A Construção da Identidade Nacional Brasileira

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Engenharia mecânica

Documento 1

Ao longo do Segundo Reinado, a construção da estabilidade interna, por outro lado, corroborou para o adensamento das relações internacionais do Brasil e para consolidação da integridade territorial, tão almejada pelo maior país da América Latina. De 1840 a 1889, as negociações de limites tiveram papel de destaque na diplomacia nacional, definindo fronteiras, segundo dois argumentos: o princípio do usucapião (em que aquele que possui de fato deve possuir de direito) e a noção da existência de fronteiras naturais como delimitadoras do território. Segundo Danese, o peso da burocracia nas instituições nacionais gerou uma coincidência entre Estado e nacionalidade, levando a atuação externa da diplomacia a fomentar a construção de uma identidade nacional. A monarquia brasileira passa a defender, portanto, que a construção do país seria resultado, sobretudo, da civilização dos “sertões” e da subtração dos lugares de barbárie, o que qualifica a expansão territorial no bojo do processo de invenção nacional.

A partir do mito da Ilha-Brasil e da questão de fronteiras naturais, o geógrafo Demétrio Magnoli, por exemplo, ressalta o caráter elitista e conservador da construção do “corpo da pátria”, cujo traço definidor é o território em detrimento da sociedade. BUENO, C.  “História da Política Exterior do Brasil”.  Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais/Editora da Universidade de Brasília, 2002. DANESE, S. F.  “O corpo da pátria”. São Paulo: Moderna/EDUNESP, 1997.

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