A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Gestão pública

Documento 1

Problema 4 1. Objetivos 4 1. Objetivo geral 4 1. Objetivos específicos 5 1. Hipóteses 5 1. Sabe-se que o estudo da motivação humana deu-se, através de experimentos, dentro da gestão, que surgiu a partir da Escola de Relações Humanas, primeira a enfatizar e mostrar principalmente a influência da motivação humana nos resultados, estudando e analisando de maneira sistemática seus aspectos dentro da organização. A teoria das relações humanas teve como base em grande parte nos experimentos de Elton Mayo, que foram iniciados em Hawthorne, um bairro da cidade de Chicago, na fábrica da Western Eletric Company, de 1927 a 1932. Com os princípios da Escola das Relações Humanas, assim como a motivação, a liderança também passou a ser considerada como característica relevante. A presença do líder dentro de uma organização passou a exortar a motivação das pessoas.

Ao líder cabe conhecer as necessidades peculiares de cada trabalhador no sentido de compor da melhor forma a motivação necessária para aperfeiçoar o desempenho individual e como resultado de toda equipe de trabalho. Objetivos específicos Quando se define os objetivos específicos aprofunda-se as intenções expressas nos objetivos gerais, as quais podem ser: mostrar novas relações para o mesmo problema e identificar novos aspectos ou utilizar os conhecimentos adquiridos para intervir em determinada realidade. Buscar na pesquisa literaturas de autores renomados sobre o assunto proposto (OLIVEIRA, 2011). Nesse sentido, os objetivos específicos estão definidos da seguinte forma: a) Buscar na pesquisa literaturas de autores renomados sobre o assunto proposto; b) Fazer uma revisão nas literaturas pesquisadas e fundamentar a importância da Liderança e motivação nas organizações; c) Através das revisões, buscar exemplos práticos de liderança e motivação vivenciados sobre o assunto em organizações já estudadas.

Hipóteses A hipótese de acordo com Gil (1999) é uma suposta resposta ao problema a ser investigado. A origem das hipóteses poderia estar na observação assistemática dos fatos, nos resultados de outras pesquisas, nas teorias existentes, ou na simples intuição. REFERENCIAL TEÓRICO Como o projeto apresentado trata-se de uma revisão de literatura do tema proposto, primeiramente no quadro abaixo, mostra as principais obras consultadas. Quadro 1 - Principais Bibliografias consultadas Autor Título da obra Ano BERGAMINI Liderança, Administração do Sentido 1994 BERGAMINI Motivação nas Organizações 1997 BOWDITCH Elementos do comportamento organizacional. CHIAVENATO Gerenciando pessoas 2003 CHIAVENATO Recursos Humanos 2004 COURTIS Os 44 erros mais frequentes de gerência e como evitá-los 1991 LOPES Motivação no Trabalho 1980 KIEHN Administrando pessoas 2016 MASLOW Maslow no Gerenciamento 2000 MOTTA e VASCONCELOS Teoria Geral da Administração 2002 ROBBINS Comportamento organizacional 2002 SOBRAL e PECI Teoria e Prática no Contexto Brasileiro 2008 SPECTOR Psicologia nas organizações 2002 STONER Administração 1982 VERGARA Gestão de Pessoas 2003 Fonte: Autoria própria.

Nos últimos anos tem crescido muito o número de pessoas desmotivadas no trabalho e tem sido um problema a ser discutido. Pois havendo pessoas desmotivadas no trabalho acarreta sérios prejuízos às empresas como também nas instituições públicas e no final quem paga a conta é o contribuinte que não tem a prestação de serviço de acordo o esperado. Os elementos que caracterizam a liderança são, portanto, quatro: a influência, a situação, o processo de comunicação e os objetivos a alcançar (CHIAVENATO, 2003). A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, principalmente nas empresas e em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da Administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar.

A liderança pode ser visualizada sob diversos ângulos. CHIAVENATO, 2003, p. Chiavenato (2003) enfatiza que, na prática, são utilizados três estilos de acordo com a situação, com as pessoas e com as tarefas a serem executadas. O estilo do líder irá depender de igual forma das características do grupo a ser liderado. Bergamini (1997), na mesma linha, afirma que o líder deve utilizar os três estilos de liderança, Autocrática, Democrática e Liberal de acordo com as pessoas, com a situação e com a tarefa a ser executada. O líder tanto manda cumprir ordens, como consulta os subordinados antes de tomar uma decisão, como também sugere alguns subordinados a realizar algumas tarefas. Na Liderança Autocrática ou “liderança pelo comando”, segundo Bowditch e Buono (1999), a ênfase é centrada no líder, ou seja, ele fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo, determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas.

As empresas perceberam que, para se manter no mercado tão competitivo e acirrado nos dias atuais, é necessário conhecer as necessidades humanas, e assim manter uma relação sucedida com seus colaboradores. Segundo Chiavenato (2003, p. “as necessidades humanas ou motivos são forças internas que impulsionam e influenciam cada pessoa, determinando seus pensamentos e direcionando o seu comportamento frente às diversas situações da vida”. De acordo com Bergamini (1997), a motivação garante grande variedade de formas comportamentais. A diversidade de interesses percebida entre os indivíduos permite aceitar que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões. E esta, por sua vez, é constante, infinita, flutuante e complexa (BERGAMINI, 1997). As empresas querem profissionais motivados, mas nem sempre criam condições motivacionais suficientes para melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores a trazer interesse e satisfação ao trabalho.

Ou seja, as organizações querem pessoas motivadas, mas não sabem como motivá-las, não sabem distinguir entre o que é a causa e o efeito do comportamento motivado (CHIAVENATO, 2003). Os administradores não podem considerar os empregados como meros recursos de que a organização pode dispor a seu bel-prazer. Precisam tratá-los como pessoas que impulsionam a organização, como parceiros que nela investem seu capital humano e que tem a legítima expectativa de retorno de seu investimento. “a motivação é um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos de comportamentos”. Assim, a motivação refere-se ao desejo de adquirir ou alcançar determinado objetivo ou meta, ou seja, motivação em seu sentido amplo resulta dos desejos das necessidades ou vontades que o ser humano tem de alcançar algo, da insatisfação que nos leva sempre à procura de um novo objetivo a cada realização concluída.

Stoner e Freeman apud Porter e Miles (1982, p. acreditam que “o sistema consiste em três variáveis que afetam a motivação nas organizações, que são as características individuais, características do trabalho, e as características da situação do trabalho”. Portanto, explica-se que as organizações enquanto sistemas devem avaliar as características situacionais dos colaboradores para entender de que forma afetam a motivação no trabalho. Ainda, a motivação é uma das principais responsabilidades gerenciais. E a sua influência sobre seus colaboradores exige uma eficaz liderança e uma contínua motivação da equipe, funcionando como um impulsionador do comportamento humano. Logo, a administração deve buscar o que motiva o colaborador e criar um ambiente que possibilite a satisfação individual de necessidades e objetivos organizacionais (CHIAVENATO, 2003).

Para Bergamini: Talvez, o maior de todos os desafios de um líder, preocupado em tornar-se eficaz, seja inviabilizar esse processo de degenerescência da potencial sinergia motivacional dos seus subordinados. O ingênuo ‘chefe’ estará á procura de regras de como motivar o novo funcionário, enquanto que o ‘líder’ eficaz estará atento para que a riqueza contida nas necessidades de cada um não seja drenada e se perca, talvez para sempre. ROBBINS, 2002, p. Conforme o autor acima é o que as organizações estão buscando na atualidade, uma liderança mais autônoma que aceita desafios e toma iniciativas e são inspiradores aos seus liderados. METODOLOGIA "A metodologia deve apresentar como se pretende realizar a investigação. O autor deverá descrever a classificação quanto aos objetivos da pesquisa, a natureza da pesquisa, a escolha do objeto de estudo, a técnica de coleta e a técnica de análise de dados" (OLIVEIRA, 2011, p.

A investigação será através de pesquisa bibliográfica buscando-se realizar uma revisão de obras que trata sobre o assunto a ser abordado. São Paulo: Atlas, 1994. BERGAMINI, C. W. Motivação nas Organizações. ª ed. ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. COURTIS, John. Os 44 erros mais frequentes de gerência e como evitá-los. São Paulo: Nobel, 1991. KIEHN, H. João. Administrado com pessoas. E-livros. Net. P. VASCONCELOS, Isabella F. G, Teoria Geral da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. OLIVEIRA, Maxwell Ferreira de. São Paulo: Prentice-Hall, 2008. SPECTOR, P. E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

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