DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1997
Tipo de documento:Projeto de Pesquisa
Área de estudo:Psicologia
DAVIS, C. OLIVEIRA, Z. São Paulo: Cortez, 1997. Trabalho de (disciplina), apresentado para obtenção no Curso de Licenciatura da Uniplena Educacional. Orientador:Professora Coordenadora Bianca Gomes RESENHA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO A presente resenha abordará aspectos do tema Psicologia da Educação, seus conceitos, teorias e aplicação no ensino educacional. O caso das irmãs é uma exceção. A grande maioria dos bebês crescem ambientados em sociedade e nela, adquirem os comportamentos necessários para serem humanizados e suprirem suas necessidades físicas – alimentação, abrigo, saúde - e psíquicas – amparo, proteção, afeto. A linguagem humana também só pode ser desenvolvida com o convívio entre iguais, assim desenvolve ainda a capacidade de organizar pensamentos e despertar da consciência através de ações (tentativa e erro).
A Psicologia entra como agente fundamental na investigação das modificações dos mecanismos na relação do indivíduo com o mundo (cognição, emoção, afetividade), dialogando – e complementando-se – com outras disciplinas tais como: Medicina, Biologia, Filosofia, Antropologia, Pedagogia, Genética, etc. O antropólogo, por exemplo, é relevante no auxílio em estudos psicológicos sobre personalidade e desenvolvimento das características sociais, com seus levantamentos de caráter sociológico do ser humano. O professor também é de extrema importância devido seu trabalho ser exatamente este: estruturar condições de interação e desenvolvimento intelectual da criança num ambiente social, facilitando os estágios de internalização necessários das crianças. A PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO A aprendizagem não inicia-se na idade escolar. Antes mesmo de entrar na escola, a criança já internalizou certa bagagem de conhecimentos adquiridos em seu ambiente social; concepções de matemática, da escrita, por exemplo, já podem ser definidas antes mesmo de iniciar os estudos.
Ou seja, a tarefa de ensinar não está limitada ao professor, pois, o aluno constantemente aprende através da família e de sua convivência não apenas escolar. É na escola que a forma de pensar da criança adquire um caráter mais esquematizado, menos espontâneo ou disperso como é o aprendizado intuitivo. Na ciência, um entendimento errôneo da teoria evolutiva de Darwin (hereditariedade e adaptação ao meio) aplicada ao desenvolvimento humano culmina em conclusões que não consideram as influências do meio ambiente sobre os ciclos de qualquer espécie. Os primeiros conhecimentos da Embriologia também forneceram subsídios para os inatistas – segundo estudos, as sequências do desenvolvimento mostravam-se reguladas basicamente por fatores endógenos e pouco variáveis. Chegaram à conclusão que mesmo após o nascimento, a experiência individual não teria impactos sobre o organismo.
A concepção inatista, portanto, não possui aplicabilidade útil no âmbito na Psicologia ou Pedagogia. Ela gera uma idéia rígida e pessimista na educação de crianças e adolescentes de que o “homem já nasce pronto”. Uma criança apática, por exemplo, não prestam atenção aos estímulos, não percebe as associações que eles provocam, como conseqüência, não conseguem aprender. A ênfase dos ambientalistas está em propiciar aprendizagens por meio de estímulos que antecedem e sucedem o comportamento. Na sala de aula as teorias ambientalistas tiveram mérito de chamar atenção dos educadores na importância do planejamento e organização de condições propícias de aprendizagem, incentivando e repreendendo certos comportamentos. Por outro lado, as principais críticas da teoria ambientalista são no ambiente educacional com suas práticas pedagógicas (técnicas e mecânicas sem estímulo de reflexões, recorrendo muitas vezes a recursos audiovisuais) e quanto à visão passiva e manipulável do homem pelo meio ambiente, não sendo possível a criação de novos comportamentos ou espontaneidade.
A Concepção Interacionista: Piaget e Vygotski Para psicólogos interacionistas, o organismo e o meio exercem ação recíproca. A ETAPA SENSORIOMOTORA: Do nascimento até os dois anos de idade. Aqui, a criança guia-se excepcionalmente por percepções sensoriais de reflexos inatos e esquemas motores simples (bater numa caixa, jogar uma bola, etc. Considera-se que ela não possui pensamento, uma vez que não possui ainda capacidade de representar eventos, evocar passado ou falar sobre futuro. Um dos principais aprendizados nesta fase é a noção do “Eu”, a diferenciação do mundo externo de seu próprio corpo, elaborando sua percepção psicológica, afetivo e intelectual. A diferenciação de outros objetos, espaço e tempo também surgem nesta fase, consolidados de maneira gradativa. A fala, neste sentido tem papel importante na organização do pensamento abstrato individual.
Diferente do outro autor, Vygostki não aceita a possibilidade de existir uma sequência universal de estágios cognitivos, os fatores biológicos preponderam sobre os sociais. Atenta-se a como a criança organiza as ações e como o pensamento opera, apropriando conhecimentos disponíveis na sociedade que a criança nasceu, aprimorando-os com o passar do tempo. UNIDADE III – O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E AFETIVO 1. O DESENVOLVIMENTO DA SENSAÇÃO, DA PERCEPÇÃO E DA IMAGINAÇÃO Estes três processos, como os demais psicológicos desenvolvem-se pela experiência da criança em seu ambiente e das atividades que realiza em seu grupo social. O DESENVOLVIMENTO AFETIVO É recorrente a idéia de um aluno ter dificuldades no aprendizado devido “graves problemas emocionais”, mas esta questão é difícil de responder.
É evidente que algumas crianças enfrentam dificuldades em seu desenvolvimento emocional e cognitivo, no entanto não deve-se considerar que todas as crianças com problemas de aprendizagem sofram de problemas emocionais. Estudos mostram a importância das ligações afetivas na espécie humana, que diferentemente de peixes e pássaros por exemplo, não são guiados por instintos. No entanto, a tendência do homem buscar contato e interagir com outro de sua espécie é considerada uma manifestação instintiva, assim como a predisposição dos bebes a interagirem com estímulos do meio. UNIDADE IV. São Paulo: Cortez, 1997.
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