BIOGEOGRAFIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Geografia
As posições temáticas dos artigos, para a verificação tiveram em consideração documentos em português, com publicações feitas nos últimos dez anos, exceto para textos considerados clássicos. Foi possível observar que os setores que compõem a biogeografia, biologia, geografia, ciência do solo, geologia e ecologia, contribuem de forma decisiva para que estudos na área de biogeografia possam avançar e contribuir fornecendo conhecimento para as práticas voltadas para a Educação Ambiental. A determinação das proposições de biogeografia atribui uma definição muito maior sobre a caracterização de cada posição bibliográfica. Enaltecendo de maneira clara e expressiva o panorama abordado, definido assim, uma compreensão mais completa sobre o problema de pesquisa. Cabe ressaltar que a complexidade e abrangência do tema faz com que sejam necessários estudos complementares para avançar ainda mais na compreensão da relação que há entre o conhecimento biogeográfico e sua importância para a Educação Ambiental.
It should be noted that the complexity and scope of the theme makes it necessary to carry out further studies to further advance the understanding of the relationship between biogeographic knowledge and its importance for Environmental Education. Keywords: Biogeography. Environmental education. Environment. RESUMEN – El artículo tiene como objetivo analizar las contribuciones de los diferentes sectores que componen la biogeografía al proceso de Educación Ambiental. INTRODUÇÃO O meio ambiente preservado e a manutenção adequada da diversidade ambiental pressupõem que a sociedade construa meios adequados voltados para a educação ambiental e para o correto uso dos recursos naturais, primordial à sadia qualidade de vida de todos os seres vivos. A Educação Ambiental (EA) nas escolas e universidades é uma das medidas adotadas pelo governo para educar seus cidadãos da preservação e conservação dos recursos naturais e do meio ambiente em que vivem.
A EA ao buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta Terra, auxiliando uma análise do princípio antropocêntrico, que tem levado, destruição dos recursos naturais e de várias espécies. Dentro da discussão ambiental é preciso considerar que a natureza não é fonte inesgotável de recursos, sendo alguns destes finitos e que a escassez de recursos naturais poderá acontecer a um curto prazo caso seja mantida a atual velocidade de exploração e desperdícios. A biogeografia, no que lhe concerne, permite compreender as interações, disposição e processos espaciais do presente e do passado, contribuindo para as pesquisas na área ambiental. Os educadores devem trabalhar para fazer pessoas conscientes do seu papel, que é ajudar para que exista uma imobilidade ambiental.
O homem tem de verificar que ele não apenas depende da natureza, ele é a própria natureza. Dessa forma, o presente trabalho se propõem a discutir as contribuições que a biogeografia, enquanto área da geografia física, pode fornecer ao processo de formação de cidadãos conscientes de seu papel na natureza a partir de ensinamentos promovidos pela Educação Ambiental. OBJETIVOS Este artigo busca compreender como os setores de análise da biogeografia contribuem para uma maior compreensão da paisagem visando subsidiar ações voltadas para a Educação Ambiental. Para isso, será necessário abordar o contexto biogeográfico e suas contribuições teóricas e práticas no âmbito ambiental. Além dos métodos de seleção, leitura e integração de textos apontados acima, é importante salientar que este trabalhou utilizou uma abordagem metodológica baseada na análise de conteúdo, procurando analisar os conceitos básicos sobre meio ambiente, as dificuldades e as estratégias disponíveis para o emprego de conhecimentos biogeográficos para a Educação Ambiental.
A cerca do método baseado na análise de conteúdo, é possível afirmar que A análise de conteúdo, instrumento de análise interpretativa, é uma das técnicas de pesquisa mais antigas - os primórdios de sua utilização remontam a 1787 nos Estados Unidos, e sua emergência como método de estudo aconteceu nas décadas de 20 e 30 do século passado com o desenvolvimento das Ciências Sociais, quando a ciência clássica entrava em crise. Como se sabe, a atitude interpretativa faz parte do ser humano que deseja atingir o conhecimento (OLIVEIRA; ENS; ANDRADE, 2003 p. É verdade que a análise de conteúdo tem se destacado como uma técnica amplamente utilizada em estudos acadêmicos que procuram apresentar ideias e conceitos a partir de trabalhos científicos já publicado e validados pela comunidade científica.
Este trabalho também é caracterizado por utilizar uma abordagem qualitativa que se baseia na realidade para fins de compreender uma situação única. CONTEXTUALIZAÇÃO GERAL ACERCA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUAS CORRELAÇÕES Atualmente o mundo vem vivenciando uma acelerada exterminação dos ambientes naturais, que tem sido totalmente modificado pelas distintas culturas que tem habitado à Terra nos últimos séculos. O poder humano de modificar seu próprio âmbito mostrou-se tão agressivo durante a história que se passou a reflexionar sobre a urgência de se obter mecanismos para a proteção das generalidades do atavismo natural e cultural, sob pena de não sobrar nada para as gerações futuras (FERREIRA, 2004). O uso dos recursos naturais como matéria-prima, decorre do modelo rico de fabricação, agregado a mais elementos como, por exemplo, o crescimento populacional aliado a práticas e a padrões perdulários de uso que priorizam a queima de madeira e de combustíveis fósseis, além do estudo desordenado da classe, fazendo com que diversos ambientes essenciais sejam muito modificados pelos seres humanos.
A maior parte das nações preocupadas com o estado de deterioração ambiental do mundo vem estabelecendo atitudes legais para ajudar os seus ecossistemas naturais e as espécies que neles habitam. Para tanto, a instrução de unidades surge como alternativa de proteção do acervo natural da humanidade, perante da apropriação e do menosprezo dos seres humanos, em correlação a utilização dos recursos naturais do mundo de maneira comodista, sem observar que se trata de um bem concernente a todas as gerações (FERREIRA, 2004). com o agravo da crise ambiental, o cidadão passou a gratular que, no entrecho das interações homem-ambiente, os graus já alcançados de exterminação de ecossistemas e culturas humanas, colocam as sociedades modernas frente a desafios historicamente inéditos.
A partir dos primórdios da humanidade, o homem vem procurando formas de se concatenar com o meio em que está inserido, a princípio como meio de continuidade, no entanto, como o passar do tempo essa correlação começou a ser feita de maneira comodista, o homem passou a julgar em seu bem-estar sem se impressionar com o que está a sua volta, com aqueles que serão afetados por suas ações. A revolução industrial, ocorrida no século XVIII, foi propulsora das complicações ambientais em razão de sua alavancagem na deterioração do meio local por causa dos altos graus de fabricação e de uso, além disso, similarmente se observou um grande desenvolvimento populacional (SANTOS e TOSCHI, 2015). O conhecimento de que os recursos disponíveis no meio ambiente são escassos e que no momento em que explorados de maneira exagerada provocará a supressão desses em um certo período, parece não ter sido foco de receio por parte do homem, tanto que a deterioração ambiental e seus efeitos foram se intensificando e são capazes de ser diretamente percebidos em perspectivas nos dias atuais (NASCIMENTO, 2012).
De acordo com Badr et al. O processamento de experiência estabelece-se como uma conferência de mão dupla, no qual não se deve impugnar somente de um dos lados da questão. Este processamento tem por média as múltiplas compreensões do predisposto que interpreta e no que lhe concerne está dissimulado por seu horizonte histórico. Neste ponto, pedagogia ambiental aguça as sensibilidades para um texto do mundo por meio do ponto de ideia ambiental e a experiência é mediadora da construção comunitária de novas sensibilidades. Dessa maneira, o significado do mundo ou as perspectivas para a vida não redundarão em ideias fossilizadas e fechadas, porém haverá abertura para inclusão de novas aprendizagens (VESENTINI, 2004). Assim como outras áreas da disposição comunitária, a pedagogia, incessantemente, modificações de teorias e de costumes, tendo em ideia adequá-la às modificações pelas quais, passa o conjunto social e às necessidades geradas pelos desafios das notícias.
Brown e Lomolino (2006) destacam que, a biogeografia é o conhecimento que se preocupa em comprovar e compreender modelos espaciais de diversidade, estudando a subdivisão dos organismos no passado e no presente. Dessa maneira, cabe ao biogeógrafo, por meio da utilização de técnicas específicas compreender os processos e leis naturais que determinam a execução das paisagens, assim como também a utilização lógica do âmbito e dos recursos naturais. Associando-a com o processamento cultural, torna-se um campo da geografia relevante para o pensar-fazer e o ensinar-aprender geografia numa pedagogia canalizada para naturalidade, ou seja, para percepção ambiental do conjunto social. Conhecida a estas qualidades, percebe-se que vem sendo um dos ramos da geografia que possui contribuído muito no conhecimento dos atuais processos de deterioração da classe.
De acordo com Furlan (2005), não é uma missão possível permitir respostas as questões que emanam do conhecimento biogeográfico, uma vez que para supervisionar a espacialização das pessoas é necessário exercitar competências de campos bastante diferentes, além dos específicos do conhecimento geográfico, confirmando, dessa maneira, a interdisciplinaridade e valia desse conhecimento. A procura pela sustentabilidade é um prolongado percurso que necessita de cada indivíduo uma receptividade ambiental muito aguçada, já que o uso reflexo passou a ser comum em face das diversas ofertas de produtos e serviços disponíveis no mercado. E são precisamente essas ofertas que fazem o uso de vários componentes do âmbito natural como matéria-prima fundamental, e que várias vezes são ofuscados pelas necessidades criadas e pelos desejos sociais de utilizar cada vez mais.
É possível proferir alguns comentários que envolvam ética e meio ambiente. Não é propósito dessa questão a construção de uma perspectiva “utópica e romântica”, que deseja guardar o conjunto social da classe a partir de uma postura preservacionista; pelo contrário, a ideia é comunicar a grande valia da correlação sociedade-natureza, através de duas situações: a atual e a ideal. Na procura da situação ideal, a proteção da variedade biológica necessita de cada vez mais a beneficiação do requisito humano a partir de uma lei muito rigorosa, incentivos, multas, auditoria e exame ambiental; para isto, é necessário modificar os princípios essenciais de um conjunto social muito materialista. Uma vez que é ao longo da formação na faculdade, que esses estão sendo preparados para trabalhar, reproduzir competências para que sucessivamente possam pôr em execução o entendimento adquirido na faculdade.
Essa urgência da percepção da ideia ambiental para formação do educador, em singular, de geografia, é uma estratégia necessária para a conservação da pedagogia ambiental desenvolvida no sistema definitivo de ensino brasileiro, promovendo as competências dos vários conceitos de meio ambiente, ponto de questão para a construção do saber ambiental do educador em formação. Para a formação de um bom formador de geografia como pedagogo ambiental é indispensável que este adquira o entendimento sobre os conceitos de meio ambiente e que similarmente tenha amor pela sua atividade, que se aprofunde nos conteúdos e que evolua ao mesmo tempo, com as transformações do conjunto social no mundo, ou seja, estar constantemente atualizado nas informações (ALVES, 2013). A educação ambiental em sua percepção estabelece um processamento de progresso e de mudanças, o que possibilita trabalhar saberes e aptidões, empregando competências sobre o mundo, relacionando-se com os demais e criando seus próprios caminhos.
É essa formação em educação ambiental que o conjunto social precisa, uma vez que, tendo em ideia o modelo provido da revolução industrial, nota-se que hoje, há várias transformações no âmbito nos aspectos naturais, físicos, sociais e econômicos que poderão ser irreversíveis para o mundo se não controlados a tempo (NUNES, 2012). Na atual perspectiva, no qual se verifica que o conjunto social se tornou algo globalmente instituído, nota-se que essa missão se torna cada vez mais imprescindível, uma vez que o assunto mais estudado nos países vem sendo a questão ambiental, especialmente, visto que influencia o mundo todo. Para Freitas (2007), as relações entre classe, cultura, conjunto social e meio local constantemente foram instrumento de investigação de vários ramos do conhecimento.
Dessa forma, torna-se primordial abordar a pedagogia no âmbito da geografia ambiental, considerando o material divulgado no último decênio no campo estudantil, as percepções dos mais variados autores sobre o assunto, seus anseios e motivações. CONCLUSÃO A partir das análises e discussões propostas neste trabalho, observa-se que a biogeografia é considerada uma área do conhecimento que se preocupa em comprovar e compreender, por meio de métodos próprios e ou de outras áreas da ciência, a diversidade espacial com que a flora se estabelece na natureza, estudando a subdivisão dos organismos no passado e no presente. É dessa maneira, que a biogeografia contribui para a análise das paisagens, fornecendo conhecimentos e subsídios para que os educadores possam trabalhar com o conceito de Educação Ambiental de um ponto de vista biogeográfico.
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