5. A CONSCIÊNCIA DENTRO DOS PARÂMETROS FILOSÓFICOS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Filosofia

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Compreender o que nos faz ser quem somos e nos mover de acordo com os nossos próprios pensamentos; agir de acordo com o que acreditamos ser o melhor para nos mesmos, “andar com nossos próprios pés” e a missão de todo e qualquer pensador filosófico. Sendo assim, a filosofia busca não só estudar a consciência como um elemento psíquico, mas torna-la de alguma forma palpável, ainda que não fisicamente. Palavras-chave: Filosofia, Consciência, Conhecimento. Abstract We intend to promote through this article, general and specific knowledge about the theme to which we are responsible to address, which is: Consciousness within the philosophical parameters. The human mind has always been the object of study directly or indirectly, since knowledge (or consciousness) is the essence of the human being.

SANTOS, 1992, p. A Consciência Segundo a Infopedia (2020) “é a percepção imediata do sujeito daquilo que se passa, dentro ou fora dele". Ou seja, quando não a anormalidades relativas a nossa consciência; quando ela é posta mediante a uma "dita" normalidade; temos portanto, a "consciência" do meio em que convivemos; temos o conhecimento sobre as coisas que nos cercam e caso contrario, buscamos por esse conhecimento. A percepção, conforme está no dicionário coincide com a modalidade visual do ser humano, o que nesse caso, está relacionado com as questões físicas, psíquicas e biológicas do mesmo. INFOPEDIA, 2020) Ainda de acordo com o dicionário; a consciência pode ser determinante em alguns momentos, ou seja; por um lado ela pode ser expressiva, coesa, significativa, compreensiva, transparente; mas por outro lado, ela pode ser irrelevante, incoerente, sem nexo, aparentemente obscura.

  Falar sobre moralidade, ética, nos dias atuais requer um turbilhão de informações precisas sobre o que cada um representa para cada ser humano. Pois o que é moral para um pode ser imoral para outras. Assim também é a ética.    2 A "CONSCIENCIA" PARA SANTO AGOSTINHO DENTRO DOS PARAMETROS FILOSOFICOS DA ALMA. No que se define conceitos em torno da temática "alma" e de relance "consciência" ao qual os dois podem e estão diretamente ligados, podemos ressaltar que "um completa-se com o outro". A alma não é um ser inanimado ou controlado por algo ou alguém e sim por "você" mesmo. Entretanto, ele vai além, quando diz que a alma é " Eu, eu, a alma" fica subentendido que possui um terceiro. No entanto, esse terceiro e você mesmo porem "não carnal".

  A consciência portanto, para alguns pensadores; pode significar um "terceiro elemento" vivo, pensante; entretanto, é a si mesmo a quem pertence a consciência e dela provem os feitos, atitudes, ações. Logo, pode ser considerado "alma". Aqui, temos o inicio das leituras consideradas cientificas. Aquela filosofia que podia ser explicada e ou provada. Além disso, "A filosofia nascida com esses primeiros filósofos deu origem a toda uma produção de conhecimento e de representação da realidade. Toda essa construção serviu como base para o desenvolvimento da cultura ocidental". MENEZES, 2020) TALES DE MILETO (624 a. C. a. C)  Tales de Mileto assim como outros filósofos da época, acreditava que o "um" é a "essência, o verdadeiro, o único que é em si e para si. Começa aqui um distanciar-se daquilo que é em nossa percepção sensível; um afastar-se deste ente imediato - um recuar diante dele" (HEGEL, Preleções sobre a história da filosofia, p.

De acordo com o Portal da Educação (2020); essa visao de "verdade absoluta" onde a água seria considerada o símbolo de supremacia, acaba por tombar diante de uma afirmação de Nietzsche; segue pois a afirmação:  "A afirmação de que "Tudo é água" tão aparentemente mítica e primitiva é, segundo Nietzsche, apenas uma expressão de significado aparente. CARUZO, 2020)   ANAXIMANDRO DE MILETO Para Anaximandro de Mileto, à consciência era algo mais próximo daquilo que conhecemos hoje, pois; acreditava-se na época que a "origem do universo" (cosmologia) não mais se basearia em elementos da natureza, mas sim, que tudo o que nos cerca está correlacionado a nossa provável existência (aqui, já iniciava uma certa busca pelo conhecimento e ou a sabedoria da existência humana e também de todas as coisas e o motivo para tal existência).

No entanto, o que se tinha nessa época, era ideias "fantasiosas", muita das vezes "inexistentes", ou até mesmo "inacreditáveis" o que de certa forma provinha de nossa "consciência".   Foi um dos que contribuíram para a criação da "teoria da origem" (arché): Que significava uma "compreensão da origem e a formação de todo o Universo". Assim, como Tales de Mileto, que era um dos seus mestres, "ele entrou em um movimento de busca pelo provável elemento que teria dado origem a tudo o que existe, o que era expresso pela palavra grega arché". Além dela, também temos o conhecimento para a outra teoria, pela qual tratamos por (physis) ou natureza. Logo, chamaria essa visão elementar de "ápeiron". PORFÍRIO, 2020) De acordo com Porfirio (2020); "a palavra ápeiron designa algo infinito, portanto, imortal e indefinível".

Para ele, "o ápeiron era o resultado de um turbilhão de relações entre opostos (quente e frio, seco e úmido, escuridão e claridade. que resultava em uma unidade e estava presente em tudo".   ANAXÍMENES DE MILETO Anaxímenes era discípulo de Anaximandro e um dos que vieram para quebrar parte da teoria fundamentada por seu antecessor. De acordo com a Bíblia, o ar foi dado ao ser humano e dele a vida surgiu. Logo, o ar, "era o sopro que animava os seres vivos, que era indispensável para a vida e que fazia com que tudo se mantivesse no seu devido lugar". A consciência portanto, estaria exatamente nessa ideia (convicção) de crença que os antigos filósofos tinham sobre os elementos.

Como nossa alma, que é ar, nos mantém unidos, assim um espírito e o ar mantêm unido também o mundo inteiro; espírito e ar significam a mesma coisa". ANAXÍMENES, 588 a. Ou seja, essa substancia nada mais é que o "fogo". Ainda segundo ele, o fogo tinha "vida" própria, portanto, era um elemento ativo, tinha inteligência, por isso foi criado. No entanto, nao se tinha uma noção aberta de quem o tinha criado, ou provas. As mudanças que ocorriam no mundo exatamente por influencia do fogo, vinha de um "fluxo eterno", e este tratava-se de um processo dialético.   "Para ele a dialética é inicialmente o raciocinar (mais uma vez, notamos incideos da temática em questão: Consciência) de uma direção à outra.

• O Deus é dia-noite, inverno-verão, guerra-paz, saciedade-fome; mas se alterna como o fogo, quando se mistura a incensos, e se denomina segundo o gosto de cada um. • Os que procuram ouro escavam muita terra, mas encontram pouco metal. • Procurei-me a mim mesmo. • Tu não encontrarás os confins da alma, caminhes o quanto caminhares, tão profunda é ela. • Este mundo, que é o mesmo para todos, não foi criado por qualquer dos deuses ou dos homens, mas foi sempre, é e será fogo eternamente vivo que ordenadamente se acende e regularmente se extingue. C. a consciência poderia estar diretamente ligada ao conceito de "moralidade" ao qual temos conhecimento hoje. Um dos estudos que temos dele é: "A Consciência Moral Pitagórica (iniciada no século VI a. C); além desse estudo temos varios outros aos quais incidiram na grande quantidade de material educativo.

  XENÓFANES DE CÓLOFON Para o filosofo em questão, a consciência seria ilimitada, uma vez que; a concepção de consciência estaria muito mais avante de qualquer pensamento primitivo. C. discípulo de Xenofanes, a consciência tende a eleger parâmetros próprios e diretos; ou seja, ou e sim, ou é não. Não existiria um meio termo para ele; as questões de realismo estava conceituado a noções de “aletheia” que significa "luz da verdade" e “doxa” estaria ligado a "relatividade de opinião". Duas de suas ementas que fundaram sua teoria: "O ser é e o não ser não é".   ZENÃO DE ELÉIA Fundador e grande defensor das antigas teorias e conceitos acerca da "dialética" e também do "paradoxo".

C. Aqui, temos o fim da fase naturalista ou nesse caso considerada "pré-socrática", para darmos inicio ao período Clássico ou mais conhecida Socrática. Fase essa conhecida como "antropológica ou metafísica". SÓCRATES (470 a. C-399 a. C. Segundo Platão, a consciência estaria relacionada com a "leitura e a escrita". Seria preciso formular, estudar, pesquisar passo a passo conteúdos para se ter uma realidade que proporcionaria uma leitura e por consequência uma escrita. A consciência tende a desenhar imagens (o que envolve segundo ele, elementos cruciais como a arte que envolvia principalmente a "musica, a pintura e a poesia".   O mais famoso "mito das cavernas" pode estar diretamente ligado a consciência daqueles que o criaram; pois, a noção de um determinado "monstro" que existiria fora da caverna, impõe limitações aos indivíduos que nela viviam.

Desde a agua, até o topo da cadeia alimentar. A consciência e determinante e assertiva, é elemento que interfere nas mudanças e difere nas consequências. É produto de constantes pesquisas e reformulações; é filosofia, ciência, sabedoria, liberdade de escolhas. E todos os filósofos que vieram antes de nós (pois todos nós somos direta ou indiretamente filósofos e ou cientistas) diziam que a consciência esta no que acreditamos ser ou nao consciência, nós é quem definimos o que é (através de pesquisas) a consciência física, psíquica, biológica, elementar, visionaria, ilusória, sensitiva, etc. Determinaremos em qual elemento natural colocaremos nossa "fé", e dela transporemos a natureza do conhecimento. Acessado em 16 de agosto de 2020. C. L. SANTOS, WELLINGTON (1992). Dicionario da Língua Portuguesa Editora Nova Cultural ed.

Disponível em: https://www. infopedia. pt/$consciencia-(filosofia). Acessado em 12 de agosto de 2020. DELEUZE, G. ª ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002. Cap. A P sicologia filosófica ou pré-científica. p. pdf. Acessado em 10 de agosto de 2020. KIRK, G. S. RAVEN, J. C. em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 16/08/2020 às 13:35. Disponível na Internet em http://www. br/filosofos-pre-socraticos/. Acessado em 15 de agosto de 2020. PORFíRIO, Francisco. Anaximandro"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola. br/filosofia/anaximenes. htm. Acesso em 16 de agosto de 2020. STREFLING, Sérgio Ricardo. Os sete graus de atividade da alma humana no de quantitate animae de santo agostinho. Disponivel em: https://www. tecmundo. com. br/ciencia/147623-possibilidade-universo-esferico-gera-crise-cosmologica. htm#:~:text=1%20min%20de%20leitura.

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