DAVID HUME – Investigação Sobre os Princípios da Moral (Apêndices)

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Ciências Políticas

Documento 1

David Hume supõe que um dos “principais fundamentos do louvor moral” configura-se em algum atributo ou ação. Para analisá-lo, utilizamos a razão para determinar em que circunstancias o ato torna-se benéfico para o individuo ou para a sociedade. Entretanto, a razão por si só não consegue engendrar opiniões morais, pois ela se demonstra como um alicerce dos sentimentos, objetivando julgar a utilidade das coisas, se elas podem ser nocivas ou não. Dessa forma, se considerarmos que “a razão é a única fonte da moral”, não haverá nenhuma teoria satisfatória para evidenciar tal afirmação. Por isso o autor recorre a cinco considerações para provar a relevância dos sentimentos para as decisões morais. Logo depois David Hume fala sobre outro principio, que afirma que nossos afetos em relacionamentos como a amizade, são apenas reflexos e modificações do nosso amor próprio e que dessa forma estamos sempre procurando uma satisfação pessoal.

Dessa forma, relata que seguindo esse segundo princípio, tanto um herói corajoso, quanto um covarde tem como interesse em comum a própria felicidade e bem-estar. Hume relata que ambos os princípios se dão de forma equivocada, e que segundo um epicurista ou um hobbesiano no mundo pode existir uma amizade sem hipocrisia, por mais que exista um viés particular, as pessoas não direcionam necessariamente a um sistema egoísta. O autor relata que os egoísmos universais ou parciais do ser humano não são tão relevante para a moralidade ou a para a pratica, porém se torna pertinente para a “ciência especulativa da natureza humana” e a partir daí faz algumas reflexões. O autor relata que supor a origem das paixões e observar se elas se dão de forma egoísta ou não, partindo de reflexões abstratas, é apenas olhar para um minucioso detalhe de um sistema de relações complexas.

Através das suas reflexões o autor procura demonstrar que o termo “virtude” pode assumir diferentes significados entre eles paciência e autocontrole. Além disso, a virtude também pode assumir um caráter social, denominados virtudes sociais, que se referem à realização dos deveres sociais. Porém essas distinções estão ligadas as particularidades de cada individuo, no que ele se identifica como sendo seu valor. O autor demonstra que os pensadores da antiguidade não se preocupavam em fazer diferenciações, pois vícios e virtudes estavam ligados as avaliações de suas investigações. Já os pensamentos modernos, ligam essa distinção à teologia, alterando a meditação da moralidade.

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