Demonio da teoria capitulo 1

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Zootecnia

Documento 1

Já no sentido estrito, a literatura já não é a mesma entre uma época e outra, onde o século 19 começa a surgir a moderna, declinando o sistema de gêneros poéticos que é perpetuado desde a época de Aristóteles, ao qual era compreendido essencialmente como épico e dramático, excluindo-se o lírico, sendo considerado o gênero menor pelo fato do poeta se expressar na primeira pessoa. Na idade clássica tinha dois grandes gêneros que é a epopeia e o drama, sendo a narração e a representação ou as duas formas maiores da poesia, mas as mesmas eram entendidas como ficção ou imitação. Mas até então, a literatura no sentido estrito era considerado somente o verso. Só que a narração e o drama no século 19 começaram a abandonar o verso para adotar a prosa, começando a se adotar a poesia lírica, ao qual se tornou o sinônimo da poesia, tendo a retomada da tríade dos gêneros épico, dramático e lírico, onde os dois primeiros se identificavam com a prosa, enquanto que o terceiro é identificado apenas como verso.

Já o sistema moderno de literatura é inseparável do romantismo, onde as literaturas são nacionais, aqui a literatura significa tudo que os grandes escritores escrevem, sendo até as anotações irrisórias pelos quais os professores se interessam, ou seja, literatura é tudo o que é escrito pelos escritores. Ou seja, no século 20 voltou a figura do visionário, só que no campo político, adotando-se uma visão politica e social que faltaria as outras práticas. compreensão da literatura: a forma do conteúdo: Antiguidade ao século 18: foi definida como imitação ou representação de ações humanas pela linguagem, sendo constituída como fábula ou ainda história, sendo o “mentir-verdadeiro“ de Aragon. Aristóteles via a poesia como ficção, excluindo-se a poesia didática/satírica e a poesia lírica e não preservava os gêneros épico (narrativo) e trágico (dramático).

Além do filósofo Aristóteles temos Genette que fala da poética essencialista, sendo construtivista na sua versão temática. Com isso acreditava-se que se não fosse pelo critério dramático ou fictício, a poesia iria parar de existir, ou seja, iria se dissolver. Os formalistas russos chamaram a propriedade distintiva do texto literário de literalidade, Jaccobson em 1919 falava que o objeto de estudo da ciência literária era a literalidade e não a literatura, sendo esta o que faz de uma determinada obra literária, ou ainda, em 1960 “o que faz uma mensagem verbal uma obra de arte”. Sendo graças a ele que os formalistas tentavam tornar o estudo literário mais autônomo, se opondo ao conceito de literatura como documento ou ainda a sua definição através da representação do real ou de expressão e acentuavam os aspectos da obra literária que eram somente literários da linguagem não literária ou cotidiana.

Sendo assim, a linguagem literária é motivada, não sendo arbitrária, autotélica não sendo não linear, autorreferencial e não utilitária. A essência da literatura, de acordo com os formalistas está fundamentada em invariantes formais passíveis de análise, sendo gêneros, tipos e figuras. literalidade ou preconceito: O autor faz objeções, falando que não há elementos linguísticos exclusivamente literários, onde a literalidade não pode se distinguir um uso literário de um uso não literário da linguagem.

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