PLANO DE MARKETING Academia do Café

A empresa, uma das mais conceituadas no mercado de degustação de cafés, está no mercado a cerca de dez anos e tem a intenção de expandir seus negócios, visando aproveitar o know how adquirido ao longo do tempo. Além de produtor, o Brasil é um grande consumidor de café, e segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC, sendo que o consumo per capita anual fica em torno de 6,02 kg de café cru e de 4,82 kg de café torrado e moído (EMBRAPA, 2019). O crescimento anual verificado no consumo de café, no Brasil, tem levado a população a mudanças na forma de consumir o produto, surgindo assim, cafeterias gourmets especializadas na bebida, que trabalham com a personalização do café servido para o consumidor final (ABIC, 2019).

Desta maneira, o Plano de Marketing aborda a seguinte estrutura: no Capítulo 2 traz o desenvolvimento do projeto, apresentando a análise ambiental da emrpesa, na sequência apresenta a pesquisa de mercado, seguida da análise competitiva e por fim, a proposta de comunicação de Marketing sugerida para o negócio. O projeto finaliza com as considerações finais e na sequência, com as referências utilizadas para o desenvolvimento deste projeto. Já uma ameaça, segundo os autores, é uma condição do mesmo ambiente que pode gerar dificuldades para a empresa manter determinada competitividade estratégica, necessitando assim, conhecer essas ameaças que podem impactar os negócios das empresas. Quanto à análise interna, as empresas devem levar em conta os recursos, as capacitações e as competências essenciais que as mesmas possuem e que demonstram uma vantagem competitiva com relação a concorrência, segundo Hitt, Ireland e Hoskisson (2011).

A Análise SWOT permite que sejam analisadas as forças (pontos fortes), fraquezas (pontos fracos), e as oportunidades e ameaças (na análise externa) da empresa, sendo uma excelente ferramenta para ajustar a realidade da empresa à de seus concorrentes no mercado. Para analisar os ambientes da empresa deste estudo, será utilizada a Análise SWOT, proporcionando que seja identificado os principais aspectos que caracterizam a posição estratégica da empresa em questão, no momento atual, considerando tanto o nível interno como o externo. Tanto os pontos fortes quanto os pontos fracos devem ser considerados para que a empresa alcance os seus objetivos de maneira que sejam combatidas as ameaças percebidas, segundo os autores Oliveira, Perez Jr e Silva (2005). Fraquezas Os pontos fracos observados para a Academia do Café são: pouco investimento para diversificar o portfólio da empresa.

Como a empresa já tem alguns anos no mercado, e considerando a estratégia de investimentos e diversificação de outras empresas semelhantes, percebe-se que a Academia do Café não aproveita as oportunidades de conhecimento que a mesma dispõem para buscarn investir mais no mercado de cafés, abrindo novas unidades por exemplo, inclusive fora da cidade de Belo Horizonte. Abrir para franquias, por exemplo, é uma possibilidade de crescimento, tanto da marca, quanto em questão de faturamento, o que muitas empresas da área fizeram, com sucesso. A estagnação pode significar, no médio e longo prazo, perda de valor para a empresa, bem como prejuízos mais sérios, inclusive a perda de mercado, pois abre espaço para que os concorrentes avancem e dominem áreas maiores no mercado.

Os pontos fracos, como os apresentados nesta Análise SWOT podem trazer preocupação à empresa, pois um ponto fraco pode se tornar uma ameaça, causando desvantagens à organização. O mercado de cafés no Brasil tem apresentado crescimento constante, tanto no número de apreciadores da bebida, quanto na exportação do produto in natura, sendo o atual maior exportador do mundo (SEBRAE, 2019). Quanto à chegada do café ao país, acredita-se que tenha ocorrido em 1727, a partir da Guiana Francesa. Adequando-se ao clima, rapidamente ganhou importância na economia interna, com espécies que fazem sucesso até hoje, como a arábica e a robusta, sendo a primeira mais observada em regiões elevadas e a segunda, em regiões no nível do mar. Na atualidade, esses dois tipos são os mais comercializados tanto no mercado interno, quanto a nível mundial.

E o Brasil é visto como um grande consumidor e grande comerciante das duas espécies (SEBRAE, 2011). Segmentação e especificação dos Serviços O segmento de clientes determina qual público é atendido pela empresa. A segmentação é utilizada para definição do modelo de negócio a ser traçado. O perfil do público da Academia do Café foi traçado por meio de conhecimento do local onde a cafeteria será instalada. A Academia do Café tem duas unidades na cidade de Belo Horizonte, onde serve cafés de diversas partes do mundo, além dos tradicionais brasileiros, produzidos numa das regiões mais produtoras de café, que é Minas Gerais. A empresa conta com grande reputação no mercado nacional, atendendo diariamente grande número de clientes em busca da bebida mais vendida no local, bem como para provar o pão de queijo mineiro, outro especialidade da casa.

Atualmente, o turismo é uma das atividades mais lucrativas a nível mundial, com economias obtendo um considerável incremento em seu Produto Interno mediante as atividades turísticas ali desenvolvidas (UNWTO, 2018). A indústria turística movimenta recursos humanos e financeiros em larga escala, e que tende a crescer cada vez mais. O setor de turismo foi responsável pela injeção de US$ 152,5 bilhões no Brasil, em 2018, correspondendo a 8,1% do PIB brasileiro do correspondente ano. Este valor é 3,1% superior ao ano de 2017, com previsão de chegar a 2028 com um aumento de 8,2%, segundo Ministério do Turismo do Brasil (BRASIL, 2019). Em 2017, o turismo correspondia a 7,9% do PIB, apesar da injeção superior de divisas naquele ano, correspondendo a US$ 163 bilhões. Análise Competitiva A Análise competitiva da empresa deste estudo é apresentada neste item, que define como a empresa se apresenta no mercado em busca do seu espaço no mercado de cafés.

Diferencial competitivo A proposta da Academia do Café é valorizar o momento em que o cliente esteja saboreando um café. Para atender a proposta de valor ao cliente, a empresa aposta na diferenciação do seu ambiente que proporciona momentos de conforto e comodidade. A estrutura da cafeteria traz uma referência na estrutura utilizando a madeira com luz e música ambiente, poltronas acolchoadas, Wi-Fi gratuito, mesas com referência para estudo com tomadas para o uso de notebook e celular. A proposta é permitir ao cliente momentos de lazer, que individual ou na presença de amigos, os mesmos possam utilizar o espaço para realizar reuniões informais ou a trabalho, encontro com os amigos, momentos familiares, sem abrir mão da degustação de um café saboroso e cardápio variado em lanches.

Mais do que comunicar com o segmento específico como um todo, este canal refere-se aos tipos de relacionamento individuais que a empresa estabelecerá com os seus clientes e potenciais clientes. Assim, o relacionamento com os clientes é por meio de: • Rede social (Facebook); • e-mail Marketing; • e-mail pessoal (cliente cadastrado); • atendimento no PDV. As Cinco forças de Porter Nesta análise, as empresas devem analisar os recursos, as capacitações e as competências essenciais que as mesmas possuem e que demonstram uma vantagem competitiva com relação a concorrência (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2011). As Cinco Forças de Porter são: as ameaças dos novos concorrentes, o poder de barganha dos fornecedores e dos compradores, as ameaças de novos produtos e a rivalidade entre os concorrentes. Essas forças são demonstradas na Figura 3.

Poder de negociação dos compradores: Os clientes são a base de trabalho da empresa, que preza pelos níveis de qualidade e satisfação do seu público consumidor. O poder de barganha dos clientes é alta, pois os mesmos tendem a exigir serviços de qualidade elevada (PORTER, 1986), principalmente com relação aos produtos e bebidas que são consumidos no local, dando importância para os produtos preparados recentemente e dentro da padronização para consumo humano. O poder de barganha dos clientes também se dá devido a várias empresas atuantes no mercado. Sendo assim, é fundamental que a empresa mantenha níveis elevados de confiança do cliente e de qualidade nos serviços prestados, com o objetivo de fidelizar seus clientes e conquistar novos, sustentando a marca no mercado.

Ameaça de produtos substitutos: A ameaça dos produtos substitutos é alta, pois os concorrentes vendem os mesmos produtos, apenas com maior ou menor grau de especialização, qualidade e outras características. Quanto ao plano de ação, este pode ser conceituado como um resumo das atividades projetadas para a organização em um certo período, dado pelo detalhamento do que se deve fazer, quando, como e quais atividades serão desenvolvidas. Na sua estrutura, determina-se todas as etapas necessárias determinadas na estratégia de marketing, relatando as ações necessárias para o seu desenvolvimento (LAS CASAS, 2001). Através da matriz 5W2H (Quadro 4) serão detalhados os processos do planejamento e de execução de atividades organizacionais, performando uma sequência de ações planejadas para a execução do projeto e assim, alcançar a meta estabelecida para a empresa.

O que? Por quê? Como? Quem? Onde? Quando? Quanto R$? 1º Realizar pesquisas de mercado Melhor forma para levantar dados sobre o mercado Contratar uma agência especializada, mais gestão da empresa Marketing Na cidade, em outras cidades, na internet Setembro/2020 R$ 10. º Ampliar canal de atendimento Dar mais visibilidade para a marca Aderindo a mais redes sociais, implantar Wi-Fi Marketing / Gestão Administrativa Nas unidades físicas, na internet Setembro/2020 R$ 2. Diante do plano de ação proposto, espera-se que a empresa alcance a divulgação necessária para o serviço e que possa continuar seu crescimento no mercado, atendendo com qualidade e eficiência para continuar a satisfazer os seus clientes e conquistar muitos outros. Referências bibliográficas ABIC. Associação Brasileira da Indústria de Café. Consumo de Café no Brasil aumenta 4,80% e chega a 21 milhões de sacas.

Disponível em: <http://consorciopesquisacafe. br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/12461-cresce-a-participa%C3%A7%C3%A3o-do-turismo-no-pib-nacional. html>. Acesso em: 28 ago. CASTRO, Diana; TADINI, Rodrigo F. MELQUÍADES, Tânia. DORNELAS, José C. A. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. Rio de Janeiro. Elsevier, 2003. Administração Estratégica: competitividade e globalização. ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Plano de marketing para micro e pequena empresa. OLIVEIRA, Maria. A Influência dos eventos na taxa de ocupação hoteleira. Monografia (Mestrado) em Turismo pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Estoril, PO, 2014, 118 p. Revista Expresso. br/vivencie/2017/10/14-cafeterias-para-conhecer-pelo-brasil/>. Acesso em: 30 ago. SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa. Boletim setorial do agronegócio. com. br/cafe-cafeterias/>. Acesso em: 28 ago.

UCOFFEE. Tendências para o mundo dos cafés: evoluções na cultura Coffee lover.