Vários trabalhos na área da pedagogia e educação, administração e logística(tenho grande acervo)

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Não existem verdades absolutas! Permeados por incertezas que antes eram resolvidos “satisfatoriamente” pelos diferentes agentes da socialização. A democracia não se remete exclusivamente ao político, mas a totalidade de nossas relações. A ciência reflexiva dessacraliza inclusive seu próprio conceito, rompendo com a busca de uma verdade absoluta definida unilateralmente ou de forma definitiva. Com a intenção de resgatar o protagonismo da literatura infantil no contexto étnico racial, esta pesquisa transparece os princípios da Educação Infantil, mantendo a credibilidade da escola em promover a igualdade social. Acredita-se que a literatura infantil contada através de temas étnico raciais no ambiente escolar traz uma atividade insubstituível repleta de expressão, fantasia e anseio ajudando a criança a lidar com os conflitos do cotidiano.

“Uma escola para a criança: a atenção é concentrada na identidade da criança, na sua condição de sujeito de direitos diversos, na consciência de si mesma, na intima relação com a sua família e a sua cultura de origem. ” ZABALZA (1998,p34) O censo comum, a idéia de infância como um período peculiar de nossas vidas simplesmente não existia não era um sentimento natural ou inerente a condição humana. Essa concepção, esse olhar diferenciado sobre a criança teria começado a se formar com o fim da Idade Média, sendo inexistente na sociedade desse período, as crianças eram “adultos em miniaturas” à espera de adquirir a estatura normal. Áries (1978) nos diz, que é interessante notar que as primeiras demonstrações são caracterizadas pela paparicação, ou seja, a criança era vista como um ser inocente e divertido; servindo como meio de entreter os adultos.

O “mimo” tão criticado na época por diversos educadores não era sua única forma de expressão, também observada em situações de morte infantil, antes considerada inevitável, e até previsível, era agora recebida com muita dor e abatimento. Nesse período ocorre o crescimento. Na busca de alternativas para contenção do desenvolvimento desordenado dos pólos de atração, segmentos da sociedade civil, entre eles, médicos, juristas, Igrejas Católicas, articulam como o Estado um plano de assistência às populações menos favorecidas. Para garantir a dominação do capital, a filantropia torna-se uma adaptação da antiga caridade que se preocupava com a diminuição do custo social, com a reprodução da classe trabalhadora e com o controle da vida dos pobres.

Por iniciativa dos donos das indústrias são construídas vilas operárias, próximas às fábricas, com mercearias, escolas, creches, clubes esportivos, com o patrocínio de instituições filantrópicas, mulheres da alta sociedade e do estado. afirma que o pressuposto era que, atendendo bem o filho do operário, este trabalharia mais satisfeito e produziria mais. Os diferentes códigos – verbais, visuais, gráficos – se antecipam a ela. Quando a criança começa a decifrar a palavra escrita, os diferentes materiais introduzidos no meio social passam a estar ao seu alcance, servindo de suporte aos gêneros como à literatura, história em quadrinhos e o conto. Desde muito cedo, a criança começa a formar sua leitura de mundo conforme as oportunidades que lhes são oferecidas tanto na família como na escola.

De acordo com Silva (2010), o ato de ler e ouvir histórias possibilita à criança expandir seu campo de conhecimento, tanto na língua escrita, quanto na oralidade. Assim, o texto literário provoca no leitor reações que vão do prazer emocional ao intelectual. A literatura abre perspectivas para a percepção do mundo do ponto de vista da infância, traduzindo então suas emoções, seus sentimentos, suas condições existenciais em linguagem simbólica que efetue a catarse e promova em ensaio geral da vida: isso já ocorre com o brinquedo em que a própria criança pode torna-se narradora. A literatura infantil educa e consiste num espaço de discussão sobre as relações étnico-raciais e que a partir do conto é possível empreender discussões sobre a cultura afro-brasileira e as relações raciais no contexto da diversidade no sentido de empreender discussões sobre preconceito e a discriminação na escola.

Além disso, propicia a importância de se viver em harmonia uns com os outros, independente da raça, costume ou cultura. IV. A EDUCAÇÃO INFANTIL FRENTE A LEI 10. Sendo assim, como trabalhar com essa temática em sala de aula? Os livros didáticos já estão quase todos adaptados com o conteúdo da Lei 10. mas, como as ferramentas que os professores podem utilizar em sala de aula são múltiplas, podemos recorrer às iconografias (imagens), como pinturas, fotografias e produções cinematográficas. Mas e quanto a Ed. Infantil? Como Inserir esta temática? Ao promover o desenvolvimento de visão de mundo, o professor em contato com o aluno, “faz acontecer a educação”, quando essa conexão é mediatizada pelo diálogo. Segundo Moacir Gadotti, há três momentos interdisciplinarmente entrelaçados (método Paulo Freire): a investigação temática pela qual aluno e professor buscam, no universo vocabular do aluno e da sociedade onde ele vive, as palavras e temas centrais de sua biografia; a tematização pela qual eles codificam e decodificam esses temas; ambos buscam o seu significado social, tomando assim consciência do mundo vivido; a problematização na qual eles buscam superar uma primeira visão mágica por uma visão crítica, partindo para a transformação do contexto vivido.

A Lei 10. propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana. Por exemplo, os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africana. Para ampliar a visibilidade da referida Lei é preciso refletir e registrar os avanços e as experiências exitosas sobre a temática étnico-racial desenvolvidas nas escolas de todo o país. V. a Educação Infantil (creches e pré-escolas) é a primeira etapa da Educação Básica e visa o pleno desenvolvimento da criança (de zero a cinco anos de vida) em todos os aspectos.

Mesmo não tendo função propedêutica, é essencial acompanhar e registrar todo o desenvolvimento da primeira infância, avaliando e verificando sua integração com todos os envolvidos no processo de aprendizagem para melhor formação do ser e construção afirmativa de sua identidade. Nesse contexto, o espaço da Educação Infantil deve ser privilegiado para o estabelecimento de inúmeras relações sociais em que haja, para cada ser em particular, aprendizagens significativas. Por outro lado, as múltiplas linguagens podem favorecer e contribuir para um real desenvolvimento dessa fase peculiar da infância. A utilização de brincadeiras como recurso pedagógico é uma excelente via para a efetivação das propostas de aprendizagem relacionadas à cooperação, à socialização de valores, respeito ao outro, superação das diferenças e aceitação do próprio ser.

Ela entende que a criança tem necessidades diferentes do adulto, carecendo de atenção especial e insere na arte da escrita conteúdos moralizantes e formativos em conjunto com o entretenimento cultural. A literatura infantil hoje é vista como uma aliada para a formação do indivíduo e no desenvolvimento da aprendizagem durante a infância. Contudo, quando utilizada de forma maçante e com um único intuito de alfabetizar, pode provocar sérios danos à formação do indivíduo e a sua capacidade de interpretação seja literária ou da leitura de mundo. A Literatura Infantil como vínculo criança-mundo, pode introduzir o debate racial em sala de aula. Na verdade o que se vê são professores que ao identificarem que dentro do convívio escolar existe preconceito e racismo alegam não ter conhecimento necessário para desenvolver ações que os combatam, ainda questionam como abordar temas tão complexos com crianças da Educação Infantil.

VII. CONCLUSÃO A análise de práticas pedagógicas realizada nesse artigo tem o objetivo de trazer para um primeiro plano mudanças que estão ocorrendo nas instituições de Educação Infantil a partir de proposições de políticas curriculares. Políticas educacionais em geral e políticas curriculares em específico têm um impacto que nunca é direto nas escolas, pois os processos de mediação são muitos e as formas de resistência são diversas. As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil trazem proposições que tensionam as redes e as escolas, e o intuito foi discutir práticas pedagógicas que expressam tais tensões e que revelam movimentos e mudanças nas escolas.

O presente trabalho aborda o tema das relações entre literatura infanto-juvenil e processos identitários no que diz respeito às relações étnico-raciais, tendo presente a publicação da Lei n.  Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. FREIRE, P.  A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1987. LIMA, Adriana Flávia S. de Oliveira.  Pré-escola e alfabetização: uma proposta baseada em P. Freire e J. Piaget. ed. LCT, 1978. BRASIL, Brasília, DF, Lei n. de 20 de dezembro de 1996. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Qualidade em Educação Infantil. Tradução. Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: ArtMed,.

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