Concreto Armado e Concreto Protendido
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Engenharias
com. br RESUMO O concreto é um dos materiais mais aplicados e utilizados na construção civil, essa realização se configura devido a sua viabilidade e baixo custo com relação aos seus insumos e mão de obra, entretanto suas limitações estruturais são visíveis devido a sua natureza material. Com base no contexto apresentado que a presente pesquisa teve o objetivo de realizar uma análise comparativa entre o concreto protendido e o armado, contextualizando os benefícios e vantagens de aplicação de cada método. A metodologia adotada pela presente pesquisa então é então descritiva, onde será apresentado as principais diferenças entre os métodos estruturais com base na bibliografia caracterizando e descrevendo cada método e as vantagens de um sobre o outro.
Com base nos resultados e dados apresentados fica claro e evidente que cada sistema estrutural possui o seu mérito e que sua aplicação deve levar em consideração um conjunto de fatores que vai além dos aspectos e propriedades estruturais. Portanto, neste contexto, é extremamente importante determinar a utilização de tecnologias na construção de edifícios que possam ter em conta os fatores apresentados e manter a qualidade final do produto. Porém, na implementação deste conceito, alguns aspectos devem ser levados em consideração em particular, os custos ainda mais que novos métodos construtivos exigem elevados custos para serem implementados e aplicados. Levando em consideração todos esses aspectos, temos diferentes sistemas estruturais de concreto, cada um com vantagens e desvantagens sobre o outro, portanto, dessa forma, se tem o concreto armado, sendo extremamente fábrica tradicional com alta disponibilidade de mão de obra, materiais, equipamentos e recursos, e por outro lado se tem o concreto protendido, que é um sistema estrutural que vem crescendo e que apresenta um grande avanço nas estruturas de concreto por possibilitar a utilização de grandes vãos, fazendo com que se possa realizar projetos cada vez maiores.
É notável que a utilização do sistema estrutural em concreto protendido, é otimizado em relação aos fatores que determinam uma estrutura, por possuir uma resistência maior, um controle maior de qualidade, consegue vencer e suportar cargas superiores ao do concreto armado, e a ocorrência de patologias, trincas e fissuras é rara ocasião devido ao material. Porém, a utilização da estrutura convencional em concreto ainda é bastante utilizada, devido a sua vantagem econômica (CARVALHO, 2012). O progresso das ideias de Monier, por cerca de 1861, complementou a vazio relacionado a baixa resistência à tensão de tração pela aplicação de armaduras de aço (BAUER, 2009). O concreto consiste principalmente de água, cimento, agregado miúdo (areia), agregado graúdo (pedra ou brita) e ar, com a vantagem de poder assumir qualquer forma para alcançar rápida e facilmente grande resistência a compressão aliado ao concreto, tem-se o aço, onde juntos formam o concreto armado, possibilitando ao elemento obter altas resistências, tanto a compressão quanto a tração (MEHTA; MONTEIRO, 2008).
O estado do concreto define por sua prática a trabalhabilidade em seu uso de execução, podendo ser estado fresco ou estado endurecido, esperando que o concreto atenda os fins determinados atingindo suas propriedades mecânica (PAULON, 2005). O concreto é determinado como fresco até o início da pega do aglomerante, após esse procedimento ele é determinado como endurecido. Para realizar a moldagem de um componente ou elemento estrutural, é essencial que o concreto atenda aos requisitos em seu estado fresco. Como Bastos (2006), indica para a existência do concreto armado é imprescindível que haja real solidariedade entre ambos o concreto e o aço, e que o trabalho seja realizado de forma conjunta. O autor ainda descreve o esquema que indica o concreto armado: Concreto Armado = concreto simples + armadura + aderência.
As barras de aço utilizadas no concreto armadora não são usuais, possuem características definidas para que possa realizar a sua função de absorção das cargas atuantes de tração. De acordo com Bastos (2006), a armadura do concreto armado é chamada armadura passiva, o que significa que as tensões e deformações nela aplicadas devem-se exclusivamente aos carregamentos aplicados nas peças onde está inserida. O trabalho conjunto do concreto e do aço é possível porque os coeficientes de dilatação térmica dos dois materiais são praticamente iguais. Conforme o valor característico da resistência de escoamento (fyk), as barras de aço são classificadas nas categorias CA-25 e CA-50 e os fios de aço na categoria CA-60. As letras CA indicam concreto armado e o número na sequência indica o valor de fyk, em kgf/mm2 ou kN/cm².
Os aços CA-25 e CA-50 são, portanto, fabricados por laminação a quente, e o CA-60 por trefilação (ABNT, 2007). Por realização da NBR 6118, podem ser considerados os seguintes valores para os aços: Massa especifica: 7. kg/m³; Módulo de elasticidade de 210 GPa 210. Figura 1 – Exemplo de carregamentos de “pré-tensão” sobre uma viga demonstrando protensão. Fonte: BASTOS (2014). O concreto protendido é o tipo de concreto armado no qual a armadura ativa sofre um pré-alongamento, gerando um sistema de compressão do concreto e tração da armadura. Quando a protensão é aplicada, cria-se uma carga de aperto que faz com que se crie uma força de compressão que compensa a tensão que o concreto exibiria face aos esforços de carregamento. Essa é a principal diferença entre o concreto armado e o concreto protendido, responsável pelo seu sucesso.
Figura 2 – Cordoalhas. Fonte: Catálogo ArcelorMittal. Figura 3 - Barra de aço. Fonte: Catálogo Dywidag. Figura 4 - Fios de aço. Fonte: HANAI (2005). Após a realização da protensão a aparência dos elementos é possível de observar na Figuras 6. Figura 6 - Viga protendida. Fonte: HANAI (2005). RESULTADOS Através da realização da metodologia então, foram utilizadas as mais diversas publicações e referências para que se pudesse chegar ao objetivo proposto pela presente pesquisa de se realizar a análise comparativa entre o concreto armado e concreto protendido demonstrando o benefício de aplicação sobre esses sistemas estruturais. CONCLUSÃO A presente pesquisa teve o objetivo de demonstrar as principais diferenças e vantagens que apresentam os métodos estruturais em concreto armado e protendido.
Dessa forma, a partir da pesquisa realizada foi possível concluir determinações e recomendações no que se refere a cada método a ser utilizado e aplicado. Como contextualizado, o concreto é o principal material utilizado na construção civil e tendo em vista as suas limitações estruturais no que se refere ao carregamento de cargas de tensão, a utilização do aço sobre o material se demonstra como uma otimização dessa propriedade, fazendo com que o mesmo resista a cargas atuantes de modos mais diversificados. Entretanto, ainda é visto certa limitação no que se refere ao concreto armado, pois o mesmo ainda não consegue superar certos limites de vãos, devido a sua relação e característica do limite estado na solicitação de cargas de tração.
E assim, o concreto protendido consegue resolver esse problema através da utilização de tensões de protensão, aplicando cargas pré-tracionadas a estrutura. p. ALBUQUERQUE, A. T. D. Análise de Alternativas Estruturais para Edifícios de Concreto. ARCELOR MITTAL. Catálogo fios Cordoalhas. Disponível em: <http://longos. arcelormittal. com. NBR 8953: Concreto para fins estruturais - Classificação pela massa específica, por grupos de resistência e consistência. Rio de Janeiro, 2015. BASTOS P. S. S. F. Materiais de construção: Novos Materiais para Construção Civil. v. Ed, 2009. CARMO, R. C. FILHO, J. R. F. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado. dywidag. com. br/produtos/sistemas-de-protensao-reforcos-estruturais/sistemas-de-protensao-com-barras-dywidag/sistemas-dywidag-st-95105/>. Acesso em: 27 out. GIL, A. LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados.
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