GEORREFERENCIAMENTO: ANÁLISE DA TOPOGRAFIA E BASES NOS SOFTWARES DE LOCALIZAÇÃO

Nome e sobrenome - Orientador Universidade Federal de Belo Horizonte ________________________________________ Titulação. Nome e sobrenome Universidade Federal de Belo Horizonte ________________________________________ Titulação. Nome e sobrenome RESUMO: O avanço tecnológico ajuda e facilita muito na vida das pessoas. A geração tecnológica vem crescendo cada vez mais com a criação de novos aplicativos, softwares e sistemas de navegação e localização cada vez mais atualizados e modernizados. Tudo isso fortalece uma boa qualidade de vida para uma população. Obter possíveis soluções para o erro de utilizar somente uma ferramenta em trabalhos topográficos concretos, por mais modernos e facilitadores que sejam. INTRODUÇÃO: A tecnologia vem se desenvolvendo com o passar dos anos, criando técnicas mais modernas e eficientes, que auxiliam todos os meios existentes.

Para a área rural não é diferente, a criação de novos equipamentos para medição e softwares para desenvolvimento e análise dos produtos gerados, desencadearam em uma grande evolução desse meio. Aliados a esse desenvolvimento, se fez necessário criar novas legislações para área. Através disso nasceram a lei de georreferenciamento (Lei nº 10. Em meio a tantas opções, os profissionais da área sempre se deparam com a dúvida entre qual ferramenta escolher, qual a ideal para cada tipo de trabalho e área a ser levantada. Tomando como partida essas opções, este trabalho pretende explorar software (Google Earth) e o aparelho GPS, que são as ferramentas mais utilizadas quando se trata de coordenadas geográficas, assim como os erros comuns da utilização de apenas um tipo de ferramenta para a aplicação de projetos concretos.

A HISTÓRIA DA TOPOGRAFIA A topografia é uma ciência muito antiga que, desde os primórdios da humanidade, tem ajudado o homem a entender melhor o ambiente no qual ele vive. Historicamente é impossível determinar a origem exata da topografia, porém mapas babilônicos com idade estimada de 2500 a. C. A evolução da tecnologia e o desenvolvimento de novas ferramentas de medição proporcionam uma acurácia cada vez melhor, diminuição do tempo de execução do trabalho e, consequentemente, diminuição dos custos do serviço. Desta forma, uma parcela maior da população passou a se beneficiar desta ciência. Fator catalisador e paralelo ao surgimento da tecnologia, foi a instituição de diversos cursos de agrimensura espalhados pelo Brasil. O surgimento de diversos profissionais tem sido fundamental para a evolução e acesso constante da topografia para a população.

Por outro lado, a necessidade de atualização rápida pode levar os profissionais a cometerem equívocos, a prioridade dos cursos de formação deve ser o estímulo da participação ativa, iniciativa, raciocínio e discernimento. Para grandes áreas, como cidades maiores, estados, florestas ou lagos, temos a Geodésia, que é basicamente a mesma coisa, com uma qualidade mais ampla para aplicação. Sendo a topografia uma grande ferramenta muito utilizada pelos profissionais da área, podemos ver seus avanços e sua evolução através de suas ferramentas e instrumentos. A topografia é uma arte muito antiga aplicada desde os tempos dos babilônios onde utilizavam de um dos primeiros aparelhos topográficos que se tem notícia, chamado “Gnomon” que era basicamente uma haste fincada na terra, sendo utilizada a sombra da haste para fazer medições.

O sistema era semelhante aos primeiros relógios solares. Outra invenção topográfica antiga é o (Chorobates) que funcionava semelhantemente aos níveis usados em engenharia e construção. As bússolas são feitas em vários estilos para o um uso especifico. Por exemplo, existem as BÚSSOLAS DE MÃO, que são as utilizadas para trabalhos topográficos de baixa intensidade. Essas são simples e não possuem centros de apoio. Existem as BÚSSOLAS TOPOGRÁFICAS que possuem um centro de apoio assim como uma luneta acoplada. BÚSSOLA DE AGRIMESSOR usada em operações de nivelamento. A evolução desses equipamentos tomava uma proporção grande e rápida. E num período de alguns anos, passava-se a notar novos equipamentos topográficos modernos e eficazes.

Por exemplo, a Estação Total, era basicamente uma mescla de todos os aparelhos em um só. Sendo um equipamento eletrônico, seu tamanho ficou deveras menor e mais eficaz. Capaz de fornecer uma leitura angular mais ampla e exata, assim como todos os outros dados necessários. Hoje em dia, qualquer pessoa pode ter acesso a esses softwares sem sair de casa. É grande o numero de usuários de GPS ou Google Earth para fazerem pesquisas, se localizarem ou até mesmo por curiosidade. No entanto, profissionais da área podem acabar cometendo erros ao utilizarem somente esses recursos para atualizares as medições e obterem informações d espaço escolhido. Não fazendo uso do material total disponível, eles acabam por obter somente parte da informação. Para entender melhor esse pensamento, é preciso entender primeiro como são utilizados esses softwares e quais as suas diferenças.

O uso do GPS não tem sido usado apenas para fins modernos de convivência. Tem sido cada vez mais acessado por profissionais para mapeamento de áreas grandes e pequenas assim como controle de informações dessas áreas. GOOGLE EARTH Esse é um sistema fornecido pelo sistema de busca onde pode-se obter tanto a localização de áreas maiores e menores, quanto a coordenadas, medidas e até mesmo uma visão em 3D dos espaços. Sabemos que o Google Earth possui um sistema de atualização constante, tendo como base a fotografia de ruas, estradas, rios, ferrovias e outros espaços naturais para que a visão de 3D seja sempre atual, tornando um sistema cada vez mais utilizado para pesquisas, trabalhos escolares e até mesmo por profissionais de outras áreas como, geografia, clima entre outros.

Suas informações topográficas são úteis, no entanto, assim como em qualquer tipo de sistema de software, pode apresentar falhas. No GPS, por exemplo, a atualização de sistemas assim como o aperfeiçoamento dos satélites é uma manutenção cada vez mais ativa e constante, afinal, o sistema de posicionamento global é algo criado para ser instantâneo. O Usuário que deseja se localizar ou apenas se locomover para um local desconhecido, ao acionar o GPS, tem como objetivo um modo instantâneo de localização para saber em tempo real como chegar ao seu destino (nos casos de transporte, por exemplo). Mesmo assim, ainda existem muitos relatos de reclamação por obterem no GPS um sistema de rotas errôneo ou enganoso. Isso é comum, pois como já dito, todo software não descarta a possibilidade de falhas e erros.

Tudo isso devido às variáveis. Porém, se o profissional está empenhado em um projeto do qual não será apenas teórico, mas também pratico e concluído, será necessário um investimento intelectual e pratico mais forte e aplicável. Fazendo uso de todos os instrumentos topográficos disponíveis que não só os softwares. A (INCRA, 2003), por exemplo, Tem como normas técnicas de Georreferenciamento para áreas rurais, leis e objetivos muito específicos quando se trata de projetos de imóveis rurais. É exigido que se faça uso de não apenas softwares de localização e dados, como também, manuseio de teodolitos, e medidores eletrônicos de grandes e pequenas distancias (instrumento com origem em 1943). A lei INCRA tem suas exigências mais especificas devido aos problemas de posse de terras, terras publicas ou informações necessárias de locais rurais que não eram estudados de forma exata.

Um deles era a pressão internacional. Os países precisavam de um sistema de organização das áreas rurais, melhor desenvolvido e passaram a pressionar os administradores para que fossem feitos relatórios melhor trabalhados, do contrario cortariam as verbas. Um segundo fator a ser levado em conta a precisão dessa lei, foi o trabalho feito pela comissão parlamentar de inquérito dos deputados que definiu que o sistema de registro de áreas rurais brasileiro era precário. Um exemplo que possuímos na literatura são os registros de Babuçulândia Tocantins, que mostram um dobro de seus imóveis rurais em comparação com o tamanho exato do município. Esses erros de estudos e registros devem-se, em parte, na falta de equipamentos necessários para que seja feitam medições e demarcações precisas sem esquecer das variáveis.

Como vimos, para levantamentos topográficos mais apropriados de uma área, para que se cumpram as leis ditas acima, é necessário que exista a aplicação de equipamentos específicos. A evolução da história dos equipamentos topográficos nos mostra um avanço muito grande desde instrumentos de nível, até os eletrônicos e softwares. Esses instrumentos, não precisam ser utilizados como um todo, a menos que as leis de registro de um certo município façam essa exigência. No entanto, quando se há uma evolução de um projeto específico, até mesmo para casos de registros de cidades e estados para arquivamento, é necessário o uso de mais do que apenas os softwares. É importante destacar que quando o sistema de registros acontece como exigido dentro das normas e leis, os trabalhos topográficos se constroem com mais eficiência e qualidade, fazendo uso de equipamentos como uso de teodolitos ou estações mais modernas.

É fato que toda essa informação é devidamente passada e ensinada nas instituições de ensino. Afinal, o estudante sai de sua formação apropriadamente apto para exercer suas funções e adentrar no mercado de trabalho. No entanto, é preciso salientar que esse é um tipo de tema que pode ser considerado aparentemente raso e pequeno em comparação com outros assuntos mais difíceis das matérias propostas. No entanto, saber dessas informações é algo que pode acarretar em riscos maiores e mais intensos na aplicação de grandes projetos topográficos. Para não correr esse risco, as instituições de ensino devem transmitir essa informação como um dos métodos centrais da matéria. Dessa forma, o profissional será perfeitamente apto para usar de discernimento de quais equipamentos devem ou não ser utilizados em seus projetos quando estiver ativo no mercado de trabalho.

REFERÊNCIAS: 1- CASTILLO, D. R. M. Recepção de Sinais GPS: Simulação e Análise por Software. PERONI, R. Apostila 4 – Fundamentos de GPS. p. Disponível em:. Acesso em: 16 out 2011. Curitiba-PR. Espartel, L. Curso de Topografia. ª Edição. Editora Globo. Romao, V. M. C. Conceituação de Campos de Pontos na Deformação de Objetos. Anais do I Simpósio de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação. Cours de Topometríe Génerale, Tomo I,Paris: Editions Eyrolles. BORGES, Alberto de Campos: Edgard Blüncher, 1977. ESPARTEL, Curso de topografia Porto Alegre: Globo, 1980. LOCH, Carlos; CORDINI, Jucilei.  Topografia contemporânea: planimetria.