Resumo capitulos 7816 e 38 - Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais Dalgalarrondo

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

Avaliação Física: 1. Os pacientes com transtornos psiquiátricos apresentam morbidade física mais frequente do que o geral, por isso a importância da avaliação somática (anamnese e exame físico cuidadoso) neles. Falhas que ocorrem: Clínico geral não examina de forma adequada por não se tratar de um doente “dele” e sim do psiquiatra que cuida do psiquismo, já o psiquiatra não realiza exame físico por não se considera um médico para isso e sim para o psiquismo do comportamento ou da alma. Os pacientes psiquiátricos graves podem ter dificuldades pra expressar de forma objetiva o que sentem. E podem carregar um estigma de “loucos” pelos médicos no geral que invalidam suas queixas. Reflexo de Sucção: Resposta primitiva à estimulação da região perioral com uma espátula, onde há uma protusão dos lábios, desvio para o lado estimulado e movimentos de sucção.

Pode ocorrer em lesões frontais (mas também em encefalopatias difusas). Reflexo Palmomentual: Estímulo cultâneo da eminência tenar. Há contração do pequeno músculo do mento ipsilateral e sua elevação, as vezes, elevação do lábio inferior ipsilateral à mão estimulada. Pode ser observado em idosos em indivíduos com lesões piramidais e em quadros encefalopáticos difusos. E como estabelece uma relação ao mesmo tempo empática e tecnicamente útil do ponto de vista humano. O profissional poder ouvi-lo realmente, em condições de acolher o paciente e seu sofrimento, além da paciência e respeito o profissional deve de certa maneira estabelecer limites aos pacientes invasivos ou agressivos. Uma entrevista muito bem conduzida é aquela que o profissional fala bem pouco e o paciente fala muito, e ouve o paciente o enfermo.

E outras vezes, o paciente e a situação, necessita que o entrevistador seja mais ativo, porem varia muito em função:  Do paciente, da personalidade, estado mental e emocional, capacidades cognitivas. Uma vez o entrevistado deve apenas ouvir e outras ele deve questionar o paciente, para que o mesmo não se sinta retraído ou tenso. Entrevista excessivamente prolixas, nas quais o paciente fala, fala, fala, mas, no fundo, não diz nada de substancial sobre seu sofrimento. Fazer muitas anotações durante as entrevistas. O problema enfrentado nas entrevistas em serviços públicos é a falta de tempo dos profissionais, excesso de trabalho, estresse e condições físicas de atendimento precário. Assim, o profissional, ao entrar em contato com cada novo paciente. Deve preparar seu espírito para encarar o desafio de conhecer essa pessoa, formular um diagnóstico, entender, quando possível, algo do que realmente se passa em seu interior.

– e após tal coleta, deve-se solicitar que o paciente relate a queixa básica, o sofrimento, a dificuldade ou o conflito que o traz à consulta. Deve ser de forma livre, para que fale de forma espontânea. O entrevistador na fase inicial da avaliação seja de escuta, não significa colocar-se em posição passiva. É necessário de uma observação participativa, da interação intensa estre paciente e profissional. Nos primeiros encontros, o entrevistador deve evitar pausas e silêncios prolongados, que possam aumentar muito o nível de ansiedade do paciente e deixar a entrevista muito tensa improdutiva. Avaliação psiquiátrica como um todo (anamnese, exame psíquico, exames somáticos e exames complementares): 1. Anamnese, são colhidos todos os dados necessários para um diagnóstico pluridimensional do paciente, o que inclui os dados do paciente, a queixa etc.

Exame psíquico que é o exame do estado mental atual, realizando com cuidado e minúcia pelo entrevistador desde o início da entrevista até a fase final, quando são feitas outras perguntas. Exame físico geral e neurológico, que deve ser mais ou menos detalhado a partir das hipóteses diagnósticas que se formam com dados da anamnese e do exame mental do paciente. Exames complementares, sendo exemplos as avaliações por meio de testes da personalidade e da cognição. Relato de caso por escrito O relato do caso por escrito deve conter, de preferência, as próprias palavras que o paciente e os informantes usaram ao descrever os sintomas mais relevantes. Caligrafia legível, e termos técnicos devem ser sóbrios e proporcional ao grau de conhecimento que o profissional obteve do caso.

Deve evitar a interpretação precoce dos dados. O relato deve ser organizado e coerente. Detalhado naquilo que é essencial ao caso e o conciso naquilo que é secundário. De tipo narcisico: vaidade, orgulho e superioridade. AFETOS: define-se como a qualidade e o tonus emocional que acompanha uma ideia ou representação mental. PAIXÕES: estado afetivo extremamente intenso, que domina a atividade psiquica como um todo, captando e dirigindo a atenção e o interesse do indivíduo em uma só direção, inibindo os demais interesses. • Emoção versus Razão : Na tradição do pensamento ocidental , a emoção opõe-se frontalmente à razão; segundo essa tradição a emoção cega o homem e o impede de pensar com clareza e sensatez. Mesmo aceitando essa premissa, deve-se admitir que certas dimensões da vida só são realmente acessíveis pela lente da emoção.

Estruturas estudadas nos ultimos anos que revelam importância para as respostas e processamentos mentais: 1. Amigdala : situada na região temporal medial, juntamente com suas projeções eferentes e aferentes, tem grande importância nas reações de medo. Cortex orbitofrontal: relacionado a respostas emocionais e aprendizado rapido ( memória de trabalho) após estimulos emocionalmente carregados. Circuito septo- hipocampal: implicado nas experiencias de ansiedade. Porção medial do lobo frontal: ( giro do cingulado) envolvido de modo estrategicamente importante no controle das emoções. Disforia: distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva desagradável, mal-humorada. Euforia ou alegria patológica: humor morbidamente exagerado, predomina um estado de alegria intensa e desproporcional as circunstancias. Elação: além de alegria patologia, expansão do eu, sensação subjetiva de grandeza e poder. Puerilidade: alteração do humor caracterizado pelo aspecto infantil, simplório ou regredido.

Moria: parecido com a puerilidade, ocorre principalmente em pacientes com lesões e quadros demenciais. Hipomodulação do afeto ou paratimia: incapacidade de modular a resposta afetiva, rigidez na relação com o mundo Inadequação do afeto/ paratimia: reações incongruentes a situações ou conteúdos ideativos, contradição da esfera ideativa e afetiva. Pobreza de sentimentos e distanciamento afetivo: perda progressiva e patológica das vivências afetivas. Embotamento afetivo/ devastação afetiva: perda profunda de todo tipo de vivência afetiva, diferente da apatia é observável. Ocorre nas formas negativas da esquizofrenia. Sentimento de falta de sentimento: incapacidade de sentir emoções, o paciente se sente morto ou vazio. cautela, 3. alarme, 4. ansiedade, 5. panico, 6. terror) Fobias: medos desproporcionais e incompatíveis com as possibilidades de perigo real. Essa segunda natureza o homm usa para interpretar a natureza (biológica, o mundo) que ele não fez.

Damos significado às coisas de acordo com nossa interpretação, à luz de um contexto cultural. A cultura tem uma difícil definição, segundo Geertz ela é: Padrão de significados transmitindo historicamente, incorporado em símbolos, um sistema de concepções herdadas expressas em formas simbólicas por meio das quais os homens comunicam, perpetuam, desenvolvem seu conhecimento e suas atividades em relação à vida. Ex: Piscar (tique nervoso) e piscar, (ato neurológico e código de comunicação entre amigos) Tem sido descritas em estudos determinadas síndromes com quadros sintomáticos “próprias” apenas de algumas culturas. Como por exemplo lidar com sofrimento.

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