CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PACIENTES PORTADORES DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Turismo

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Cuidados de Enfermagem a Pacientes Portadores da Doença de Alzheimer. Trabalho de conclusão de curso Técnico em enfermagem 2021. Professor 1 _______________________________________ Professor 2 _______________________________________ Professor 3 Local e data da aprovação:__________________________________________ DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todos aqueles que de alguma maneira me influenciaram para o bem e acreditaram em mim, ou mesmo duvidaram da minha capacidade, Obrigada isso me fez mais forte e corajosa! Dedico a minha mãe Ana Lúcia que foi em quem me inspirei e me inspiro até hoje para exercer com excelência minha profissão. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por me capacitar e me dar forças em todas as vezes que pensei em desistir. Minha mãe que através da sua doença me incentivou a ser uma profissional da área da saúde e todos que me ajudaram a conquistar esse diploma.

Palavras-Chave: Alzheimer. Enfermeiro. Família. INTRODUÇÃO O envelhecimento faz parte da realidade da maioria das sociedades, principalmente as desenvolvidas, pois claramente a pirâmide etária está sofrendo uma mudança gradativa. Dessa forma, verifica-se que o número de idosos só aumenta. Foram excluídos outros estudos que não tinham como foco doenças relacionadas ao envelhecimento. Justifica-se a escolha da revisão da literatura através da definição como sendo uma aplicação de estratégias científicas que limitam o viés da seleção de artigos, onde se avalia criticamente os artigos e se sintetizam todos os estudos relevantes em uma temática específica. Dessa forma, a importância desse tipo de estudo é que pode se criar uma forte base de conhecimentos, capaz de guiar a prática profissional e identificar a necessidade de novas pesquisas.

Destaca que as revisões de literatura se constituem em um método moderno para a avaliação simultânea de um conjunto de dados. DOENÇA DE ALZHEIMER A doença de Alzheimer é uma doença crônico-degenerativa, e a combinação de demência e envelhecimento se tornará uma realidade nos próximos anos. É de suma importância que otratamento da doença de Alzheimer é paliativo, no qual, tal doença, não pode ser encontrado no início do exame. Outro fator importante é que a memória dos fatos que tem do passado émais fixa e, geralmente, os pacientestêm perda inicial das memórias maisrecentes, ou seja,em memórias de curto prazo. A doença de Alzheimer afeta cerca de 36 milhões de pessoas em todo o mundo.

É geralmente considerada uma doença neurodegenerativa relacionada à idade e é quase a única doença dos idosos (FAGUNDES, 2019, p. A doença de Alzheimer é caracterizada pela demência, síndrome descoberta através da redução contínua da memória, da linguagem e de outros domínios cognitivos, que altera os comportamentos habituais no meio social e familiar, prejudicando assim a vida dos idosos. Por meio de observação e análise, os sintomas mais comuns que causam graves restrições no cotidiano dos pacientes e seus cuidadores são: distúrbios cognitivos e emocionais, como alterações de humor, assim como perda de memória recente, dificuldade para encontrar palavras, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade para tomar decisões, perda de iniciativa e de motivação, sinais de depressão, agressividade, redução do interesse por atividades e passatempos, além de delírios, alucinações, apatia, irritabilidade, transtornos de ansiedade, reações catastróficas, comportamentos estereotipados, caminhada ininterrupta, insônia, mudanças no apetite e comportamento sexual (CARAMELLI, 2002, páginas 7-8).

Os primeiros sintomas da Doença de Alzheimer aparecem usualmente após os 65 anos de idade. Nos estágios iniciais o paciente demonstra dificuldade em pensar com clareza, tende a cometer lapsos e se confundir facilmente, observa-se tendência ao esquecimento de fatos recentes e dificuldade para registrar novas informações. À medida que a doença progride o paciente passa a ter dificuldades para desempenhar tarefas mais simples, como se vestir, cuidar da sua própria higiene, e alimentar-se. Na doença mais avançada, o paciente acaba de perder a capacidade de viver de modo independente, e o quadro se agrava quando o paciente desenvolve sintomas psicóticos ou alterações comportamentais (FORLENZA, 2005). Conclui se que percebemos que os sintomas são divididos em três categorias: cognitivos, não cognitivos e funcionais.

Com base no primeiro, a cognição refere-se à perda de memória e desorientação, referente apercepção insuficiente do tempo, assim como a incapacidade de reconhecer pessoas conhecidas, tendo assim à função executiva insuficiente. Já por segundo, os sintomas não cognitivos que incluem a depressão, sintomas psiquiátricos, como por exemplo, alucinações, distúrbios comportamentais,agressão verbal e física, hipercinesia e atividades repetitivas. Por último, mais não menos importante, funções funcionais que estão relacionadas à capacidade de cuidar de si. DI PIRO, 2007) 7 TRATAMENTO Como não há cura definitiva para a doença de Alzheimer, a descoberta de que ela é caracterizada por deficiência colinérgica levou ao desenvolvimento de tratamentos medicamentosos que podem aliviar os sintomas. Outros objetivos importantes incluem a promoção: segurança física do paciente, independência nas atividades de autocuidado, nutrição adequada, atividades balanceadas e descanso.

Além de apoiar e educar os cuidadores familiares reduza a ansiedade e a irritabilidade, melhore a comunicação e forneça meios para relacionamentos sociais e íntimos (BRUNNER, 2009, p. Para tratamentos específicos, podem ser usados ​​medicamentos anticolesterásicos, como Donepezila, Rivastigmina e Galantemina. Esses medicamentos podem manter ou melhorar a capacidade cognitiva, enquanto medicamentos sintomáticos são usados ​​para controlar o comportamento emocional. Os medicamentos incluem tratamentos para inquietação, convulsões agressivas, mudanças de comportamento, depressão e sono regular. É de suma importância que demonstrem no estudo que os profissionais de saúde têm visões semelhantes sobre o envolvimento da família no estabelecimento do diagnóstico da doença de Alzheimer, enfatizando que a história clínica adequada e a confirmação de familiares fazem parte desse processo.

POLTRONIERE, 2011, p. Em relação à necessidade de orientar esses familiares quanto ao desenvolvimento da doença e à necessidade de cuidados, deve se enfatizar a importância de orientar o cuidador familiar, pois a falta de compreensão sobre a doença e seu desenvolvimento faz com que essas pessoas encontrem dificuldades no processo de enfermagem, levando em consideração que os cuidadores informados tenham maior capacidade e disponibilidade para cuidar dos pacientes doente. É indispensável queos familiares ou quem vai prestar os cuidados ao idoso deve conhecer as fases de desenvolvimento da doença de Alzheimer e o seu impacto nos doentes e os cuidados necessários em cada fase, levando em conta que a dificuldade de atendimento será reduzida. KUCMANSKI, 2016, página 1022) Em consequência disso, portanto, o conhecimento auxilia no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento de situações difíceis, no qual, sem esse estudo ou conhecimento, podem afetar negativamente a relação entre cuidadores e indivíduos com doença de Alzheimer, gerando até mesmo ansiedade na família.

VIZZACHI, 2015, p. O profissional de enfermagem deve desempenhar diretamente uma variedade de funções nos pacientes, assim como nos cuidadores e familiares. Devendo observar o comportamento e a vida diária do doente, assim como, atenção e outras funções cognitivas que ajudam a orientar o diagnóstico de MCI, demência ou doença de Alzheimer no sentido de fazer um diagnóstico específico para o paciente. No qual, surge novas perspectivas de vida após o diagnóstico, como trabalhar com os pacientes para desenvolver estratégias que os ajudem a reconhecer, assim como resolver seus problemas emocionais para a adesão a outros tratamentos e intervenções, sejam medicamentosas ou atividades fisioterapêuticas. VIZZACHI, 2015, p. Vale lembrar que o diagnóstico deve se valer de diversos fatores, como ambiente de moradia do idoso, a atenção e cuidados dos profissionais de saúde, buscando saber as relações familiares com pessoal com a doença de Alzheimer, além de abranger a história clínica do paciente, seus aspectos psicológicos, funcionais e sociais e exame físico (Brasil, 2006).

A equipe de enfermagem precisa utilizar mecanismos e ferramentas que possam solucionar e reduzir muitas dúvidas e dificuldades que surgem após o recebimento de enfermagem no domicílio. Ao pesquisar o perfil dos cuidadores familiares, a equipe de enfermagem pode agrupar subsídios, fornece medidas de apoio às famílias e ajudá-las a desenvolver estratégias de enfrentamento à doença e à deficiência (SOUZA, 2014, p. Os profissionais de saúde, principalmente os enfermeiros, estão cada vez mais preocupados em melhorar a qualidade da assistência prestada aos seus pacientes. Portanto, a aprendizagem tem o papel de desenvolver os profissionais, capacitando-os a desenvolver atividades em um ambiente coletivo e familiar com maior segurança, vitalidade e individualidade (CASTRO, 2008, p. Entendemos que a atuação da enfermagem está justamente voltada ao apoio dos cuidadores e familiares, os quais passam maior parte do seu tempo com esses doentes, é onde destacamos que a enfermagem da atenção básica deve ser mais presente, para que as possíveis complicações sejam tardadas.

Porém, o paciente com Doença de Alzheimer tem suas limitações por diminuição da sua cognição, na grande maioria, os familiares cuidam do enfermo, e desenvolvem uma rotina estressante e repetitiva, muitos se dedicam e comprometem sua renda, a rotina diária estimula o surgimento de doenças crônicas, aumento do estresse, comprometendo o físico e mental dos cuidadores familiares, que em sua grande maioria são mulheres. Considerando o crescimento populacional, as demências tornam-se uma questão importante em saúde pública, produzindo gastos, indiretos e diretos. Medidas públicas de saúde e conscientização tornam-se urgentes para o cuidado e atendimento dessa massa da sociedade em ascensão demográfica em relação a outras faixas etárias. Por fim, conclui-se que os profissionais da enfermagem, com a devida formação e conhecimentos são imprescindíveis para as orientações quanto ao desenvolvimento de habilidades para a execução e cumprimento das normas e legislações vigentes que garantam na prática, a dignidade e respeito a todos os idosos com Doença de Alzheimer.

Resultados de Reabilitação neuropsicológicas em pacientes com doença de Alzheimer leve. Rev. Psiquiatria Clinica. Vol. Ed. da Constituição Federal; altera a Lei n. de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei n. de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei n. de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Oficial da União, Brasília, DF. saude. gov. br/bvs/saudelegis/sas/2010/prt0491_23_09_2010. html. Acesso em 07 de março, 2021. CARAMELLI, Paulo. Como diagnosticar as quatros causas mais frequentes de demência?Revista Brasileira psiquiatria clínica. vol. São Paulo - SP, 2002. CASTRO LC. Disponível em: http://www. scielo. br/pdf/rcbc/v34n6/11. Acesso em: 07 de março, 2021. DI PIRO, Joseph T. Revista Cuidarte Enfermagem, vol. ed. FORLENZA, Vicente O. Diagnóstico diferencial das demências.

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