TRABALHO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO MATEMÁTICA EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Matemática

Documento 1

Esta é – certamente – uma etapa essencial para preparar o docente para o exercício de sua função, pois permite ao mesmo conhecer, analisar e intervir em seu ambiente de atuação. O estágio ocorreu na E. E. Professor Leônidas Horta de Macedo, sendo esta pública, gratuita, laica, direito da população e dever do Poder Público. A escola atende o 1º, o 2º e o 3º ano do Ensino Médio, contando com 603 alunos matriculados, na seguinte proporção: 163 alunos no 1º ano do E. Assim, a autora considera o espaço não formal como aquele fora dos espaços escolares. Já a educação informal, para a mesma, é aquela produzida pelas ações dos sujeitos no dia-a-dia (na informalidade). A educação formal, por sua vez, ocorre em espaços sistematizados.

Diante dessas considerações, a autora explica que em um mundo globalizado, onde a tecnologia está fortemente presente, a escola (institucionalizada) passou a não ser mais o único local de socializar os conhecimentos técnico-científicos. Com o desenvolvimento da informática, a utilização dos computadores com o propósito educacional, trouxe inovações constantes despertando o interesse dos alunos para os mais diversos saberes. diaadiaeducacao. pr. gov. br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uel_bio_pdp_maria_salete_bortholazzi_almeida. pdf. K; POZZOBON, M. C. C. Oficinas de matemática no Ensino Médio. Disponível em: http://www. Enquanto os currículos anteriores estavam pautados pela formação para o mercado de trabalho, a BNCC enfatiza consideravelmente o desenvolvimento de competências. A BNCC determina os conteúdos essenciais que os alunos devem aprender a cada série, mas não define a forma, isto é o método, que de fato levará ao desenvolvimento das habilidades de maior complexidade e significação.

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais consta com muita ênfase o desenvolvimento da resolução de problemas como metodologia de ensino. Há uma ênfase, também, na investigação, no desenvolvimento de projetos e na modelagem. Segundo o PCN para ensinar matemática o professor deve identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e aplicações; conhecer a história de vida dos alunos, seus conhecimentos informais sobre um dado assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e culturais; ter clareza de suas próprias concepções sobre a Matemática, uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão intimamente ligadas a essas concepções.

pdf. Acesso em: Out. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Disponível em: http://portal. Na minha rotina de trabalho, por exemplo, utilizo para calcular o tempo restante que possuo para terminar minha aula, uso para calcular as faltas das crianças, entre muitos outros exemplos. Experiência com a matemática na Educação Básica: A experiência que tive com a matemática na Educação Básica foi muito significante, felizmente, tive uma base muita boa, além de sempre ter tido facilidade com essa disciplina, o que ampliou os meus conhecimentos e habilidades com essa disciplina tão essencial. Utiliza a matemática no trabalho? Como? R: Além de introduzir as noções básicas de matemática, de forma lúdica, na educação infantil, através de músicas que trabalham contagem, utilizo para planejar o tempo das aulas, a duração dos projetos, para realizar o fechamento de faltas das crianças, entre outros exemplos.

O entrevistado afirma ter aprendido, em algum momento de sua vida, algum tópico relacionado à Matemática na execução de sua(s) função(ões) em seu trabalho? Explique. R: Sim, durante a faculdade tive fundamentos e didática da Matemática, onde pude ter a noção teórica de como essa disciplina seria aplicada a minha função. TURMA: 1º Ano do Ensino Médio. CONTEÚDOS: Probabilidade e Estatística. OBJETIVOS: Tornar a aprendizagem de conteúdos matemáticos mais criativa e lúdica; Facilitar a assimilação de conceitos de forma natural, relacionando-os a situações cotidianas; Desenvolver as habilidades intelectuais e interpessoais fundamentais na construção e troca de conhecimento. METODOLOGIA: Será proposta para a turma a resolução de situações problemas, utilizando um jogo educativo.

ATIVIDADES: Com a aplicação de jogos educativos os professores são capazes de avaliar os conhecimentos assimilados pelos alunos e, em caso de dificuldade, ter maior embasamento para mediar essas particularidades. Nessa perspectiva, cabe salientar que no tocante as funções da ferramenta de apoio (computador), foi oferecido todo o suporte que fosse necessário. Todavia, notou-se que os participantes não apresentaram dificuldades significativas para realizar a proposta. RECURSOS: Computador, Internet, Datashow. ORGANIZAÇÃO: 1ª Aula: Revisão de conceitos fundamentais (conversa expondo situações-problemas). ª Aula: Apresentação das regras e simulação do jogo. Diante disso, salienta-se a eficácia dos jogos educativos como ferramenta didática de ensino, capaz de desenvolver o raciocínio e a interação entre grupos, por meio da solução de problemas, o que torna a sua aplicação essencial na sala de aula.

Na era tecnológica diversas informações são resumidas em dados estatísticos, onde o cidadão necessita saber interpretá-los para compreender a problematização, demonstrando-se a essencialidade do assunto ser trabalhado. Assim, com o ensino de noções de probabilidade e estatística, entre outros, sendo amplamente desenvolvidos no Ensino Médio, o aluno passa a ser mais crítico em seu ambiente social, preparando-se para serem cidadãos competentes e capazes de colher, agrupar, compreender e confrontar dados, chegando a sua própria fundamentação. Diante disso, em virtude dos estudos realizados, nota-se que o uso de ferramentas tecnológicas como, por exemplo, os jogos educativos, potencializam o aprendizado, sendo instrumentos fundamentais para o processo de ensino-aprendizagem, sendo estes recursos imprescindíveis para a Matemática. No mais, vale salientar que os alunos demonstraram bastante interesse pela metodologia e temática abordada (não houve nenhum caso de indisciplina), não tendo apresentado grandes dificuldades para a concretização das propostas, as dúvidas que surgiram foram pontuais e esclarecidas entre os próprios integrantes dos grupos, uma vez que estes já possuíam os conhecimentos prévios necessários.

As dificuldades foram pontuais e relacionadas aos comandos do jogo, sendo prontamente mediadas pelo estagiário regente. Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique. R: A regência das propostas elaboradas na oficina de matemática alcançou o esperado, procurando abordar um tema relevante ao contexto dos alunos, bem como do trabalho desenvolvido pelo docente da sala (conforme planejamento da escola), respeitando as atividades da rotina. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio fora da sala de aula dá a oportunidade de experimentar, efetivamente, possibilidades dinâmicas de ensino-aprendizagem. Dessa forma, possibilita ao estagiário observar e vivenciar a prática pedagógica, sob uma ótica mais flexível, elaborando um perfil que norteará o seu dia-a-dia. S. B; OLIVEIRA, S, S de. Educação Não Formal, Informal e Formal do Conhecimento Científico nos Diferentes Espaços de Ensino e Aprendizagem.

Disponível em: http://www. diaadiaeducacao. br/images/pdf/4. BNCC-Final_MA. pdf. Acesso em: Out. BRASIL. Atas VII CIBEM Congresso Iberoamericano de Educação Matemática. Montevideo, 2013. FIORENTINI, D. Alguns Modos de Ver e Conceber o Ensino da Matemática no Brasil. Revista Zetetiké, 3(4), 1995. Acesso em: Out. LOPES, C. E. O ensino da estatística e da probabilidade na educação básica e a formação dos professores. Cadernos CEDES, v. L.  Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. PORTAL AE. Roleta Matemática (jogo). C. C. Oficinas de matemática no Ensino Médio. Disponível em: http://www. projetos. SILVA, D. R. Psicologia da Educação e Aprendizagem.  Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indaial: Ed.

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