Resenha do artigo de Isabel Chagas - Aprendizagem não formal-formal das Ciências. Relações entre os museus de Ciências e as escolas. 1993

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

O texto começa retratando o crescente interesse que os museus despertavam à população na época, o que propiciou o surgimento de novos e a restauração de antigos museus, que se dedicavam à divulgação científica e tecnológica e vinham ocupando lugar de destaque pela aceitação crescente pelo público mais jovem. Essa aceitação foi devida ao novo modo de organização das exposições, onde se criou um ambiente agradável e convidativo ao público para participar, interagir, experimentar os objetos expostos, estimulando a curiosidade e o gosto pela investigação pessoal e contrariando a até então tradicional museografia, de “proibido tocar”, onde as exposições se “limitavam” a atrair pesquisadores, estudiosos e colecionadores, que estavam acostumados à “rigidez” do meio. Os museus considerados tradicionais, até então, eram retratados como entediantes pelo público leigo, lugar reservado, silencioso, de obras e exposições intocáveis, paredes enfeitadas, porém, muitas vezes, de artefatos fora de contexto para a situação.

Além disso, com base em Lopes (1991), os estudantes que os visitavam tinham que, passivamente, decorar os conhecimentos prontos, sem serem instigados a ter questionamentos e senso investigativo que os levassem à construção de conhecimentos de forma satisfatória. A importância do papel educativo dos museus como divulgadores da ciência ao grande público só ficou clara a partir do século XX e levou os museus de história natural a passassem a apresentar exposições temporárias sobre temas que atraíam mais a atenção dos jovens e também exposições permanentes que, de certo modo, ainda mantêm o caráter rígido e sério das salas tradicionais, visando atingir um equilíbrio entre o valor das coleções, a qualidade da investigação científica e a qualidade dos serviços educativos.

Referências:  CHAGAS, I. Aprendizagem não formal/formal das ciências: Relações entre museus de ciência e escolas. Revista de Educação, n. v. Lisboa, 1993;  CAZELLI, S.  OVIGLI, D. F. B. Prática de ensino de Ciências: Museu como espaço formativo. Revista Ensaio, Belo Horizonte, n.

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