital. São Paulo: All Print Editora 2010. FREIRE, P. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. ª ed. LIBÂNEO, José C. OLIVEIRA, João F. de; TOSCHI, Mirza S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.

ª ed. Cortez. ª parte- capítulo IV- Desenvolvendo ações e competências profissionais para as práticas de gestão participativa e de gestão da participação- pp. PETTENE H. SECCHIM, N. D. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. ed. São Paulo: Paz e Terra: 1996. PROINFO - Programa Nacional de Informática na Educação.  Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação a distância, 1997. APÊNDICE APÊNDICE A – Projeto de Inclusão dentro da EJA. Escola cedente: ______________________________________________ Docente responsável pela sala:_________________________________ Número de discente: __________________________________________ Introdução: Partimos da ideia de que a procura pela escola após a alfabetização na idade certa está relacionada não só por se almejar uma melhor oportunidade no mercado de trabalho, envolve também realização pessoal, Saber ler e escrever pressupõe a ideia de uma vida melhor.

Quanto mais o indivíduo aprende, maior é a vontade desse absorver conhecimentos. Ao adentrarem a escola esses cidadãos não apenas aprendem como levam seus conhecimentos como bagagem, partindo deste o projeto de inclusão digital no âmbito escolar foi direcionada para EJA, a socialização é um dos fatores mais importantes de todo esse processo que envolve a cidadania na aprendizagem. Justificativa: Além de trabalharmos a cidadania, podemos contemplar o perímetro social, quando introduzimos os educandos no mundo digital promovemos a capacitação para que os mesmos possam utilizar tal ferramenta para a construção de um bom currículo, compreendemos que os alunos da EJA se sentiriam mais atraídos pela informatização se trabalhássemos um conteúdo que agregasse em suas realidades, por este motivo optamos por auxiliar na construção de um bom currículo.

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