Análise sobre a Governança Global

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Outro

Documento 1

Tal fato intensificou o ressurgimento do nacionalismo e, consequentemente, de líderes populistas que fundamentam as tomadas de decisões das ações políticas para o aliciamento de classes mais baixas, resultando no autoritarismo, termos estes considerados intercambiáveis e que afetam a Governança Global. Para exemplificar o caso, a Governança Global é denominada como um movimento que tem por objetivo negociar respostas concisas a situações que afetam mais de um Estado, através da cooperação entre os atores do Sistema Internacional em prol de alguma agenda em específico, como exemplo as crises econômicas mundiais. Os debates em torno do tema Governança Global ganharam notoriedade no cenário internacional em meados da década de 1990, na tentativa de compreender as mudanças globais ocorridas.

No contexto final da Guerra Fria, onde tensões entre as grandes potências EUA e URSS haviam cessado, muitos acreditaram em uma ordem mais harmônica do sistema internacional pelo fato de não ter ocorrido a eclosão de um conflito direto entre ambos atores. Esse sistema internacional é, por sua vez, marcado pela anarquia que segundo Adam Smith, a economia é livre de controles estatais, sendo assim, sempre haverá situações de instabilidade, que muitas das vezes fogem do controle dos Estados. Para os construtivistas, a definição de um sistema conflitual ou pacífico não depende da anarquia e do poder, mas sim da cultura partilhada criada através de práticas sociais discursivas. Entre os elementos centrais da abordagem Construtivista de Finnemore e Sikkink destaca-se o pensamento que diz que as crenças intersubjetivas (idéias, concepções e suposições) comuns entre as pessoas constituem um elemento ideológico central; essas crenças comuns compõem e expressam os interesses das pessoas: como o modo que se concebem as suas relações; e os construtivistas ressaltam os meios nos quais essas relações são formadas e expressas.

Tais pontos formam identidades e visões de determinados grupos, que segundo suas crenças ou ideologias se consideram afetados perante a globalização e seus reflexos mais próximos. A partir disso, pode-se entender que a ascendência de movimentos anti-globalistas, populismo e nacionalismo, ao redor do mundo está ligado a percepção que os governantes possuem frente aos problemas causados pela relação dos atores no sistema. O populismo está inerente a esse caso, de que as identidades estatais estão acima de preceitos estabelecidos de políticas públicas e regras globais, prezando pela dita “igualdade” econômica, onde as grandes ameaças não são inter-estatais, mas intra-estatais, ou seja, diretamente correlacionadas com os agentes e decisões do Estado. com/uepb/index. php/rei/article/view/19/pdf>.

Acesso em: 28 maio 2019. NOGUEIRA, João Pontes & MESSARI, Nizar. Teoria das Relações Internacionais: correntes e debates.

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