O simbolismo de Cruz e Souza

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Física

Documento 1

O precursor deste novus modus operandi é Baudelaire que considerou o ato de escrever poesia como um ofício independente e autotélico. Tinha como objetos do seu fazer poético o cotidiano na busca de produz a arte pela arte, a qual, para ele, deveria provocar magia. Mallarmé vai mais longe em suas experiências, sendo mais radical, e propondo um permear do caos do mundo sensível e do eu, para obter o patamar de pureza absoluta. Para Mallarmé, as palavras não existem sozinhas, quando se entende linguagem poética. É necessário escolher estas não pelo significado, mas sim pelo sua sonoridade. Seu tema , puramente existencial, parte de questões da existência, em que se pertence ao mundo errante, a qual critica ao materialismo, privilegiando o espírito.

Já no aspecto formal, nota-se que segue os postulados de Mallarmé , em que procura tecer os signos com a finalidade elevar a altura da existência. Há seleção vocabular tais como: ouropéis, trágicoa, amortalhado x mortalhas; rasgando , raios, pedradas, metralhas, batalhas, sonhando, gemendo; sendo um poema decassílabo, com rimas perfeitas e com palavras emblemáticas. A tônica na última sílaba causa a efeito de sonoridade. O sons embalam o ritmo do poema com vogais nasaladas e sibilantes que prolongam a duração da fluência sonora. Ed. Cultrix. A Verdade sobre a Poesia, HAMBURGUER, Michael.

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