LESÃO DE QUADRIL CRONICAS DESENVOLVIDAS EM CORREDORES INICIANTES

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

As principais lesões de quadril estão associadas à forma que os atletas realizam essa prática, quando não orientada por um profissional qualificado causa lesões. O objetivo do presente estudo foi Discutir a partir desta revisão a relação das lesões de quadril e a corrida de rua. Foi realizado um levantamento bibliográfico para avaliar a contribuição dos estudos produzidos acerca do tema. As bases de dados eletrônicas empregada para seleção dos artigos SCIELO, MEDLINE e Biblioteca Virtual de Saúde. Foi constatado que as lesões de quadril afetam de forma significativa os corredores destacando as lesões de síndrome de impacto femuroacetabular que pode ser tratada por via atroscópica. These injuries have risk factors related to movements, extrinsic and intrinsic.

Some alternatives for the prevention of hip injuries were presented, such as postural assessment, goniometry, body composition assessment, joint and field mobility test, assessment of your periodic training step, maintenance of safety levels and strength training. Keywords: Physical activity; running; hip injury. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 5 2. Uma das consequências da corrida é a ocorrência de lesões musculoesqueléticas dentre os indivíduos que a praticam. Essas lesões podem ser decorrentes de dois grupos de fatores de risco, o primeiro diz respeito aos fatores que não podem ser modificados como idade, gênero, antropometria, fatores biomecânicos, anatômicos e lesões anteriores. Os modificáveis são aqueles inerentes a fatores extrínsecos que são aqueles que estão ligados às características do treinamento. Porém, dentre todos esses fatores que podem causar lesões musculoesqueléticas destacam-se a distância semanal percorrida e o histórico de uma lesão anterior (HESPANHOL, 2013).

Dessa forma os corredores iniciantes possuem uma maior susceptibilidade a lesões devido a sua inexperiência na modalidade. As palavras chaves utilizadas foram selecionadas pelos Descritores em Ciências da Saúde (DECs): atividade física, corrida, lesões de quadril. Foram incluídos artigos em língua portuguesa, disponível em texto completo e que contemplem a seguinte pergunta norteadora: qual a relação existente entre lesão de quadril e corredores de rua?. Os dados foram coletados no período de junho de 2019 á janeiro de 2020 com o recorte temporal dos anos de 1995 a 2020. Foram excluídos estudos em língua estrangeira que não respondiam a pergunta norteadora. REVISÃO DE LITERATURA A corrida é uma das atividades mais praticadas do mundo e uma das modalidades mais praticadas é a corrida de rua.

Os fatores de risco intrínsecos são atribuídos às características físicas e psicológicas de cada indivíduo. Já os fatores extrínsecos estão relacionados às condições do ambiente que se pratica atividade e a maneira no qual são administradas (PEREIRA, 2010). Segundo o estudo de Pileggi (2010) o Brasil possui uma incidência de 50% de lesões nos corredores que são semelhantes com os dados divulgados mundialmente. O autor encontrou os seguintes fatores de risco: flexibilidade, amplitude articular, frequência cardíaca de repouso e a velocidade que é executada durante atividade. O principal fator de risco para o surgimento das lesões de quadril está associado ao treino e secundariamente as variáveis anatômicas. Devido ao crescimento do número de corredores, houve um aumento no interesse em investigar os fatores associados às lesões durante essa prática.

Atualmente, sabe-se que cerca de 40% das lesões em corredores estão localizadas no joelho, sendo que 50-60% destas correspondem à Dor Patelofemoral (SANTOS, 2017, p. Salicio (2017) realizou um estudo sobre prevalência de lesões musculoesqueléticas em corredores de rua em Cuiába-MT constatou que a principal região do corpo que mais sofreu lesão foi o quadril (28,9%), seguido por lesão no joelho (21,1%), tornozelo e pé (23,7%). Segundo Brech (2010): Na corrida, os movimentos na articulação do quadril ocorrem por uma amplitude maior em comparação com o andar, exceto pelo movimento de hiperextensão, que é maior na caminhada devido ao tempo aumentado no apoio. A atividade muscular na corrida é similar ao que se vê no andar. As estruturas que mais ficam comprometidas são o labrum e a região anterolateral da cartilagem articular do acetábulo e as forças que causam as lesões se apresentam como compressão e cisalhamento (VOLPON, 2016).

As lesões decorrentes das práticas esportivas possuem um alto custo para os serviços de saúde. Dessa forma, torna-se necessário que haja um planejamento para que sejam elaborados programas de prevenção dessas lesões baseados na mudança dos fatores de risco denominados como modificáveis, pois, eles podem ser alterados e reduzir a exposição dos corredores a esses fatores fazendo com que a chance de ter uma lesão musculoesquelética diminua de forma significativa. Outros fatores também podem estar associados a riscos de lesões como consumo alimentar, alterações de postura, de marcha e alguns parâmetros laboratoriais (HESPANHOL, 2013). A prevenção das lesões nos corredores pode ser executada através de algumas medidas simples como: a avaliação postural, goniometria, avaliação da composição corporal, teste mobilidade articular e de campo, avaliação da sua pisada treinamento periódico e manutenção dos níveis seguranças são essenciais para que se possa reduzir o índice de lesões (PEREIRA, 2010).

O treinamento de força otimiza a biomecânica do quadril, melhora o equilíbrio, postura e aumenta a estabilidade quadril, atuando de forma significativa na prevenção de lesões. REFERÊNCIAS BRECH, G. C. DIAS, L. B. S. AGUIAR, S. S. et al. Prevalência de lesões em corredores de rua amadores. Estudo da liberação miofascial associado à estabilização segmentar Vertebral no tratamento de atletas corredores de rua com diagnostico síndrome do impacto femoroacetabular: revisão literária. Rev Bras Med Esporte, v. n. p. Nov/Dez, 2015. jul. set. HESPANHOL, L. C. J. Artroscopia do quadril: indicações e técnica. Rev Bras Ortop, v. n. agosto, 1995. LOPES, G. N. et al. Principais lesões e fatores de risco em corredores recreacionais. Disponível em: <https://www.

efdeportes. f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Educação física). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010. FURTADO, M. D. C. BARRETO, R. et al Análise de lesões musculoesqueléticas em praticantes de musculação e corrida. Retos, número 34, , p. PEREIRA, J. Incidência e fatores de risco de lesões osteomioarticulares em corredores: um estudo de coorte prospectivo. Rev. bras. Educ. Fís. R. et al. Possibilidades atuais da atroscopia de quadril. Revista Brasileira de Ortopedia, v. n. Nov/Dez, 2016. SALICIO, V. M. M. BITTENCOURT, W. Modificações da técnica de corrida: aspectos biomecânicos e clínicos em corredores com e sem dor patelofemoral. f. Tese (Doutorado em Fisioterapia). Universidade Federal de São Carlos, 2017. SOUZA, , C. n. jul. set. VALLE, R.

K. n. p.

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