REFLEXÃO A RESPEITO DO ACESSO AO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO E À VACINAÇÃO PARA O COVID-19
Tipo de documento:Revisão bibliografica
Área de estudo:Geografia
MÉTODOS. RESULTADOS. DISCUSSÃO. CONCLUSÃO. REFERÊNCIAS. Devido à iminência de grande transmissibilidade, medidas para evitar contágio também foram traçadas, dentre elas: fornecimento de EPI ao indivíduo com Síndrome Gripal, condução desses pacientes para áreas separadas, nas quais possa haver fluxo de ar natural, com janelas abertas. No entanto, a falta de infraestrutura das UBS impossibilita essa realocação de pacientes, o indicado é que, na ausência de infraestrutura para comportar os pacientes, seja propiciado o ambiente externo e isso é bem comprovado pelas filas gigantescas e pelas aglomerações nas unidades de saúde, que facilitam a transmissão comunitária. DIAGNÓSTICO Diante de todos esses obstáculos, o diagnóstico fica inacessível para parte da população, na possibilidade de não ocorrer a confirmação do caso o indivíduo, sintomático ou não, continuará com suas atividades diárias naturais, caso não tenha a sintomatologia respiratória aguda, e isso promoverá a continuidade da transmissão comunitária.
Sobre essa questão, pontua-se a fragilidade e a pouca sensibilidade do protocolo brasileiro, um artigo publicado na revista Science Direct afirmou com categoria que o diagnóstico do COVID-19 deveria ser baseado, em manifestações clínicas, exames de imagem, exames laboratoriais e não apenas na sorologia e na busca do material genético do vírus, como é realizado atualmente. Ainda sobre o diagnóstico, muitos estudos põem em xeque a eficácia do RT-PCR ao afirmar que a eficácia do teste é de cerca de 38%, isso mostra que muitos resultados negativos podem ser falsos-positivos. No entanto, a falta de profissionais que realizassem esse monitoramento foi crucial para o andamento da situação epidemiológica do país. A partir do momento que não há uma monitoração, o sistema deixa de ter o controle sobre os casos e passa a ser agente passivo do vírus, permitindo que o número de casos saia do controle e alcance os números colossais como apresentados na figura a seguir: Já os casos classificados como graves necessitam de estabilização e encaminhamento para um serviço especializado de acordo com a rede de saúde local, para prevenir a evolução do quadro e se necessário o uso de ventilação mecânica.
Os indivíduos que tiveram contato com os infectados deveriam permanecer em isolamento por um tempo determinado, em geral 14 dias, para a manifestação de sintomas, caso estes sintomas aparecerem esse suspeito seria designado para o tratamento, de acordo com seu quadro clínico, mesmo que não houvesse margem para um diagnóstico laboratorial. A evolução dos casos foi rápida, na mesma proporção que o sistema de saúde começou a colapsar, a presença de indivíduos que necessitam de intubação foi maior que a oferta desse serviço, tanto na rede pública, quanto na rede privada de saúde. Logo o esgotamento hospitalar tornou-se um dos maiores obstáculos do tratamento para a COVID-19, a única possibilidade de conter esse avanço do número de casos é a prevenção e foi evidenciado a eficácia das medidas de prevenção e de contenção, como o uso de máscaras, álcool e o isolamento social.
A vacinação pretende alcançar marcos de imunização em grande parcela da população para gerar uma imunidade em massa, os valores almejados pelas entidades de saúde ao redor do mundo ficam em torno de 70-75% da população, para se obter essa amenização do quadro e consequente controle da pandemia. Um dos principais entraves atualmente é a grande capacidade mutagênica do vírus que diminui a eficácia das vacinas. Outro fator de suma importância nesse cenário é a incapacidade de boa parte dos profissionais de saúde, bem representada pela perda de doses da vacina de todo o território nacional, a falta de mão de obra para aplicar a vacina nos indivíduos incapazes de locomoverem-se até o posto mais próximo e, também, o impasse quanto aos grupos prioritários para receber a vacina.
Isso pode ser provado pelo fato de muitos profissionais não terem recebido a vacina e por isso não poderem trabalhar, como o agente comunitário de saúde e diversos outros grupos que fazem as visitas na área de abrangência do PSF e da UBS. OBJETIVOS Essa revisão tem como objetivo principal a análise da atual conjuntura e das iniciativas de controle da pandemia, visando aperfeiçoar o rol de propostas tendo em vista a perspectiva prática dessas. RESULTADOS E DISCUSSÃO Diante da análise dos artigos selecionados, ficou clara a presença de falhas estruturais na gestão da saúde, mais evidente nesse período de pandemia, tanto pela falta de insumos no que concerne à disponibilidade de materiais, quanto na parte efetiva, uma vez que a má organização dos profissionais da saúde, proporciona os entraves apresentados, como a subnotificação de casos, a ausência de vagas para o tratamento e a pouca quantidade de vacinas para a população.
Notou-se uma instabilidade quanto ao acesso do diagnóstico da COVID-19, essa instabilidade deve-se: 1. Subnotificação dos casos: Apesar da alta quantidade de diagnósticos, é afirmado em muitas obras a falta de uma ferramenta de diagnóstico em massa que abrangesse a maior parte da população. Além da falta de testes, há um grande percentual da população que adquire a doença, mas não apresenta sinais e sintomas ou, por desinformação, não procura atendimento médico para realizar a testagem. Sensibilidade de exames laboratoriais: Dentre os artigos analisados, notou-se a possibilidade do exame padrão, RT-PCR, e dos aspectos clínicos não serem suficientes para concluir o diagnóstico. A disparidade de carga viral pode ser prejudicial quanto ao resultado do exame, exames sorológicos são úteis, no entanto a IgM não é muito específica e o IgG demora bastante para ser detectado, portanto, com exceção dos exames usados para determinar a imunidade de trabalhadores da área da saúde, eles não devem ser utilizados na gestão de casos ativos de COVID-19.
Métodos de sequenciamento profundo molecular de próxima geração (sequenciamento de última geração metagenômica) desempenharam papel crucial na identificação do COVID-19 no início da pandemia, mas não são tão práticos para o diagnóstico, apesar de serem necessários para analisar possíveis mutações. Exames PRC incluem genes que codificam proteínas estruturais, incluindo pico de glicoproteínas de envelope (S), envelope (E), transmembrana (M), helicase (Hel) e nucleocapsídeo (N). Exames ideais deveriam ser feitos com pelo menos dois genes codificantes, incluindo pelo menos uma região conservada e uma região específica para mitigar os efeitos da deriva genética, especialmente à medida que o vírus evolui dentro de novas populações (variantes). Após a análise da amostra ainda há desafios na interpretação e nos critérios de infectividade, para avaliar se há possibilidade de transmissão, há ainda a possibilidade de um duplo negativo, seguido de RT-PCR de amostras de swab retal como forma de avaliar se o paciente pode ou não transmitir a virose, portanto exames sorológicos podem ser úteis para confirmar o diagnóstico de COVID-19.
Os pesquisadores sustentam a tese de que o número real de contaminados é muito superior ao divulgado nas mídias, seja por interferência governamental, seja por ausência de testagem coletiva, o não diagnóstico implica diretamente o não tratamento e a consequente propagação do patógeno pela nação, restando como saída, a expansão da educação em saúde e da vacinação como meio de amenizar a quantidade de infectados e, assim, diminuir a superlotação da rede de saúde. A análise dos artigos demonstrou, também, a necessidade de comprometimento do Governo com a população, favorecendo um equilíbrio e colaboração, de forma que o cidadão contribua exercendo sua proteção individual, enquanto as autoridades exercem seu papel na corrida em busca da vacina e no aperfeiçoamento da rede hospitalar e no incentivo à novas alternativas para conter a pandemia.
Bastani e Bahrami,2020) Diversos obstáculos estão à frente da gestão pública para a estabilização do cenário, no entanto urge a tomada de decisões que favoreçam a contenção do SARS-COV-2, que incluem necessariamente a suspensão de atividades com um grande número de pessoas, como eventos de grande escala, a retomada de atividades econômicas de forma integral, a regulamentação do uso de EPI’s pela população e um maior investimento na atenção primária como agente de controle dos casos, seja pela instrução da população, seja pelo monitoramento de infectados. REFERÊNCIAS http://repositorio. ipea. php/AMSCSP/article/view/590 https://sistemas. uft. edu. br/periodicos/index. php/desafios/article/view/8710 https://www. v29n2/e2020166 https://www. e-publicacoes. uerj. br/index.
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