COMPLEXO DE LONGEVIDADE OÁSIS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Arquitetura e urbanismo

Documento 1

Dão-se intensamente a cada dia. Devolver-lhes o amor é mínimo que podemos fazer. Blue Shell IV Dedico esse trabalho aos meus pais. V SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 – Instituição de Longa Permanência para Idosos 1. Histórico da ILPI 1. Figura 2. Pirâmide etária em Alto dos Pinheiros e no município de São Paulo. Figura 2. Uso e ocupação do solo. Figura 2. Dados demográficos dos distritos pertencentes às Prefeituras Regionais. Quadro 2. Classes sociais. Quadro 2. Parâmetros de parcelamento do solo. Além da moradia e do lazer, a convivência do idoso com outros, sejam idosos ou não, é prioridade, tornando-o um ator importante para a comunidade, criando novos laços de amizade. Apesar de muitos terem a visão que a residência nessas instituições acarreta a perda dos laços com familiares e amigos.

A ILPI é uma nova forma de moradia destinada a uma população que está cada vez mais crescente, onde ela deve propor acolhimento, não só ao idoso de hoje, mas também às gerações futuras. A falta de instituições bem preparadas para o amparo ao idoso é enorme, que em sua maioria não foram idealizadas desde o inicio para suprir todas as necessidades que precisam nessa idade, apenas foram realizadas adaptações para atender as normas de funcionalidade, não viabilizando a qualidade, a identidade, a privacidade e o conforto dos residentes. Um projeto arquitetônico adequado para esse fim, com características apropriadas aos seus usuários, proporciona qualidade de vida, conforto e segurança. Com base nisso, torna-se importante e fundamental um espaço especifico para a moradia, lazer e convivência do idoso com outros, sejam idosos ou não.

Assim, as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) passam a ser a opção viável, inserindo-o novamente no convívio social. O projeto arquitetônico da ILPI tem como objetivo promover espaços humanizados para seus residentes, proporcionando conforto e acolhimento através de ambientes seguros, funcionais e acessíveis, que permitam autonomia e independência dos usuários garantindo a qualidade de vida a todos, melhorando o processo de produção de saúde. Histórico da ILPI O aparecimento de instituições para idosos não é recente, consta que a primeira instituição foi fundada pelo Papa Pelágio II, em sua residência. Na Idade Média, eram construídas casas próximo aos monastérios, com o objetivo abrigar idosos desamparados e pessoas necessitadas, chamadas de almshouses, destinadas à caridade (alms) e hospitalidade.

As ILPI ainda não têm os padrões de qualidade desejáveis, talvez pelo fato da legislação brasileira determinar que a família é responsável pelo cuidado do idoso, não sendo uma prática comum que os idosos residam nelas. A Portaria 810/1989 foi a primeira a estabelecer as Normas e Padrões de Funcionamento de Casas de Repouso, Clínicas Geriátricas e outras instituições destinadas ao atendimento para idosos, definindo a organização da instituição, a área física, as instalações e os recursos humanos. A Lei 8. estabelece a Política Nacional do Idoso (PNI) e cria o Conselho Nacional do Idoso (CNI), sem maiores referências as ILPI. O Decreto 1. As ILPI são instituições que prestam cuidado integral ao idoso, dependentes ou independentes, que não dispõem de condições para permanecer com a família ou na própria residência.

Elas são uma forma de morar das pessoas idosas, por isso precisam de uma organização no atendimento e no acolhimento. O idoso ao deixar sua residência para viver em uma ILPI se afasta do mundo exterior, deixando de lado seus bens pessoais, o convívio diário com a família e a história de uma vida, tendo que se adaptar a uma nova realidade com regras, normas, horário, novos relacionamentos e construir um novo significado para a vida. Muitos se sentem não pertencentes ao espaço onde vivem, perdem a sua individualidade e acabam se isolando. Para os idosos não perderem a autoestima, as instituições necessitam desenvolver atividades que os levem a se sentirem úteis e estimular o convívio com a comunidade, melhorando a qualidade de vida.

Classes sociais Fonte: Wikipedia O uso do solo é predominantemente residencial, com residências unifamiliares, condomínios residenciais horizontais, edifícios residenciais de pequeno porte de até seis pavimentos e edifícios com 10 pavimentos ou mais, em locais mais isolados do bairro. Devido a implantação de serviços e comércios nos terrenos que anteriormente existiam residências, começaram a surgir os estacionamentos. O bairro possui várias áreas verdes, como parques e praças, que possibilitam aos seus usuários diversos usos como caminhadas, jogos recreativos e o convívio social. Alto dos Pinheiros abriga várias modalidades de transporte público, possui quatro estações de trem, três estações de metrô, várias linhas de ônibus municipais e intermunicipais cruzam o bairro, permitindo grande mobilidade urbana.

História do bairro A história dessa região iniciou com a expulsão dos jesuítas da Colônia pelo Marquês de Pombal, em 1770. O Alto dos Pinheiros é um bairro residencial de classes média e alta da população paulistana, onde inúmeras realizações de jovens arquitetos marcavam diversas correntes estilísticas. Desde 1950, muitos dos projetos realizados no Alto dos Pinheiros vêm sendo publicados em revistas especializadas, inclusive com exemplares projetados por arquitetos reconhecidos mundialmente. Assim, além de modelo de alta qualidade urbanística, o bairro também contribui com um importante acervo arquitetônico para a cidade de São Paulo. O terreno O terreno situa-se na Rua Cerro Corá, n° 2453, com área total de 6. m², sua escolha foi determinada a partir dos seguintes critérios: 1.

Figura 2. Áreas verdes Fonte: SAAP O terreno tem acessos pelas ruas Cerro Corá (face Norte), Filipinas (face Leste), Coelho de Carvalho (face Sudeste) e avenida Diógenes Ribeiro de Lima (face Oeste). Figura 2. Terreno Fonte: Elaborado pela autora a partir do Google Maps 12 Figura 2. Imagens do local Fonte: Elaborado pela autora 2. Quadro 2. Parâmetros de incomodidade Fonte: Lei de Zoneamento da Cidade de São Paulo 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Estatuto do idoso: lei federal nº 10. de 01 de outubro de 2003. Brasília, DF: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2004. br/pdf/sdeb/v36n95/a05v36n95. pdf>. Acesso em: janeiro de 2018. NERI, Anita Liberalesso. Idosos no Brasil. Acesso em 10 fev. BRASIL PLANALTO. Disponível em: http://www. planalto. gov. ibge. gov. br/. Acesso em 23 nov. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO.

br/. Acesso em 10 fev. WIKIPEDIA. Disponível em: http://pt. wikipedia.

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