A VISÃO DOS ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA FAVENORTE QUANTO AO ENSINO DO ATLETISMO NA ESCOLA

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Aos meus pais Antônio e Wildes, por tudo. Ao meu Orientador e amigo Thiago Silva Alves, pela paciência e Incentivo. Aos meus irmãos José Aparecido, Dulcinéia, Alex e Biancart pela amizade. As minhas avós Lurdes (in memorian) e Marina As minhas sobrinhas Ane, Vitória e Emanuelly. A minha família. – Hipóteses ou questões de estudo 14 2 – REVISÃO DE LITERATURA 15 2. –Histórico da Educação Física 15 2. – A iniciação ao Atletismo na escola 16 2. – O atletismo como conteúdo da Educação Física 18 3 – METODOLOGIA 22 3. – Caracterização do Estudo 22 3. Portanto o professor deve ter um enorme cuidado com os alunos em formação na utilização dos métodos de ensino nas aulas, pois eles podem ter influencias positivas ou negativas para esses alunos, os quais são os espelhos para os alunos em formação.

São as vivências que são oportunizadas/oferecidas aos alunos que fazem com que eles saibam diferenciar metodologias, para posterior aproveitamento e transformação na sua prática profissional futura. Palavras Chaves: Atletismo, Educação Física e negligencia. RESUMO O atletismo que é um desporto natural por excelência, constitui por si mesmo a preparação física mais completa e permite ao ser humano o reencontro com gestos ativos capaz de proporcionar vivências e experiências básicas, fundamentais para o desenvolvimento das capacidades motoras. O atletismo é um esporte que na maioria das vezes é negligenciado colocado em segundo plano na Educação Física escolar, os motivos que levam a esta afirmação são vários, os professores apontam a falta de infra-estrutura física das escolas como um dos principais motivos pelo desinteresse em trabalhar o atletismo nas aulas de Educação Física, com essa preocupação este trabalho tem como objetivo de Verificar a visão dos acadêmicos quanto ao processo de ensino-aprendizagem do Atletismo relacionada à sua vivência nas disciplinas de Atletismo até então cursadas, explorando todas as especificidades, vantagens e possibilidades de se trabalhar o atletismo nas aulas de Educação Física, através de um questionário distribuído a uma amostra da população, acadêmicos da Favenorte, pode-se obter dados referentes ao ensino do atletismo da Favenorte.

Sabe-se que nas orientações didáticas adotadas para o ensino do atletismo na universidade e na escola, prioriza-se, principalmente, desenvolver as provas atléticas com base no esporte institucionalizado, observando suas regras e normas oficiais de competição, tornando-o pouco atrativo e interessante, especialmente para aqueles que são caracterizados como "menos habilidosos". Assim, a modalidade de atletismo normalmente é "deixada de lado", pois ensiná-lo representa, conforme Kunz (1998, p. um processo dramático. “O mesmo autor afirma ainda “os alunos preferem mil vezes jogar, brincar com a bola, do que saltar em altura, distancia ou arremessar ou se ‘matar” numa corrida de quatrocentos metros”. Kunz (1998) complementa dizendo a preferência por atividades jogadas não esta somente na falta de ludicidade como de apresentam as chamadas "provas" de atletismo, mas na maioria dos casos, por lembranças de insucesso ou de uma vivencia não bem sucedida pelos parâmetros normais como essas provas se apresentam.

São as vivências que são oportunizadas/oferecidas aos alunos que fazem com que eles saibam diferenciar metodologias, para posterior aproveitamento e transformação na sua prática profissional futura. – REVISÃO DE LITERATURA 2. histórico da Educação Física Acreditamos que o primeiro passo para investigação da Educação Física Escolar é fazer uma pequena revisão dos movimentos surgidos durante seu processo histórico. Inserindo-se em escolas européias, em fins do século XVIII e início do século XIX, o exercício físico, inicialmente, era voltado para a formação de hábitos higienistas, visando uma adaptação do ser humano à sociedade industrial que estava surgindo no continente europeu. COLETIVO DE AUTORES, 1993, p. A década de 80 apresenta o surgimento de uma corrente que podemos chamar de crítica, onde se destacam os trabalhos de Lino Castellani Filho, Valter Bracht e Elenor Kunz, autores que procuraram dar um rumo para a Educação Física em princípios diferentes dos que ainda são possuidores de hegemonia na cultura escolar dessa disciplina.

Entre os movimentos citados, acredita-se que atualmente a instituição esportiva apresenta uma maior influência no contexto escolar, talvez pela forma que os meios de comunicação de massa possuem ao valorizar o esporte de rendimento, pois o mesmo ainda hoje é visto pelo senso comum como sinônimo de Educação Física e de corpo saudável. – a iniciação ao atletismo na escola A iniciação pode ser compreendida como a introdução de um comportamento novo que demande habilidades específicas de pensar, sentir e agir. A iniciação ao atletismo - visto como um conjunto de habilidades específicas - constitui a primeira fase do processo ensino-aprendizagem para as formas de caminhar, correr, saltar, lançar e arremessar, utilizadas no atletismo convencional. Representa a passagem destas atividades básicas do estágio de padrões gerais para os de forma grossa para os respectivos padrões no atletismo.

Como atos motores naturais significam uma função da natureza humana. Por isso, em si, os movimentos atléticos não são desinteressantes. O que pode torná-los assim é a sua interpretação e sistematização didática. – O ATLETISMO COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA O conhecimento que se tem sobre o atletismo em nosso país pode ser retratado como sendo pouco, passando pelo que se sabe em época de Jogos Olímpicos, quando ocorre uma maior difusão pela mídia. Ainda que esse seja o mais comum, existem outras possibilidades de conhecimento dessa modalidade que merecem ser revistas. Atentos ao fato de que não podemos limitar a prática à formação de atletas, pois assim estaremos conduzindo a modalidade onde se encontrará uma beleza de se ver e não de se praticar.

Precisamos fazer todo o possível para tornar a modalidade mais atraente. Observa-se também que muitos espaços importantes vêm difundindo o atletismo. Podemos citar os clubes, as vilas olímpicas, os centros de treinamentos, as escolas. Contudo, essa difusão vem sendo feita timidamente, principalmente pelas escolas, pois cada um desses espaços possui objetivos distintos, enfraquecendo a iniciação à modalidade. O atletismo é um conteúdo importante e atraente para as crianças, desde que as habilidades exigidas para a sua prática sejam significativas para elas, sendo essas habilidades próprias do mundo infantil. – METODOLOGIA 3. – Caracterização do estudo A pesquisa caracterizou-se como sendo do tipo descritiva, citada pelo autor Thomas et al (2007) tem por premissas buscar a resolução de problemas melhorando as práticas por meio da observação, análise e descrições objetivas, através de entrevistas.

O estudo de caso utilizado para o levantamento e analise dos dados foi do tipo transversal. – População A população do estudo foi constituída pelos Acadêmicos do Curso de Educação Física da Favenorte da cidade de Mato Verde-MG. Os acadêmicos pesquisados foram questinados inicialmente sobre como eles vêem a prática do atletismo na escola. Basicamente foram unanimes em apresentar a seguinte visão. “Meio muito importante para se desenvolver as valências físicas nas crianças, pois possibilita uma variedade de movimentos corporais”. ACADÊMICOS ENTREVISTADOS) Seguidamente os alunos apresentaram respostas a segunda questão quanto aos aspectos que devem nortear o trabalho do professor no processo ensino-aprendizagem. TABELA I – RESPOSTAS DOS ACADÊMICOS SOBRE ASPECTOS NORTEADORES DO TRABALHO DO PROFESSOR Descrição das Respostas Porcentagem Utilizar o lúdico 26% Respeito à individualidade do aluno 12% Domínio do conteúdo 38% Motivação do professor 20% Desconsideradas 4% Total 100% A tabela acima demonstra que o domínio do conteúdo é o aspecto mais relevante na visão dos acadêmicos, com 38% de respostas com o domínio do conteúdo, seguidamente da utilização do lúdico 26%, motivação do professor 20%, e 12% respeitar a individualidade dos alunos, 4% das respostas foram consideradas erradas sem sentido.

A Prática como Componente Curricular e o Estágio Profissional Curricular Supervisionado, pois estes foram compreendidos na resolução da Educação Física, considerando: "A prática como componente curricular deverá ser contemplada no projeto pedagógico, sendo vivenciada em diferentes contextos de aplicação acadêmico-profissional, desde o início do curso. O estágio profissional curricular representa um momento da formação em que o graduando deverá vivenciar e consolidar as competências exigidas para o exercício acadêmico-profissional em diferentes campos da intervenção, sob a supervisão de um profissional habilitado e qualificado, a partir da segunda metade do curso. BRASIL, 2004) Sendo assim, representa um momento da formação em que o graduando deveria vivenciar e consolidar as competências exigidas para o seu exercício acadêmico profissional.

Finalizando os acadêmicos foram questionados quanto a influência dos espaços físicos e dos materiais utilizados, e a que ponto isso interfere no desenvolvimento das atividades do Atletismo. Não houve influência negativa pois os acadêmicos apresentaram possíveis soluções resumidas na tabela abaixo. Pode se concluir que os acadêmicos percebem o atletismo como uma via muito importante, e que o lúdico e domínio do conteúdo, são elementos norteadores, acreditam ainda em sua maioria que a disciplina em sua prática de formação contribui muito para o ensino na escola. E que em suas dificuldades em aplicar o atletismo, possa se utilizar da adaptação de materiais. Portanto o professor deve ter um enorme cuidado com os alunos em formação na utilização dos métodos de ensino nas aulas, pois eles podem ter influencias positivas ou negativas para esses alunos, os quais são os espelhos para os alunos em formação.

São as vivências que são oportunizadas/oferecidas aos alunos que fazem com que eles saibam diferenciar metodologias, para posterior aproveitamento e transformação na sua prática profissional futura. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Paulo Nunes de. Porto Alegre: Magister, 1992. BRASIL. Parecer CNE/CSE n. º 7, de 31 de março de 2004 COICERO, Geovana Alves - Atletismo, 1000 exercícios e jogos. Rio de Janeiro, Sprint,2005 COLETIVO DE AUTORES. SCHMIDT, Richard A; WRISBERG, Craig A. Aprendizagem e performance motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. TAFFAREL, Celi Nelza Julke.

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