RESENHA CINEMATOGRÁFICA - OLGA BENÁRIO

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Administração

Documento 1

Globo Filmes, 2004. min) A história de Olga Benário, militante comunista da década de 30 se confunde com a história da militância de esquerda no Brasil. Olga e Carlos Luis Preste, construíram juntos uma vida de luta política marcada pela coragem e pela frustração do objetivo não alcançado. Olga Benário nasceu na Alemanha, na cidade de Munique, ano de 1908, sua família era de classe média, porém desde a adolescência se envolveu com o partido da esquerda alemã e aderiu as ideias comunistas pregadas por eles. Rapidamente cresceu no partido por suas demonstrações de força e coragem nos conflitos de rua realizados durante o período. No auge de sua carreira política recebe a missão de proteger o futuro líder da revolução comunista no Brasil, Luis Carlos Prestes.

Viajando sob o disfarce de casal em lua de mel, os dois se apaixonam e o que era disfarce se tornar real, com a união conjugal, em 1935 Olga e Prestes adquirem uma casa no Rio de Janeiro onde vivem suas lutas políticas e o romance que nasceu durante a missão. O cenário que Olga e Prestes encontraram no Brasil não era confortável para aqueles que se colocavam a favor do comunismo, até aquele momento o governo brasileiro não havia se posicionado acerca da política nazista vivenciada por países europeus e até compartilhava de muitas de suas aspirações e correntes políticas. O Brasil foi reconstitucionalizado em 1934, porém Getúlio Vargas, presidente do Brasil desde o Golpe de 1930, se tornou presidente novamente, desta vez eleito indiretamente da Constituinte realizada no intuito de entregar ao país uma nova Constituição.

A Internacional Comunista financiava pelo mundo grupos que intencionavam derrubar regimes capitalistas e tivessem o interesse em implantar o comunismo no poder. No terceiro mês de vida Anita foi separada de Olga, a luta pela liberdade da menina, a despeito das derrotas pela libertação de Olga e de Prestes, não parou e as autoridades alemãs entregaram a menina aos cuidados da mãe de Prestes, Olga foi enviada aos campos de trabalho forçado, que já se preparavam para abrigar os judeus, comunistas, ciganos e quaisquer outros que se colocassem contra o regime instalado na Alemanha. No ano de 1942 Olga Benário foi executada na câmara de gás junto com aproximadamente duzentas mulheres no campo de concentração na cidade alemã de Bernburg. Atualmente é lembrada no Brasil e na Alemanha como exemplo de mulher, 3 mãe, e revolucionária que não se abateu diante dos inimigos e da morte nas condições que lhe impuseram.

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