INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO:Uma Análise da Empresa X
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Administração
Nome do Orientador) Prof. Nome do Orientador) SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 1. Caracterização da Empresa 4 1. Situação Problemática 5 1. Definição do Problema 5 1. Amostra 9 2. Coleta de dados 9 2. Tratamento dos dados 10 3 REFERENCIAL TEÓRICO 11 3. Pessoa com Deficiência 11 3. Princípios da Inclusão Social 12 3. Em 1997 foi criada a “X” Outsourcing com o foco em terceirização de mão-de-obra altamente qualificada nas áreas de TI, engenharia e projetos. Em 1999 é criada a “X” Contact Center, com a disponibilização de uma primeira operação, com 10 posições de atendimento para uma empresa do ramo de pizzas. Essa primeira experiência em Contact Center foi uma referência para que assumisse a operação de outros segmentos de negócios, como a venda de anúncios classificados e assinaturas de um jornal, e a venda de ativos e atendimento de uma operadora de telefonia.
A empresa é movida a desafios, se esforça por atuar em novos segmentos e gerar oportunidades de negócios. É sobre o segmento de Contact Center da empresa “X” que este trabalho irá tratar, especificamente sobre as oportunidades de trabalho para a pessoa com deficiência no mercado e na Empresa X. Esse processo, denominado integração, consiste em responsabilizar o indivíduo pela deficiência, bem como o dever de se adaptar às exigências da sociedade. E, diferentemente, a proposta de inclusão, refere-se a uma questão de direitos e de a sociedade se preparar para receber as diferenças. Encontrar candidatos com perfil adequado para as vagas destinadas as pessoas com deficiência aptas para o trabalho e mantê-los como funcionários na empresa “X” é um grande desafio.
Neste contexto, pretende-se investigar quais fatores influenciam na questão da inclusão social da pessoa com deficiência por meio do trabalho, de modo a desmistificar alguns conceitos sobre a temática. Definição do Problema Propôs-se, assim, como definição do problema e tema central desta pesquisa, as indagações a saber: Na realidade brasileira, o acesso ao mercado de trabalho pelas pessoas com deficiência e sua manutenção no emprego requer uma nova perspectiva para a garantia dos direitos instituídos sob a ótica das legislações existentes nesse campo. Este estudo é destinado a todos aqueles que buscam compreender a efetividade do acesso ao mercado de trabalho como direito de cidadania, no combate as exclusões e na construção de caminhos para a inclusão direcionado às pessoas com deficiência que podem ser produtivas.
As reflexões levantadas nesse trabalho podem contribuir para a discussão acadêmica e apreensão das dimensões que abarcam o impacto da inclusão social na vida destas pessoas por meio do trabalho formal nas instituições e para mostrar o benefício da diversidade nas empresas e para a sociedade como um todo. Diante dessas considerações, estima-se que a realização deste projeto de pesquisa proporcionará um aperfeiçoamento no âmbito acadêmico e profissional da autora, refletindo os limites e possibilidades da investigação e instigando novos saberes, de forma a possibilitar melhorias para a transformação da realidade empresarial relatada sob a ótica do trabalhador(a) com deficiência. Há de se garantir uma aprendizagem humanística de cooperação e valorização das diferenças.
METODOLOGIA Neste capítulo será relatado a forma da pesquisa a ser realizada, o instrumento a ser utilizado para coleta de dados e o método de análise destes. informa que a pesquisa bibliográfica “é elaborada com base em material já publicado, está modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, testes, dissertação e anais de eventos científicos”. A pesquisa em questão a ser realizada é baseada em livros, revistas, artigos etc. As fontes consultadas serão retiradas de materiais exclusivos, tanto de meio eletrônico como de fontes impressas. Universo Por se tratar de apenas uma célula da empresa “X”, será estudado apenas a categoria das pessoas com deficiência – totalizando 50 pessoas, e essa será a população amostral. De acordo com Vergara (2016, p.
Como será realizado entrevistas presencialmente ou à distância com os colaboradores, possibilitará o levantamento de um volume maior de dados, sendo o seu tratamento feito através das informações qualitativas. REFERENCIAL TEÓRICO 3. Pessoa com Deficiência A pessoa com deficiência é aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade com as demais pessoas (BRASIL, 2015). Ao percorrer a história, constata-se que os termos e significados quanto à uma nomenclatura para definir as pessoas com deficiência passaram por constantes transformações. Quanto a isso, Sassaki (2005, p. grifo do autor). O Preâmbulo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU apresenta um texto inovador, desenvolvimentista e inclusivo, que trata a deficiência como um conceito em evolução, mas a destaca também como consequência da interação entre pessoas com deficiência, as barreiras estruturais e o meio ambiente.
Segundo Madruga (2013), a importância do uso de um termo mais adequado para identificar essa categoria de pessoas coopera para afastar estigmas, atitudes discriminatórias, informações incompletas ou incorretas, ao mesmo tempo em que fortalece a dignidade daqueles que continuamente foram excluídos, inclusive na utilização correta da linguagem. Portanto, a expressão “pessoa com deficiência” tem como propósito promover a valorização da pessoa humana à frente de sua deficiência, libertando-a de certos estigmas históricos (BUBLITZ, 2015). Considera-se o entendimento de que a deficiência faz parte da condição humana. Legislação Brasileira para Inclusão Social No Brasil, a legislação que tange ao acesso das de pessoas com deficiência ao mundo do trabalho tornou-se efetiva a partir Constituição Federal de 1988, com a reserva de percentual de cargos e empregos públicos, tratada no artigo 37, inciso VIII: “a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão”, posteriormente definido pela Lei nº 8.
artigo 5º, parágrafo segundo, como até 20% das vagas oferecidas no concurso (BRASIL, 1988; BRASIL, 1990). Com a implantação da Lei nº 8. o artigo 93, mais conhecido como ‘Lei de Cotas’, estabelece que as empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a reservar um percentual de suas vagas, que variam de 2% a 5% (dependendo do total de empregados) para contratação de pessoas com deficiência. As empresas que possuem de 100 a 200 funcionários devem reservar, obrigatoriamente, 2% de suas vagas para pessoas com deficiência; entre 201 e 500 funcionários, 3%; entre 501 e 1000 funcionários, 4%; empresas com mais de 1001 funcionários, 5% das suas vagas (BRASIL, 1991). Além disso, é relevante esclarecer que nem todas as pessoas com deficiência vão estar aptas a trabalhar, seja por problemas de saúde ou quaisquer outros motivos de cunho pessoal que venham a desestimular seu acesso ao trabalho.
No entanto, enfatizando como uma das principais causas de as pessoas com deficiência não se inserirem no mercado de trabalho, estão a baixa escolaridade e a falha na qualificação profissional. Outros fatores relevantes são a falta de acessibilidade, impossibilitando o deslocamento destes profissionais e pelo fato de não haver adaptação necessária na estrutura física das organizações, negando-lhes as adequações nos espaços de trabalho (IBDD, 2008; SASSAKI, 2004). De fato, as pessoas com deficiência apresentam os menores índices de alfabetização, frequência escolar – escolarização, nível de instrução e inserção no mercado de trabalho do que as pessoas sem alguma deficiência (IBGE, 2010). Assim, a inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho e sua qualificação profissional é uma questão complexa ligada aos debates que contemplam primeiramente o direito ao acesso à educação inclusiva de qualidade.
Os instrumentos de ‘ação afirmativa’ são importantes à medida que têm como objetivo corrigir reparar desvantagens históricas acumuladas no decorrer do tempo pelas pessoas com deficiência. É preciso uma maior conscientização dos empregadores, para que possam acreditar na capacidade produtiva das pessoas com deficiência e para que não consintam com os mitos que cercam a contratação destas, a exemplo de que não há pessoas com deficiência o suficiente para cumprir as cotas previstas por lei ou de que essas pessoas não seriam qualificadas o suficiente para preencher os requisitos. “Quase todos os trabalhos podem ser realizados por alguém com deficiência, e no ambiente certo, a maioria das pessoas com deficiência pode ser produtiva” (SEDPCD, 2012, p. Diante do exposto pelos autores apresentados, observa-se que muito ainda tem a ser feito para adaptação dos colaboradores com deficiência nos ambientes de trabalho, o que torna este estudo relevante para investigar quais os pontos primordiais são capazes de ampliar os processos de adaptação e inclusão desta parcela da população.
REFERÊNCIAS BRASIL. Disponível em: <http://www. planalto. gov. br/ccivil_03/leis/L8112cons. htm>. Lei nº 13. de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão (LBI). Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: <http://www. pessoacomdeficiencia. gov. br/app/sites/default/files/publicacoes/livro-avancos-politicas-publicas-pcd. pdf>. Acesso em: 15 jun. p. dez. Disponível em: <http://www. scielo. br/scielo. br/wp-content/uploads/2013/04/CIEE_texto_GLAT_et_all_versao_final_agosto_2011. pdf>. Acesso em: 15 jun. GARCIA, Vinicius Gaspar. Panorama da inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho no Brasil. Acesso em: 15 jun. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. °Ed. Editora: Atlas. Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência.
Rio de Janeiro: IBGE, 2010. Disponível em: <http://servicodados. ibge. gov. Edição Digital). São Paulo: Saraiva, 2013. SASSAKI, Romeu Kazumi. Como chamar as pessoas que têm deficiência? São Paulo, 2005. Disponível em: <https://moodle. SEDPCD, Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Relatório mundial sobre a deficiência / World Health Organization, The World Bank; tradução Lexicus Serviços Lingüísticos. São Paulo: SEDPcD, 2012. p. Disponível em: <www. São Carlos, v. n. p. Disponível em: <http://www. scielo. Atividades Consultoria Empresarial – 8º período Conversão do projeto para o formato artigo científico; revisão da introdução, do referencial teórico e da metodologia; elaboração dos instrumentos de coleta de dados, visitas técnicas para coleta de dados; elaboração do estudo de caso, com revisão da caracterização da empresa e seu ambiente, elaboração da demonstração e discussão dos resultados; elaboração das considerações finais; revisão da entrega final.
Autorização O aluno acima está autorizado a desenvolver o estágio supervisionado na empresa abaixo conforme termos dessa autorização. Razão Social CNPJ: ___ - ______ - ______ / ________ - _____ Responsável: APÊNDICE C – ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES DE PESQUISA DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I Dados do curso Curso: [ x ] Administração [ ] Ciências Contábeis Disciplinas: Projeto de Consultoria, 7º período Professor: Período: Discente: Dados da empresa Razão Social CNPJ: ___ - ______ - ______ / ________ - _____ Responsável: Relato das atividades desenvolvidas Atividades Projeto de Consultoria – 7º período Visitas técnicas para levantamento e definição da situação problemática; Elaboração da introdução do projeto de consultoria; Levantamento bibliográfico da pesquisa; Fichamento para elaboração do referencial teórico; Elaboração do referencial teórico; Elaboração da metodologia e dos instrumentos de coleta de dados; Revisão do projeto de consultoria.
Data: _____/ _____/ _____ Assinaturas: Discente Responsável empresa.
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