Liderança e comportamento organizacional: como ambos se relacionam no âmbito de uma organização?

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Finanças

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Assim sendo, este artigo se propõe a analisar a relação que é estabelecida entre liderança e comportamento organizacional, ou seja, em que medida ambos são importantes para funcionamento um do outro dentro de uma empresa. Palavras-chaves: Comportamento organizacional; liderança; organização; funcionários. Introdução Sabe-se que toda organização empresarial, dentre outras coisas, é constituída de pessoas, as quais fazem parte dos seus recursos mais valiosos. Toda empresa possui uma missão que é a sua razão de ser, e também possui uma visão, que diz respeito ao que ela quer ser, aonde ela quer chegar. Nesse sentido toda empresa precisa de pessoas para ser o que ela é e alcançar os seus objetivos. Nesse ensejo também são analisados o conceito e os tipos de lideranças que são mais estudados e comentados.

Comportamento organizacional A análise desse tipo de comportamento foi desenvolvida em diversas áreas do saber, tais como: a comunicação, a psicologia social, a sociologia interacionista etc. Por meio dessa análise, os estudiosos dessas e outras áreas, buscaram compreender mais a fundo o comportamento das pessoas que trabalham em equipes. Geralmente, as conceituações do comportamento organizacional que são elaboradas pelos teóricos da administração, costumam considerar os diversos fatores que influenciam a maneira com a qual os funcionários individualmente ou grupo agem, pensam, sentem e respondem ao trabalho e às organizações. Analisamos a seguir as concepções de alguns autores a respeito do que vem a ser comportamento organizacional. Como também, as habilidades e competências que lhes são peculiares. A partir dessa análise se pode atribuir ao funcionário funções que são mais compatíveis com suas aptidões podendo explorar melhor os seus talentos.

Além de poder identificar os possíveis obstáculos que impedem o crescimento do funcionário. Nível grupal: que corresponde a uma perspectiva intermediária do comportamento organizacional. Nesse nível são estudas as características dos grupos e/ou das equipes, os tipos de comunicação e relação que são estabelecidos entre eles e as decisões que são tomadas. Como por exemplo, mapeando aqueles funcionários que precisam de treinamentos e/ou desenvolvimentos em algumas dimensões; e descobrindo aqueles profissionais que se sobressaem nas funções que lhes são confiadas. Dessa forma uma organização pode aproveitar os seus pontos fortes, como também, em alguma medida pode aprimorar os seus pontos fracos para aproveitar as oportunidades que surgem no ambiente externo e superar ou ao menos amenizar os impactos das ameaças sofridas.

Geralmente quando se estuda o comportamento organizacional alguns relatórios são gerados. Tais relatórios sem dúvida se tornam instrumentos muito eficazes para os administradores e/ou executivos fazerem a administração da organização de maneira mais eficiente. Diante disso, podemos depreender que o comportamento organizacional, compreendido como um estudo acerca da dinâmica das Organizações e a respeito de como os grupos e pessoas se comportam dentro de tais organizações, está diretamente relacionado com questão da liderança. Voltando mencionar os autores Staudt; Fonseca e Bitarello (2012), a respeito da liderança em relação ao comportamento organizacional, eles observam que, ao longo da história mundial a liderança foi apresentada em diversas frentes e personificada em inúmeras pessoas ao longo dos anos.

Alguns nomes que aparecem como grandes lideres são Napoleão Bonaparte, Jesus Cristo, Adolf Hitler, Getúlio Vargas foram cada um em seu tempo, respeitados não por suas atitudes, mas pela habilidade de persuadir nações a lutar por um ideal e motivar para que a conquista do objetivo seja obtida. Deste modo, Schermerhorn (1999) e Vecchio (2008) afirmam que o líder procura auxiliares para fazer atalhos no caminho rumo à eficiência, de modo há obter resultados por meio da sinergia da equipe, pois o diferencial não está em mandar e sim em motivar e convencer. Existem diferentes tipos de líder, os excepcionais são aqueles que têm visão, pois conduzem organizações e indivíduos por caminhos que sozinhos não seguiriam. Diante do que foi citado acima, se pode depreender que toda liderança tem como pano de fundo a ideia de motivação, a habilidade e/ou capacidade de persuadir e/ou fazer alguém assumir ou rejeitar determinado comportamento para alcançar determinados resultados.

Sendo assim, o ambiente organizacional, bem como, o comportamento organizacional de uma empresa pode ensejar que sempre surjam líderes que venham motivar os funcionários a vivenciar com entusiasmo os valores da empresa. O líder é alguém que reconhece que não nascemos prontos, e que, não nascer pronto ou ser inacabado, é um dos atributos essenciais da condição humana. Essa realidade que marca a existência humana, incuti a cada pessoa que nasce a missão e responsabilidade de se autoconstruir com uso adequado da sua liberdade. Nesse contexto, surge o espaço para inovação e a mudança. A inovação é um elemento indispensável para quem lidera. Como já foi argumentado anteriormente, a citação reforça a ideia de que liderar tem a ver com persuadir, convencer, influenciar alguém para atingir determinados resultados.

O líder não é aquele que manda, mas aquele que convence. O líder não se interessa apenas pela dimensão material do trabalhador e/ou pelo trabalho que ele pode produzir, mas também se interessa pelo trabalhador do pescoço para cima. Isto é, se interessa por suas motivações, por suas ideias, suas expectativas, anseios e receios. Enfim o líder se interessa pela humanidade e/ou subjetividade do seu liderado. Faça isso ou despedirei você", "Faça isso ou bombardearemos você", "Faça isso ou bateremos em você" ou "Faça isso ou castigaremos você durante duas semanas". Em palavras simples, "Faça isso senão. Todos vocês concordam com essa definição? Todos nós concordamos. Simeão voltou ao quadro e escreveu: Autoridade: A habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.

Isto é um tanto diferente, não é? Autoridade é levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você deseja porque você pediu que fizessem. Sendo assim, todos podem mandar e exercer algum poder sobre outrem, pois, até mesmo as crianças podem dar ordens aos pais. Em contrapartida, nem todos podem liderar e agir com autoridade. O líder é quem adquire autoridade e não necessariamente quem exerce o poder. Nesse sentido, Hunter (2004) mostra por dos interlocutores envolvidos na obra que, “alguém poderia estar num cargo de poder e não ter autoridade sobre as pessoas. Ou, ao contrário, uma pessoa poderia ter autoridade sobre os outros sem estar numa posição de poder (p. O poder corrói os relacionamentos. Você é capaz de obter algum proveito do poder e até realizar coisas, mas com o passar do tempo ele se torna muito danoso para os relacionamentos.

O fenômeno que ocorre frequentemente com os adolescentes, que chamamos de rebelião, é muitas vezes uma reação ao poder que os dominou dentro de suas casas por muito tempo. A mesma coisa acontece com os negócios. A inquietação de um empregado é muitas vezes uma "rebelião" disfarçada (2004, p. Se o exercício da autoridade requer uma série de habilidades, tal ideia vai ao encontro das características marcantes listadas acima que personificam um líder. Ou seja, as habilidades que um líder precisa desenvolver para agir com autoridade concernem às características aludidas na referida citação que são indispensáveis para que este se torne um líder de fato, que promova mudanças e/ou transformações no seio de uma organização.

Nesse sentido Lessa (2001) afirma que, “ninguém precisa de líder se não for para mudar. Não é preciso liderança, por exemplo, para seguir um bom plano estratégico aprovado pela empresa. Isso pode ser feito por uma gerência (p. Como afirma Adalberto Chiavenato “o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo2”. Consequentemente, os liderados que são os seus subordinados, devem apenas acatar as ordens que lhes são dadas sem poder fazer muitos questionamentos ou dar sugestões. Quando se instaura esse tipo de liderança em organização, normalmente acaba surgindo entre os funcionários insatisfação e desmotivação tornando o ambiente propício a conflitos. Ao comentar esse assunto Andrade (2018) afirma que, subordinados sujeitos à liderança autocrática, tendem a desenvolver entre si, forte tensão, frustração e agressividade e em geral, manifestam também, comportamentos de autoproteção.

Na execução das tarefas, não demonstram satisfação e só trabalham mais intensamente na presença do “chefe”. Esse ambiente favorece uma maior produtividade, com qualidade nas tarefas executadas. Com essas conclusões, pode-se observar que a liderança é uma influência interpessoal. Nesse caso, a influência nada mais é que a força psicológica que uma pessoa exerce sobre outra. Isso faz com que o indivíduo (liderado) modifique seu comportamento seguindo orientações e exigências de seu líder (p. Posto isso, o líder ideal é aquele que sabe dosar bem as características próprias de cada desses tipos de lideranças mencionados. Isto é, a situações que exige que o líder assuma posturas mais autocráticas, em outras que ele seja mais liberal, e tem aquelas situações em que a equipe já está suficientemente madura e por isso, se pode ter um líder liberal.

Dessa forma uma organização estará mais preparada para se sobressair em meio ao fenômeno da competividade que é cada vez mais crescente e por conseguinte também garantir a estabilidade e a lucratividade da mesma Referencias bibliográficas CHAPMAN, Elwood N. Relações Humanas na Pequena Empresa. Rio de Janeiro, RJ: Qualitymark, 1996. CHIAVENATO, Idalberto. In: Inovação e desenvolvimento organizacional [recurso eletrônico] / Dusan Schreiber [Organizador]. – Novo Hamburgo: Universidade Feevale, 2012. p. il.

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