Análise do filme
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Administração
Logo em seguida, ele a solta, entra uma enfermeira na sala e vemos que Kane está morto. Duas coisas nessa primeira cena me chamaram a atenção: em primeiro lugar, o jeito que Welles usa intencionalmente a profundidade de campo como parte da narrativa da história. Orson Welles trabalha, durante todo o filme, a importância do que acontecia em primeiro e em segundo plano. Em segundo lugar, o fato de que ninguém estava no quarto quando Kane diz sua última palavra: “Rosebud”. Logo, como poderiam saber qual foi, se não havia ninguém ouvindo? Na verdade, somente nós, os espectadores, temos essa informação. Um dos aspectos que tornam esse filme uma verdadeira obra-prima visual é, sem dúvida, a memorável fotografia de Gregg Toland. A iluminação é pouco convencional, Toland utilizou o jogo de luz e sombras para dar o clima “escuro” que queria.
Sempre que Kane ia revelando seu lado egoísta, tomando suas decisões pensando somente em si, a sombra dominava o cenário, geralmente o encobrindo. O enquadramento foca tanto os primeiros planos como os segundos, sempre brincando com isso, diversas vezes mostrando o teto dos cenários, brincando com o tamanho aparente dos personagens e seus egos no momento. Isso é facilmente percebido na cena em que a segunda mulher de Kane diz pela primeira vez que não quer mais cantar na ópera.
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