A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS: UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Tipo de documento:Projeto de Pesquisa
Área de estudo:Pedagogia
Logo, após aprofundamento teremos a colheita desses resultados e a validação da prática, afinal, essas ações terão de ser mediadoras no processo sócio educacional, como serem uteis para a máxima compreensão de um aprendizado qualificado e significativo para as crianças. Os profissionais podem melhorar suas didáticas e alcançar resultados mais válidos. Tendo como base no presente artigo os seguintes autores: Vigostki (1984), Friedmann (2012), Froebel (1912), Bujes (2001), Brougère (2001), Kishimoto (2005) tais quais farão uma análise determinando pontes entre essas ações dinâmicas junto da qualificação do processo de aprendizagem infantil. PALAVRAS-CHAVE: Educação; Jogos; Brincadeiras; Método. ABSTRACT In the following article, we will deal with subjects related to research: "The importance of play in early childhood education and initial grades, their attributes and qualifications in the learning process" and their respective influence in the education of children in order to understand the action of games and games during the process and also, in view of concepts that were aggregated based on in-depth bibliographical research.
Como ilustra Vigotsky (2007) a criança ao nascer já está imersa em um contexto social, e a brincadeira se torna importante para ela justamente na apropriação do mundo, na internalização dos conceitos desse ambiente externo a ela. Dessa forma, entendemos que é possível manejar essas brincadeiras para que elas possam ser voltadas a uma didática escolar divertida e possa servir de mediadora para oferecer as crianças um método mais legal de aprender, e de ensinar a sua importância. Veremos adiante, como esses métodos estão sendo vistos e utilizados pelas instituições e professores da rede de ensino e a importância de estabelecer essa relação com as brincadeiras no processo de desenvolvimento da prática educacional do âmbito infantil. Como ilustra o autor Bujes (2001, p.
A experiência da criança no contexto educativo precisa ser muito mais qualificada. Essa ruptura na transição não deveria existir, pois é algo que pode causar certo tipo de receio nas crianças, em alguns casos, permitir que sintam a estranheza de estar em um outro estágio de seus aprendizados. A ideia de que o aprendizado teve seu início apenas a partir do Ensino Fundamental não condiz, afinal, não podemos ignorar o fato de que a criança passa a aprender e adquirir todo e qualquer tipo de informação enquanto ainda é pequena. Esse processo apenas passa a florescer a medida de seu crescimento, pois acontece de forma natural. Com dados nessas perspectivas, é válido que se tenha em mente a necessidade indispensável de propiciar uma base sólida para o aprendizado já na Educação Infantil.
Esse primeiro degrau da aquisição de conhecimento deve ser respeitado, valorizado e ter seu espaço propício para um desenvolvimento sem amarras, tal qual um professor que seja mediador e um ponto de referência estratégico para que propicie oportunidades para seus alunos. Sabendo que essa é a principal atividade exercida pelas crianças, logo podemos viabilizar um meio de estabelece-la dentro das primeiras fazes da Educação Infantil. E como também percebe-se que esse exercício é algo natural, ele também trará consigo questões do âmbito social. Dependendo da brincadeira trará inúmeras questões como confrontos, trocas entre indivíduos, fortalecimento de partilhas, negociações, conquistas, estratégias, debates, explorações, entre outros. Sabendo disto, seria ideal que tivesse um mediador ou mediadora para o bem fluir do brincar, como ilustra Teixeira (2010, p.
A intervenção do educador durante as brincadeiras realizadas pelas crianças nas instituições escolares é de suma importância, mesmo que seja no brincar espontâneo. Esse método está ligado à questão de que a criança ao entrar em contato com essa brincadeira educativa não verá o ensino como uma imposição ou obrigação, solução de questões que precisam ser dissolvidas assim como em muitas metodologias; ao contrário, gostará de aprender, estará envolvida no meio e sua imaginação terá permissão para fluir e desenvolver melhor suas capacidades. Como em um jogo, a criança se liberta dessas amarras impostas da educação que limitam e passa a envolver-se adquirindo conhecimento sem perceber e de forma agradável. Por ser uma atividade socio educacional e interna, está infinitamente ligada ao modo como a criança repassa todos os fatos que vivenciou durante o dia e consegue visualizá-los à medida que brinca e os entende.
Esse exercício potencializa. Uma brincadeira acarreta dezenas de valores, hábitos, normas, ideias que refletem o modo de pensar de um grupo no qual ela está inserida. Depois de terem sido envolvidos por esse jogo milimetricamente desenvolvido é que então será estabelecido uma ponte para colocar conceitos, noções, objetivos e regras básicas do jogo. Na maioria dos projetos, o jogo de Xadrez está ligado a projetos Curriculares que vão do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental. Para Vigotsky através do aprendizado do xadrez, a criança pode elaborar habilidades e conhecimentos socialmente disponíveis, passando a internalizá-los, proporcionando a ela um comportamento além do habitual da sua idade. Fica claro que essa brincadeira é capaz de provocar inúmeras experiencias, começando que ela é dotada de regras e exige um raciocínio logico e uma memória muito boas, uma visão de futuro (pois é necessário que se pense jogadas antes de acontecerem), em alguns jogos é estipulado um tempo cronometrado – o que exige um esforço de raciocínio mais rápido.
Ele desenvolve a paciência, as perspectivas, análise do outro com o qual se joga, a capacidade de resolver conflitos, criatividade, confiança, entre inúmeros fatores. O professor não deve apenas ter força de vontade e criatividade para exercer o cargo, mas uma base metodológica e teórica para a aplicação da prática; atentando-se não somente a execução da atividade mas também ao contexto que rodeia essa criança, como estão dispostos os objetos, a organização da sala de aula e as distribuições do contexto do corpo escolar, isto é, mais valor à forma como o contexto da escola é organizado, tanto as salas como o parque, como qualquer outro ambiente. O direito de brincar é da criança, está imposto desde seus primeiros anos de desenvolvimento, é natural.
Potencializar esse natural é de capacidade profissional daquele que está a frente desses pequenos seres pensantes. Saber que os anos escolares iniciais são os mais importantes é o que deve motivar esses profissionais a melhorarem a didática e estabelecer metodologias de resultados positivos para que nossos pequeninos possam se desenvolver da forma mais divertida e melhor. Portanto, essa série de fatores é essencial: Que os professores mediadores estejam capacitados e aptos para estar nesse mundo infantil e saber como lidar com esses primeiros passos da educação infantil junto com as crianças, que o espaço no qual essas atividades são exercidas sejam agradáveis e possibilitem um ensino sem problemas e que sejam um lugar agradável de se estar; é importante também que as instituições entendam seu papel como parte desse processo, propiciando um lugar de acolhimento e segurança para que as crianças sintam-se capazes e impulsionadas para o conhecimento e ainda que todos esses fatores estejam trabalhando em harmonia, para que se conquiste um resultado positivo em relação a toda nossa Educação Infantil e Séries Iniciais.
de. Educação pré-escolar e cultura: para uma pedagogia da educação infantil. ed. Campinas - SP: Editora da Unicamp; São Paulo: Cortez, 2002. TEIXEIRA. BROUGÈRE, G. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. Brinquedo e cultura. ª ed.
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