Brasil na Primeira Guerra Mundial

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Estatística

Documento 1

Já no começo de agosto de 1914, Irineu Machado indicou o lançamento em ata de um voto de solidariedade à França, mas encontrou resistência, como a de Fonseca Hermes, que argumentou com a necessidade de o Brasil manter-se neutro. Abranches também foi outros que fortaleceu a iniciativa do Brasil manter-se neutro pois, ao analisar o contexto mundial, viu os impactos que a pressão que ingleses e franceses exerciam na economia brasileira. Outro forte argumento dos que defendiam uma posição neutra residia no fato de que o alinhamento aos Estados Unidos tornaria o Brasil dependente deles. Posto isso, o governo brasileiro adotou completa neutralidade logo após o início do conflito mundial, fixando as regras para sua observação ainda no mês de agosto de 1914 e soube lidar com as dificuldades decorrentes da manutenção das regras de neutralidade.

Um efeito imediato sentido pela população em decorrência do início da guerra foi a alta de 10% a 35% nos preços do gênero alimentício. Porém após ter suas embarcações torpedeadas em diversas oportunidades por submarinos alemães, o Congresso Nacional, em 26 de outubro de 1917, atendendo a pedido do Poder Executivo, decretou o "reconhecimento do estado de guerra iniciado pelo Império Alemão contra o Brasil. A entrada do Brasil na guerra deveu-se a uma pluralidade de causas, pressões internas e externas e ao contexto da época, sendo um dos principais motivos a opinião pública em face do torpedeamento de navios mercantes nacionais. O fato de o Brasil manter-se neutro não melhorava as condições de seu comércio internacional.

Além da guerra submarina e dos obstáculos à liberdade de comércio criados pelos beligerantes, havia as "listas negras". que proibiam que nacionais de um determinado país comerciassem com súditos de países inimigos.

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