Capital Intelectual

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Finanças

Documento 1

METODOLOGIA Diante da identificação de um problema surge a necessidade de encontrar possíveis soluções para o mesmo. O método utilizado nessa pesquisa refere-se ao estudo bibliográfico de caráter exploratório segundo Gil (2002). Foram levantados dados científicos no que tange o capital intelectual, bem como a era do conhecimento e sua importância na organização, e ainda, o potencial competitivo das pessoas diante do cenário de negócios empresariais. Busca-se, com este estudo, levantar dados relevantes sobre a temática abordada, mediante a contemplação de artigos, livros, autores, dissertações/teses, periódicos especializados, acervos de bibliotecas e bases de dados de ordem acadêmica. Os levantamentos de informações e de dados atualizados visam problematizar o mercado de consumidores sustentáveis e uma análise de mercado, potencializando o consumo sustentável na estrutura do setor.

Pode parecer muitas vezes que é um conteúdo que possui diversas definições resultantes, simplesmente e na maioria das vezes vem de uma diversidade de vivencias e experiências e das mais diferentes perspectivas que procuram guiar os que abordam este tema. Más, neste momento para a organização o conhecimento passou a ser um ativo com características especiais. Para se trabalhar além das dificuldades que tem se levantado por causa da sua natureza intangível, também é necessário se lembrar de que a utilidade do mesmo depende de diversos fatores que estão diretamente ligados não apenas aos recursos tangíveis e intangíveis, mas também as competências humanas, as capacidades organizacionais e até mesmo a mentalidade dos que o aplicam. Sendo, portanto considerado como um ativo organizacional que é percebido pelas grandes complexidades.

Justamente por este motivo que a literatura tem recomendado que o estudo a respeito do capital intelectual seja precedido de uma analise da natureza e também do contexto em que o conhecimento se move. Ainda de acordo com a autora, é possível perceber que esta matéria conseguiu servir como base de estudos para alguns artigos científicos, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, pois buscam abordar quais foram as primeiras experiências por diversas companhias com a finalidade de mensurar as suas capital intelectual, entre elas a Skandia AFS, a qual, segundo ela, que é considerada como a primeira organização a conseguir publicar um relatório que realmente consegue suplementar as demonstrações contábeis a respeito da divulgação do capital intelectual, o principal executivo que tratava a respeito deste assunto era Leif Edvinsson em 1994, que é muito citado por outros autores que discorrem sobre este assunto.

Este trabalho possibilita entender que todas as organizações empregam a mesma denominação para explicar este fenômeno, o capital intelectual. Ainda com base na citação da autora, é possível verificar com mais facilidade que os estudos que foram desenvolvidos com respeito a este elemento, que compõe o capital intelectual: o capital humano. Segundo a autora, pode-se observar que os economistas começaram a trabalhar neste sentido a partir do século XV, investigando os esforços para conseguir encontrar uma maneira mais simples buscando atribuir um valor monetário ao ser humano e também os seus objetivos buscando assim impulsionar estas pesquisas para o caráter econômico, por exemplo, tentar estimar as perca através das guerras e também migrações. De acordo com Antunes (2007), busca comentar que Kwasnicka (1981), através de pesquisas que podem demonstrar o impacto que a contabilização de recursos humanos pode trazer para as organizações, além de realizar uma retrospectiva histórica a respeito da evolução do entendimento de considerar o ser humano como um tipo de capital pode-se concluir que a base dos estudos sobre o tema encontra-se com os autores William Farr (1853), Ernest Engel (1883) e Theodor Wiltstein (1867), que conseguiram desenvolver alguns métodos para realizar a avaliação dos recursos humanos, tendo Wiltstein definindo o ser humano como bem de capital.

Segundo Stewart (1998), ainda procura explicar que o capital intelectual pode ser considerado como a capacidade organizacional que uma determina empresa possui para conseguir atender cada vez melhor as expectativas de seus clientes. Já para Chiavenato (2003), é possível perceber que neste momento o capital financeiro tem perdido a prioridade dentro da organização, com o passar do tempo este tipo de ativo está sendo substituído por ativos intangíveis como o capital intelectual. Esse mesmo autor divide em diversas etapas o capital intelectual de uma organização, a sua constituição é realizada através de ativos intangíveis como: a) Capital interno: buscam envolver toda a estrutura da organização, conceitos, modelos e até mesmo os sistemas administrativos e também de computação. Percebe-se que juntas são constituídas a estrutura interna e também as pessoas, o que passa a ser chamado de organização.

Também, o chamado de cultura ou até muitas vezes de espirito organizacional, é outro recurso que é muito importante para a estrutura interna; b) Capital externo: que busca envolver toda a estrutura externa da organização, podendo ser considerada a sua relação com os clientes e fornecedores, também as suas marcas, marcas registradas, patentes, e até mesmo a sua reputação ou imagem. Tinoco (1996), sendo assim, é possível dizer que os autores que já foram citados anteriormente, têm colocado o capital intelectual como um resultado da junção entre os diversos ativos intangíveis com a finalidade de trazer benefícios também considerados intangíveis para dentro das organizações. Segundo Antunes (2007), é possível que os autores Edvinson e Malone (1998), que buscam empregar um tipo de linguagem metafórica buscando melhor o conceito de capital intelectual.

Percebe-se que para a autora, os dois autores buscam realizar a comparação de uma empresa com uma arvore e consideram o tronco, galhos e folhas como recursos importantes que só podem ser visualizados através de organogramas no momento da realização das demonstrações contábeis e também alguns outros documentos contábeis, más por outro lado, o que não pode ser enxergado, como as raízes, é o capital intelectual que é considerado como um fatore dinâmico e oculto que se encontram ligados à parte visível da empresa que é formada por edifícios e produtos. De acordo com Mayo (2003), o capital intelectual pode ser considerado como a soma do capital estrutural e capital humano, que possuem a finalidade de demonstrar a capacidade de ganhos futuros utilizando para isso o ponto de vista humano; também pode ser considerado como a capacidade de criação continua e também de proporcionar valor de qualidade superior para as organizações.

Percebe-se que o foco que leva a riqueza não se caracteriza mais como trabalho físico, mas como o trabalho mental, o intelectual, que a partir deste momento o maior diferencial entre as empresas não se encontra mais ligado apenas às maquinas que são utilizadas para a produção, más ao se somar o conhecimento coletivo que foi gerado e também adquirido, nas habilidades realizadas e criadas, nos valores e atitudes, através da motivação das pessoas, que possui a função de integrar e também gerar valor econômico para a organização, que tem a sua origem relacionada com os agentes criativos de uma empresa. Más, em contrapartida segundo Edvinsson e Malone (1998), é possível perceber que o capital humano pertence somente ao funcionário assim não podendo ser considerado como uma propriedade da empresa.

Percebe-se que o capital humano passa a ser tratado como uma junção entre habilidades e conhecimentos dos colaboradores que trabalham dentro da organização é um tipo de capital que possui a finalidade de fornecer a capacidade o suficiente para conseguir entregar soluções que poderão ser oferecidas aos clientes da organização. Conforme Mayo (2003), o capital humano faz referencia direta as pessoas em si, que fazem um empréstimo de seus conhecimentos pessoais, sua capacidade, compromisso e também experiências de vida as organizações onde trabalham. Segundo Schmidt e Santos (2002), que vem completar o conceito dado por Mayo (2003), afirmando assim que o capital humano de uma organização tende a aumentar de acordo com o que a organização utiliza aliado ao que seus funcionários já sabem, conforme aumenta a quantidade destes colaboradores, mais forte se torna a organização aonde trabalham, por que são essas pessoas que acabam agregando valor para as empresas, devido ao talento e experiência que possuem na criação de novos produtos e serviços que também é considerado como maior motivo de fidelização de clientes para essas empresas e acaba fazendo com que estes clientes não vão procurar a concorrência.

É possível perceber que mesmo com todos estes processos é muito importante começar a levar em consideração a capacidade de desenvolver e também reciclar conhecimento, também se faz necessário compartilhar as experiências individuais para que assim seja possível construir um ambiente em que possa alavancar as expectativas de potencial criativo dos funcionários, transformando assim em um tipo de diferencial competitivo da organização. Stewart (1998), para o autor é muito importante considerar os clientes como os principais ativos da empresa, sendo que somente com o apoio destes qualquer organização consegue se mantiver ativa no mercado, de outra forma termina em falência. Conforme Stewart (1998), é através da informação e também do poder econômico que os clientes possuem, é de extrema importância fazer com que os negócios realizados gerem um relacionamento cada vez melhor com os clientes, utilizando para isso novas formas e ferramentas.

É necessário que as empresas passem a investir em seus clientes da mesma forma como a empresa investe no seu pessoal e também na sua estrutura. Percebe-se que o capital do cliente se assemelha muito ao capital humano em algumas situações, são elas, não é possível possuir o cliente da mesma forma com que a empresa não consegue possuir as pessoas que nela trabalham. Más, assim como uma empresa investe em seus funcionários não somente para aumentar o seu valor como individuo, mas também tendo como finalidade poder criar conhecimento para a empresa como um todo, é importante lembrar que a relação entre empresa e cliente pode aumentar o seu capital intelectual sendo assim a sua propriedade em conjunto e também particular.

Através disto consegue-se perceber que somente com o uso do cérebro e não da força muscular será possível se transformar em um fator de sucesso buscando o crescimento econômico. Percebe-se que a infraestrutura intelectual é muito mais difícil de organizar e também administrar além de possuir predominância sobre a infraestrutura física, que pode ser disponibilizada em qualquer lugar, ao utilizar com inteligência as pessoas dentro das empresas é o que tem o poder de determinar a empregabilidade desses profissionais. Conforme Crawford (1994), diz que o conhecimento, a informação e o capital humano, são os principais requisitos do capital intelectual, também podendo ser conhecidos como chaves que buscam proporcionar vantagem competitiva para as organizações que os utilizam. As empresas que se encontram melhores posicionadas utilizando estes recursos chaves da competitividade, capital humano, conhecimento e informação, são as que possuem as melhores chances de prosperar no mercado, obtendo assim grandes lucros e também um melhor fluxo de caixa.

CRAWFORD, 1994). CONCLUSÃO Este trabalho buscou apresentar a importância de gerir, valorizar e também investir no capital humano, sendo que esta variável tem se demonstrado cada vez mais importante para conseguir alcançar o sucesso das organizações. Percebe-se que as empresas estão buscando cada vez mais considerar que a nova condição competitiva, esta dividida em dois parâmetros, o primeiro tange uma boa qualificação profissional, a segunda se encontra ligada a motivação e engajamento do funcionário. Sendo que deve partir do funcionário a busca por meios de qualificação além de oferecer para a empresa um trabalho de ótima qualidade, ético e ao mesmo tempo muito eficiente buscando se tornar parte essencial nas atividades da mesma. É possível perceber que o trabalhador está deixando de ser visto apenas como uma simples peça operacional para se tornar um fator pensante, pessoas que são utilizadas para auxiliarem no desenvolvimento das empresas através de suas ideias, criatividade e também sugestões.

É possível observar também que após o termino do levantamento bibliográfico, que os autores que tratam deste assunto, buscando aborda-lo com muita propriedade, tentando trazer um raciocínio logico e claro sobre esse tema. Percebe-se que o interesse existente pelo capital humano tem se tornado cada vez mais um diferencial nas organizações que estão diretamente envolvidas no cenário global. A realização deste trabalho trouxe a tona o entendimento de que são muitos os obstáculos que devem ser superados no momento em que se envolvem os recursos intangíveis, ou muitas vezes a não existência de um material que pode ser palpado, sendo assim possível notar a dificuldade em conceituar e também considerar os elementos que podem compor esta ação.

Más, também conseguiu demonstrar de maneira muito clara a importância do papel que o ser humano exerce ao empregar o capital intelectual dentro das organizações, sendo que somente através deste recurso se torna possível caracterizar a competência dos trabalhadores além da lealdade dos clientes, através do conhecimento que está empregado dentro de qualquer produto ou serviço que é oferecido pela organização. Desta forma, é um grande desafio, mas também necessário para os gestores, identificar, manter, absorver, valorizar e também investir nos potenciais intelectuais que estão presentes dentro das suas organizações. Portanto, é possível concluir que uma vez que o capital intelectual é reconhecido como um dos principais elementos geradores de riquezas dentro das empresas é necessário ser dada uma atenção toda especial a sua gestão.

MALONE, Michael S. Capital intelectual: descobrindo o valor real de sua empresa pela identificação de seus valores internos. São Paulo: Makron Books, 1998. TINOCO, J. E. São Paulo: Atlas, 2002. GOMES, Elisabeth. BRAGA, Fabiane. Inteligência competitiva: como transformar informação em um negócio lucrativo. São Paulo: Campus, 2002. São Paulo: Atlas, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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