FRIO: TÉCNICAS DE CONTATO (CRIOTERAPIA) PROTOCOLO PRICE

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Engenharia de produção

Documento 1

EFEITOS LOCAIS. ATIVIDADE CELULAR. FLUXO SANGUÍNEO. COLÁGENO. ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS. PROTEÇÃO. REPOUSO. GELO. COMPRESSÃO. ELEVAÇÃO. O calor e frio são valiosos coadjuvantes na reabilitação de diversas patologias, devendo ser combinados com as técnicas cinesiológicas e com uma eventual abordagem farmacológica. A crioterapia, terapia pelo frio, consiste na aplicação do frio com objetivos terapêuticos, produzindo efeitos locais e à distância, resultando na remoção do calor corporal e na diminuição da temperatura dos tecidos. Na prática clínica diária, o profissional deve determinar com base no conhecimento científico o objetivo do recurso terapêutico, o tratamento, o agente ou recurso terapêutico, a área a ser administrado o recurso, a dosimetria, a técnica a ser aplicada e as informações orientadas ao paciente, de acordo com Batista e Sá (2007).

Uma característica notável das tentativas de resfriamento muscular na crioterapia é o tempo prolongado que leva para atingir o resfriamento máximo. Os músculos ficam, geralmente, protegidos das mudanças de temperatura na superfície da pele por uma camada isolante de gordura subcutânea. Fluxo sanguíneo O resfriamento da pele causa uma vasoconstrição imediata que age para diminuir a perda de calor corporal. Os termorreceptores na pele são estimulados e produzem uma vasoconstrição reflexa autônoma na superfície do corpo. Além disso, há um efeito constritor direto do frio sobre a musculatura lisa das arteríolas e vênulas. A troca de calor contra-corrente ajuda a reduzir a transferência de calor para a periferia. Isso é mais efetivo nos membros devido às vias paralelas relativamente longas entre as artérias e veias profundas.

Embora a fisiologia de fundo não seja totalmente compreendida, o frio é com frequência usado para reduzir o tônus muscular. Os fusos musculares respondem mais rapidamente do que outras estruturas neurais e musculares à medida que a redução necessária na temperatura para produzir mudanças na atividade não é tão grande. Com temperaturas reduzidas, a sensibilidade do fuso muscular cai em proporção ao grau de resfriamento, possivelmente como resultado de um efeito direto sobre o terminal sensitivo, ou à medida que a freqüência de disparo dos aferentes é diminuída, ou pelos dois motivos (Eldred, Lindsey e Buchwald, 1960; Ottoson, 1965). O frio aplicado à pele estimula a sensação de frio e de dor. Se o frio é suficientemente intenso, ambas as sensações são suprimidas devido à inibição da condução nervosa.

Lesão muscular induzida por exercício Pode ocorrer lesão muscular especialmente com exercícios extenuantes ou excêntricos, e tem-se sugerido que o resfriamento após o exercício pode afetar os sintomas. Regeneração dos tecidos O processo fundamental de reparo dos tecidos não é favorecido pelo resfriamento, já que esse torna mais lenta a atividade celular necessária para o reparo; contudo, uma redução na temperatura pode desencadear mudanças que por fim podem ser benéficas ao processo. Essas incluem uma redução no sangramento, diminuição na formação de edema no local do trauma agudo, alívio da dor e uma redução no espasmo muscular local. Esses efeitos indiretos são em parte abordados nas discussões sobre alterações circulatórias e neurológicas.

A redução do edema que acompanha a aplicação da crioterapia após uma lesão aguda pode ser atribuída à vasoconstrição imediata das arteríolas e vênulas, o que reduz a circulação para a área e assim diminui o extravasamento de fluido para o interstício. Cuidados gerais • Avaliar o paciente para possíveis contra-indicações da crioterapia • Elevar, posicionar e enfaixar a área a ser tratada • Não devemos ultrapassar 60 minutos de terapia continua, para evitarmos possíveis ulcerações na pele. • Fixar o pacote de gelo por bandagens elásticas ou ataduras de crepe. • Nas primeiras sessões pode-se utilizar um isolante entre a pele e o pacote de gelo, a fim de minimizar o desconforto causado pelo frio direto sobre a pele. Este isolante pode ser um saco plástico vazio.

• Cuidado na utilização do pacote de gelo em áreas pouco vascularizadas, como por exemplo na região anterior da tíbia, patela e extremidades ósseas.  Esse método é muito simples e consiste basicamente em cinco passos, que qualquer pessoa tem condições de seguir. Esses passos são: 8. Proteção O indivíduo deve proteger a área afetada para evitar um dano ainda maior. Recomenda-se o uso de muletas, órteses e dispositivos de imobilização em geral. Figura 1 – Proteção a lesão Figura 2 – Proteção a lesão 8.   Essa compressão  pode ser feita por meio de bandagens, é necessário certificar-se de que não esteja muito apertado, caso esteja, devemos remover a bandagem e recolocar novamente, porém um pouco mais frouxa. Figura 1 – Preparo para a compressão Figura 2 – Preparo para a compressão Figura 3 – Execução para a compressão Figura 4 – Execução para a compressão Figura 5 – Região comprimida com cinta multiuso 8.

Elevação Elevar o membro ajuda no retorno venoso, com consequente diminuição do edema. Essa drenagem ocorre de maneira mais eficaz caso o segmento em questão esteja acima do nível do coração. Figura 1 – Preparo para elevação do membro Figura 2 – Preparo para elevação do membro Figura 3 –Membro elevado para o retorno venoso Figura 4 – Membro elevado para o retorno venoso Figura 5 – Membro elevado para facilitar o retorno venoso 9. NBR 6023:Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. NBR 6024: Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2012. NBR 6027: Informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. NBR 10525: Informação e documentação: número padrão internacional para publicações seriadas: ISSN.

Rio de Janeiro, 2005. NBR 10719: Informação e documentação: relatório técnico e/ou científico: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. Experimental Neurology 2: 144-157. EVANS, TA, INGERSOLL, C, KNIGHT, KL, WORRELL, T (1995) Agility following the application of cold therapy. Journal ofAthletic Training 30: 231-234. FIELDS, HL, BASBAUM, AI (1999) Central nervous system mecharúsms of pain. In: Wall, PD, Melzack, R (eds) Textbook of Pain, 4th edn. Disponível em:< https://portalbiocursos. com. br/ohs/data/docs/32/14_-_Tratamento_FisioterapYutico_da_entorse_de_tornozelo_em_inversYo. pdf>.

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