Ditadura Militar no Brasil

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Quando chegou ao Brasil os militares já haviam expedido um pedido de veto à posse de Jango, como era conhecido João Goulart nem todos os segmentos da população aceitaram tal documento e isso gerou manifestações e greves em todos os estados brasileiros. O país estava prestes a ter uma guerra civil para repelir foi lançado pelo congresso a Emenda Constitucional nº 4 onde estava previsto que o regime vigente a partir daquele momento seria o parlamentarismo. Assim o presidente continuaria sendo João Goulart, mas governaria com poderes limitados. Assim no dia 7 de setembro de 1961 João Goulart tomou posse indicando como primeiro ministro Tancredo Neves que mais tarde seria eleito presidente sem ter tido a oportunidade de assumir a presidência uma vez que veio a óbito antes de ser empossado.

Entretanto o parlamentarismo não durou por muito tempo em janeiro de 1963 um plebiscito findou o regime parlamentarista. Essas discordâncias culminaram com a escolha do novo presidente e no dia 15 de março de 1967 o general Artur da Costa e Silva assumia o poder esse general fazia parte da “linha dura”, sendo que a nova Constituição já tinha sido aprovada. Certamente a sociedade não cruzou os braços e reagiu ao descomedimento do governo dentre os opositores destacaram-se de Millôr Fernandes e Flavio Rangel outro cenário importante desse período foram os festivais de musica onde os compositores apresentavam canções de protestos como Caetano Veloso e Gilberto Gil. O clero tradicional apoiava o movimento militar enquanto a outra frente da igreja era contra a repressão, os operários exigiam liberdade e o fim do aperto salarial desejavam reestruturar sindicatos que estavam fechados apoiados pelas passeatas estudantis.

Com o crescimento da repressão e a dificuldade de organização popular grupos armados foram organizados para lutar contra ditadura despontava então a ALN (Aliança de Libertação Nacional e o MR-8 (Movimento Revolucionário de 8 de Outubro) essa atmosfera de tensão ampliou-se após o discurso do então deputado Márcio Moreira Alves que buscava sabotar as comemorações alusivas ao de 7 de setembro. Como tentativa de frear a oposição em dezembro de 1969 o general Costa e Silva decretou o mais temido dos decretos o AI-5 o qual fechava o Congresso e perseguia todos os contraditores. Em 15 de março de 1974 quem assumiu o governo foi o general Ernesto Geisel (1974-1979) com a promessa de redemocratizar o Brasil, começa assim a abertura politica brasileira.

Houve um aumento na participação do Estado no setor da economia muitos projetos de infraestrutura foram seguindo seu curso. Enfim chega às eleições de 1974 quando o MDB foi levado á vitória enquanto Geisel tentava frear seu avanço limitando a propaganda eleitoral no ano de 1976. No ano seguinte o presidente teve o mandato aumentado para 6 anos e o congresso foi fechado, no entanto sob forte pressão o A-I 5 foi revogado e o congresso voltou às atividades normais. Como sucessor no lugar de Geisel ficou o general João Batista Figueiredo cuja eleição ocorreu de maneira indireta assumindo o governo no dia 15 de março de 1979 com um discurso de continuar com a abertura politica.

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