Administração para iniciantes

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Administração

Documento 1

p. Administração de empresas – estudo e ensino. Pensamento administrativo. I. Título. Sem desprezar as publicações que abordam o mesmo tema, o prof. Orlando consegue, com o seu poder de síntese e a sua experiência profissional e docente, produzir um texto de fácil compreensão e assimilação pelos iniciantes nos estudos nessa área. A Faculdade Ilape, em seu primeiro ano de funcionamento, apóia e estimula a produção intelectual e científica de seus professores e promove a editoração deste livro do prof. Orlando, sua primeira obra como coordenador do nosso curso de Administração, voltado para docência no campo das teorias administrativas. Outros livros virão, mas este é um marco no início de nossas atividades e na vida intelectual e profissional do autor.

Conciliar interesse individual em prol de objetivos comuns, no sentido de realizar algo, é tarefa da administração. Depreende daí que o conceito de organização remonta aos primórdios da existência humana. Por milhares de anos os seres humanos buscaram, através da árdua luta pela sobrevivência, organizar-se em pequenos grupos realizando atividades ligadas à própria subsistência, cultivando o solo, criando e adestrando animais. Com o passar do tempo os pequenos grupos foram se transformando em grandes sociedades até chegarmos ao modelo de sociedade contemporânea. O modelo de organização das sociedades, no decorrer da história da humanidade e as diversas influências recebidas formam a base da ciência da administração. O freqüente uso de jargões, estrangeirismos e termos altamente técnicos, nem sempre usados no cotidiano das empresas de pequeno porte, por vezes, criam um hiato entre as expectativas do leitor e os ensinamentos que lhes são colocados à disposição.

Essa constatação é resultado de vários anos atuando como professor universitário e ensinando diversas disciplinas da área a estudantes trabalhadores e pequenos empresários. Os depoimentos e as impressões desses alunos me motivaram a escrever este livro sem, contudo, desqualificar as publicações existentes sobre o tema. Ao contrário, tais publicações são a referência para a produção deste material, através da utilização de citações de autores conhecidos do meio acadêmico com utilização de uma linguagem simples, permitindo ao leitor uma fácil compreensão dos princípios norteadores dessa ciência tão importante no mundo dos negócios, seja ele leigo, acadêmico, micro, pequeno ou médio empresário, públicos-alvo deste trabalho. Orlando Barbosa Rodrigues 15 Administração para iniciantes Orlando Barbosa Rodrigues 16 Administração para iniciantes PARTE I AS PRINCIPAIS TEORIAS ADMINISTRATIVAS Orlando Barbosa Rodrigues 17 Administração para iniciantes Orlando Barbosa Rodrigues 18 Administração para iniciantes CAPÍTULO 1 TEORIA CLÁSSICA Orlando Barbosa Rodrigues 19 Administração para iniciantes Orlando Barbosa Rodrigues 20 Administração para iniciantes A escola clássica surgiu da necessidade de dotar as empresas de mecanismos que as tornassem mais eficazes, tendo em vista uma importante mudança na concepção de trabalho proporcionada pela revolução industrial.

Nesse contexto mecanicista, o homem, ou operário, limitava sua ação à pura e simples realização do trabalho, para o qual seria remunerado em função de sua capacidade produtiva. Taylor encarregara-se de preconizar tais preceitos exclusivamente no âmbito das tarefas, ênfase maior da abordagem científica. Suas idéias influenciaram a administração do mundo inteiro e recebeu contribuições de Frank e Lillian Gilbreth, Harrington Emerson, Henry L. Gantt e Henry Ford. Embora muito criticada, sobretudo, pela visão mínima do indivíduo em relação à organização e ao próprio trabalho, o modelo mecanicista ainda se sobressai na maioria das organizações. Henri Fayol2 identificou seis funções essenciais da empresa classificando-as como função técnica; função comercial; função financeira; função de segurança; função patrimonial e função administrativa.

A função administrativa compreende as atividades de previsão, comando, coordenação e controle também definidos como as funções do administrador e Henry Fayol (1814 - 1925), nascido em Constantinopla e faleceu em Paris. Fez carreira como engenheiro de minas em uma empresa metalúrgica e carbonífera. Orlando Barbosa Rodrigues 24 Administração para iniciantes caracterizados como: Planejamento, Organização, Direção e Controle. Dentre os principais colaboradores, destacam-se Urwick e Gulick. Remuneração O pagamento aos funcionários deve ser justo e proporcionar satisfação tanto aos empregados, quanto à organização. Orlando Barbosa Rodrigues 26 Administração para iniciantes Centralização Está relacionada à retenção da autoridade no topo da hierarquia organizacional. Cadeia escalar Linha hierárquica que corresponde à variação dos diferentes níveis de autoridade dentro das organizações Ordem Um lugar para cada coisa, cada coisa em seu lugar.

As pessoas certas nos lugares certos. Equidade Lealdade e justiça aplicadas com bom senso. Dividida em quatro fases; seus resultados puseram em dúvida diversos postulados contidos na escola clássica. Fases da experiência de Hawthorne Primeira fase Foram constituídos dois grupos, sendo um grupo de observação e um grupo de controle. Com o intuito de verificar o efeito da iluminação sobre o rendimento dos trabalhadores, o grupo de observação foi submetido a variações de intensidade de iluminação durante o processo George Elton Mayo, cientista social australiano, chefiou o projeto de pesquisa da fábrica de Hawthorne, na cidade de Chicago. Orlando Barbosa Rodrigues 31 Administração para iniciantes de produção, enquanto o grupo de controle permaneceu trabalhando sem qualquer alteração na intensidade da luminosidade.

Apesar de não encontrarem relação direta entre tais variáveis, descobriu-se que os operários do grupo de observação aumentavam ou diminuíam sua produção, em função das alterações de intensidade da iluminação, mesmo quando foram trocadas as lâmpadas por outras de mesma potência, induzindo os operários a acreditarem que houvera alteração na intensidade da iluminação. Quarta fase Ocupou-se de estudar a relação entre a organização informal dos empregados e a organização formal da empresa. Por motivos financeiros a experiência foi suspensa em 1932. Principais conclusões da experiência de Hawthorne Observou-se a partir das conclusões obtidas dessa experiência a importância do fator social para o sucesso da organização e como a produção depende da integração social dos indivíduos.

Percebeu-se ainda a importância dos grupos informais existentes em toda empresa e como estes interferem no processo produtivo. Os trabalhadores Orlando Barbosa Rodrigues 33 Administração para iniciantes possuem comportamento social, cujas reações não são isoladas e seu comportamento dependerá do grupo. Enfatiza o processo decisório e considera o indivíduo um tomador de decisão, a partir de suas interações com o ambiente e baseando-se em suas convicções. Nesse aspecto, as organizações se caracterizam pela existência de conflitos entre os objetivos individuais e os objetivos organizacionais, ou seja, na medida em que as organizações pressionam seus colaboradores para o alcance de seus objetivos, elas privam os indivíduos da satisfação de seus objetivos pessoais. A recíproca tende a ser verdadeira em relação às aspirações individuais.

A abordagem comportamental apoderou-se de resultados obtidos nas pesquisas de psicólogos, psiquiatras e sociólogos no sentido de modelar e manipular o comportamento humano. Buscou-se o aumento da produtividade, a partir do controle de comportamento dos indivíduos em relação à alienação ao trabalho; elevação do moral e integração da pessoa à organização. Ex. fome, sede, sono, etc. Necessidade de segurança Constitui o segundo nível e corresponde ao desejo de estabilidade e proteção. Estas surgem no comportamento na medida em que as necessidades fisiológicas estão satisfeitas. Necessidade social Estão no terceiro nível da pirâmide e aparecem quando satisfeitas, relativamente, as necessidades fisiológicas e de segurança. Quando ótimos provocam a satisfação nos indivíduos. Se precários evitam a satisfação.

Teorias X e Y As teorias X e Y foram elaboradas pelo professor do MIT, Douglas Mc Gregor que se ocupou em comparar dois estilos opostos e antagônicos de administrar. Orlando Barbosa Rodrigues 40 Administração para iniciantes De um lado, tem-se a teoria X, baseada no estilo tradicional, mecanicista e pragmático. Seus pressupostos estabelecem: as pessoas são preguiçosas, indolentes, evitam o trabalho e a responsabilidade; para se sentirem mais seguras precisam ser controladas; são ingênuas e sem iniciativa. Para os neoclássicos a administração é uma técnica social básica, a exigir do administrador o conhecimento dos aspectos técnicos e específicos de seu trabalho e também o relacionado à direção de pessoas dentro das organizações. A Teoria Neoclássica surgiu com o crescimento exagerado das organizações; focada nos dilemas enfrentados pelas empresas no que se refere aos princípios centralização versus descentralização e com ênfase no processo administrativo, formado pelas funções do administrador: planejamento, organização direção e controle (PODC).

O pensamento neoclássico distingue a organização formal em um conjunto de posições funcionais e hierárquicas com orientação voltada para objetivos e resultados e fundamentada, segundo Alvin Brown1, nos princípios da divisão do trabalho; especialização; hierarquia e amplitude administrativa. Alvin Brown chegou a coletar 96 princípios gerais de administração, como forma de facilitar o trabalho do administrador. Publicou em 1947 o livro Organization in industry. Assim, o planejamento pode ser conceituado como um processo concebido para se atingir uma situação almejada, de maneira eficiente, eficaz e efetiva. O planejamento enquanto função administrativa começa com o estabelecimento de objetivos, com a definição de planos e metas para alcançá-lo. Torna-se importante, nesse aspecto, estabelecer a abrangência dos objetivos organizacionais e do planejamento nos diversos níveis da empresa, quais sejam: estratégico, tático e operacional.

Planejamento estratégico É mais amplo e abrange toda a organização. Segundo Oliveira (2002), corresponde ao estabelecimento de um conjunto de providências a serem tomadas pelo executivo, visando uma situação futura diferente da situação do passado. Ou seja, a direção se dá no âmbito estratégico, tático ou operacional. Controle A palavra controle deve ser entendida também sobre vários significados na organização: Controle como Orlando Barbosa Rodrigues 48 Administração para iniciantes função coercitiva ou restritiva; controle como sistema de regulação; controle como função administrativa. A função de controle tem a finalidade de assegurar que os resultados almejados no planejamento sejam organizados e dirigidos de modo a serem efetivamente alcançados. Toda a literatura neoclássica está assentada no processo administrativo, composto pelas funções administrativas planejamento, organização, direção e controle.

Hoje universalmente aceitas, mostram-se maleáveis, flexíveis e adaptáveis às diversas situações de um mundo em constante mudança. Tais objetivos são de médio prazo. Objetivos operacionais Refere-se a cada atividade ou tarefa dentro da organização. São detalhados e de curto prazo. A importância do estabelecimento de objetivos para a organização pode ser avaliada pela diretriz ou finalidade comum que proporciona, permitindo o trabalho em equipe e melhorando as possibilidades de previsão de futuro. Os objetivos possibilitam, quando há escassez, orientação e prevenção para uma distribuição criteriosa dos recursos. Os fundamentos da organização burocrática remontam à antiguidade, como forma de dominação estatal, emergindo da mediação entre interesses privados e a intervenção dos estados, a exemplo do que se observara na China, Mesopotâmia, Índia, Império Inca, antigo Egito e Rússia, segundo estudos de Karl Marx.

Considerado por alguns autores o pai da burocracia, Max Weber 1 deu grandes contribuições ao modelo burocrático de organização, a partir de seus estudos sobre a organização das sociedades e a organização formal. Max Weber desenvolveu um modelo de sociologia burocrática contemplando tanto a diferenciação, baseada na divisão do trabalho e na especialização de tarefas; quanto na integração, através da hierarquia de autoridade, regras e regulamentos escritos, necessários para a realização de qualquer trabalho. Weber acreditava que qualquer organização com características burocráticas seria eficiente. Observou ainda que o trabalho, no contexto de uma organização burocrática, poderia tornarse tão simples e pouco exigente que poderia gerar insatisfação nos funcionários e, por conseqüência, tornarse-ia menos produtivo.

Introdução à Teoria Geral da Administração Orlando Barbosa Rodrigues 60 Administração para iniciantes organização. “Os erros atribuídos à burocracia não são erros de conceito, mas conseqüência do fracasso em burocratizar adequadamente”. A forma burocrática resulta em uma tentativa bem sucedida de atingir o que todas as organizações buscam, visando diminuir o impacto de influências externas sobre seus membros e proporcionar a especialização, ou seja, garantir a eficiência e competência, controlando as inseguranças e a variabilidade do ambiente. Orlando Barbosa Rodrigues 61 Administração para iniciantes Orlando Barbosa Rodrigues 62 Administração para iniciantes CAPÍTULO 7 TEORIA ESTRUTURALISTA Orlando Barbosa Rodrigues 63 Administração para iniciantes Orlando Barbosa Rodrigues 64 Administração para iniciantes A Teoria Estruturalista, ou Estruturalismo, surgiu na Europa por volta da década de 1950, em oposição às principais teorias clássicas e ao modelo burocrático de organização, sem, contudo, desprezá-las; ou seja, na teoria estruturalista busca-se a convergência das idéias, partindo do pressuposto que uma organização não é um elemento isolado.

Em outras palavras, as organizações precisam ser analisadas dentro de uma abordagem múltipla e globalizante envolvendo todos os fatores que as compõem. Nesse modelo organizacional adota-se a abordagem múltipla que satisfaz os requisitos tanto das organizações formais, quanto das organizações informais, bem como os sistemas de incentivos para motivação do corpo funcional, a importância dos níveis hierárquicos na consecução dos objetivos organizacionais e a interação com o ambiente no que se referem às mudanças internas e fenômenos externos. As organizações dentro do modelo estruturalista caracterizam-se pela hierarquia de autoridade, ou seja, diferenciação de poder em função da complexidade dos problemas organizacionais, distribuídos nos diferentes níveis. Nível institucional É o nível mais elevado da organização e é composto pelos dirigentes e altos executivos.

É denominado nível estratégico, uma vez que nesse nível está a responsabilidade pela definição dos objetivos e estratégias organizacionais. É o topo da pirâmide organizacional de onde se pode visualizar o ambiente externo. O conceito de DO está relacionado aos processos de mudança e a capacidade adaptativa da organização em relação ao meio em que está inserida. Sua estratégia é a preparação de agentes de mudança, educados para treinar pessoas para as novas condições do ambiente externo, além de preparar as organizações para mudanças consideradas inevitáveis. Cabe aos agentes de mudança criar na organização um clima que seja favorável e voltado para a solução de problemas; servir de suplemento à autoridade vinculada à função, valendo-se da autoridade de conhecimento e competência; desenvolver a confiança entre as pessoas e grupos, entre outras ações.

Cultura organizacional Conjunto de hábitos, valores, comportamentos, crenças, atitudes, tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de cada organização. Não pode ser considerada como algo estático e imutável, pois sofre uma série de interferências de diversas variáveis; entre elas, as variáveis tecnológicas, econômicas e sociais. Está vinculado à motivação, à lealdade, à identificação com a empresa, à colaboração entre as pessoas, entre outras variáveis. Orlando Barbosa Rodrigues 72 Administração para iniciantes Assim, o clima organizacional reflete a qualidade do ambiente de trabalho percebida pelas pessoas da empresa. Alterações organizacionais Alterações estruturais As alterações de ordem estrutural referem-se à organização formal da empresa e representam as divisões de atividades, com indicação dos canais de comunicação entre os diversos níveis da organização.

Mudanças nos métodos de operação; mudança nos produtos; mudanças na estrutura da organização e no ambiente de trabalho são modelos de DO com alterações estruturais. Alterações comportamentais As alterações de ordem comportamental consistem em modificar o componente humano das organizações e podem ocorrer em nível individual, nas relações interpessoais, nos comportamentos de grupo e nos comportamentos intergrupais. Os conceitos desenvolvidos na cibernética são utilizados de maneira bastante ampla nas teorias administrativas, tais como as noções de sistema, retroação, controle, comunicação, entre outros. Sua base consiste em um sistema mecânico, com a propriedade de contínuas entradas de insumo (input) e saídas (output), cujos resultados incluem sua própria ação na nova informação, mediante modificação do comportamento de seu material e o fornecimento de ordens para o sistema dentro de seu curso de ação programado.

O sistema cibernético, conforme Muniz e Faria (2001), é uma máquina manipuladora de informações que possui grande diversidade e complexidade; a atividade de seu mecanismo depende de sua capacidade de receber, armazenar, transmitir e modificar informações. Principais conceitos de sistemas Conceito de entrada (input) As entradas ou inputs são os insumos do ambiente, necessários à operação do sistema. A entrada de um Orlando Barbosa Rodrigues 77 Administração para iniciantes sistema representa tudo o que é importado pelo sistema ou recebido de seu mundo exterior e pode ser constituído de informação, energia e materiais. Conceito de redundância Repetição da mensagem para que sua recepção seja mais garantida. A redundância produz no sistema certa capacidade para redução e eliminação de ruídos, prevenindo distorção e enganos na recepção da mensagem.

Conceito de informação Conjunto de dados com um significado, capaz de reduzir a incerteza ou aumentar o conhecimento sobre algo. Conceito de entropia A entropia significa uma tendência a perdas, desintegração e desorganização em função da exaustão. Conceito de comunicação Transmissão compartilhada de uma informação entre dois sistemas, mediante utilização de palavras, letras ou meio similares, por meio de telefone, internet, televisão, entre outros. As soluções contidas em equações matemáticas servem de base para muitas decisões administrativas. Sua aplicação no contexto organizacional é conhecida como pesquisa operacional (PO). Embora suas origens tenham sido verificadas antes da primeira revolução industrial, a PO passou a ser mais utilizada a partir do século XIX, com a aplicação do método científico na solução de problemas.

Seus autores vieram da Matemática, da Estatística, da Engenharia e da Economia. Suas definições variam desde técnicas matemáticas específicas até o método científico em si, incluindo os aspectos referentes à visão sistêmica dos problemas, focalizando a análise de operações de um sistema não apenas com um problema particular. Dessa forma, mesmo quando todos os fatores de um problema são quantificados, torna-se necessário que o administrador considere a solução indicada pela PO como apenas um dos fatores a serem levados em conta no momento de sua decisão final. Nesse sentido, a PO serve para armar o administrador com instrumentos para enfrentar os problemas de maneira rotinizada, ao passo que lhe proporciona a oportunidade para considerar outros cursos de ação alternativos e destinar mais tempo a novos problemas que surgirão no cotidiano complexo das organizações.

Orlando Barbosa Rodrigues 85 Administração para iniciantes Orlando Barbosa Rodrigues 86 Administração para iniciantes CAPÍTULO 11 TEORIA DE SISTEMAS Orlando Barbosa Rodrigues 87 Administração para iniciantes Orlando Barbosa Rodrigues 88 Administração para iniciantes Decorrente da Teoria Geral de Sistemas, introduzido pela Biologia por Ludwig Von Bertanlanffy1, espalhou-se por todas as ciências, com grande influência na Administração. Os pressupostos da TGS estão relacionados à existência de uma tendência para a integração das ciências naturais e sociais, orientada rumo à teoria de sistemas, que constitui o modo mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, assim como ocorre com as ciências sociais. A Teoria de Sistemas desenvolve princípios unificadores, conduzindo a uma integração na educação científica.

Qualquer mudança em uma das partes pode afetar as outras. O estado de equilíbrio ou homeostase é conseguido mediante a satisfação da constância de direção ou unidirecionalidade e o progresso em relação ao objetivo. As organizações têm fronteiras e limites que demarcam e definem o que está dentro ou fora do sistema e que as diferenciam dos ambientes. É através da fronteira que existe a interface, ou seja, área ou canal entre os diferentes componentes de um sistema. Diferente dos sistemas mecânicos e biológicos, a organização é um sistema capaz de modificar a si próprio e sua estrutura básica. Normas políticas Envolvem o clima político e ideológico geral que o governo pode criar e a estabilidade ou instabilidade política, que determina as políticas governamentais na área fiscal, tributária, empregos, saúde pública, educação, entre outros.

Normas legais Estão relacionadas ao contexto de leis e normas legais que regulam, controlam, incentivam ou restringem Orlando Barbosa Rodrigues 94 Administração para iniciantes determinados tipos de comportamento organizacional em geral. Normas, regras e procedimentos econômicos Relacionam-se aos lucros, custos, preços dos produtos e serviços prestados pela organização. Condições e relações sociais Tudo que está relacionado à comunidade, à cultura, hábitos, costumes e tradições de uma sociedade. Variável demográfica São as características da população, seu crescimento, raça, religião, distribuição geográfica, distribuição por sexo ou idade. companhia telefônica. Tecnologia intensiva Representa a focalização de uma variedade de especializações e habilidades sobre um único cliente. Ex. hospital. Segundo a tipologia de Thompson, a tecnologia pode ser classificada em tecnologia flexível e tecnologia fixa e os produtos ou serviços em concretos ou abstratos 1.

Nesse estágio identificam-se as alternativas estratégicas relevantes; qual a melhor direção a ser tomada. Análise externa do meio ambiente Uma vez estabelecidos os objetivos, a auditoria externa serve para avaliar as condições do ambiente externo da organização, a partir do mapeamento desse ambiente, visando estabelecer um conjunto de previsões. O lema dos neoclássicos é “prever e preparar”. Análise interna das forças e limitações da empresa Trata-se da análise dos pontos fortes e fracos da empresa, sendo os pontos fortes caracterizados como forças propulsoras, enquanto os pontos fracos são as limitações e restrições que impedem o alcance dos objetivos. Escolha da estratégia ou estágio de avaliação da estratégia Constitui os cursos de ação futura que podem ser adotados para a organização visando atingir os objetivos globais.

Em essência, explorase o desconhecido e converte seu resultado em ação empreendedora. Tipos de Benchmarking Benchmarking interno Voltado para o espaço interno da empresa, cujo objetivo é a identificação do grau de desempenho da organização. Orlando Barbosa Rodrigues 105 Administração para iniciantes Benchmarking externo Voltado para identificar as melhores práticas dos concorrentes; distingue-se em competitivo, funcional ou genérico. A vantagem do benchmarking competitivo é obter informações relevantes para os resultados de negócios, enquanto no bencmarking funcional ou genérico é a promoção da atividade de investigação visando descobrir práticas inovadoras, sem, necessariamente, levar em consideração a concorrência direta com a empresa ou organização investigada. Características a) Não é um evento único e, portanto, deve ser entendido e praticado continuamente.

O capital intelectual e criativo das pessoas é um dos processos-chave na busca por oportunidades melhores, uma vez que a organização depende de seu corpo social e, para tanto, é fundamental atentar para o desenvolvimento de padrões superiores aplicados à gestão de recursos humanos, utilizando-se de ferramentas que apontem para o direcionamento do poder para o corpo social. O empowerment constitui um modelo de gestão de pessoas que tem por princípio a idéia de que a motivação genuína conduz a resultados excepcionais, bem como a necessidade de responsabilizar os indivíduos pelo próprio trabalho. Significa fortalecer o processo decisório dos indivíduos da empresa, concedendo às pessoas que nela trabalham maiores oportunidades de participarem ativamente do processo de melhoria contínua da organização à qual pertence.

Ao aderir ao empowerment a empresa reconhece que o principal elemento gerador de competitividade é seu corpo funcional. Condições para uso do empowerment Segundo Mills apud Araújo (2001) existem cinco requisitos no processo de implantação do empowerment: Competência e experiência Se uma empresa quer indivíduos responsáveis pelas ações que praticam e por suas decisões, comprometidos Orlando Barbosa Rodrigues 109 Administração para iniciantes com os objetivos traçados, deve estar atenta ao fato de que esses indivíduos devem reunir competências e habilidades, bem como experiência, para fornecer as contribuições de que a empresa necessita. Enquanto a melhoria contínua se aplica ao nível operacional, o conceito de qualidade se estende a toda a organização. Assim, a gestão pela qualidade total é uma metodologia voltada para a excelência, em que se atribui às pessoas (não somente gerentes e dirigentes) o alcance dos padrões de qualidade.

William Edward Deming, um dos gurus da gesta pela qualidade total, foi um crítico ferrenho do estilo de gerenciamento nas empresas americanas na década de 1940. Desenvolveu um sistema de controle estatístico de processo para aplicação nas empresas norteamericanas, porém foi desprezado pelas lideranças empresariais daquele país, à época. A partir de 1950, os japoneses adotaram as premissas de Deming e este passou a ser um guru para as empresas japonesas, pois conseguiu elevá-las a um nível de qualidade excelente em tempo recorde. Qualidade é mais importante que quantidade 11. Remover barreiras ao desenvolvimento de pessoal 12. Permitir aos empregados criarem suas próprias bandeiras de qualidade 13. Promover o desenvolvimento de nova mentalidade na empresa 14. Agir para transformar Joseph Juran, outro americano, também se tornou mago da qualidade total e viveu boa parte de sua vida profissional defendendo a participação dos operários no desenvolvimento de produtos de qualidade.

Vários serviços são combinados em um tornado possível à fusão de várias atividades de um processo ou mais; 2. os trabalhadores tomam as decisões; 3. as etapas do processo são realizadas em uma ordem natural; 4. os processos adquirem múltiplas versões, podendo servir a várias necessidades de diferentes clientes; 5. o trabalho é realizado onde faz mais sentido; 6. A educação corporativa está intimamente ligada ao conceito de organizações que aprendem, ou seja, organizações que conseguem desenvolver a capacidade de aquisição, criação e transferência de conhecimento de forma a modificar o seu comportamento dentro de um cenário de incertezas e mudanças contínuas. Obviamente que não se consegue isso da noite para o dia num estalar de dedos ou através da instalação de algum software corporativo, ou, ainda, criando mecanismos de desenvolvimento e capacitação de pessoas, baseado em técnicas tradicionais de T&D.

A organização que aprende, segundo Peter Senge, é aquela que cultiva o comprometimento e a capacidade de aprender em todos os seus níveis, criando as condições de adaptação contínua às mudanças, valendo-se de cinco processos fundamentais da aprendizagem, tais como: modelos mentais, domínio ou maestria pessoal, modos de pensamento sistêmico, visão compartilhada e aprendizagem em equipe. Segundo Lacombe, para que se chegue a esse estágio é necessário que a empresa obtenha vantagem competitiva a partir da maneira como ela administra seus recursos humanos. Para tanto, deve estar atenta à formação e qualificação de seu pessoal, no sentido de provê-los de instrumentos favoráveis ao seu desenvolvimento profissional. Aplicar e rentabilizar o conhecimento é um desafio que se anuncia para as organizações exigindo instrumentos eficazes para sua mensuração, por tratarse de um componente do capital intelectual e que agrega valor ao negócio.

A educação corporativa surge como um elemento facilitador do processo de gestão do capital intelectual, caracterizando-se por realizar-se em um ambiente não necessariamente físico que proporciona o desenvolvimento da aprendizagem continuada e possibilita a obtenção de vantagens competitivas para as organizações manterem-se vivas em seus respectivos mercados, bem como favorece a entrada em outros nichos de negócio. Todavia, o modelo corporativo de aprendizagem organizacional não está livre das ameaças advindas dos modismos e dos pecados capitais a que se sujeitam as Orlando Barbosa Rodrigues 127 Administração para iniciantes empresas, em função de inadequações estratégicas e operacionais, acarretando problemas de aceitação institucional por parte dos colaboradores das instituições patrocinadoras desse modelo. Em que pese diversos projetos bem sucedidos onde se verifica grande contribuição para o alcance de resultados organizacionais, inadequações no modo de implantação desse modelo têm contribuído negativamente para a sua aceitação institucional.

Um fator que, em princípio, é determinante na pouca aceitação institucional é a falta de continuidade dos programas ou aferição das habilidades efetivamente desenvolvidas pelos treinandos ou aprendizes, bem como a aplicabilidade dos instrumentos de reconhecimento e valorização dos profissionais qualificados dentro desse modelo. Esse tipo de comportamento agressivo não é visível à totalidade dos empregados, pois, muitas das vezes, envolve apenas o agressor e a vítima que se sente agredida, sem, contudo, ter como comprovar a agressão sofrida. Orlando Barbosa Rodrigues 131 Administração para iniciantes Convenhamos que em tempos atuais não seja comum vermos patrões, chefes ou gestores esbravejando e humilhando funcionários pelos corredores na frente dos outros. Isso seria abominável. Valho-me aqui de depoimentos recebidos de alguns ex-alunos de faculdade do curso de Administração - trabalhadores de diversos tipos de empresa- em minhas aulas sobre comportamento organizacional e administração de recursos humanos.

O que se percebe, de fato, a partir desses depoimentos, são atitudes veladas e sombrias em que o patrão, o chefe ou gestor, inibe, pretere, discrimina e penaliza determinado funcionário, sem motivo aparente, justificando seu ato, muitas das vezes, ao perfil inadequado desse ou daquele funcionário para certo tipo de trabalho. O assédio moral existe e deve ser combatido. REFERÊNCIA - Cartilha: Assédio moral é ilegal e imoral - Projeto Assédio moral na categoria bancária: Uma experiência no Brasil - Sindicato dos bancários de Pernambuco - www. sindbancariospe. com. br/assediomoral. Ouvi várias vezes de alunos incrédulos que muitas teorias, programas e preceitos da administração só funcionam no papel e não nas empresas em que trabalham. Ouvi, também, diversas vezes, relatos de alunos falando do sucesso de suas empresas ao implantarem programas e métodos de trabalho prescritos nos livros de administração.

A razão do sucesso de algumas e da incredulidade gerada por outras, passa, em minha opinião, pela lealdade ao discurso, ou seja, a empresa, seus dirigentes e colaboradores devem ser absolutamente leais àquilo que propagam. De nada adianta, por exemplo, criar um código de ética na empresa, se valores como respeito, equidade e senso de justiça não são praticados em sua plenitude. De que servem os programas de qualidade, se a empresa não honra prazos ou atrasa a entrega de um produto. Analfabetos, semi - alfabetizados ou letrados, graças ao poder de manipulação dos meios de comunicação, são capazes de falar de diferentes maneiras e sobre diferentes pontos de vista, a partir do senso comum, sobre qualquer um dos temas.

A ÉTICA, A INFORMAÇÃO E A MÍDIA Fala-se muito, hoje em dia, sobre ética. Ética na política, ética no esporte, ética nas profissões e ética nas relações sociais. Fala-se tanto, ao ponto de banalizarem seus conceitos. A mídia, através dos meios de comunicação, não se farta de apresentar e incentivar debates sobre temas polêmicos, que envolvam padrões de comportamento, conceitos e modos de vida de uma sociedade, explorando, às vezes de maneira banal, fatos isolados e obtendo daí preciosos dividendos. Nas empresas, falências fraudulentas, falcatruas, sonegação, contrabando, irregularidades diversas, posturas antiéticas, entre outros, também repercutem e são mais ou menos explorados, ao gosto da mídia, preservando, ou não, os interesses das partes envolvidas.

O crime organizado, a corrupção e a fome robustecem as pautas dos telejornais que são preparadas com todo o “cuidado”, ou com o sensacionalismo peculiar, para Orlando Barbosa Rodrigues 144 Administração para iniciantes prender a atenção dos expectadores e elevar os “piques” de audiência. Escândalos religiosos, crimes passionais, assassinatos e tantos outros dramas povoam jornais, revistas, rádio e TV, sem contar a internet, onde, em geral, a informação é mais importante que a fonte que a gerou. A vida de pessoas comuns transforma-se em um jogo real e às vezes inescrupuloso. Intimidades desveladas, privacidade ultrajada e muita gente querendo aparecer, fazem o “show da vida real”. Talvez essas sejam guerras éticas. Várias guerras que, a meu ver, são contra um mesmo inimigo, oculto, perigoso e que às Orlando Barbosa Rodrigues 145 Administração para iniciantes vezes se esconde em cada um de nós, fantasiado de hipocrisia, desamor e cobiça.

Casos recentes como a guerra urbana ocorrida em São Paulo, conduzida por grupos ligados ao PCC e um documentário abordando a triste realidade dos meninos do tráfico em várias cidades brasileiras ocuparam tempos consideráveis na mídia desviando, em parte, o foco das atenções em relação a problemas institucionais de nosso País, como a corrupção e a impunidade nas esferas do poder central. A ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES Nas organizações, a grande competitividade coloca as pessoas em batalhas sem fim, disputando fatias de mercado, disputando posições de destaque dentro das empresas e fora delas. Na busca desenfreada pelo reconhecimento, manutenção do status, prestígio, lucratividade e poder, muitas das vezes a ética é deixada de lado. O administrador não pode se dar ao luxo de desconsiderar tais premissas.

O PAPEL DA ESCOLA Vejo que as escolas, principalmente as instituições de nível superior que têm o propósito de formar profissionais para o mercado de trabalho são fundamentais nesse processo. Práticas pedagógicas e atitudes profissionais responsáveis e coerentes com o que é ensinado são elementos facilitadores para a internalização de princípios éticos pelos acadêmicos. Orlando Barbosa Rodrigues 147 Administração para iniciantes Tenho acompanhado com certa preocupação a banalização do ensino superior e sua mercantilização. A democratização do acesso ao ensino de terceiro grau traz em seu bojo algo de perverso. A partir daí, uma infinidade de bibliografias vai se somando, formando conceitos e padrões para uma boa administração e fazendo da ciência da administração algo meramente mecanicista, ou melhor, um “livro de receitas”.

Muitas publicações brasileiras ligadas à administração de empresas são repetidoras dos modelos teóricos importados, sem muita identificação com a realidade da maioria das empresas brasileiras. Surgem os “gurus”, que vão se tornando cada vez mais populares, vendendo “fórmulas de sucesso”, a quem interessar possa. Orlando Barbosa Rodrigues 148 Administração para iniciantes Desenvolver nos estudantes uma mentalidade crítica, empreendedora, pro ativa, focada em responsabilidade social é a sublime missão das instituições de ensino compromissadas com a educação. Só assim será possível continuar idealizando um perfil de profissional que seja considerado ético e que saiba conduzir as organizações para os resultados pretendidos, mas promovendo o equilíbrio, a justiça social e agindo em prol da melhoria das condições de vida das pessoas; cumprindo as leis e respeitando a natureza, o meio ambiente e, sobretudo, reconhecendo as diferenças individuais de cada ser humano.

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