O homem que confundiu sua mulher com um chapéu

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

O livro é separado em “contos”, os quais retratam casos clínicos de pacientes que sofriam com doenças provocadas por danos no hemisfério direito do cérebro. Essas histórias relatam além do “o que” por traz de cada patologia, incorporando quem dela sofre, como personagem principal da narração, contando sobre diagnósticos e como era a vida do indivíduo com a doença. Assim, Sacks oficializa o velho costume do paciente contar sua história ao médico. As doenças causadas por danos na região esquerda do cérebro já eram conhecidas, visto que, essas afetam o físico do indivíduo. Em contrapartida, as causadas pelo hemisfério direito traziam consigo um mistério, sendo até então, pouco estudadas por neurologistas. Com isso, ele chegou ao Oliver Sacks.

O caso clínico era inédito para o Dr. Sacks, o homem o olhava, mas não conseguia reconhecer seu rosto como um conjunto, apenas partes distintas, não o todo. Durante o diagnóstico, o médico pede para que Dr. P fique descalço, e após a sua saída da sala calce o sapato novamente. E percebeu também que durante todo momento o homem cantava e realizava ações, mas que parava quando era interrompido por algum som. Depois, ao conversar com a esposa do Dr. P. ele soube que todas as ações que o homem fazia acompanhava uma música cantada por ele mesmo, então percebeu que a música era usada como forma de orientação para realizar as ações.

Sacks então compreendeu que a música, agora regia a vida e as ações do Dr. De maneira análoga, pode-se comparar Sacks a Freud e o meio como a partir de narrações clínicas, puderam ampliar os horizontes da neurociência.

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