Alfabetização e Letramento

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Diante das concepções analisadas, conclui-se que o processo de alfabetização não tem fim, começa quando nascemos e vai se aprimorando até o fim da vida. Ela envolve ainda, o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral, promovendo a socialização entre as pessoas. Palavras-chave: Alfabetização, Metodologia de Ensino, Aprendizagem. INTRODUÇÃO O processo de integração da criança se realiza efetivamente através da aquisição da leitura e escrita, visto que o uso da linguagem oferece a ela condições de expressar e internalizar ações e informações, favoráveis ao desenvolvimento humano. Assim a alfabetização assume destacado papel no processo educativo da criança, influenciado por condicionantes sócios culturais que atuam decisivamente na relação indivíduo sociedade.

Dar instrução primaria a. Segundo Gontijo(2002, p. “ a alfabetização ´e definida como um processo no qual o individuo constrói a gramatica em suas variações”. A alfabetização é um processo de inserção da criança no mundo da linguagem escrita, é o processo pelo qual as crianças tomam para si o resultado do desenvolvimento histórico social de modo que desenvolvam as possibilidades máximas da humanidade. Esse é o primeiro contato da criança com os métodos de ensino, que não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir conhecimentos. Não é do fruto que se deve tratar, mas da vida que o produziu. O fruto será o que fizerem dele o solo.

A raiz, o ar e a folha. É deles que devemos cuidar se quisermos enriquecer e garantir a colheita. FREINET, 1985, p. O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NA ALFABETIZAÇÃO De acordo com o Minidicionário de Português (SOARES AMORA, 2009) Escola significa “1. Estabelecimento onde se estuda; 2. conjunto de professores e alunos; 3. Corrente artística ou literária; 4. doutrina de algum filosofo ou homem celebre; 5. As crianças necessitam do professor-alfabetizador experiente e competente, que venha a contribuir para a pratica de um ensino interativo, contextualizado e muito bem planejado. O professor precisa adquirir competências que colabore nas praticas de ensino, modernizando e auxiliando os alunos no ambiente escolar. Ter um termo de conhecimento docente das operações necessárias da ação pedagógica do professor. FREINET (1977) destaca que uma das principais competências é demonstrar o domínio básico da norma culta da língua escrita e dos métodos coerentes, onde se baseia as outras competências a seguir: • Compreender o tema proposto e aplicar atividades de acordo com o nível de desenvolvimento da criançadentro dos limites de cada estrutura organizacional das turmas primaria de ensino e de acordo com o conhecimento de cada aluno.

• Organizar, selecionar e programar argumentos de acordo com fatos e opiniões apresentados sobre o tema abordado. Por esta razão o educador precisa compreender como se dá o processo de aprendizagem da língua escrita, isto é, como a criança compreende e se apropria do conhecimento para aprender a ler e a escrever, para então construir um conhecimento de natureza conceitual, compreendendo não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem. A leitura e a escrita proporcionam, não só as crianças, mas também aos adultos, a oportunidade de crescimento e enriquecimento cultural, social e intelectual. Sabe-se que grande parte dos alunos das escolas públicas, que ingressam na 1ª série do Ensino Fundamental apresentam dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita, consequência essa, que ocasiona um alarmante número de reprovação e repetência nas séries iniciais.

Entretanto, é necessário entender que ler significa mais do que agrupar as letras do alfabeto para formar palavras, abrange outros requisitos como, por exemplo, decifrar e interpretar o seu sentido da palavra ou da gravura. Portanto, a leitura deve ser iniciada no período de alfabetização e ter continuidade nos diferentes graus e modalidades do ensino. O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO Assim como na leitura a escrita também faz parte desse inicio de alfabetização na vida da criança, as primeiras escritas feitas pelos educandos no inicio da aprendizagem devem ser consideradas como produções de grande valor, porque de alguma forma os seus esforços foram colocados nos papeis para representar algo. A língua escrita é um objeto de uso social, com uma existência social ( e não apenas escolar).

Quando as crianças vivem em um ambiente urbano, encontram escritas por toda parte (letreiros da rua, vasilhames comerciais, propagandas, anúncios da tv, etc. No mundo circundante estão todas as letras, não em uma ordem preestabelecida, mas com a frequência que cada uma delas tem na escrita da língua. Todas as letras em uma grande quantidade de estilos e tipos gráficos. Por vivenciar um mundo gráfico com diferentes símbolos, as crianças inicialmente começam a diferenciar desenhos de outros signos: letras e números. Sabe-se que o conhecimento teórico do professor a respeito de como a criança aprende é fundamental na organização de ensino-aprendizagem,assim, segundo GONTIJO (2002) o professor deve: • ajustar o nível de desafio às possibilidades dos alunos, para que realmente tenham problemas a resolver; • organizar agrupamentos heterogêneos produtivos, em função do que os alunos sabem sobre a escrita e sobre o conteúdo da tarefa que devem realizar; • garantir a máxima circulação de informação, promovendo a socialização das respostas e dos procedimentos utilizados pelos grupos; Com o embasamento teórico que o Professor adquiriu no decorrer de sua formação ele entendera que: Quando a criança é estimulada por materiais escritos, ela constrói conhecimentos sobre a escrita e a leitura e, em consequência, conhecimentos do mundo.

Ambiente alfabetizador, ao fornecer elementos estimulantes, desafia o sujeito apensar sobre a língua escrita como sistema de representação de significados contextuais. Alfabetização passa a ser um processo que se inicia muito antes da entrada na escola- processo que, evidentemente, apresenta diferenças, pois depende do ambiente social em que a criança vive, mais que do desejo ou intenção das pessoas que com ela convivem. Freire(1985,p. Interpretar as escritas infantis é um longo aprendizado, que requer uma atitude teórica definida. Se pensarmos que as crianças são seres que ignoram que devem pedir permissão para começar a aprender, talvez comecemos a aceitar que podem saber, embora não tenha sido dada a elas a autorização institucional para tanto. FERREIRO,1985,p. Para compreender o desenvolvimento da leitura e da escrita do ponto de vista dos processos de apropriação de um objeto social, Emília Ferreiro conclui que há uma série de modos de representação da linguagem.

Sua psicogênese da língua escrita distingue cinco níveis, cada um deles apresenta uma fase de evolução, que serve de referencia para o professor entender em que fase de escrita e leitura seu aluno encontra-se no processo de alfabetização. Através da entrevista, cujo roteiro encontra-se no anexo foi identificada maneiras de alfabetizar de acordo com cada criança e educador. O roteiro de entrevista foi elaborado de acordo com área de concentração/ tema escolhido, desde o saber até as etapas da aquisição da escrita e leitura. Nas etapas do roteiro de entrevista e experiência docente foi levantada a importância de uma metodologia educacional, onde o processo dealfabetização necessita de formas adequadas para melhorar o ensino. As professoras que atuam nas séries iniciais da alfabetização possuem uma conscientização do que são processos de alfabetização e os métodos teóricos que pertencem assim à escola prioriza uma educação de qualidade, comprofissionais capacitados que promovam a disseminação educacional.

No que tange as tendências fixadas na educação diárias dos alunos, podemos especificar as dificuldades encontradas no período da alfabetização, formando assim metas e métodos para sanar o analfabetismo e evasão escolar. O discurso sobre a superação do fracasso escolar segundo Fonseca (1995), evidenciados nos índices de evasão e de repetência, apontando para uma qualidade de ensino questionável, deverá ter como um dos seus sustentáculos o aprimoramento da formação do professor, no âmbito das dificuldades de aprendizagem, para que real democratização do ensino se efetive, sobretudo, num plano qualitativo. Conforme explica Smith (2001), ressalta-se que o êxito do processo ensino-aprendizagem depende, em grande parte, da interação professor-aluno, sendo que neste relacionamento a atividade do professor é fundamental. Ele deve antes de tudo, ser um facilitador da aprendizagem, criando condições para que o educando explore seus movimentos, manipule materiais, interaja com seus colegas e resolva situações problema, construindo seu conhecimento.

EDUCADOR E ALUNO A educação é uma fase que a criança começa a desenvolver sua interação entre os professores e as crianças com as quais convivi, começa a construir sua própria identidade, adquire habilidade, desenvolve seu dom e talento, começa a descobrir o mundo em sua volta. Essa preparação de autoconhecimento deve adaptar-se a criança ao seu conteúdo e não necessariamente alfabetizá-la por completo, mas deixa-la preparada para a próxima fase. Alfabetizar ou não na educação infantil, sempre foi um assunto polêmico, mas esses alunos que estavam na educação infantil e havia dúvidas quanto a alfabetizá-los ou não, agora estão na série inicial do ensino fundamental, e o que exigir deles? Esta sem dúvida é uma grande angústia para essas educadoras q trabalham com essa faixa etária.

Mais recentemente o artigo 32, da LDB, foi modificado pelaLeinº11. de 2006. ”A lei determinou que o ensino fundamental obrigatório passou a ficar com duração de 9(nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se 6(seis)anos de idade , e tendo, por objetivo, a formação básica do cidadão. ” (1)-o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; (2)-a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; (3)-o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; As informações obtidas com o questionamento mostram, que as Professoras se preocupam muito com o desenvolvimento do aluno e a melhor forma de realizar uma aprendizagem significativa foi encontrada com o uso da ludicidade que até então não era muito valorizada.

Isso sinaliza a necessidade de continuidade nas investigações sobre o processo ensino aprendizagem, bem como dos fatores que o impedem. Para a pedagogia resgata-se o valor da educação nas séries iniciais no processo de alfabetização. E para o profissional da educação um instrumento que conscientiza e integra a importância de defender as séries iniciais no processo de transformação social, físico e mental de uma criança. CONCLUSÃO Nesse primeiro momento do estágio pude perceber o quanto é gratificante exercer com muito amor e dedicação a profissão de Professora, este relatório teve como abrangência métodos de alfabetização, levando em conta que a alfabetização envolve um conjunto muito complexo de fatores e exige habilidades e competências necessárias para lidar com estes desafios e requer um conhecimento considerável as teorias e métodos.

Essa temática é de fundamental importância para o professor alfabetizador, a fim de que o mesmo possa intervir no processo de aprendizagem de seus alunos de maneira mais eficaz e melhor embasada. Alfabetização e Lingüística. ª ed. São Paulo: Scipione, 1995. Leitura e escrita na vida e na escola. Leitura: Teoria e Prática.

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