O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Orientador (a) ___________________________________________________ Prof. Coordenador (a) do Curso Instituto GUAÍBA - RS 2020 Dedico este trabalho em especial ao meu esposo e o agradeço pelo apoio incondicional em todos os momentos difíceis da minha tragetória acadêmica. Também a minha família, sempre uma fortaleza na minha vida; aos meus amigos e professores que fizeram parte da minha vida estudantil. Agradeço a realização deste trabalho a Deus em primeiro lugar, que me fortaleceu durante minha caminhada com saúde, força, coragem e determinação para não desistir frente às dificuldades que se apresentaram ao decorrer desta caminhada, a todos os professores, que fizeram parte desta graduação, aos meus familiares, por todo o suporte, carinho e ajuda que me deram e a todos que de alguma forma participaram desta realização na minha vida, o meu muito obrigado.

“Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada um”. O lúdico no ensino-aprendizagem das crianças. O ensino-aprendizagem lúdico. A contribuição da brinquedoteca na educação infantil. A contribuição do desenho no desenvolvimento infantil. O desenho no desenvolvimento infantil. DESENVOLVIMENTO 2. Atividades de interação na educação infantil As ações de interação por meio do protagonismo infantil manifestam-se com atividades de caráter lúdico onde se torna muito comentado por pensadores e psicólogos, diante dessa razão se faz preciso que os professores através das unidades escolares busquem refletir sobre a importância dos jogos e brinquedos na vida de uma criança, pois quais são os benefícios para uma vivência cotidiana e como utilizar essas atividades sabendo aproveitar as manifestações de alegria da criança, portanto as atividades quando bem organizadas trazem grandes melhorias que colabora com a socialização e a melhoria da saúde na infância.

No processo de aprendizagem verifica-se que as crianças apresentam características sentimentais que são próprias de cada uma e, portanto elas têm sua forma de sentir o mundo vendo a realidade numa visão característica de cada criança, pois a alegria de uma criança, por exemplo, é construída pela realidade vivenciada e não existe nenhum tipo de tentativa em esconder os sentimentos. Na educação para sermos eficiente precisamos conseguir fazer com que as crianças socializem seus sentimentos de forma espontânea e/ou por meio de estímulos do meio em que está inserido, sendo evidente que as atividades lúdicas têm conseguido formar habilidades essenciais para o futuro das crianças. As escolas devem agir como propulsora das criatividades onde pelo estímulo são desenvolvidos nas crianças atitudes e práticas fundamentadas em valores para a vida, sendo responsabilidade de o professor conduzir a criança à construção de sua educação e a ludicidade apresenta-se como melhor caminho a ser seguido.

É com a formação de conceitos que se dá a verdadeira aprendizagem e é no brincar que está um dos maiores espaços para a formação de conceitos (VYGOTSKY, 1989, p. e (PIAGET, 1998, p. As práticas da ludicidade traz o sentido de brincar e proporciona uma forma de ética na aprendizagem, sendo que as necessidades básicas da criança podem ser satisfeitas, pois sabemos que essas necessidades incluem as oportunidades de praticar, imaginar, escolher, adquirir competências, habilidades, pensamentos e entendimentos coerentes e lógicos, também interagir com os adultos e ser parte de uma experiência social mais ampla em que a flexibilidade, a tolerância e autodisciplina são vitais. O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos.

Através deles as crianças desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor, sendo protagonista da aprendizagem, pois de acordo com Piaget: O jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral, através dele se processa a construção de conhecimento, principalmente nos períodos sensório-motor e pré-operatório (PIAGET, 1998, p. Nessa perspectiva o brinquedo é visto como meio que possibilita a criança conhecer e analisar o mundo e construir sua personalidade. A criança para brincar precisa se sentir numa atmosfera segura que não se sinta ameaçada, portanto está continuamente em guarda perante os pais, os educadores ou o próprio meio dificulta a tarefa espontânea de brincar.

As crianças precisam de limites para se sentir seguras, todavia não significa que não possam exprimir os seus desejos, as suas alegrias e seus desgostos que devem ser aceitos pelo adulto de forma clara e objetiva. Na realidade do processo de ensino-aprendizagem podemos entender que o brincar é e continuará sendo um momento muito importante para criança, pois a brincadeira tem uma linguagem própria e possibilita a criança a entender e vivenciar o que a rodeia por meio de seu olhar. De acordo com Oliveira que diz o seguinte: No brincar, casam-se a espontaneidade e a criatividade com a progressiva aceitação das regras sociais e morais. A importância do brincar na educação infantil está em ter um momento reservado para deixá-lo criando a sua conquista através do divertir, criando a sua sociabilidade e criatividade por intermédio do recrear tendo uma posição privilegiada para analisar sua própria capacidade da personalidade humana que o sujeito se constrói com outros por meio das atividades, sendo que também aprende a respeitar regras o seu relacionamento social e respeitar a si mesmo e ao outro por meio do entreter-se, uma nova visão a criança vai criando, portanto elas têm a oportunidade de estarem preparadas emocionalmente dentro do contexto social controlando as suas atividades obtendo melhores resultados no desenrolar da sua vida.

Na visão pedagógica as interações da criança com o professor e os colegas são de grande importância para se conseguir realizar o processo de socialização necessário nesta fase da educação e a metodologia mais adequada está no ato de brincar. É necessário que a brincadeira surja de uma maneira agradável na vida da criança que ela possa funcionar com regras para que ele assimile todos os conteúdos com fontes de interação uns com os outros que converse e argumente sobre o que está fazendo passando informação para aquele que sabe menos e fazendo-o entrar no jogo com entusiasmo de aprender. O desenvolvimento infantil vem transformando a sua parte afetiva de maneira lúdica, fazendo com que aconteçam novas descobertas para estimular o seu ambiente escolar e familiar, aprender a respeitar regras, o outro que está ao seu lado, ouvir os demais, compartilhando tudo com os colegas, tendo facilidade de como falar algo que seja excelente para o seu aprendizado.

As crianças com prática de brincar no seu dia a dia terão oportunidade de preparar atitudes diferentes que vem obtendo melhores resultados para o desenrolar da sua vida, aprendendo de como falar, e tendo a capacidade de acreditar no que está fazendo com ajuda dos outros, mas em algum tempo ela fará tudo sozinha. No momento que se considera que o lúdico traz contribuições para a aprendizagem, no âmbito pedagógico, faz-se necessária à abordagem sobre o tema em questão, pois no momento em que constituímos esses parâmetros de estudo, sobre o lúdico e a educação infantil, temos a verdadeira compreensão de sua importância no ensino-aprendizagem, pois se trata de um momento crucial na educação da criança, onde se aprende a apropriação da língua escrita e simultaneamente acontecem diversas outras aprendizagens, podendo assim a ludicidade contribuir de maneira significativa para a aceleração desses processos.

“Reiteramos que a contribuição do jogo para a escola ultrapassa o ensino de conteúdos de forma lúdica, “sem que os alunos nem percebem que estão aprendendo”. Não se trata de ensinar como agir, como ser, pela imitação e ensino através do jogo, e sim, desenvolver a imaginação e o raciocínio, propiciando o exercício da função representativa, da cognição com o jogo. Brincar desenvolve a imaginação e a criatividade. Na condição de aspectos da função simbólica, atingem a construção do sistema de representação, beneficiando, por exemplo, a aquisição da leitura e da escrita. “O brinquedo entendido como objeto, suporte da brincadeira, supõe relação íntima com a criança, seu nível de desenvolvimento é indeterminado quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organize sua utilização”.

SANTOS, 2002, p. Na relação do ensino e aprendizagem o brinquedo é suporte pedagógico desde que utilizado adequadamente, pois a ludicidade tem como principal motivo, a facilitação da aprendizagem e a promoção de um aprender significativo, buscando incorporar o conhecimento através das características do conhecimento de mundo. Segundo Gomes (2004, p. a ludicidade é uma dimensão da linguagem humana, que possibilita a “expressão do sujeito criador que se torna capaz de dar significado a sua existência, ressignificar e transformar o mundo. Que o indivíduo passar a aprender oferecendo conhecimento ao início da sua formação que tenham uma linguagem de amparo em relação a sua autonomia. O brincar é importante faz crescer o sujeito, de maneira divertida tudo a sua criatividade que proporciona inteligência e condições de desenvolver a sua própria iniciativa.

O brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Assim, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade (OLIVEIRA, 1997, p. O professor ao desenvolver atividades lúdicas na educação infantil ele proporciona que a criança consiga aprender no contato com os colegas e divertindo-se com as brincadeiras. Nas aulas a brincadeira permite uma compreensão individual ajudando, a saber, dividir, compartilhar, agir em um mundo adulto, que possa observar o lado certo, utiliza-se do jogo simbólico para desenvolver o seu espaço criando conceitos de imaginação e fantasia para construir o conhecimento de assimilação de sua interação com a sociedade.

Quando o professor aceita e coloca em prática as atividades lúdicas ele permite que a criança passe a adquirir a própria inteligência, sabe modificar e transmitir algo sobre o jogo para demais colega tem o real valor com as atividades ela desenvolve um comportamento habitual com todo tipo de brinquedo, por exemplo, faz-de-conta, cabo de vassoura para ser cavalo, boneca, casinhas e mais outros tipos isso faz ter o seu próprio conhecimento. O professor tem que compreender na educação infantil que os brinquedos tem caraterísticas e valor deste na criação de nova relações no campo visual que colabora com o desenvolvimento da criança. A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais.

Essas relações irão permear toda a atividade lúdica da criança, serão também importantes indicadores do desenvolvimento da mesma, influenciando sua forma de encarar o mundo e suas ações futuras (Vygotsky, 1998, p. A brinquedoteca é um ambiente intermediador da aprendizagem é necessário para colaborar com a composição do cenário escolar, fazendo parte de suas bases práticas para educação, estabelecendo relações entre professor e aluno facilitando o aprendizado, de forma alegre, prazerosa, com interação entre o objeto de conhecimento e com o outro, com tomada de decisão, criticidade e em situações que fazem parte das atividades lúdicas. Dada à importância de um espaço dedicado a utilização do lúdico, toda instituição escolar deveria ter um espaço reservado neste sentido, não necessariamente teria que seguir um padrão físico, mas sim um padrão de comprometido com a aprendizagem da criança.

É importante destacar que a brinquedoteca na escola tem muito valor educativo, mas não é tudo, pois é um apoio ou complemento aos trabalhos pedagógicos visando à socialização da criança com o ambiente que a rodeia, melhorando ao desenvolvimento do aprendizado e abertura ao novo através de suas vivências. A brinquedoteca é um local importante para realidade principalmente das escolas de educação infantil, pois neste espaço pode-se acumular diversos brinquedos e assim desenvolver atividade pedagógicas lúdicas em um espaço fora da sala de aula levando as crianças a se relacionar com os colegas e com as próprias atividades pedagógicas. A contribuição do desenho no desenvolvimento infantil O trabalho com desenho na Educação Infantil está direcionado ao desenvolvimento da linguagem uma vez que nesta etapa as crianças não possui domínio sobre a língua escrita, portanto o exercício de traçar linhas, rabiscos e outros movimentos em forma de desenhos consegue colaborar com o desenvolvimento infantil onde se aprende a controlar seu corpo e aprende habilidades afetivas, cognitivas e entre outras, sendo importante reconhecer que pelas atividades motoras proporcionadas pela prática de desenhar essas crianças podem elevar seu nível de concentração que favorece a construção do conhecimento.

A habilidade de desenhar na infância acontece de forma espontânea e, portanto não se pode considerar a qualidade da arte produzida na educação infantil com as técnicas de uma pessoa adulta. A cultura, as práticas cotidianas, vontades, oportunidades e a forma individual de inserção no meio social são fatores que determina a possibilidades das ideias fluírem nas crianças através do hábito de desenhar. Na metodologia de ensino da Educação Infantil em sala de aula quando utilizamos a atividade de desenhar temos que proporcionar um ambiente onde a criança não venha sentir-se pressionada, pois no momento que estes alunos se sentem a vontade de maneira espontânea desenvolve as suas habilidades e conseguem se expressar, visto que a prática de desenhar exige concertação para que seja viável associar as vivências de mundo e decodificar as coisas essenciais para o seu desenho.

A prática de desenhar é pensada por Porche (1982, p. como: O desenho é o conjunto das atividades humanas que desembocam na criação e fabricação concreta, em diversos materiais de um mundo figurativo. No momento em que as crianças começam a desenhar é preciso incentivá-las a expressar suas habilidades e evitar julgamentos referentes aos traços aplicados por esses estudantes, pois essa atividade tem caráter pedagógico e livre das interferências diretas, sendo que o professor utilizará suas intervenções em outros momentos com base no diagnóstico de observação e assim a criança sente-se segura para desenvolve-se. O material que devem ser utilizados nos desenhos deve ser diversificado e praticar com as crianças os encaminhamentos para realizar essas atividades em casa pode ser de grande valia, uma vez que permite a utilização de outra realidade motivadora e utilização de material diversificado.

Desde a infância os indivíduos são constituídos de medos, tristezas, fantasias, alegrias e imaginação que se apresenta pelo ato de desenhar, pois no início da vida estudantil a criança expressa as vivências através do registro no papel em forma de desenhos. Entende-se por desenho o traço que a criança faz no papel ou em qualquer superfície, e também a maneira como a criança concebe seu espaço de jogo com materiais de que dispõe, ou seja, a maneira como organiza as pedras e folhas ao redor do castelo de areia, ou como organiza as panelinhas, os pratos, as colheres na brincadeira de casinha, tornando-se uma possibilidade de conhecer a criança através de outra linguagem: o desenho de seu espaço lúdico.

MOREIRA, 1993, p. O cotidiano de cada criança propicia a sua compreensão do significado das artes assim como resulta na elaboração das mesmas, sendo expressa nos desenhos em sala de aula ou em sua própria casa. As crianças têm suas próprias impressões, ideias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer artístico. Tais construções são elaboradas a partir de suas experiências ao longo da vida, que envolvem a relação com a produção de arte, com o mundo dos objetos e com seu próprio fazer. As crianças exploram, sentem, agem, refletem e elaboram sentidos de suas experiências. A partir daí constroem significações como se faz o que é, para que serve e sobre outros conhecimentos a respeito da arte (BRASIL, 1998, p.

Na reflexão proposta pelo autor acima sobre o desenho na relação com as crianças nos leva a compreender que nas práticas das salas de aulas da educação infantil a prática de desenhar assumiu caráter de necessidade no campo do desenvolvimento emocional dos estudantes que busca criar sua imagem sentimental no papel. A criança ao chegar na escola traz consigo curiosidades, emoções, verdades, medos, alegrias e entre outros sentimentos que se produz na vivência diária e que na escola ela encontra a possibilidade de livremente expressar suas vivências emocionais pelas atividades lúdicas onde pelo ato de desenhar espontaneamente são liberadas para o papel a sua história do seu jeito de ver o mundo. É importante observar que além do desenvolvimento emocional a criança consegue progressos cognitivos, uma vez que se expressa com a utilização do desenho no cotidiano da educação infantil de forma concreta referente a realidade em que está inserida e assim os docentes podem utilizar essas informações para acompanhar o processo educacional das crianças.

O desenho realizado pela criança na educação infantil colabora com o desenvolvimento cognitivo na medida em que elas expressam o mundo real pelas imagens que representam a realidade conforme compreendem, sendo assim sua mente passa por uma série de exercícios de processamento das ideias onde é trabalhado o cognitivo. No ambiente em que se vive acontecem situações que podem bloquear o emocional das crianças e assim elas não conseguem nem produzir e consequentemente não chegam a desenvolver-se caso não se trabalhe de forma adequada, portanto o desenho nas aulas da educação infantil permite que o professor identifique o que está provocando a ausência de motivação nas crianças. O espaço das instituições de ensino podem se tornar mais propícios ao processo de ensino-aprendizagem com a utilização de metodologias com a inserção da música, pois para “propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão essencial da pedagogia, e é preciso que os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados e recompensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente” (SNYDERS, 1994).

No âmbito escolar as diversas disciplinas podem usar a música no processo de ensino-aprendizagem, pois alivia a tensão, tranquiliza, apresenta ação de calmante, apreciar e ouvir com descontração em uma realidade agradável e propícia para o desenvolvimento cognitivo. No lado mais pedagógico, os educadores que têm um contato maior com os estudantes, podem vir a selecionar músicas que estejam relacionadas com o devido conteúdo que será tratado na aula e/ou aprendizagens a serem desenvolvidas, com intuito de deixar a aula mais dinâmica e bem mais interessante, fazendo com que as crianças tenham capacidade de relembrar as informações passadas, o ensino será mais bem concretizado, isto ainda servindo de ótimo método de estudo para avaliações das práticas.

No contexto educacional é de suma importância deixar claro que o objetivo de introdução da música no contexto educacional, está fora da intenção de formar músicos, no entanto por meio deste e de sua compreensão, potencializar a abertura de canais sensoriais, deixando a expressão de emoções mais fáceis, ampliando a cultura no geral e proporcionando a formação integral do indivíduo. Um exemplo de certo estudante apresentar dificuldade em certa disciplina, a uma variedade de materiais (CDs, DVDs, brincadeiras) que serviram de auxílio para o professor, visto que este já tentou de todos os métodos para ensinar. De acordo com Correia apud Menegoro (2008), a música pode ser introduzida como estratégia de desenvolvimento do aprendizado em diversas disciplinas, no entanto essa precisa ser estudado como sendo uma matéria em si, como linguagem artística, forma de expressão.

Cabe à escola apresentar as crianças à música em diferentes estilos, visando uma análise reflexiva do que lhe é apresentado, contemplando a criticidade do aluno, fazendo esse desenvolver de uma melhor forma seus processos cognitivo-linguístico, psicomotor e sócio afetivo. O indivíduo que apresenta certa dificuldade de aprendizagem interdisciplinar necessita de meios para se desenvolver, nesse contexto é introduzida a psicopedagogia, da qual dispõe de um olhar mais diferenciado sobre a aprendizagem humana, em prol de encontrar explicações para o sentido cognitivo, afetivo e social, esta tem um campo de atuação bem vasto assim a psicopedagogia pode vir a atuar em hospitais, escolas, empresas entre outros. No contexto geral ao fazermos uma junção de música e a intervenção psicopedagógica, iremos nos deparar com duas vertentes um tanto quanto diferentes, mas onde uma serve de complemento para outra, visto que a psicopedagogia tem por objetivo trabalhar as dificuldades do indivíduo, a música pode vir a se encaixar como estratégia significante de resolver essas dificuldades de forma diferente ajudando as pessoas no cognitivo, afetivo e social, saindo do tradicional método de jogos e leituras, dos quais precisamos destacar que não deixam de ser importante.

Segundo Bossa (1994) se encontra na responsabilidade do psicopedagogo, entender de que forma o indivíduo, aprende a se modificar nas várias fases da vida, quais são os recursos que estão sendo utilizados, como este está produzindo seu conhecimento e de que maneira está aprendendo. O docente na educação infantil no âmbito do processo avaliativo sai de uma perspectiva de atribuir notas e passa ser algo analítico do entendimento dos empecilhos enfrentados pelos alunos no processo de ensino, pois esta modalidade tem sido objeto de estudos objetivados em tornar essa etapa um ambiente mais calmo, livre de pressões e limitações. É interessante que todos os envolvidos nesse processo estejam aptos a abandonarem seus métodos e procedimentos no contexto em que os mesmos não estejam mais proporcionando avanço para os estudantes, e não possibilite chegar aos resultados aguardados.

Avaliar é diagnosticar, e diagnosticar, no caso da avaliação, é o processo de qualificar a realidade por meio de sua descrição, com base em seus dados relevantes, e, a seguir, pela qualificação que é obtida pela comparação da realidade descrita com um critério, assumido como qualidade desejada. LUCKESI, 2011, p. Os empecilhos são variados, contudo é aberto debate para bastante peculiar que é a frequência dos alunos. O desenho faz parte do trabalho pedagógico da Educação Infantil, sendo uma prática que possui características peculiares no desenvolvimento emocional, psicomotor, social, perceptivas, cognitivas e entre outras habilidades que a criança necessita desenvolver-se nesta etapa escolar. Conclui-se com este trabalho de análise bibliográfica documental que é bastante importante as diversas atividades lúdicas para interações presentes nas aulas com crianças da educação infantil, pois os professores podem tornar as crianças protagonistas de sua própria aprendizagem na educação infantil através de brincadeiras, atividades com música, desenhos e entre outras metodologias de interação na construção do protagonismo da aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Rosângela Doin. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. Ed. CAMPBELL, L; Campbell, B. e Dickinson, D. Ensino e Aprendizagem por meio das Inteligências Múltiplas. ª ed. Porto Alegre: Artmed. DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo: Scipione, 1994. FEIJÓ, O. G. Planejamento em destaque: análise menos convencionais. Porto Alegre: Mediação, 2000. GOMES, C. L. org). DIATKINE, R. Significação e função do brinquedo na Criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988. LUCKESI, C. C. Motus Corporis, Rio de Janeiro, v. n. p. OLIVEIRA, Zilma Morais Ramos. Educação Infantil muitos olhares. A. Psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. PORCHE, Louis. Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1982.

A formação Social da Mente: O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores 2. ed. Porto Alegre: Martins Fontes,1989. VYGOTSKY, L. S.

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