Movimentos LGBT e Ampliação de Participação Política na África e América Latina

A democracia participativa do sul global está intimamente ligada ao processo de democratização pelo o que esses países passaram, pós segunda guerra mundial. Esse países experimentaram, a partir da década de 70, uma democratização, redemocratização ou uma ampliação da democracia participativa, antes limitada por regimes autoritários, governos fascistas, estados de emergência, apartheid e guerra civil. A proposta do trabalho é analisar movimentos sociais LGBT atuantes na África e na América Latina e como eles afetam a cultura política dessas duas regiões. A partir do estudo desses movimentos, discorrer sobre processos de democratização, demodiversidade, ampliação da participação política e direitos humanos nos dois continentes. Ilse Scherer-Warren (2006) e Maria Glória Gohn (2011) concordam ao definir, em sentido amplo, os movimentos sociais em torno de uma identificação de sujeitos coletivos que possui os mesmos adversários e opositores em torno de um projeto social.

Bibliografia BERRÓN, Gonzalo; BRANT, Maria. Expertise, disputa política ou solidariedade? Variações sobre o engajamento da sociedade civil brasileira na cooperação Sul-Sul. In: RAMANZINI JR. Haroldo; ECHART Enara. Direitos Humanos e Cooperação Sul-Sul. mai-ago. pp. IBRAHIM, Abadir M. LGBT rights in Africa and the discursive role of international human rights law. Afr. Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. São Paulo: Civilização Brasileira. SANTOS, W. G. Justiça e Cidadania: a política social na ordem brasileira. London, John Murray.